Pássaros

Foto de yurirbraz

Vampiro Mortal

Vampiro Mortal
Yuri Rodrigues

Quem pensas ser tú pequena rosa?
Como podes tú fazer do poeta
Um simples escravo dos teus próprios desejos...
Fez do demônio seu servo,
E fez todo o ódio virar amor.
Como podes tú dominar-me de tal forma
De modo a me tornar apenas uma dádiva da tua existência...
Eu que um dia vivi na escuridão da floresta,
Lutando contra os mais intrépidos monstros,
Destruindo todas os sentimentos do homem.
Hoje, eu, o mesmo que um dia matou,
Me vejo preso ao sangue de cada sentimento que um dia eximei.
Aquele pântano que um dia foi escuro,
Se irradiou com o brilho dos teus olhos,
Os morcegos se foram,
Deixaram apenas os pássaros com a tua canção...
E até mesmo as árvores com seus galhos secos
Se tornaram fontes sublimes de beleza...
Como posso eu então, um simples vampiro,
Não me render aos teus encantos?
Agora sou teu servo,
Escravo do teu brilho,
Um vampiro que sacrifica toda a sua imortalidade,
Por uma vida com o seu amor...

Foto de cathy correia

De tarde

De tarde
O amor bateu de mansinho à minha porta
E, era um sorriso louro
Cheio de malícia.
Um olhar doce
E um cheirinho a alfazema.
Não sei, não posso...
Mas estou irremediavelmente apaixonada.
E os beijos que nunca darei
Sabem a ondas do mar
E a pássaros livres
Voando no azul do céu.
Perco-me no eco dos sons
Que rompem o silêncio
Olho...Já lá não estás!

Foto de InSaNnA

Um Lindo Vôo

Estamos sempre
de braços estendidos..
em busca de um vento
uivando a liberdade

E assim,
germinar novos vôos
entre campos verdes
e rosas vermelhas
descobrir a flor mais bela
com um sorriso de novidade

Somos pássaros !!
de todas as cores
com a carência pulsando
no nosso interior..
Sempre a procura de grandes amores
com as nossas asas desesperadas
abertas como portas de amor

****************************************************

Aos meus doces poetas ,alguns, já pássaros assumidos....

Um bom dia para vocês!

Um beijo "estufado" de carinho...

Foto de Ednaschneider

Tristeza

A chuva fina cai lentamente
Como as lágrimas da minha dor.
O meu amor está nos braços da concorrente
Provavelmente depois de uma noite de amor.

Acordei na madrugada com muitas saudades
Pensei na pessoa que amo e tive um triste sentimento,
Pois os lábios que tanto tenho necessidade
Está em outros lábios neste momento.

As árvores lá fora sentem a minha tristeza
Elas não estão verdes e não mostram vivacidade
Não querem mostrar a real beleza
Compartilham comigo a tristeza, têm solidariedade.

Os pássaros ainda estão calados
Pensam que ainda estou dormindo
Eles não querem me acordar
Também sentem o meu coração apertado
Mas a insônia que tive para eles não vou falar.

Ficarei com minhas tristezas; calada.
De que adianta falar?
Não posso fazer nada
O jeito é esperar.

Esperar que o tempo tenha uma solução
Esperança será minha maior virtude
Esperando do meu amor uma decisão
Ou do meu coração uma atitude.

Ou serei a pessoa mais feliz
Ao lado de quem amo loucamente.
Ou meu coração terá que ser um aprendiz
E esquecer esse amor eternamente.

29/04/07 Joana Darc

(Este poema é registrado.Copyright: Todos os direitos reservados à autora dos mesmos,não devendo ser reproduzido total ou parcialmente sem a prévia permissão da respectiva autora, estando protegido pela lei, ao abrigo do Código dos Direitos Autorais)

Foto de farajanio

Valeu a pena.

Tens sido vida fora o meu desejo
E agora, que te falo, que te vejo,
Não sei se te encontrei...se te perdi...
Em ti o meu olhar fez-se alvorada
E a minha voz fez-se gorjeio de pássaros...

