Passos

Foto de CarmenCecilia

MÁGOA VIDEO POEMA EM NARRATIVA

POEMA DUO:
CARMEN CECILIA & HILDEBRANDO MENEZES

DIAGRAMAÇÃO E NARRAÇÃO:
CARMEN CECILIA

Mágoa

Hoje ela não me deu trégua...
Entrou silenciosa e dominou
Calou-me fundo essa mágoa
Por que será que ela deságua?

Invade-me numa sobrecarga
E meu coração minguou...
Desatinou... Destrambelhou
Nem a luz do sol apaziguou

Silenciei... Nem sei no que pensei
Tamanha a sua força avassaladora
Rodopiei... Tropecei e me abracei
Fiquei lerdo e me senti entregue

Estático... Quando me vi... Solucei
Tentei me segurar e despenquei
Cansei-me e não me solucionei
Situação mais esquisita e doída

Mas seguirei em frente... Valente!
Não me entregarei e irei avante
Sou mais forte... Até a morte!
Do que essa enchente demente

Minha alma plena... Ficará serena
Construirei refúgios na luz que acena
Iluminarei essa escuridão pequena
Com astúcia, belas volúpias dignas

Seguirei os meus passos apenas
Singelo traçado num esquema
Sem regras, mas prevista na régua
Do desenho traçado pelo supremo

Soberano Pai poeta do universo
Que guia meus caminhos e versos
A não me deixar cair no insucesso
Aliviando-me da dor e seu processo

Dueto: Carmen Cecília & Hildebrando Menezes

Foto de CarmenCecilia

MÁGOA

Mágoa

Hoje ela não me deu trégua...
Entrou silenciosa e dominou
Calou-me fundo essa mágoa
Por que será que ela deságua?

Invade-me numa sobrecarga
E meu coração minguou...
Desatinou... Destrambelhou
Nem a luz do sol apaziguou

Silenciei... Nem sei no que pensei
Tamanha a sua força avassaladora
Rodopiei... Tropecei e me abracei
Fiquei lerdo e me senti entregue

Estático... Quando me vi... Solucei
Tentei me segurar e despenquei
Cansei-me e não me solucionei
Situação mais esquisita e doída

Mas seguirei em frente... Valente!
Não me entregarei e irei avante
Sou mais forte... Até a morte!
Do que essa enchente demente

Minha alma plena... Ficará serena
Construirei refúgios na luz que acena
Iluminarei essa escuridão pequena
Com astúcia, belas volúpias dignas

Seguirei os meus passos apenas
Singelo traçado num esquema
Sem regras, mas prevista na régua
Do desenho traçado pelo supremo

Soberano Pai poeta do universo
Que guia meus caminhos e versos
A não me deixar cair no insucesso
Aliviando-me da dor e seu processo

Dueto: Carmen Cecília & Hildebrando Menezes

Foto de Teresa Cordioli

Só sei que te amo!

Só sei que te amo!
Teresa Cordioli

Dentro de cada estação cabem várias mudanças de temperatura, assim é com o nosso coração, em cada dia cabem também varias passagem de amigos e amores...
Nem todos os que chegam em nossas vidas, chegam para ficar, uns apenas passam, mas todos, todos deixam suas marcas como ficam as marcas dos passos na areia...
Você chegou em minha vida, veio não digo de mansinho, mas sim como um vento furacão, desbravando, derrubando, abrasando, amansando também.
Só que você não foi embora, como vai o inverno e o verão... você veio para ficar e ficou... quem fugiu fui eu, o porque ainda não sei, só sei que sofro, sofro de saudade de vontade de voltar... só que me falta coragem, coragem de lutar por mim mesma, me falta forças para quebrar barreiras, preconceitos, então me vejo aqui inerte, pensando que tenho medo de ser feliz!
Talvez, porque ser feliz nos deixa inseguros, com medo do amanhã... Será?
Só sei que te amo, só!...

