Passado

Foto de O Vampiro Poeta

Falar em Rosas

Não vá. Não me deixe.
Não se torne mais uma sombra.
Mais um fantasma
A assombrar meu passado.

Continue no meu presente e futuro,
Seja meu caminho, minha luz.
Continue a minha esperança,
Sendo o sorriso em meu sorrir.

Falar em rosas,
Em doces, em lembranças.
Falar em rosas,
Lembrar seus olhos...

Quero um sorriso, quero um olhar...
Um sinal ao menos que de mim lembra...
Quero um beijo ou ao menos
Atenda ao telefone...

Para então
Falar em rosas...

Gustavo Breunig

Foto de Paulo Zamora

Apenas um encontro (www.pensamentodeamor.zip.net)

Apenas um encontro
Diz o que quer da minha vida. Eu darei sem reclamar, por este momento eu darei tudo de mim. É encontro marcante, onde vidas se opõem necessariamente dentre duas mentes conscientes... é nascente sentimento. Diz que não vai doer nada quando for caminhando, indo embora, quando falar que foi apenas um encontro. Me apego facilmente, são frutos de um homem carente.
O que é então? O que você me fez? Já me apaixonei, e agora o que farei? Direi ao coração que é mentira? Juro que ele nunca entenderá...
Será que eu não tenho direito de ser feliz também? As vezes penso que não posso ser amado; foi tudo azul e se transformou; diz que teremos outros encontros.
Volta correndo...
Desculpe me expressar, mas até mesmo o vento precisa saber; saber que encontrei você...
Amor se faz com quem se ama, aprendi a fazer com você, é sinal que aprendi a amar com você, pela primeira vez na minha vida fiz amor.
Não podes me deixar. Algo de mim deve ter tocado você, talvez o que não somos capazes de vermos. Esperei tanto por alguém, mas não esperava que fosse apenas um encontro. Queria que fosse mais...
Diz o que quer da minha vida.
Darei até a vida.
Pedirei a Deus permissão para lhe dar o céu.
Um coração de anjo.
Diz o que quer... te darei meu amor...
(Escrito por Paulo Zamora em 20 de julho de 2007)

Audio(Baixem meu Cd de poemas)
Baixe meu Disco de poemas
http://rapidshare.com/files/43670783/Voc__Sabe-_Sele__o_03_de_2007__Paulo_Zamora_.rar.html

Demora um pouco porque são vários arquivos.
São 30 poemas da minha autoria.

“Você Sabe”
Na voz do poeta e escritor Paulo Zamora
01-Você sabe- 02-Porque somos namorados- 03-Por quem nós choramos- 04-Pela casa dos detalhes- 05-Nas Alamedas- 06-Te perdi- 07-O rancor de ontem- 08-Ponto de Loucura- 09-Pose de Flor- 10-Solitário reflexivo- 11-Amor de menino- 12-Entre Quatro Paredes- 13-Teus Mistérios- 14-A saudade- 15-Se não fosse por amor- 16-Um poeta a luz de velas- 17-Troca de Sentidos-18-Vidraça da vida-19-Na sua falta-20-A saudade que eu sinto-21-Respeito de um anjo-22-Em algum lugar do mundo-23-Dono dos meus sentimentos-24-O Passado-25-Tudo é você-26-Vida Vazia-27-Na espera da compreensão-28-Nas alamedas (Part. Célio de Barros)- 29-Em pensamento-30-Tradução de High (James Blunt )- 31-Inocente- 32-História- 33-De dentro de mim (Part. especial de Célio de Barros)
Seleção dos poemas escritos e gravados entre janeiro a maio de 2007- Paulo Zamora- 18 de maio de 2007 (Ano 13)

Dica de como baixar.

01-após abrir a página do RapidShare , procure num quadro abaixo a palavra Free, então clique.
02-Ao abrir uma outra página procure um espaço em branco onde está liberado para escrever letras que aparecem ao lado, após fazer isto, então clique parar baixar, escolha onde salvar em seu computador.
03-Espere o tempo necessário e pronto.