Como uma brisa que pudesse cortar a ira.
Guardado em mim a felicidade de ter DEUS,
colocado você no meu caminho.
A marca que tu deixastes em meu coração não será esquecida,
Pois cada vez que para ela eu olhar,
Lembrarei-me dos doces beijos,
que a tua boca pequena não se nega em me dar...
Lembrarei-me ainda,da tua pele morena,
que de tão macia temo em tocar.

E a minha rubra boca apaixonada
não se esquecerá da doçura,
Que Acende o farol dos meus olhos,
e acorda as estrelas que dormem,
Em uns gestos lentos expressos no ar.
E de tão vasta a minha memória,busco o teu cheiro...
Que para mim é como o perfume da mais linda flor.
Desafio o caminhar das horas,pois sei que o descanso,
em teus braços pequenos, é o gozo de um sonhador...

teus olhos profundos para mim é o oceano...
Oceano este que não descobrirei!
Mais que me alegro em saber que...,
quem por DEUS a ele o enviar,
navegará e não se cansará,
mergulhará e não se afogará.

tenho em mim um sorriso doce que anula o ódio,
Um brilho elegante expresso nos olhos,
Derramando gotas de ameno mistério
E um gesto lento impresso no ar
E, não sei se pelo brilho elegante
Se pelo mistério ameno
Pelo desafio do gesto lento
Ou pelo calar dos bronzes
Deixa um instante indelével
engolindo o que de mim resta
para que não possa do teu amor provar.

Foto de Carmen Lúcia

*Liberta-me*

Quero poder voar, levar-me pelas asas,
Tentar ganhar altura planando pelos ares,
Sentir a sensação de ter perdido o medo,
Lançar-me a desafios, jogar-me em arremesso.

E aos pássaros que surgirem eu me bandear,
Bailar lá nas alturas, contigo me encontrar,
E ao cair da noite, no ninho, um acalanto...
Ter-te bem juntinho soprando o meu pranto.

Mas pesa-me o corpo, dói a minha alma,
Sozinha não consigo...só tua paz me acalma...
Luto por sobrevivência, quero tua querência...

Vem...serra essa gaiola...vem agora...
Solta minhas asas...Conduze-me com carinho!
Voemos lado a lado, menino-passarinho...

_Carmen Lúcia_

Foto de Lou Poulit

Poulit em Versos

Quando eu era adolescente, meu pai incentivava os filhos a estudarem, para as provas finas, usando uma estratégia muito sedutora: Me diga o que quer ganhar no fim do ano, se for aprovado em lhe dou. Era um tal de estudar como nunca antes. Em certa ocasião meu irmão Aristeu, tratado por Teco, um ano mais novo que eu e hoje arquiteto, pediu um violão, de verdade, e se comprometeu a estudar para passar de ano. O Velho achou que ele poderia ter escolhido uma coisa mais apropriada a um garoto de 12 anos, mas não deixaria de cumprir sua parte no trato. Pois bem, o Teco passou de ano fácil.

Numa noite, chegando das minhas amadas peladas em rua de paralelepípedos, ou das caronas, pendurado nos estribos dos bondes, até hoje tradicionais do bairro Santa Teresa, morro contíguo ao centro do Rio de Janeiro, entrei em casa todo suado e sujo. Eu amava, mas minha mãe detestava isso: Direto pro banho, menino! Não encosta em nada! Como eu adorava esportes. Sentir o corpo suado, o corpo-a-corpo às vezes perigoso das peladas. Gostava de sentir o limite dos músculos, de ser íntimo da dor física controlada. Jogávamos mesmo à noite, a luz tênue dos postes distantes, ainda do tipo incandescente, refletindo nas pedras do calçamento. Que saudade da minha meninice... Bem, então voltando ao violão, entrei em casa e dei de frente com ele em cima da cama do meu irmão.

Fiquei fascinado. Era lindo e novinho em folha, brilhava demais. De boa marca e corpo grande, era até algo desproporcional para meu irmão. O velho não fizera por menos, mas era seu jeito. Era calado, emburrado em casa, gastava dinheiro nas farras, porém nunca foi sovina com os filhos. Não resisti à tentação e peguei o violão para experimentar. O som era bem mais alto do que o dos violões que conhecia, e chamou a atenção do Teco, que logo apareceu. Reconhecendo-me suado, devolvi o instrumento ao seu dono. Afinal de contas, eu também havia passado de ano.

