Passado

Foto de Sonia Delsin

CORAÇÃO DE GELO

CORAÇÃO DE GELO

Dizes que buscavas
as verdades
as razões
Eu penso
Conquistaste corações
Homem de coração gelado
Te marcou o passado?
Olho-te e me pergunto aflita:
Alguma vez achaste a vida bonita?
Não te sensibilizas
É tudo aparência?
Ou é total indiferença?

Foto de jeffsom

paradigma da agonia

Eu jamais esqueço, mas odeio que quer me lembrar...

coisa que a vida me fez ter em comum com a parodia de ser um alguem simples é ter que suportar a agonia de jamais saber o motivo do que tento intensivamente esquecer...

Nunca pensei que as coisas uma dia pode-se chegar a ser um paradigma que eu mesmo criei e eu mesmo enrolei, teci e agora não imagino um motivo para ainda estar aqui olhando pra o céu de estrelas claras e onividentes que prevêem não meu futuro mas o passado que o tempo não nega e as opções que jamais fiz...

Saber que o tempo é amigo do meu pior inimigo e dono do relógio que rege minhas forças me faz pensar se eu controlo o que faço ou se faço o que penso ser correto sendo controlado, será tudo isso uma maquina que é movida pelo ,meu imenso desejo de acreditar que sou eu que manejo o chicote e não o burro que puxa a carroça...

Penso que penso e acho que o rumo da estrada sou eu que trilho mais a duvida que me rege é se o controle é meu ou se sou eu o controlado.

Foto de BIENVENUTI

Plantar e Colher

Plantar e Colher...

Assim como uma estrela, eu te vi...
linda, imponente, cheia de vida...
pensei, meditei, entendi que perdi...
pensei, meditei, não encontrei saída...

Serás um sonho inatingivel?
Uma estrela que tenho contemplado?
Onde aquilo que hoje é visivel,
é somente visão de um passado?

Não, não posso assim acreditar...
Compreenda o que tenho expressado.
O meu travesseiro, pode testemunhar...
por quantas vezes ja o tenho molhado...

Hoje pode ser o meu mal momento,
mas compreendo que num passado,
eu causei grande tormento,
fazendo sofrer, um ser muito amado.

Foto de ivaneti

' ESCRAVIDÃO"Esta ja foi postada apenas para relembrar "13/05"

Cicatrizes
(Ivaneti Nogueira)

Em meu corpo ainda trago as cicatrizes do passado
Em que naquele tempo a dor estava presente
Um tronco, um preso e o pé acorrentado
Chorava, gritava, gemia e a justiça era ausente!

Na vida... Fome, sede e frio foi o que passei
Por amor enlouqueci! Cheguei a pensar que ia morrer!
Me apaixonei! Embriagado no desejo eu me entreguei
Vi meu mundo cair e minhas lágrimas a correr

Em meu destino não tenho esperança, vejo escravidão!
Fui marcado a ferro! Escravo do amor e do preconceito!
No coração fiquei sozinho chorando junto a solidão!

Ainda recordo, tristemente... A cada sol que nascia
Meus dentes eram forçados a sorrir. Á noite a lua me vestia!
Hoje, ainda cansado, carrego nas mãos a carta de alforria!

Foto de Lu Lena

DUELO DE POESIAS (em homenagem ao meu amigo poeta Dirceu !)

Nesse teu chamado na noite escura
em meu corpo inerte num sono letárgico
retiras o meu véu sob o brilho da lua
me acordas com um beijo doce enfático

vejo as letras nas poesias que declamas
adormecidas num passado de outrora
corpo em brasas de uma paixão em chamas
nesse duelo destemido em trovas aflora

E, do amor que agora ressurgi
como águia que renasce das cinzas
canto, sorrio, e corro pra ti

Nesses teus versos que me alucina
vejo em ti desabrochar em mim a poesia
e enfatizo ser tua musa e tu minha sina

Foto de Dennel

Desacreditado do amor

Quem sou eu? De onde vim, para onde vou? São questionamentos que me invadem a alma, que violentam minha serenidade, impondo incertezas da minha existência. Vejo os dias forçosamente avançarem na minha inútil existência. Há muito não percebo os raios do sol, minha pele adquiriu um tom amarelado, meus olhos têm uma cor cinzenta, sombrios.