Foto de Sonia Delsin

FUI TEU SONHO

FUI TEU SONHO

Fui teu sonho.
Não sei se ainda sou.
Porque muita coisa mudou.
Entramos num tempo diferente.
E tudo silenciou.
Eu fui teu sonho.
O mais bonito de todos os sonhos que alguém pode ter.
Não devemos sofrer.
Guardamos os nossos momentos.
Nossas horas de amor.
Guardamos tudo que vivemos.
O futuro não conhecemos.
Mas o passado sim.
E nele nos pertencemos.
Nós fomos lindos com nossos sonhos.
Com nossos longos diálogos.
Com nossas esperanças.
Fico tão feliz por saber que fui teu lindo sonho.
E mais feliz ainda por ter sonhado tanto.
Só a vida é que dá a última palavra, no entanto.

Foto de Sonia Delsin

AONDE ANDARÁS?

AONDE ANDARÁS?

Aonde andarás, menino lindo?
Num lugar eu sei que estás.
No passado.
É uma relíquia, uma jóia rara, um tesouro que tenho cuidadosamente guardado.
Tem dias em que me sento a olhar as coisas.
Fico olhando tudo que me rodeia.
Minha alma desta forma se incendeia.
Porque tudo me toca. Tudo me emociona.
Menino.
Naqueles tempos nós dois corríamos no pátio imenso.
Será que era tão grande como eu penso?
Será?
E as escadarias?
Nós subíamos e descíamos de mãos dadas... correndo.
Éramos o terror das freiras.
Mas éramos lindos.
Teu nome eu guardo. Teu rosto lindo. Teus olhos e cabelos negros.
E o calor da tua mãozinha estreitadinha a minha.
Tínhamos pouca idade e toda pureza do mundo.
Falávamos que quando crescêssemos íamos nos casar.
A vida é engraçada, menino.
Logo a vida veio nos separar.
Partiste.
Nem sei pra aonde.
Nunca mais soube de ti.
Mas o coração nunca esqueceu.
Um amor puro que um dia entre duas crianças nasceu.
Naquele pátio do colégio ficaram nossos risos, nossas estripulias.
Hoje, do que fomos, eu ainda construo algumas poesias.

Foto de Sonia Delsin

APRISIONADA

APRISIONADA

Um dos lustres está apagado.
As teias de aranha emaranhadas.
Um dos lustres está enferrujado.
Passou o tempo.
O outro até que acende duas lâmpadas.
De cinco acendem duas.
Mas também emite uma claridade fraca.
O cômodo todo está mofado.
Tudo aqui faz parte do passado.
Eu entro, abro a porta, respiro fundo.
Dói a lembrança.
Dói.
Tudo dói em mim.
Vou caminhando rente a parede.
Temo o que encontrarei.
E mesmo assim me arrisco.
Trombo com um vaso onde uma rosa morreu faz tempo.
Ela desabou...
Tudo aqui tem cheiro e gosto de fim.
E quero ver tudo mesmo assim...
Vou olhando os quadros dependurados na parede.
Vou olhando os móveis cobertos de pó.
O casarão ficou tão só.
Encontro uma cadeira onde me balançava.
Vou me sentar.
Não. Eu posso daqui nunca mais escapar.
Tento abrir uma janela.
Está emperrada.
Ouço uma risada.
Tanto tempo...
De quem é este riso?
Eu sei, mas finjo não saber.
Pra não sofrer.
Preciso sair daqui.
Estou asfixiada.
Deus, eu vivi aqui.
Quando?
Tanto tempo faz.
Vou sumir...
As lâmpadas fracas ameaçam apagar de vez.
Estou me afundando num mundo estranho.
Que loucura vir aqui. Que insensatez!
Era tão conhecido antes.
Mas tudo mudou.
Eu mudei.
Ou não?
Estou enlouquecendo.
Preciso sair.
Chego à porta.
Está também emperrada.
E eu no passado fico aprisionada?
Não, não aceito ficar presa.
Abro os olhos...fecho...volto a abrir.
Pronto.
Estou num lugar tão iluminado.
Meu quarto.
Minha fortaleza.
Meu lar.
Aquele é só um lugar...
De sonho...um lugar...