Foto de Stacarca

Tristeza

Tristeza

Nessa marcha estupenda de truões doentios, dilacerantes... De réquiens opulentos e febris de soluçantes momentos do tédio, vãs e densas preconceituosas doutrinas taciturnas do rancor. As glebas desgraçadas dos nervos cantantes do nada, esse grave sentimento que consome o coração longínquo dentre o espaço violento entre o amor trepido e o amor turvo, eles riem, eles riem e eu choro, na solidão das brumas eu choro, eu choro e eles riem. Nas gargalhadas falsas execrandas e esquisitas, truculenta e formidanda. Num pavor pavoroso passa, passa e passa a ciclópica forma do medo em passos, passos nervosos que passam, gargalhadas nervosas, pensamentos nervosos, sentimentos nervosos...Todo esse turbilhão da nevrose passa na aurora violenta da tristeza, e eles riem, eles riem e eu choro nessa nebulosidade de acres remorsos sem fim, eu choro e caminho extraordinariamente em passos nervosos, por todo o sombrio carvão do caos que mancham o éter radiante, dos sorrisos tristes, das palavras tristes e de toda essa vida triste, serenamente em olhos fundos e tristes. Todas essas vagas idéias esbofeteiam a tristeza fina e maravilhosa, ela penetra e sufoca, sufoca e asfixia benevolamente o interior litúrgico de palpitações alegres. Toda essa angústia e escuridade estúpida vaia a vida e aplaude a morte, a hipocondria da dor... No passado e no momento entristece com as lágrimas de saudade, das dores que foram e que estão por vir, Ah eu choro e choro toda essa melancolia da vida, e gargalho toda displicência dessa morte florícula que nasce e cresce de forma muda e linda, linda, linda! Mas as grandes e fascinantes mórbidas mágoas ainda virão, virão pomposas como os cadáveres violáceos de uma podridão suave, penetrará e fecundará mais tristeza, mais dor, mais negrejar, mais e mais ódio, e todo esse entristecimento irá recordar positivamente nas recônditas existenciais, enquanto eles rirão, rirão e eu ainda chorarei. (...)

Stacarca

Foto de Jeff.YM

quando consegui lembrar de todos os momentos que passei junto a ti, então pude compreender porque tanto fiz para esquecê-los...

Se este tem de ser o fim, então que seja em suma o mais concreto. Não desejo de forma alguma que isso se prolongue aos demais segundos que não me pertencem. Ressucitei infindáveis vezes de meu próprio calabouço e sei, portanto, que os passos que me guiam neste momento são de índole duvidosa até mesmo a quem me vigia distante...

O que vejo na minha frente... não há descrição. É tão confuso, aturdido. Não sei onde estou. Talvez saiba, mas meus pensamentos me enganam, me fazem acreditar naquilo que está apenas na minha imaginação; acho que tento me prevenir do que vem pela frente.

Quando eu ainda caminhava pelos caminhos da vida e usufruía do cheiro das flores, quando eu ainda sentia o vento bater no meu rosto e ainda sentia o calor do sol nas manhãs de todos os dias, eu podia saber que, outrora, infelizmente, tudo acabaria. Sabemos todos que não estaremos aqui para sempre, nada nem ninguém é infinito. Tudo é tão mutante e ao mesmo tempo tão redundante. Quando procuro por respostas chego quase que inevitavelmente ao mesmo ponto: não há resposta.

Não pense que tudo acaba nisso. Tudo, desde o menor resquício de sonho não realizado até a maior ilusão fanática gerida por uma mente depravada, é e sempre será parte integrante do universo.

Ando, ando, ando... parece que não chego a parte alguma! Será que o caminho está incorreto ou eu é que não consigo me largar do que é supérfluo? Aqui, nesta estrada sem fim, nestas árvores frias e gélidas que me rodeiam, não vejo um único ato que me remeta à vida. Por que? Alguém pode me responder? Não, ninguém pode.

Continuo a caminhar. Tenho a nítida impressão de que não estou sozinho. Percebo também que tão longe não se encontra e que de sua presença não hei de compartilhar. Vontade? Nenhuma. Medo? Talvez.

