Palavras

Foto de Anandini

Sinto saudades...

Estou só...
Sozinha.
Me sinto triste por não poder tê-lo comigo...
Sei que é quase impossivel,mas nem ao menos posso ouvir suas palavras sussurrando em meu ouvido.
Não tenho nada.
Não tenho seus poemas ,nem sua escritas,que me faziam acreditar,que algum dia poderia tê-lo aqui,recostado em meu peito.
Resta-me apenas esse seu doce olhar,numa foto,tão original e linda.
Dias e noites aguardo um sinal.
Como é duro esse querer!!
Te quero,te desejo...Não posso.
Vais embora de minha vida sem ao menos ter chegado...
Sinto saudades do calor de seu corpo junto ao meu e de seus beijos ardentes que jamais experimentei...
Meus lábios secam,de tanta saudade.
Sinto falta de suas mãos em meu corpo,
e de fazer amor até a madrugada...
Sinto falta desse amor,de sua presença.
Jamais apreciada.
Morro aos poucos ,com saudades desse amor que não vivi.
Esse calor,Essa febre,que me toma inteira desde o primeiro momento que meus olhos,
cruzaram os seus.
Te amei,sem saber porquê.
O desejei locamente,quis tê-lo comigo.
Não sei porque o destino me tortura tanto...
Não entendo porque o quero,não sei porque o espero.
Só sei que tu vives em mim.
Impregnou meu ser com sua doçura e sinto-me tão fragil neste momento.
Me sinto só sem ti.
Não estás aqui para me amar.
Não estou aí para abraça-lo e beija-lo com ardor.
Porquê?
Não tenho as respostas...
assim vou vivendo,ansiosa frente a esta tela,esperando um sinal,
uma frase,um olá...
Estou longe,tão longe de ti...
Essa distancia me angustia,me faz sofrer...
Estás tão longe de mim,e não tive a chance de
ama-lo e de tê-lo comigo.
Mas ao mesmo tempo estás tão perto
Tão vivo dentro de minha alma...
Será que algum dia essa oportunidade,baterá em minha porta?
Não sei...
Só sei que sozinha estou
sei que sofro por ti
Te desejo e sinto sua falta.
Em outra vida,em algum lugar,já tive você..
Por isso sinto tanta saudade.
Em outra vida,em algum lugar o terei novamente.
Sinto uma forte dor, em meu peito
e as lagrimas me tocam a face.
lagrimas de saudade.
Te amo.
Talvez não signifique nada para ti.
Pode não ser importante para você.
Mas para mim,ama-lo,é tudo o que
eu não esperava,e que aconteceu.
E agora espero da vida,do destino
o momento ,o dia ,a vida em que você
virá para perto de mim.
Quem sabe se serão dias,ou vidas?
Não me importo.
Sigo pela vida,com um vazio em meu ser.
Sua presença,seu sorriso,sua pele,seu amor...
É o que espero.
Espero por tí.
Não se esqueça de mim,
meu anjo...
Cubra-me com suas asas ao anoitecer,e
me faça dormir em seus braços...

Foto de Gaivota

* EXPLODA E CHORE NO DESERTO DO MAR *

*
*
*

Exploda, palavra obscena,
grito inválido,
dor de vísceras sem compaixão.
Exploda e não peça perdão.

Saia à rua,
pise a grama,
calce o jardim
morto de flores..

Aporte ao mar,
arranque a camisa até rasgar
e não deixe que te queimem os dedos.

Exploda,
cate pedaços da alma dilacerada,
monte palavras vomitadas
de teu coração carcomido.
Pinga a dor do sangue
em conta gotas interminável.

Vá a calçada,
cimento duro,
desenhe o céu
azul veneno,
e pinte, pinte
com dedos carmim,
toda angustia
que carrega existência.

Depois sente, caia em prantos
e chore no deserto do mar,
todo desejo,
jogando o beijo,
que na flor
irá pousar!

