Passaporte

Foto de Diario de uma bruxa

Jardim secreto

Um jardim secreto
Triste, solitário
Sem vida... Muito mato
Coberto de folhas secas
E arvores sem cuidado

Seu muro é muito alto
O cerca por todos os lados
Ah apenas uma entrada
Uma porta, mas esta trancada

Uma chave
Grande e velha
É única, nunca vi uma fechadura assim
Mas é o único passaporte
Para a entrada do jardim

Descobri um fabuloso segredo
Ah outro caminho
Um longo labirinto
Cansativo mas emocionante.

Passei por todos os corredores
Não foi tão difícil chegar La
Uma porta coberta de rosas
Abri, entrei
Enfim cheguei.

Magnífico
Aqui plantei, cultivei
Vários tipos de flores
De todas as cores
Voltou a ter vida o
Lindo jardim

Um jardim de sonhos
De fantasia
Um lindo segredo
Que compartilho aqui.

Poema as Bruxas

Foto de Rosinéri

AUSENCIA

foi só olhar no quarto e ve-=lo desarrumado
olhar a casa toda e ver tudo isso sem voce
meus olhos ficaram nublados
Gozado, só assim a gente da valor
Agora me da um pane mental.
E eu fico fula de raiva
Porque tive o dia todo pra te falar e não falei
Poxa, como amo voce
Voce é tudo, voce é eu.
Agora preciso me reencontrar
precciso te pedir perdão porque falhei.
E o pior é que não vou ter na minha frente
Seus olhos me olhando
Seus lábios me dizendo
"- deixa isso prá lá"
Eu fui embora e voce ficou
Voce provou algo que eu não quiz provar por medo
Voce provou por mim
E sufocado foi coerente o tempo todo
E agora aqui no quarto, vendo seu retrato
tão amarelo e gasto, parece que tem dois mil anos
Seu retrato me dá forças,
sua carta me faz prosseguir
Vou em frente
Sinto que posso ganhar o passaporte
para uma vida feliz
Pois descobri que tenho um coração e
milhões de motivos para ser feliz.

Foto de Jamaveira

Bigodeadas

Nos versos que ora improviso
Dou de cara com grande risco
Mas, não importa me arrisco.
Na casa do congresso olho vivo
Por todo lado há perigo
Palavras ferem tal qual navalha
Canetada muda destinos
Na surdina elegem apadrinhados
Atos ferem a democracia sem cura
Na contramão da razão palavrões
Todos na mesma panela
Enganam a nação.
A quem diga isso vai mudar
Outros cospem de indignação
As maiorias de mãos atadas aguardam
Sabem serem enganados
O sorriso cínico nos bigodes engravatados
Faz o humorismo deleitar-se
Tirar de foco tal gravidade
Por traz de tanto desvarios
O poder sem passaporte
Estalam-se do sul ao norte
Os barões bradam em bom som
Que se dane o povo
Mente curta logo esquecem
Uma casinha ali, uma feirinha aqui...
Pacote social eis à salvação
Próximas eleições
Nas urnas devoção, tantas emoções.
Nesta terra de escravidão
Nunca foi diferente
Burguesia escarra hegemonia
A plebe em massa aplaude desgovernada.

Jamaveira

Foto de Emilio Ferraciolli

Minha Vida

Maior prêmio não existe.
Longe de você tudo é triste.
No vazio que há em mim encontro comigo mesmo.
Em uma viagem para o passado em meus ancestrais agora me vejo.
“Sou o que sou” já dizia o grande Deus.
O que sou se não criatura.
Complicada criatura, sempre em busca de si mesmo caçador de si.
Entregue a vaidades que o move e o mata.
Talvez Deus tenha errado em nos dar a liberdade;
Pois assim tudo não iria ser como é.
Mas mesmo assim escolhendo as piores coisas.
Fazemos do mal a arte de viver, da melancolia poesia.
Da dor fotografia.
E do sangue vermelho as paredes quentes de nossas casas.
Da fome do grito musica dos esquecidos.
Do choro gemido um pedido.
Da morte mais um passaporte para o futuro.
Minha vida... quando vou te viver?

