Passado

Foto de onil

A POESIA

A POESIA ME ENFEITIÇA
A INSPIRAÇÃO ME ATIÇA
PARA SEMPRE ESCREVER
FALAR DE COISAS BANAIS
DE FESTAS E ARRAAIS
PARA NÃO ENTRISTECER

A POESIA É UMA ARTE
ESCRITA EM QUALQUER PARTE
O MOTIVO É DIVERSO
INTERESSA ISSO SIM
QUE O POETA NO FIM
RIME SEMPRE O SEU VERSO

RIMA-SE ENFIM AO AMOR
FALA-SE COM SAUDADE E DOR
DE PAIXÕES DO PASSADO
MAS A VERDADE SUPREMA
É QUE NA POESIA SE AMA
TUDO O QUE NELA É RIMADO

A POESIA CONTÉM
O SENTIMENTO TAMBÉM
EM CADA PALAVRA A RIMAR
PODE-SE ESCREVER DE AMOR
HÁ VERSOS QUE FALAM DE DOR
MAS TAMBÉM FALAM DE AMAR

A POESIA É SAGRADA
QUANDO NO POEMA É RIMADA
É ESSE SEU GRANDE VALOR
TERMINAR CADA VERSO NUM TOM
O QUE DIZER SAI NO SOM
QUE VAI NO VENTO AO SABOR

A POESIA É A MANEIRA
DA EXPRESSÃO VERDADEIRA
QUE NAS PALAVRAS ACARRETA
POR MAIS QUE SEJA SINGELO
UM POEMA É SEMPRE BELO
QUANDO É ESCRITO PELO POETA

TENHO A POESIA NA ALMA
É ELA (A POESIA) QUE ME ACALMA
ADORO AS PALAVRAS RIMAR
FALO DO PASSADO E DO PRESENTE
RIMO AS PALAVRAS NUM INSTANTE
É BOM SER POETA E SONHAR

19/03/010
ONIL

Foto de onil

APENAS SONHAR O FUTURO

A POESIA PARA QUEM ESCREVE
É A FORÇA DE QUEM SE ATREVE
FALAR DO PASSADO EM GLÓRIA
NÃO HÁ RELATOS DO FUTURO
NÃO SE PODE ESCREVER NO ESCURO
SÓ DO PASSADO HÁ HISTÓRIA

DO FUTURO NÓS NÃO SABEMOS
APENAS NA MENTE O SONHAMOS
TENTANDO DAR-LHE BELA CÔR
MAS ISSO SÓ PASSA A IMAGINAR
NESSE INFELIZ OU FELIZ SONHAR
NÃO SABEMOS SE HÁ DOR OU AMOR

EMBORA NÃO POSSAMOS DUVIDAR
QUE HÁ ALGO PARA SE PASSAR
NO FUTURO QUE SONHAMOS
A VIDA REAL COM CERTEZA
FOI AQUELA COM TRISTEZA
QUE PARA TRÁS JÁ DEIXAMOS

POR ISSO OS MEUS POEMAS
CONTAM APENAS OS DILEMAS
DA MINHA VIDA PASSADA
O FUTURO AINDA NÃO IMAGINEI
MAS SEMPRE ME EMPENHAREI
PARA O VIVER E MAIS NADA

ESCREVI FADOS AO PASSADO
COMPUS POEMAS COM AGRADO
PARA NO FUTURO OS LEMBRAR
ESTA É A VERDADE SUPREMA
DE QUEM NA POESIA NÃO CLAMA
NOS SONHOS DO FUTURO FALAR

ESCREVO SOBRE O PASSADO APENAS
FALO DO AMOR DAS MINHAS PENAS
NO FUTURO PENSO E NADA FALO
PORQUE FALAR SEM CERTEZA
SE PODE TRANSFORMAR EM TRISTEZA
POR ISSO SOBRE O FUTURO ME CALO

14/10/09
ONIL

Foto de Fernanda Queiroz

Pedaços de infância

Lembranças que trás ainda mais recordação, deixando um soluço em nossos corações.

Lembranças de minhas chupetas, eram tantas, todas coloridas.
Não me bastava uma para sugar, sempre carregava mais duas, três, nas mãos, talvez para que elas não sentissem saudades de mim, ou eu em minha infinita insegurança já persistia que era chegado o momento delas partirem.

Meu pai me aconselhou a planta-las junto aos pés de rosas no jardim, por onde nasceriam lindos pés de chupetas coloridas, que seria sempre ornamentação.
Mas, nem mesmo a visão de um lindo e colorido pé de chupetas, venceram a imposição de vê-las soterradas, coibidas da liberdade.