RJ – 19/08/2006
** Gaivota **

Para filósofos humanos,

*
*

Foto de Pré-seleção para coletãnea anual

Pré-seleção Senhora Morrison

Olhando para trás

Já faz tempo que ando para trás
Que observo as costas do mundo
Que transcedentalmente tudo me chega

No limiar de tudo deparo-me em ser
Em ter a superação de todos os meus subterfúgios
Sem deixar meu suspiro
No pulmão alheio

Não estou aqui para fazer parte
Dos seus terceiros planos
E nem para virtuosamente
Vencer tudo que me for maléfico

Fragilizo-me com palavras rudes
Abato-me com a maldade
Tanto alheia quanto minha

Não temos como escapar...
Faz parte de toda essa franqueza ausente
De toda essa mendicância de afeto
Onde não temos coragem de nos mostrar
Por pura defesa

Nesse mundo as avessas
Onde tudo se procura
Onde tudo se é possível
Onde tudo se é cabível
Onde nada se acha

Entre anormalidades corriqueiras
Tudo é supérfluo, indiferente.
Continuo meu caminhar...
Para trás.

Tentando achar qualquer resquício
De dignidade
Tanto minha quanto alheia

Senhora Morrison
13/02/2007

Foto de Carmen Lúcia

O dia seguinte

Do ontem a triste lembrança
Um grito preso na garganta
Palavras que não disse
Gestos de amor que contive
Verdades que se perderam
Mentiras não reveladas
E nem sequer questionadas
Um encontro ou desencontro?
O dia tão esperado
Que jamais deveria ter chegado
E sim do calendário arrancado
Do meu ser ... do meu sofrer...
E tanto eu tinha para dar, para falar, para amar!
Lágrimas que tentei esconder,
Dor que não consegui sufocar,
Vida que não pude viver,
Seu gosto...que não pude provar...
Cravado no meu, o seu olhar...
Mescla de desprezo e piedade.
Oh, dor! Seria verdade?
Perante o óbvio, nada a dizer...
Diante do óbvio, melhor morrer.

Acordo !Retrato da nostalgia. Novo dia.
Preciso acordar! A cor dar ...
À vida, ao amor, ao recomeçar...
Olho o dia ainda insosso
-Bem-te-vi!Lá fora ouço!
Um facho de luz invade meu quarto
Levanto ... um novo passo, ainda em falso
As lições do passado comigo guardo,
Hão de me servir! E me fazer sorrir...
Levanto! Não vou decepcionar o dia!
Não quero desapontar o Sol!

Carmen Lúcia

Foto de JG_essicas

Batalhas do amor...

Manhã chuvosa e fria
olhei para o ceu e nele seu rosto refletia,
vasta chuva que meus sentimentos varria...

Depois da chuva só me restou,
as cinzas do fogo que ela apagou,
desalentos e angústias no meu coração ficou,
são lembranças de quem nunca me amou...

Com um beijo me traiste e roubaste,
me feriu num simples combate,
me derrubou e me massacrou
depois com palavras bonitas você me deixou...

Voce preferiu um novo amor,
deixou o velho a chorar com muita dor,
nessa batalha nao ha vencedor
voce perdeu por simplesmente rejeitar o meu amor...

Foto de Andrea Lucia

Paixão Passageira ...(Andrea Lucia)

Paixão Passageira ...(Andrea Lucia)

Hoje eu tive uma certeza louca
E uma sensação triste e certeira
Toda paixão é sempre pouca
E, também, fugaz e passageira

Uma paixão tem seu tempo contado
Pode ser feroz e enlouquecedora
Mas, tem um prazo a ser esgotado
Mesmo sendo intensa e arrebatadora

O que posso falar de uma paixão
Se toda ela é insana e traiçoeira?
Se me entrego de alma e coração
Transformando-me em prisioneira?

Quisera não sofrer de tal sentimento
E deixar meu coração em liberdade
Ficar livre, de vez, desse tormento
E viver em paz e com tranqüilidade

A paixão é sempre encantadora
Deveria ser eterna e verdadeira
Se ela acabar e não for duradoura?
A desilusão, certamente, é certeira

Amores e amantes são palavras usuais
Despertam sentimentos especiais
O duro é conviver com a desilusão
E continuar sofrendo por paixão!

Foto de @ngel

Seus olhos

Veio como uma brisa de muito longe,
mas quando tocou minha pele
sabia que seria diferente,
em seus olhos somente carinho,
em sua boca somente paixão,
em seu rosto
a alegria de viver.