Foto de Carmen Lúcia

Bem-vindo ao mundo!

Sem passaporte, confiando na sorte,
meio que se atropelando
entre atropelos vagando,
junte o que pode juntar
e se embrenhe pelo mundo
vasculhando o vazio e o fundo,
indo aquém e além
do que se possa imaginar...
Caminhadas desacertadas;
um ir e vir sem definição,
sem mudanças, mesma direção...
“Mens (in) sana in corpore (in) sano;”
pisando o sagrado, driblando o profano,
finitos e infinitos superando;
sempre viajando,
perdendo-se em labirintos,
achando-se em círculos...
Movimentos cíclicos
que levam ao mesmo lugar
da chegada...ou da partida?
Quem há de saber?Tanto faz!

E nessa roleta-russa
denominada “Vida”,
há o certo e o incerto
e também a sobrevida...
Um jogo de azar,
a bala não vencida,
cartada pré-estabelecida,
vitória favorecida...
Sorte?
Única certeza:
Morte!

(Carmen Lúcia)

Foto de Carmen Vervloet

Serenata de Amor

Concorrendo ao Concurso "Meu Grande Amor"

SERENATA DE AMOR

Acordo no meio da noite a sonhar!
A lua desliza com as bochechas cheias de vento.
Ouço ao longe uma voz a cantar
E o som não identificado de um doce instrumento!

Levanto-me silenciosamente e abro a janela.
Reconheço o som suave do violão.
A natureza pálida, linda aquarela,
Borda em estrelas meu coração!

O som agora nítido e forte.
“Carmen te amo... Te adoro... Te quero...
Outra vez!”
Meu coração viaja lânguido, sem passaporte...
Entrego-me ao momento que tanto espero,
Sem talvez!

Serenata de amor ao luar!
A beleza da noite flutuando no ar!
As flores umedecidas pelo sereno!
Fazem um bailado em êxtase pleno!

Toda a natureza baila ao ritmo do violão!
Meu amor soltando a voz na canção!
“Carmen, a hora é agora não vamos deixar passar!”
Sou apenas um sonho de amor ao luar!

As plantas se agitam no meu jardim!
As trepadeiras sobem, enroscam-se, caem de novo...
O perfume exala dos brancos jasmins!
O pintinho feliz, piando, deixa seu ovo...

Pequenos detalhes que só enxerga o coração!
Detalhes de vida, de luz, de amor em ação!
Detalhes que se tornam gigantes como o mar!
Detalhes sutis percebidos pelo amar!

E a serenata continua
Seguindo o deslizar da lua!
Num violão chorado...
Acordando o passado!

Carmen Vervloet
Todos os direitos reservados à autora

Foto de sidcleyjr

O namorado do amor

O amor é pra casar
Merece uma linda lua-de-mel
Desfrutar todo o prazer de sua dedicação
Namorado do sentimento maior
O coração,
Que senti em todas circunstancias
Sofri o impossível que se torna possível
A magia no ar
As borboletas de ceda
Paisagens que por ai vem a passar.
Cai por terras virgens e delicadas flores
Obstinadas com poder do prazer
Por possuir juízos
E calar ânsia de malditos seres
Aqueles habilitados entre quatro paredes
Desenhando sonhos
Inspirando o doce aristocrático sangue
Formando um ser.
O coração e o amor
O passaporte exclusivo a olhos de Deuses
A laurearão
O caminho das projeções
Miragem perpetua
Sementes da liberdade e paz
A benção de Deus.

'Macro

Foto de Carmen Vervloet

SERENATA DE AMOR

SERENATA DE AMOR

Acordo no meio da noite a sonhar!
A lua desliza com as bochechas cheias de vento.
Ouço ao longe uma voz a cantar
E o som não identificado de um doce instrumento!