Foto de LordRocha®

Deus

Onipotente, Onipresente, Onisciente;
Criador dos céus, da terra e dos mares;
Criador e consumador de tudo e de todos;
Cientista da experiência da vida terrena;
Observador e doutrinador da arte de viver;
Supremo no saber, entender e ensinar;
Soberano no responder;
Impetuoso no declarar;
Infalível no executar;
Misericordioso no perdoar;
Paciente, Sublime, Justo;
Essência da suprema sabedoria;
Dono do presente, passado e futuro;
Sabedor dos segredos ocultos;
Único, Eterno, Divino;
Digno de toda Honra, Glória e Louvor;
Nosso Deus, Criador e Consumador...
... Da Vida Física, Mental e Supra mental;
Amém.

Foto de Lou Poulit

REQUERIMENTO PARA TOLOS

Tolos que a brisa dos amores tange, possuem o instante. Tolos, algo mais tolos, que ofertam o brilho agônico de estrelas já consumidas por si próprias, possuem mentiras. Tolos que vaticinam o gozo apoteótico no leito incerto do sol, possuem uma tola eternidade. Mas quem lhes atiraria a primeira não-tolice? Quem jamais se sentiu tolo por amor, sem que antes, ou depois, ou mesmo durante, em algum tempo tenha sido possuído e gostado disso?... Ao sol, senhor de todos os tempos, as nossas vênias... Ao amor humano, grão-senhor de todas as tolices, lambamos as suas mãos generosas... Porque nem a transitoriedade de tudo pode nos derrubar dos trançados neurônios, onde balouça como pêndulo nossa auto-estima, tangida pela própria brisa, molestando-se a si própria, por todos os tolos requeiro...

No comezinho lar do tolo, uma mulher ocupa-se dos seus afazeres, imersa no seu sagrado silêncio. Ao tolo, mais parece uma extensão dos seus domínios, mas tudo em volta dela está semi-nu, tanto quanto ela. As sombras de cada recanto seguem-na, como a pervertê-la à luz da manhã, tenazmente disposta a revelar arrepios nos insuspeitos recônditos da sua pele pudica. Os seios dela esvoaçam de alças baldias da seda dormida, e dançam com simetria um tango ousado, ainda com cheiro de amor ressacado. Nádegas sorridentes tremelicam e, ingenuamente, espalham um sismo pela casa. Por onde ela passa soberana (e ela passa muitas vezes), arrasta um pedaço de céu que convida o tolo ao inferno. Mas entre as suas penugens, uma fauna carnívora e dissimulada a protege da insensatez do tolo. E lá vem ela de volta... Vê-se que ela possui tudo ao seu redor. O que possui o tolo?

E os seus pés? Ah, os pés da mulher amada... Nem os seus pés ele possui... Não são apenas os pés do corpo. Com eles caminham a sua identidade e a sua auto-estima, os seus ideais e o seu silêncio, sua sabedoria ancestral crida submetida. Com eles ela refaz todo dia o caminho da sua escolha tola e descrente, e atrás deles caminham as tolices de muitos tolos crentes. Ao ser apresentado à mulher da sua vida, o tolo é também um injusto por beijar a sua mão. E para mantê-la sob sacro juramento de fidelidade, antes algum dedo do pé recebesse a aliança. Pois mesmo com as plantas altas, e por mais que estejam distantes, e ainda que apontem para direções opostas, eles não crêem. Eles sabem. E dissimulados vagueiam no peito do tolo ancorado, que assim não pode ver suas pegadas, prova mais indelével, endosso insofismável do seu amor. Com as patas silenciosas da fêmea, sobre o barro vermelho do sangue da manhã que se anuncia, caminha a vida que tem fome e sede da mônada, caminho da criatura única, de volta à nudez do lar.