Por onde passa deixa saudades
do sorriso, das gentilezas,
da amabilidade com que sabe tratar,
em seus olhos podia ver
o meu desejo de tocá-lo,
senti-lo, estar próxima,
poder sentir o cheiro
da sua pele, o calor do seu corpo.

Seus cabelos em desalinho,
e sua expressão de felicidade,
não saem da minha cabeça.

Parece tão perfeito
que tenho medo de tocá lo,
sua pele parece macia
e cheirosa
suas mãos, como quero toca las...

Posso ver a marca do seu corpo
atraves da roupa que usa,
e imagino quantas surpresas
escondem ,
Quanto desejo, paixão...
Quantas mãos tocaram seu corpo
quantas mulheres se deliciaram
ao te lo em seus braços.

Quero imaginar
o gosto da sua boca na minha
neste momento,
seus olhos nos meus,
suas mãos tocando as minhas.

Acho que não precisamos
das palavras.

Entrar em sua alma,era tudo oque queria
neste momento,
e poder sentir tudo oque sente,
e descobrir todos os mistérios
que escondem
seus olhos

Foto de Lou Poulit

Vida Longa aos Escritores!

Todo o meu trabalho artístico, artes plásticas e literatura, é o resultado de longos anos de um tipo de solidão pouco conhecida, docemente imposta pelo espírito da arte. Parece absurdo? Asseguro que não é. Se observarem bem, outras profissões também são muito solitárias.

O pescador que passa o dia e a noite no mar, por exemplo, só pode conversar com o próprio silêncio. Ninguém ouvirá a sua gargalhada, caso esteja alegre. Mas ninguém lhe dará um conselho ou amenizará os seus temores em momentos em que, pela própria solidão, o medo se apresenta concreto, tangível dentro dele. Todo pescador é solitário de alguma forma. Então compramos o fruto do seu esforço, sabendo que é saboroso e nutritivo. E por uma involuntária ironia, raramente o saboreamos sozinhos.

Quantas vezes entramos em um elevador, saímos e não nos lembramos de cumprimentar o ascensorista. Esse é um profissional solitário muito especial. Passa horas infindáveis em um espaço exíguo, por vezes lotado de pessoas que talvez não lhe escutassem, mesmo que mostrasse a elas o que existe no seu silêncio.

Creiam, não há tanta diferença assim no trabalho artístico. E por isso não se julgue o artista, mais que o seu trabalho. Há, entre a transitoriedade de tudo e a edificação de uma identidade artística (desde os seus alicerces conceituais e técnicos até o seu acervo propriamente) uma infindável e caudalosa sucessão de alegrias e tristezas profundas, de certezas frágeis e receios ferrenhos, que ele precisa amalgamar. Isso mesmo, é um amálgama. Todo artista é meio anjo e meio bruxo. Só que paga com a própria juventude a aquisição do seu arcabouço empírico, porque nenhum livro o daria.

Não vejo sentido útil em nenhuma arte egoísta. Nenhuma obra de arte, produto concreto da escuridão do seu autor, tem luz própria! Mas quando a escuridão do artista consegue tocar a do observador, usando a sua obra como veículo físico, aí a luz se faz... Não pela materialidade, ao contrário, pela sua expressão imaterial e subjetiva. O artista plástico trabalha recriando a luz física, muito especialmente os que trabalham sobre planos bi-dimensionais, como os pintores, mas é aquela luz, e não essa, que lhe alimenta a alma voraz.

Me perguntaram se são artistas os anjos-bruxos da arte escrita. Pode parecer um questionamento estúpido, mas tenho o hábito antigo de duvidar do que aparenta ser óbvio demais (antigo postulado dos ascetas da magia). A literatura é uma arte relativamente recente, porque prescindiu do estabelecimento (e, muito depois, da transmissão) de uma codificação gráfica, simbólica, que expressasse claramente as idéias para a posteridade.

Todas as artes expressam idéias, porém, muito antes do surgimento das instituições da justiça, os chefes sacerdotais desenvolveram, declararam sagrada e mantiveram em tumbas e labirintos as chaves da codificação. Vejam bem, embora tão no início, numa época de completo analfabetismo e desinformação, já percebiam aqueles senhores o imenso poder dos rabisquinhos nada caligráfricos que desenvolveram. Poder... Essa palavra tem tudo a ver com a história de sucessivas civilizações. Expressa uma idéia que tem amplitude máxima nas mãos do próprio Deus. Confunde-se com Ele.