Levanto-me silenciosamente e abro a janela.
Reconheço o som suave do violão.
A natureza pálida, linda aquarela,
Borda em estrelas meu coração!

O som agora nítido e forte.
“Carmen te amo... Te adoro... Te quero...
Outra vez!”
Meu coração viaja lânguido, sem passaporte...
Entrego-me ao momento que tanto espero,
Sem talvez!

Serenata de amor ao luar!
A beleza da noite flutuando no ar!
As flores umedecidas pelo sereno!
Fazem um bailado em êxtase pleno!

Toda a natureza baila ao ritmo do violão!
Meu amor soltando a voz na canção!
“Carmen, a hora é agora não vamos deixar passar!”
Sou apenas um sonho de amor ao luar!

As plantas se agitam no meu jardim!
As trepadeiras sobem, enroscam-se, caem de novo...
O perfume exala dos brancos jasmins!
O pintinho feliz, piando, deixa seu ovo...

Pequenos detalhes que só enxerga o coração!
Detalhes de vida, de luz, de amor em ação!
Detalhes que se tornam gigantes como o mar!
Detalhes sutis percebidos pelo amar!

E a serenata continua
Seguindo o deslizar da lua!
Num violão chorado...
Acordando o passado!

Carmen Vervloet
Todos os direitos reservados à autora.

Foto de JGMOREIRA

ABRAÇOS

ABRAÇOS
CB: teu abraço viajava

Ver-me na Índia
N’África
Ver-me verde
Adormecendo sobre disparates
Acreditando.

Londres, Istambul
Vietnã
Paranaguá
Verte a ampulheta
Derrama-me

Sobre Haiti, Afeganistão
Dakar, Romênia, Pará
Terra que não há.
Amores risíveis
Aventuras frouxas

Em Paris
Havaí, Natal, Grécia
Japão, Egito
A mala, passaporte carimbado
Eu, morrendo ás sextas

Acreditando que viveria os
Sábados, emocionar-me-ia
Stalingrado, Suécia, Síria, Bahia:
Trancoso; Angola, Suíça,
Outros ares, lugares, olhares

Rodopiando minguante
No céu, em itálico.
Chile, Manágua, Nicarágua
Cuba
Cavalgando Pegásus em Pasargada

Refletido nos espelhos cristalinos
Em Honolulu, faiscante em Viena
Ucrânia, Mesopotâmia, Athenas
Atlântida, apenas semântica
Rios transbordando, secas no sertão.

Ver, ver-te, verter-te
Nos cálices do meu desejo
Abraçar tua pele, selenita
Jamaicana, leva-me para lá
Deita-me em tua cama

Rompa a crosta de hialita
Que reveste meu peito arenoso
Descortina o pôr-do-sol oculto
No oposto do meu rosto
Arábica, anárquica, resuma-me

A um homem
Dentro do teu quarto
Viajando pelas galáxias
Maravilhado com o brilho
Dos mil centauros que te compõem

Que gerarão as estrelas dos nossos filhos
Em Arcádia.

Foto de Raquel Rímolli

Força

Hoje realmente senti, o quanto sou forte,
E para meus problemas os rotulei um passaporte,

Minha alma está presa na liberdade,
Encarcerada na pureza e bondade,

Te aceito então por toda eternidade,
Mas clamo ó Deus, pura piedade,

Toda força tem sua fraqueza, isso sim é sinceridade

Queria lhe das assas e soltá-lo de vez para liberdade,

Não sei porque, mas não consigo me prender,
Não penso em mim, mas sim em você,
Penso em tudo que vivemos e que ainda vamos viver,

É difícil escrever sem me conter,
De um erro causado á me infurecer,

Quais são as consequências? á eu não sei,
Se boas ou ruins só você poderá me dizer,

De uma escolha á uma mudança,
Te trago de volta a esperança,

Reacendendo em mim a chama da confiança

Espero realmente que não a apague,
Pois assim voaremos novamente juntos para a liberdade.

Raquel Rímolli

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