Começaram as aulas de acompanhamento, os primeiros acordes, mas também logo vieram as primeiras bolhas na ponta dos dedos. Meu irmão não superou essa fase e em alguns poucos meses, o violão já havia ganho um lugar escondidinho para ficar, entre o guarda-roupas e a parede, no canto quarto. Ficou ali por vários meses. Um dia, vendo-o ali abandonado, tornei a pegá-lo e me assustei quando ouvi algo cair no chão. Despencado sobre os tacos de madeira clara, estava um livreto que me apressei em pegar do chão. Era um Método Prático Para Violão e Guitarra. Folheando-o compreendi que eram cifras para acompanhamento. Foi um momento mágico. Não pude naquele momento imaginar, que era apenas um pequeno instante, o despertar de um amor que me acompanharia, uma emoção que se repetiria pelo resto da vida.

Lendo o método, exercitando e, principalmente, observando alguns colegas que já sabiam tocar mais que eu, em pouco tempo já sabia o básico de acompanhamento e já me arriscava em solos iniciais. Gostava tanto que suportei as bolhas. Como bom aqüariano, não me contentava em tocar e cantar as músicas da moda. Com pouquíssimo tempo de aprendizado, já fazia minhas primeiras composições, ainda muito simples e com letras ingênuas. Mas era nisso que queria chegar desde o início desse texto: o violão me levou a começar a compor letras. Na escola, minhas notas em Português (na época se dizia Linguagem) eram sempre as mais baixas, detestava. Que ironia, hoje amo escrever.

Embora adolescente, muito novo e sem experiência de vida, quando escrevia letras para as minhas músicas (compunha ambas ao mesmo tempo) tinha a sensação plena de ter domínio sobre o que escrevia. E vivenciava aquelas emoções de verdade, sem tê-las jamais experimentado. Os adultos da família não entendiam bem. Mas nunca me senti inseguro. Era como se eu já soubesse fazer aquilo há muito tempo. Vejam como, com cerca de catorze anos ainda, eu me via “grande”, até pretensioso, nessa letra que pertence à minha primeira composição:

“Vida, vida minha
Não te perdoarei jamais
Por ter levado o molequinho...
Isso não se faz”.

Ora, eu me esqueci de que ainda não era mais que um moleque! Embora já andasse com mania de ralador, não tinha ainda tramas de amor para contar. Mas vejam o tipo de sentimento implícito nessa outra letra, da mesma época ou pouco mais:

“Vou partir
Pra bem longe
Vou-me embora
Deixo aqui meu coração
Minha casa, meu portão.

Ah, se um dia
Eu pudesse voltar
Eu iria ver de novo
Minha terra, meu lugar
E os meus tempos de criança
Poderia recordar”.

Alguns anos depois, pela primeira vez na vida senti a receptividade de pessoas que não eram familiares. Me inscrevi, por exigência de um grupo de amigos, num festival escolar de música. Escolhemos juntos quatro músicas minhas. Aquela que mais gostávamos foi apresentada pelo grupo todo, mas estávamos tremendo demais para tocar e cantar no palco improvisado. Os jurados não ouviram nada e “Santa Terra” foi desclassificada. Vendo minha tristeza, uma jurada, professora de inglês, veio me explicar o critério utilizado diante da dificuldade de julgar. E nesse dia aprendi a amar e odiar os critérios.

Porém, como reaprenderia em muitas outras ocasiões futuras, a tristeza dá sentido à alegria, assim como as sombras à luz. Com as três músicas restantes, que apresentei sozinho, voz e violão, consegui o segundo (Vou Partir), o terceiro e o quinto lugares do festival. Não obtive o primeiro lugar, mas os prêmios foram pagos em dinheiro e voltei pra casa rico, considerando a situação financeira da época. Mais rico do que o vencedor, que tinha uma música belíssima.