Com os braços jogados ao longo do corpo, meus pés se arrastam; afinal, não tenho pressa de chegar. Até a morte tarda, escondendo-se de mim. Sou uma estrela solitária, de brilho apagado. Sou a pedra do caminho que a tudo assiste passivamente, e nada mais do que a pedra. Sou a mosca pousada na sopa, que repugnada, foi esquecida.

Vivo na incerteza do amanhã, na ilusão do passado e na indiferença do hoje. Disse o poeta que quem não vive por amor, morre lentamente; é isto o que acontece comigo. Meu coração, depois de tantos compassos e descompassos, fechou-se de vez para os sentimentos.

Mesmo que encontrasse a chave para abri-lo, seria muito trabalhoso varrer toda a indiferença que se alojou durante muitos anos. Afugentar as dúvidas seria outra tarefa hercúlea, visto que durante muito tempo elas foram alimentadas diariamente, tornando-se invencíveis, ousaria dizer que seria uma tarefa, impossível e infrutífera.

Um corpo amortecido não sente dores ou desejos. Um olhar apagado não vê beleza, apenas tristezas. Ouvidos insensíveis não apreciam canções, por não ouvi-las, só aceitam tormentos e ais.

Um paladar corrompido pela amargura da vida não sente o gosto do mel, apenas a amargura do fel. Um olhar sem esperança não sente os efeitos de um belo dia de sol, apenas a frialdade de noites intermináveis.

Uma voz embargada não canta canções de amores, não emite nenhum som inteligível, quando muito, expressa lamentos e injúrias...

Sinto que chegou minha hora! Sou levado por criaturas horripilantes através de um longo corredor escuro e fétido, tento entender o que conversam entre si, nada entendo além de suas risadas sinistras. Aqui e ali, noto inscrições nas paredes do corredor, que mais parece uma gruta; tento desesperadamente decifrá-las.

O cheiro de enxofre aumenta à medida em que avançamos. Percebo as garras das bestas-feras adentrarem a carne dos meus braços; estou seguro firmemente.

Chegamos ao nosso destino. É entregue a mim uma caneta, cujo corpo tem longos espinhos; um livro é aberto em minha frente, indicando-me que devo assiná-lo. Curvo-me ligeiramente em direção ao livro, de onde saem faíscas que chamuscam meus cabelos. Nova tentativa, e desta vez leio as palavras grafadas com sangue humano: “INFERNO – Lugar de quem não ama”.

Juraci Rocha da Silva - Copyright (c) 2006 All Rights Reserved

Foto de Dirceu Marcelino

AMIGA SEGURA A MINHÃO MÃO - DUETO (Obrigado por me estenderes a mão ) - Homenagem a LU LENA

*
* Homenagem a Poesia LU LENA
*

Segura na minha mão
seguimos numa só direção
Deixe que os dedos meus
se encaixem entre os teus

Segura na minha mão
sinta toda emoção
extravasando em meu ser
implícito em te querer

Segura na minha mão
sinta o pulsar do coração
nesse gesto de lealdade
busco em ti a felicidade

Segura na minha mão
com firmeza e determinação
nos foi concedido o resgaste
desse carma da paixão

Sem pressa de ir embora
o momento é esse e agora
onde nossas mãos falarão
em toques de excitação

por si só o sentido do amor
tão sublime como o perfume
que exala d'uma flor
é nessa total cumplicidade

corpo e alma nessa junção
serás o meu porto seguro
ancoro em ti meu passado remoto
o meu presente e meu futuro... (LU LENA )

OBRIGADO POR ME ESTENDERES A MÃO

Obrigado, por me estenderes a mão!
Também não sei ao certo quem me inspira.
Acredito ser de Deus essa inspiração.
Pois é Dele o amor que tenho em mira.