Pensei no lago, poderiam ser mais que ornamento, poderia servir aos peixinhos, nas cores em profusão, mesmo sem ser alimentação, primaria pela diversão.
Já com cinco anos, em um domingo depois da missa, com a coração tão apertadas quanto, estava todas elas embrulhadas no meu pequenino lenço que revestia meus cabelos do sol forte do verão, sentamos no barco, papai e eu e fomos até o centro do lago, onde deveria se concentrar a maior parte da família aquática, que muitas vezes em tuas brincadeiras familiar, ultrapassavam a margem, como se este fosse exatamente o palco da festa.

Ainda posso sentir minhas mãos tateando a matéria plástica, companheira e amiga de todos os dias, que para provar que existia, deixaram minha fileira de "dentinhos, arrebitadinhos".

Razão óbvia pela qual gominhas coloridas enfeitaram minha adolescência de uma forma muito diferente, onde fios de metal era a mordaça que impunha restrição e decorava o riso, como uma cerca eletrificada, sem a placa “Perigo”.

O sol forte impôs urgência, e por mais que eu pensasse que elas ficariam bem, não conseguia imaginar como eu ficaria sem elas.

A voz terna e suave de papai, que sempre me inspirava confiança e bondade, como um afago nas mãos, preencheu minha mente, onde a coragem habitou e minhas mãos pequeninas, tremulas, deixaram que elas escorregassem, a caminho de teu novo lar.

Eram tantas... de todas as cores, eu gostava de segura-las as mãos alem de poder sentir teu paladar, era como se sempre poderia ter mais e mais ás mãos, sem medos ou receios de um dia não encontra-las.

Papai quieto assistia meu marasmo em deposita-las na água de cor amarelada pelas chuvas do verão.

Despejadas na saia rodada de meu vestido, elas pareciam quietas demais, como se estivessem imaginando qual seria a próxima e a próxima e a próxima, e eu indecisa tentava ser justa, depositando primeiro as mais gasta, que já havia passado mais tempo comigo, mesmo que isto não me trouxesse conforto algum, eram as minhas chupetas, minhas fiéis escudeiras dos tantos momentos que partilhamos, das tantas noites de tempestade, onde o vento açoitava fortes as árvores, os trovões ecoavam ensurdecedores, quando a casa toda dormia, e eu as tinha como companhia.

Pude sentir papai colocar teu grande chapéu de couro sobre minha cabeça para me protegendo sol forte, ficava olhando o remo, como se cada detalhe fosse de suprema importância, mas nós dois sabíamos que ele esperava pacientemente que se cumprisse à decisão gigante, que tua Pekena, (como ele me chamava carinhosamente) e grande garota.

Mesmo que fosse difícil e demorado, ele sabia que eu cumpriria com minha palavra, em deixar definitivamente as chupetas que me acompanharam por cinco felizes anos.
Por onde eu as deixava elas continuavam flutuantes, na sequência da trajetória leve do barco, se distanciavam um pouco, mas não o suficiente para eu perdê-las de vista.
Só me restava entre os dedinhos suados, a amarelinha de florzinha lilás, não era a mais recente, mas sem duvida alguma minha preferida, aquela que eu sempre achava primeiro quando todas outras pareciam estar brincando de pique - esconde.

Deixei que minha mão a acompanhasse, senti a água fresca e turva que em contraste ao sol forte parecia um bálsamo em repouso, senti que ela se desprendia de meus dedos e como as outras, ganhava dimensão no espaço que nos separava.
O remo acentuava a uniformes e fortes gestos de encontro às águas, e como pontinhos coloridos elas foram se perdendo na visão, sem que eu pudesse ter certeza que ela faria do fundo do lago, junto a milhões de peixinhos coloridos tua nova residência.

Sabia que papai me observava atentamente, casa gesto, cada movimento, eu não iria chorar, eu sempre queria ser forte como o papai, como aqueles braços que agora me levantava e depositava em teu colo, trazendo minhas mãozinhas para se juntar ás tuas em volta do remo, onde teu rosto bem barbeado e bonito acariciava meus cabelos que impregnados de gotículas de suor grudava na face, debaixo daquele chapéu enorme.

Foi assim que chegamos na trilha que nos daria acesso mais fácil para retornar para casa, sem ter que percorrer mais meio milha até o embarcadouro da fazenda.
Muito tempo se passou, eu voltei muitas e muitas vezes pela beira do rio, ou simplesmente me assustava e voltava completamente ao deparar com algo colorido boiando nas águas daquela nascente tão amada, por onde passei minha infância.