O tolo penitente é de todos o mais desapegado. Em certo momento, distribui as suas tolices e crê que assim poderá seguir leve e ileso, porém não pode distribuir a solidão que o segue. Suas tolices pesam na alma como... um jardim, entre o corpo e o espírito. Ele o cultiva como cultivasse o seu amor e o defende como um cão raivoso. Mas não pode trazê-los para dentro de casa como gostaria, nem o jardim nem o cão. E noutras tantas vezes, o seu amor prefere ficar do lado de fora também. Antes de viajar, o tolo o rega, e ao passar por ele se despede já sentindo o peso da sua ausência. E quando retorna da viajem (nos tolos pesa a compulsão por retornar), encontrando-o do mesmo jeito ele reconhece a sua lealdade. Então o jardim, repleto e perfumado de belas tolices, fica sempre além das paredes, erguidas pelo lado de dentro para que possam se reconhecer, sem se confundir com as suas obras e tolices.

No entanto, não são as tão diversificadas tolices particulares que caracterizam o tolo-medium, mas a maior de todas as tolices, a mais geneticamente generalizada, a mais sustentada por ideologias hoje dominantes no mundo como o capitalismo e o consumismo, e por tantas razões a mais maquiada: o insaciável sentimento de posse. Alcunhado de amor-objeto por dificuldade lingüística, seria mais conciso dizê-lo amor por objetos. Sim, no plural, e isso é facilmente explicável. O primeiro amor de qualquer tolo são na verdade dois. Basta apenas alguma manha para que um deles lhe seja disponibilizado, ficando o outro para depois. Com o passar dos anos, o pequeno tolo desenvolverá muitos tipos diferentes de manha, porém, ao longo de toda a sua vida e mesmo quando já for um tolo-velho (talvez desdentado) ele dará preferência a objetos de aparência dupla... E macia...

Portanto, não se deixem iludir as tolas pelas deliciosas tolices maquiadas dos tolos, nem vice-versa. Sejam tolos novos e inexperientes demais, ou muito velhos e canalhas, sejam enormes ou apenas tímidos tolinhos, bem pressurizados com pouca irrigação celebral ou escassos de sangue com muitos sonhos na cabeça... Se já é tão difícil ter posse de alguma coisa nos amores, imaginem a tamanha tolice de querer exclusividade de coisas de aparência dupla! Posse das suas respectivas portadoras? Sem chance... Sustentar financeiramente as suas fartas e socializadas tolices? Como investimento, certamente será a alternativa mais segura... Garantia de uma aposentadoria tola e miserável.

Ora, o amor humano tem sobrevivido a tolices milenares. Mas teria se perpetuado sem elas? A brisa que tange os tolos, assim como as estrelas que podem ver, não são mais que um instante fugaz, a própria vida é um instante fugaz! Mas é tudo que podem possuir, tolos ou não... Por que então se deveria descartar as tolices? Não são elas mesmas as melhores referências para que se reconheça o tipo de amor insosso e inócuo? As tolices e o sexo se alternam enquanto o amor sobrevive, mas ele só será feliz se ambos ocorrerem simultaneamente de vez em quando. Apenas algumas vezes, e isso tornará cada amor inesquecível. Se alguém cultiva um amor por muito tempo, provavelmente cultiva alguma tolice. E se alguém se recorda de um amor passado, com muita certeza tem alguma tolice para contar. Talvez ambos sejam tolos e tenham seus próprios jardins particulares... Assim como eu, que sequer tenho uma carteirinha de estudante para pagar meia-entrada, em algum pulgueiro da cidade, e ser tolo o bastante para assistir o filme! Não, chega... Sejamos tolos, até sejamos convictos, mas nunca mais sejamos tolos-anônimos...

Eu, Lou Poulit, vulgo Passarinho-tolo (*), artista plástico, poeta e contista, por meio desta tolice crônica venho reclamar de volta todas as minhas tolices antes distribuídas, por equívoco desapego, declarando-as doravante reintegradas ao meu acervo sentimental, inalienáveis e insucessórias.

Por seu justo reconhecimento, venho requerer à minha própria auto-estima de tolo do amor humano, registro definitivo e carteira de identificação de tolo-aprendiz, com foto de passarinho.