Cada passo é um a mais que dou na direção do nada. Sim, do nada, não faço a mínima idéia de onde estou. Está começando a chover e, num primeiro momento de longas horas, sinto-me como se estivesse no meu mundo, no nosso mundo. As gotas da chuva escorrem no meu rosto e em uma leve onda se juntam as minhas lágrimas; minhas lágrimas estas que vieram para atormentar a paz que achei ter alcançado como de súbito.

Muitos dos amigos que de minha vida fizeram parte costumavam dizer que, quando se ama demais e não é amado, o melhor a se fazer é esquecer, e quando é amado e não se consegue retornar o sentimento, o melhor é compreender. Acho que, mesmo não concordando com totalidade, sempre segui essa diretriz à risca. Não que eu ouvisse meus amigos com total credulidade, mas talvez porque eu sempre tenha precisado de um apoio nas minhas decisões mais involuntárias.

Hoje, quando lembro do meu amor, sinto com dores no coração que, embora de tudo o que eu fiz não me arrependa em nada, eu poderia ter feito muito mais. Poderia ter amado mais e, desta forma, ter alcançado aquela sutileza vital que tanto sonhei na adolescência e nos anos posteriores que daí então me restaram. Não estou agora tentando me redimir fronte ao meu destino ou de qualquer outra maneira recuperar o tempo perdido; estou apenas fazendo um desabafo e percebendo de relance que minhas lágrimas tornam-se mais pesadas a todo instante. Quisera eu, no meu mais perfeito estado, ter corrido na chuva e gritado o quanto eu amava alguém e do que seria capaz por aquele amor; acredito que isso teria fortalecido a minha própria idéia do que é amar.

Esclarecida então a causa das minhas lágrimas, peço efemeramente que me perdoe por não poder contar um final feliz. Afinal, não só de finais felizes vivemos.

Noto que minha caminhada se encurta no tempo, visto que é perceptível o estreitamento da estrada.

Como o fim é logo ali, gostaria de deixar algumas palavras no ar para que um dia possam ser recuperadas e entendidas. Sei que não tenho tempo para deixar registros, por isso libero aos ventos meus suspiros para que meus dizeres prendam-se às folhas dos orvalhos e perpetuem-se nestas até que uma alma nobre se presencie.

À minha família eu deixo toda a felicidade e o conforto de que precisam nesta minha partida. Sei que será difícil para eles tanto quanto estás sendo para mim deixá-los, mas também sei que eles são fortes o suficiente para manterem-se unidos e superarem esta necessária conformação.

Aos meus amigos, oh, nobres amigos, eu deixo todo o meu carinho e toda a força que posso. Desejo que em alguns momentos lembrem-se de mim e que, por respeito, não chorem jamais a minha ausência. Tenham por lembrança todos os momentos alegres que tivemos, todos os risos que compartilhamos e todos os abraços que pudemos dar. Não estarei com vocês para lhes abraçar, mas estarei em espírito e coração para no calor de seus pensamentos me aconchegar. Ah! Não esqueçam de aproveitar suas vidas ao máximo, e percebam o quão maravilhosa é uma amizade verdadeira. Entrego a vocês também a responsabilidade por manter minha alma viva e o amor que tinha por vocês guardado.

Aos meus amores tão lembrados. A estes eu deixo minha gratidão, uma vez que tais foram responsáveis pela minha compreensão da vida. Uns foram rápidos, outros mais longos e apaixonantes, mas todos foram marcantes. Todos, sem exceção, conheceram quem eu realmente sou. Isso não quer dizer que eu tenho duas personalidades ou que me escondo atrás de uma máscara, comprova somente que sempre amei verdadeiramente e que fiz de tudo para conquistar quem eu queria.

Sendo assim, por aqui declarados meus sonhos por minhas lágrimas, termino o meu longo trajeto escuro. Agora me encontro muito melhor. Não tenho certeza de onde estou, mas tenho uma sensação de que daqui em diante tudo será melhor. É tudo tão lindo, tão calmo.

Aqui fico solto ao acaso. Quem sabe um dia eu volte. Isso ninguém pode responder. Vamos esperar e, quem sabe em alguma curva de nossas vidas nos encontremos. Adeus.