Os anos vieram e a vida mudou muitas vezes. Os campeonatos estaduais de vôlei, o trabalho, a faculdade, o casamento e o descasamento, a vida é uma sucessão de sonhos e pesadelos. Mas também uma grande escola e isso se reflete no produto do artista. A poesia seguinte na verdade é letra de uma música, composta no anos noventa. Sempre fui um apaixonado pelas manhãs. Em uma prosa cheguei a afirmar que elas também foram feitas à imagem e semelhança do criador. Tendo que recomeçar minha vida, tornei-me um amante ainda mais apaixonado pelas manhãs, a ponto de amalgamar as minhas amadas e as “Nossas Manhãs”:

“Porque são as manhãs
tão humildes manhãs
Saram o que as noites cortam
Lavam, abortam estrelas vãs
Vem, que me desperta
Essa rosa madura
Sob a renda flerta
Captura o meu instinto, vem
Me joga no orvalho do jardim.

Vem de mim por ruas dormidas
Que dores banidas
Não despertarão tão cedo
E ninguém contará a ninguém
Que ainda tenho medo
Porque são as manhãs
Tão humildes manhãs.

Porque são as manhãs
Tão lúcidas manhãs
No estreito vão da janela
Um corpo que foi meu se esfarela
Num rastro distante
Guardo os pássaros no peito claro
Ardo e perto me declaro amante
Vestindo as chamas
Que restam das velas
Dançando com elas beijo
Beijo e protejo o seu despertar.

São nossas primícias, nossas milícias
Cavalgadas e reconquistas
Quando o sol entrar pelas janelas
Jamais sairá nas revistas
Mas são nossas manhãs
As mais belas manhãs
As mais belas manhãs”.

Não considero que esse texto tenha esgotado o assunto. Gostei da idéia de mostrar poemas e letras de músicas como pedaços pedaçudos de uma sopa auto-biográfica. Creio que aqueles que tenham gostado poderão esperar mais.

Foto de andrepiui

Flexado

tudo que cerca-me
trazendo inexplicáveis acontecimentos
apressado sigo a inércia

mesmo vendo tanta miséria
cotidiano que leva
furtos morte inveja

acendo mais uma vela
clareando um pouco
mais mostrando

queremos paz
enfiados na lama
onde nós estamos

clamo quem escuta
montanhas escaladas
neblina vista escura

busca eterna procura
sua alma nua e crua
pousando na minha

alegria ha tempos perdida
não quero sentir
dentro de ti

viagem profunda
folhas secas
caem em meu jardim

sobre a mesa
um prato de pudim
anjo querubim

coração flexado
incensando sai
emanando jasmim

futuro que me espera
outono inverno
verão e primavera

apenas escuto
canto dos pássaros
instrumento por um louco tocado

chamo teu nome
ecoando ao leu
universo infinito alem do céu...
(André dos Santos Pestana)

Foto de Carmen Lúcia

Meus Sentimentos

Quero libertar meus sentimentos
Abrir a gaiola do isolamento,
Deixá-los correr com o vento,
Sem represálias ou contratempos.

Que eles soprem as dunas,
Espalhem areias, revirem os montes,
Que brinquem de esconde-esconde
Por entre labirintos e mistérios de ruínas.

Povoem os lugares vazios,
Transformem o silêncio em sonoros delírios,
Percorram terras e mares
E joguem pros ares corações bravios.

Que brilhem tal qual purpurina
Que à luz do sol faísca, fascina,
Que voem quais pássaros que migram
E levem aos poetas as mais belas rimas.

Foto de Pré-seleção para coletãnea anual

Pré-seleção Thais Gaby

Imagino

Imagino no oceano
Sobre a água irei andar
Dançarei com as borboletas
E na leveza flutuar
Imagino com as estrelas
Lá no céu irei brincar
Voltarei a ser criança
E entre pássaros cantar
Imagino no arco iris
Na cor azul irei nadar
Pintarei a terra inteira
Para alegre eu ficar
Imagino uma montanha
E nela escalar
Lá no topo há muitas flores
E sobre elas irei deitar
Falarei bem me quer
Meu amor parecerá
Me abraçará bem forte
E comigo ficará
Imagino, imagino
Como é bom imaginar
Canto verso, verso o canto
E o tempo a passar
Já cresci não sou criança
Mas adoro imaginar.
(thais Gabriele 06/02/2007)
Thais Gaby – Quinta, 22/03/2007 – 16:28

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