Vejam que belo, a arte sempre surgiu como manifestação e meio de acesso ao divino. Ou seja, a escrita nasceu divina! Embora, inafortunadamente, tenha seduzido, por isso mesmo, a natureza egoísta e dominadora do homem. E mantida em cárcere, molestada por alguns privilegiados e seus favorecidos, durante muito tempo.

Vida longa aos poetas e escritores! Acabarão por entender que atribuir imortalidade ao seu amor, está muito além de constituir um mero lirismo. Hoje, a massificação da tecnologia multiplica esse poder, mas entenderão que há, mesmo no amor do menor dos poetas, um ideal divino de resgate. O poeta, esse tipo quixotesco não tem nada de louco, nem seu Rocinante é um pangaré inútil, nem sua Dulcinéia pode ser tão casta!

Sim, os escritores são artistas. Mas não o são como os outros artistas. Eles somatizam muito mais. Seus “eus” são de verdade, são muitos, e todos partilham o mesmo teto! Os escritos se vão, mas personagens ficam com todas as suas vicissitudes. São sacerdotes que sacrificam e são sacrificados, prostitutas que vendem sortilégios mas não compram a própria sorte, chegam a ser o céu de todas as suas estrelas e o mar que se esbate nos rochedos infindamente. Na sua escuridão dores e afagos, gritos e silêncios, sorrisos e lágrimas, não são vistos mas sentidos. Seus orgasmos são íngremes e sua paz pode ser um abismo insondável. Ora em sã penitência, ora uma orgia ambulante. Sempre sem testemunhas humanas.

Apenas os seus textos poderão ser vistos. Escolherão algumas palavras, para usar como uma larga estrada em direção ao seu âmago. Mas logo ela será uma picada pedregosa e um pouco além, não mais que rastros. No entanto, quando suas próprias escuridões forem tocadas, a luz se fará. E não será mais necessário seguir as palavras. Porque sendo elas plenamente compreendidas ou não, o messiânico destino do artista estará cumprido. Mais que isso: a luz da arte estará gravada na memória celular da posteridade e produzirá outras gerações. Ninguém mais julgará a sanidade do poeta... E dirão com muito mais lucidez: “Os poetas não morrem”.

Foto de Anjinhainlove

Dizes que me amas

Dizes que me amas
Que me queres.
Prometes que me farás sorrir
E nunca mais sofrer.

Pedes mais uma oportunidade
Para mostrar que me mereces,
Mas o teu tempo se esgotou.
Tiveste-me, deitaste-me fora,
Magoaste-me, fizeste-me chorar,

Enganaste-me e fizeste-me perder a fé em mim própria.
Não tens direito de voltar e tentar me apaixonar.
Não podes vendar os olhos do meu coração
E fingir que nada se passou.
Porque não confio mais em ti,
Porque não te posso amar mais,
Porque nunca me farás feliz,

Ó criatura errante que me persegue dia e noite:
Palavras bonitas me agradam mas não impressionam;
Gestos simpáticos me sensibilizam mas não confortam;
Promessas eternas eu ouço, mas não integro.
Agora cala-te e arca com as tuas consequências,
Pois se voltaste para me voltar a magoar,
Eu não estarei mais aqui,
E no meu coração já não cabes.

Foto de Gaivota

** EXISTÊNCIA EM LETRAS ACOPLADAS NAS ASAS DE UM PÁSSARO **

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Sou um poeta, e sou ** Gaivota **! Vôo pelo espaço, pelas letras, palavras, sonhos... Toco o belo mas tbém recebo socos da vida.. Não tenho medo e vôo cada vez mais alto!
Posso me expressar através da beleza e da dor! Faca de dois gumes da vida! Há dias em que estou ácido, em outros sou pluma mas também posso ser sangue. Permito-me a ser incoerente apenas porque sou gente! O poeta é o extrato de sua poesia..
Sou poeta do mar, das conchas, da areia, da vida...Arranco peles até sangrar! Depois lavo-as em águas azuis, deixo a dor chorar.
Todos os meus poemas estão registrados, tenho um total de 7 livros com este pseudônimo,aqui fica uma mostra de meu trabalho...Agradeço os comentários, eles enriquecem e semeiam.

** Gaivota **

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