Não te ignoro, pois, é pura emoção!
Vibra em mim os acordes da lira!
Dedilhas aí e atingem aqui meu coração,
Percorre meu corpo e todo ele transpira

Cresce assim em mim a flecha da paixão
E tenho que dominar o que se estira
Em mim e se arremessa em tua direção.

Sim! Ajuda a este Homem que te admira,
Mas tenha um pouco de compreensão
E aplaques a chama pela qual delira! ( Dirceu Marcelino )

Foto de Lu Lena

SEGURA NA MINHA MÃO

Segura na minha mão
seguimos numa só direção
Deixe que os dedos meus
se encaixem entre os teus

Segura na minha mão
sinta toda emoção
extravasando em meu ser
implícito em te querer

Segura na minha mão
sinta o pulsar do coração
nesse gesto de lealdade
busco em ti a felicidade

Segura na minha mão
com firmeza e determinação
nos foi concedido o resgaste
desse carma da paixão

Sem pressa de ir embora
o momento é esse e agora
onde nossas mãos falarão
em toques de excitação

por si só o sentido do amor
tão sublime como o perfume
que exala d'uma flor
é nessa total cumplicidade

corpo e alma nessa junção
serás o meu porto seguro
ancoro em ti meu passado remoto
o meu presente e meu futuro...

Foto de Lu Lena

DOR D'ALMA

voce surgiu do nada...
entrou em meus espaços vazios
deixando-me estática e calada..
arremessou-me sem sentido num
espaço inerte e mórbido...
meus pensamentos paralizam
fria e gélida fico sem raciocinar
lágrimas secas inudam minh'alma
numa enchente sangrenta...
sinto o pulsar do coração denso
e já enfraquecido pelas lembranças
de uma paixão fugaz e corrompida...
desfragmentando ao léu a minha vida
encolho-me num canto qualquer de
minh'alma tentando achar um vácuo
acolhedor...
que cure e anestesie por alguns
instantes essa dor...
numa frágil relação que desmorona
como um ciclone que arremessa tudo
que vem pela frente...
levando o passado o futuro e presente
tateando na escuridão desprovida
de vestes da carne...
em círculos as marcas de meus passos
sem identidade num lugar obscuro
riscados em giz o teto e o chão...
vejo vultos disformes num espaço em vão
em círculos fechados dou voltas sem fim...
voce me envolveu sem piedade e sem dó
já letárgica tento desatar esse nó
que voce deu dentro e fora de mim...

Foto de Rosendo

GALINHA DE QUINTAL

GALINHA DE QUINTAL

Esta forma de vida no campo,
com a natureza abraçado
dos pássaros, ouvir o canto
sonhando com o passado.

É bom sentir o vento no rosto
com cheiro de capim melado.
Olhar o verde com gosto
num dia ensolarado.

Ah, que vida, esta minha vida.
Acordo cedinho, todo dia.
Quando a noite já de partida
e o sol, bem longe, se anuncia.

Com o corpo preguiçoso
de uma noite bem dormida
me sinto um rei magestoso
com a alma ainda adormecida.

De repente, alguem me chama
vou correndo com destreza
olho no fogão, ainda em chama
e logo me sento à mesa.

Ela me põe café, ovos e pão
e a meu lado se senta.
guloso como sou, como tudo de mão,
e só paro quando a barriga já não guenta.

Sem compromisso e sem pressa
procuro logo o que fazer.
Hoje, quero comer peixe à bessa
e pescando terei prazer.

Peixe, que é bom, não peguei
aborrecido? Porque? Isso não é legal.
Para o almoço logo sentei,
prato do dia: GALINHA DE QUINTAL.

A sesta depois do almoço
é programa sagrado.
Com os pássaros em alvoroço
acordo embriagado.

Com o peito bem oxigenado
passeio no meu jardim.
Alegre, adimiro o meu reinado,
em especial, meu canteiro de jasmim.

Sinto que o dia passou lentamente.
No arvoredo, os pássaros estão em festa.
Olho a lua, lá no céu, e fico contente.
Pois é hora da seresta.

No meu banquinho predileto
arpejo um dó maior
minha canção, meu dialeto
ao meu amor maior

De Antonio Rosendo

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