Nunca chorei, foi um momento de uma difícil decisão, e por mais que eu tentasse mudar, era o único caminho a seguir, aprendi isto com meu pai, metas identificadas, metas tomadas, mesmo que pudesse doer, sempre seria melhor ser coerente e persistente, adiar só nos levaria a prolongar decisões que poderia com o passar do tempo, nos machucar ainda mais.

Também nunca tocamos no assunto, daquela manhã de sol forte, onde a amizade e coragem prevaleceram, nasceu uma frase... uma frase que me acompanhou por toda minha adolescência, que era uma forma delicada de papai perguntar se eu estava triste, uma frase que mais forte que os trovões em noites de tempestade, desliza suava pelos meus ouvidos em um som forte de uma voz que carinhosamente dava conotação a uma indagação... sempre que eu chegava de cabeça baixa, sandálias pelas mãos e calça arregaçada á altura do joelho... Procurando pelas chupetas, Pekena?

Fernanda Queiroz
Direitos Autorais Resernados

Foto de Fernanda Queiroz

Sonhos em sonhos

Estou de volta...
ao meu reino encantado,
na relva molhada,
da chuva fina,
que trás na umidade do dia,
rotina, dor e tristeza.
Vem de encontro a minha solidão,
contraste profundo,
coração moribundo,
destino traçado,
de vidas que se cruzaram
na alma,
na mente,
sem ser presente.
Vivi no passado,
um mundo acordado,
que embalado no sono,
foi só abandono.
Meus olhos se perdem,
na imensidão do verde,
que como moldura,
reproduz tua face,
traduz teu riso,
tua forma quase mágica,
de existir.
Não é sombra opaca,
nem é vulto do destino,
é teu corpo traçado,
o peito tatuado,
que habita o sonho meu,
que é muito mais forte...
que eu.

Fernanda Queiroz
Direitos Autorais Reservados

Foto de xanaP

DESCULPA MEU AMOR...

Desculpa meu Amor..
Desculpa mais uma vez,,

Nao tanho o direito de acender a chama
Que em ti se esta apagar,, pouco apouco,

Dia apoz dia,, fica no passado fica para tras...
O tempo vai ajudar este amor esquecer.

Nao vamos voltar men mais falar ....
Um sentimento ,,um amor ...

As aguas o vao levar¨¨¨¨¨¨¨
Esquecer um passado

Viver o persente
Com o medo
Do .......FETURO.......

Foto de Paulo Master

Meu lugar é no seu coração!

Quando teus pensamentos estiverem distantes é ali que vou estar, nas curvas mais tensas e esguias do vento, no sopro do lamento, talvez no teu suspiro dobrado, quebrado pela saudade, a felicidade parece distante, ela some no horizonte, ela mostra um lugar especial, cheio de cores, beleza e sabores, como perfume de flores embriagando a primavera, existe um clima de ternura pelo ar, e deixa a vida mais branda, entorpecendo os dias, apagando aos poucos o que resta do passado que habita nos seus pensamentos tão distantes e levam ao seu coração.

Foto de Paulo Zamora

Medir (Paulo Zamora www.pensamentodeamor.zip.net)

Medir
O mundo começou a medir pessoas de uma maneira errada, como se mede um ser humano? Um todo pode se criar, avaliar conceitos e forma de vida; somos os únicos responsáveis por tudo no mundo; talvez fomos concordando involuntariamente com atitudes egocêntricas dos nossos governantes ou mesmo pelas pessoas que nos rodeiam. Medir alguém... contar de suas virtudes, os erros do passado, saber das mudanças que aconteceram, como está agora olhando a vida; como medir? Mas se trata da personalidade, comum? Incomum? As diferenças são levadas em conta? Nós somos o mundo, fazemos a diferença quando nem percebemos, devido ao corrido tempo nem nos olhamos no espelho. Somos responsáveis em medir as pessoas? Por sua riqueza ou pobreza? Por sua profissão e salário? Você sabe o que realmente forma a personalidade? Nossas capacidades sempre vão além do que podemos imaginar, tanto para o bem como para reações contrárias. O bom humano existe porque ainda existem pessoas corretas e sensatas. Defina-se como autor da sua história de vida, dono dos seus passos e do seu sorriso...
A responsabilidade abre caminhos surpreendentes. Se você não sonha um amanhã melhor nem mesmo o hoje poderá ser confortante. Meça a você, pense em como ajudar, em como indicar a saída no momento certo, quando você surge como socorro no uso das palavras que se inspiram do comportamento dos que acreditam no seu potencial.
Nada acontece sem escolha. Visar o futuro não compromete somente a renda, o primeiro lugar está dentro da sua auto-estima, ou seja, sua vida emocional direciona todos os outros ângulos. Essa é uma verdade comprovada.
Nunca pense viver sem retornos, recebemos o damos, damos o que recebemos, enfim, temos o que merecemos. Mudar os méritos depende de reconhecimento dos erros, dos acertos e das condições. Esqueça o “medir”, porque ao dar-se a alguém automaticamente a mente vai gerando conceitos e direcionando os sensatos a saberem quem são as pessoas, e qual o limite que poderá servir como breque. Nada é como antigamente, amanhã seremos eternos enquanto durem os que se lembrem da gente.
Medir pode ser sinônimo de competitividade, saiba que amizade não depende sempre dos meios de vida da pessoa, afeto nunca foi e nunca será conquistado por uma tabela de preços. Faça a sua parte, assuma seus compromissos, não leve tarefas do trabalho para casa, viva colocando cada coisa no seu devido lugar, inclusive sua fé.
Vale a pena medir? Medir o quê?
Somos muito complexos, completos, confusos, amigos, destináveis ao que não pretendemos, somos seres humanos, correspondentes do viver. Meça seu amor, aumente em calor fraternal, seja HUMANO em tudo, e o resultado? Sua própria felicidade...
(Escrito por Paulo Zamora em 17 de março de 2010)