A morte é só mais um passo do longo caminho que ainda tenho de percorrer...

Foto de Jeff.YM

meu primeiro longo epígrafe...

já é tarde...
preciso descansar...
já não vejo as cores...
já não destilo ar...*

'no princípio, apenas nuvens, depois, os pingos.
como a dor. no início, aperto, depois, desespero na forma de lágrimas. assim foi este meu dia. tão ruim quanto eu pudesse ter previsto. prevê-lo teria sido a antecipação de um sofrimento necessário, mas somos tão pouco astutos no que diz respeito aos sentimentos.
eu não sou diferente, não em tudo.

me detive a deixar tantas palavras soltas que desolado caí numa penumbra de emoções. são tantas promessas feitas, algumas descumpridas, outras não provadas, ditas, revistas, mentidas. sou vítima de um esquema que talvez eu mesmo tenha criado, um meio de relacionamento que não interpõe muitos parênteses, que se baseia na companhia do próximo.

sou feliz ao dizer que fui agraciado com inúmeros momentos memoráveis, alegrias, risos, até o choro compartilhado. jamais teria a ousadia suficiente para contradizer os dias felizes que vivenciei ao lado de quem amo. como já disse, sou apenas uma vítima de mim mesmo.

mas eu chorei. eu derramei lágrimas por motivos tão óbvios que posso considerar, por ora, incabível a idéia de permitir a mim mesmo sofrer por isto. condicionei minhas próprias crenças a um estado de importância quase irracional. deixei-me afundar no pranto de um coração machucado, até que meus olhos ardessem em amargura, que minha cabeça latejasse em fúria e que meus lábios tremessem em mágoa.

mas todos sabemos que os contos de fadas existem único e exclusivamente no papel e na imaginação de seus autores. somos tão cruéis com nós mesmos que costumamos deixar de lado a nossa proteção, o nosso sentido crítico e nossa segurança. constantemente abrimos nossa defesa para um amigo, um amor, uma lágrima do mais desconhecido, sem nos darmos conta de que isso pode trazer consequências, ainda que isso, nem sempre, seja a pior causalidade.

quase sem sentidos...
mal posso respirar...
preso a mim mesmo...
meus pés não tocam o chão...*
dói-me, sobretudo, saber que tudo pudera ser evitado, mas foi por insistência de uma solidão duradoura que procurei me entregar ao calor de braços sinceros. eu quis perder meu tempo com quem merecia... meus passos já não condizem com meu caminho... agora só me resta chorar, chorar para encontrar, no fundo de meus olhos e de minha dor, a resposta para o que eu quero da minha vida.

'e senti como se alguém apertasse meu coração, e o choro veio, sem impedição, sem fraquejar, tomar conta do meu profundo olhar azul... nada pode ser mais sincero do que meu olhar...

'como a dor, um aperto. caminhando na chuva, escorrendo a água aos ombros, no choro. cada poça nesta longa estrada contém resquícios de minha tristeza.

Foto de lekamineira

AMOR ETERNO

(by leka)

Meu amor..me empresta o seu ombro...
Me deixa repousar nele a minha cabeça
Me deixa ficar assim,
Até que o dia amanheça...
Me empresta o seu carinho..
Faz da minha vida,o seu ninho...
Curte os meus afagos..
Os meus beijos