Outrossim, declaro, por ter declarado “de rua” meu cão raivoso, que meu jardim desde já está aberto à visitação de tolas, loiras ou não, desde que portadoras de coisas de aparência dupla apreciáveis (a critério do declarante) e queiram nele amanhecer.

Para dirimir quaisquer dúvidas, elejo como fórum privilegiado a subjetividade coletiva de todas as beneficiárias das minhas tolices, destas desapropriadas sem “chorumelas”, digo, sem querelas, bastando que seja sediada em algum lugar entre o corpo e o espírito.

Sem mais para reclamar...

(*) – Em sites e comunidades de poesia da Internet, o autor também é reconhecido pelo pseudônimo de Passarinho.

Lou Poulit

Foto de opoeta josé carlos martins de lima

feridas eterna

estou em baixo de nossa arvore e vejo as juras de amor que nos fizeram acreditar que seria para sempre pois em baixo dessa arvore sonhamos e acreditamos que um dia seria real eu ponho a minha mão sobre a ferida na arvore em forma de coração e acreditavamos em que o tempo em que nossa arvore vive-se esse seria o tempo de nosso amor passamos muitos dias de nossas vidas em baixo da sombra de nossa arvore sim de nossa arvore aqui vivemos dias de felicidade e dor essa arvore me faz lembrar de um passado que esta em cada dia de minha vida presente em meu coração ó Deus quanta dor eu fiz essa arvore passar para que o meu amor se tornace eterno hoje eu vejo nossos nomes em todas as feridas de nossa arvore com as datas de felicidades e dor mas de todas as feridas que deixamos só uma ainda escorre a seiva pois parece que nossa arvore ainda esta chorando na ferida esta a data do fim de um amor que se fazia feliz sobre a dor de uma arvore pois de eterno nesse amor são as feridas na dor de lembranças de um amor que achavamos que seria eterno um dia se acabou e em cada dia eu passo algumas horas em frente de nossa velha arvore onde tudo começou .

Foto de Paulo Zamora

Caminhando dentro de mim

Sorri olhando para mim pelo lado de dentro. As imagens do passado vão ganhando o espaço... os anos passaram, pessoas passaram, lugares se modificaram... tudo é uma saudade gigantesca. O meu amor estava na sala lendo um livro e quando me viu entrar sorrindo veio e me deu beijos. As flores que você plantou, aquelas que regava em todas as manhãs... elas continuam em meu coração.
Estou me banhando de lembranças, os momentos mais importantes, os mais tristes... todos inesquecíveis. Uma vida trás melancólicas melodias tocando no íntimo. Daqui para o eterno pode parecer muito tempo, é porque meu imperfeito coração tem um perfeito sentimento, incomum travando batalhas entre eu e o passado, então me esqueço que virá o futuro... meu outro mundo!
Chorei olhando para mim pelo lado de fora, estou sozinho... só na imensidão de uma saudade, alguém refletindo o mundo se enganando com as decisões...
Dos meus olhos através de uma janela, as folhas sempre caem... o vento as leva para outros lugares, para longe de mim... distante como eu de mim mesmo, sem que eu pudesse apalpar o que me é visível como pensamentos... como minhas viagens no tempo.
Talvez você chore por mim, o “talvez” é tão incerto que tenho a certeza de que esse fim é eterno...
(Escrito por Paulo Zamora em 12 de julho de 2007)

Acesse: www.pensamentodeamor.zip.net
Comunidade no Orkut: Um poeta de Três Lagoas MS (Faça parte)
e-mail: paulozamoracontato@bol.com.br

Foto de Logan Apaixonado

Pássaro Feliz

Segue teu rumo
Ave rara
Encontra a rota
Segue sem volta
Sem olhar para trás
O passado agora
Quase não importa
Veja o futuro
A cada segundo
Mais perto de ti
Olhar compenetrado
Firme no horizonte
Siga o rumo
Que teu coração manda
Sem plano, nem escala
Voa sem mala
Não guarde bagagem
Inútil do passado
Apenas carregue
Na mente para sempre
As lições aprendidas
Na escola da vida
E o amor mais profundo
Quando menos espera
Sem nenhum aviso
Surgirá novamente

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