www.pensamentodeamor.zip.net

Foto de TATIANE BERNARDES

“Mesmo que amanhã, tudo não passe de sonhos.”

Hoje me pergunto o que te faz diferente dos outros...?!
Talvez, porque diante de tantas predileções...
Vejo-me numa inconstante inimaginável.

No momento que tuas palavras escritas, confiança, e então te encontrei.
Quando penso que minha mão suou com um simples toque seu...
Quando comer sushi ficou ainda mais difícil que o habitual...

Teu sorriso, teu jeito de olhar, eu não sei...
Deixaram-me protegida, sem mesmo precisar encostar em mim.

Pensei que está distante seria difícil, mas sabe...
É engraçado... O quanto você está presente no meu despertar e no adormecer...
Esses dias estão mais lindos...
Tão pouco tempo, mais parece de alguma forma, nossas almas já se conheciam de vidas passadas, será?
Não sei...

Não pense que sou boba, entendo, em algum momento, tudo pode não ter passado de imaginação...
Mas enquanto isso, permita-me flutuar, e fazer de cada momento com você, algo inesquecível.

Tatiane Coelho Bernardes

Foto de fabricioadriel

Voltar no tempo

Eu não sei se vale a pena voltar no tempo
e refazer o passado,
tem certas coisas
que é melhor deixar de lado.

Mas sempre vem para nos atormentar
como os medos e as inseguranças
que nos fazem desanimar.

É dificil tocar na ferida
ou lembrar em algo
que mudou na vida.

Como a perda seja ela como for,
a perda de alguém querido
ou de um grande amor.

Parece que sempre temos que provar
que somos os melhores,
que qualquer erro
ja somos considerados os piores.

Muitas das vezes temos que ser como a midia quer,
independente se é homem ou mulher.

A beleza ultimamente vem em primeiro lugar,
tem momentos dizer sobre sentimento é vulgar.

Falar de amor é coisa de outro mundo,
preferem falar de exibição
esconde as verdades
atras de paginas de revistas e televisão.

Quantas pessoas estão tomando remedios para emagrecer,
ficam viciadas
e não querem nem mais viver.

Tudo isso é brincar com sentimento
é fazer o ser humano
se desvalorizar por dentro.

Com isso vamos nos tornando pessoas amarguradas
que podem ter tudo
mas no fundo um ser vazio
sem nada.

Nem alegria e nem felicidade,
queremos encher vazios que existem na vida
com mentiras do que com verdade.

Porque prefimos nos sentir de lado
como um lixo ou um zé ninguém
não faça isso
pois voce é alguém.

Alguém capaz de sonhar
de não permitir que outras coisas
lhe impeçam de andar.

Olhe a sua beleza
não importa se é do jeito imaginado
mas sempre seja seu melhor amigo
e sempre esteja do seu lado.

Se te julgarem por ser como é
não de importancia
pois é uma ignorancia.

Viva independente do que vão dizer
pois a pessoa mais importante que existe
só poderia ser voce.

Foto de vanessa a poesia e eu

nao sei

Não sei o que sinto
Não sei o que penso
Não sei mais se vivo
Ou se tenho sentimentos
Não sei o meu futuro
Não me lembro do passado
Não sinto meu presente
Só sei que estou confuso
Não sei o que quero
Não sei o que não quero
Não sei o que queria
Nem porque te espero
Não sei se pensa em mim
Não sei se ama
Não sei se me quer
Só sei que me deixa assim
Sem me entender
Pensando em você
Louca lutando contra mim
Tentando te esquecer!

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