Me embala no teu colo
Cura as minhas tristesas
Me pega no colo...
Canta uma cançao só pra mim...
Se eu chorar...
Enxuga as minhas lágrimas
E me diz que nao estou sozinha..
Que o seu sentimento é puro
Ai me abraça forte..
Deixa eu sentir os seus braços em volta de mim..
Me deixa aninhar no seu corpo..
E ficar quietinha
Ouvindo só o bater do seu coraçao
E em cada batida quero ouvir o meu nome..
Me empresta o seu sorriso
Me faz feliz
Quando eu ficar brava com você
Beija a minha bôca para calar minha voz
Porque o meu coraçao nao fica nunca de mal com você..
E assim me trará de novo a paz
Quero entao que pegue as minhas maos entre as suas..
Me deixa caminhar a seu lado..
Na mesma estrada,lado a lado..
Seguindo os teus passos
Me faz mulher,me faz menina,
Deixa eu curtir a sua vida..
Olha nos meus olhos...
Me diz bem alto que tudo isso é real
Que o seu sentimento é forte
Que me quer do seu lado
Pra me amar..
Que isso nao é uma ilusao..
Que quem diz que esse sentimento é puro
Nao é você,mas a voz do seu coraçao
Mas nao demore a me amar anjo lindo
Porque quando se faz longo o tempo
Pode-se perder pelos caminhos..
Nunca se deixa esperar por um amor..
Porque se há amor..
Ah a necessidade de estar logo perto..
Anjo,me leva nas estrelas
Deixa seus dedos passearem nos meus cabelos
Seus lábios,deslizarem sobre os meus...
Deixe todas as manhãs nos encontrarem juntos
Abraçados...
Mesmo que a lua tenha prateado nossas frontes..
Quero ainda assim,ter as minhas maos entre as suas..
E ver vc entre beijos e sorrisos
Fazendo juras de amor por mim...

Foto de angela lugo

SONHOS DE AMOR

*****
*****
*****
Se eu não te amasse tanto, não poderia...
Deixar o coração voar em todas as direções
Sondar todas as estrelas do amanhecer
Reconhecer os embalos das condições
Em que se encontra o teu respirar
Em cada momento das tuas emoções

Se eu não te amasse tanto, não perceberia...
Em que porto atraca o teu ser
Onde se esconde o eterno saber
Das confissões de amor que me faz viver
Oh! Amor da minha vida vamos fechar os olhos
E sentir as maravilhas do amar dos sonhos

Se eu não te amasse tanto, não poderia...
Ouvir no silêncio o canto dos pássaros
Como chuva de verão em pleno espaço
Sua voz chamando minh’alma em regalia
Soando como o sopro de um anjo em surdina
Somente teu coração me traz alegria

Se eu não te amasse tanto, não perceberia...
As flores cheirosas nas campinas
Perfumando os ares que me rodeiam
Demarcando minh’alma em enlevo
De sonhos de amor

Se eu não te amasse tanto, não saberia...
Que amar você é fazer um elo com o paraíso
É saber...
Onde termina o inferno e começa o céu
Onde termina a tristeza e começa a alegria
Onde termina o fel e começa a felicidade

Se eu não te amasse tanto, não perceberia...
Quando é retirado dos olhos do sentir o véu
Deixando a vida cor de rosa e iluminadora
O céu sem marcas de nuvens de tempestades
Apenas o rosa infinito dos teus passos
Caminhando em direção a um sonho de amor

Se eu não te amasse tanto, não perceberia...
Quando é estabelecido o universo do amor
Cantando dois em um a canção da eternidade
Demonstrando em cada gesto a suavidade
Do embalar do amor em sua imortalidade
De duas almas em irmandade

Foto de Edson Cumbane

Um pouco de mim

Há em mim veredas
Que seguem regras
Que nem a mim
Foram reveladas... enfim

Sigo passos dum passado
Que já foi futuro
Admirado, descompassado
Nesta noite que é um escuro

Sigo metas que estas letras
Não evidenciam, silêncio
Descompromisso, tretas
Que me expandem sem vilipêndio

Sou uma onda que não é do mar
Se calhar, sou um nada
Que se adicionou à um pomar
Que me faz desfrutar... esta safada...

Vida que me faz viver... enfim...

Foto de Aparecida Maia

Quisera eu...

Quisera eu...

Quisera eu ser o vento
Para acariciar os teus cabelos
E beijar-te em silencio
E poder estar contigo todo momento.

Quisera eu ser o sol
Que aquece a tua pele
E dos teus olhos ser o farol
Para guiar teus passos sempre.

Quisera eu ser apenas o sorriso
Que enfeita teu lindo rosto
E viver da tua existência
Como eu te preciso.

Quisera eu ser o motivo dos teus sonhos
E a razão maior dos teus pensamentos
Talvez não estivesse tão triste
E não sentisse esse sofrimento.

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