Pátria

Foto de gilsanjes

VERDES PRADOS

Prados verdejantes
Manto das campinas.
Cobertor dos montes
Veste das colinas.

Dantes densa flora
Dantes rica fauna.
Maquilagem da aurora
Quando a lua se acalma.

Reluzente feito ouro
Precioso tesouro
Pátria amada mãe gentil.

Prados florescentes
Resplandecente
Terra de prados mil.

Foto de cafezambeze

CIGANO

CORAÇÃO CIGANO

SE A AVENTURA QUE ME INSTIGA,
ME FEZ PELO MUNDO VAGAR...
ELA ME FEZ TAMBÉM CIGANO NA VIDA,
VIDA, DE QUE SÓ TENHO QUE ME ORGULHAR.

SÓ PORQUE SOU CIGANO, NÃO SOU ESTRANGEIRO NA TUA TERRA,
POIS O MUNDO, TODO ELE, É MEU LAR...
E NELE, MAIS ESTRANGEIRO ÉS TU,
QUE SÓ A TUA PÁTRIA, DIZES TU,
SABES AMAR.
E, BEM AO CONTRÁRIO DE TI, NÃO TENHO O QUE, OU A QUEM ODIAR.
NÃO ME PEÇAS ENTÃO, PARA BRIGAR POR TI, TUA INSANA GUERRA.

PORQUE SOU CIGANO, ME CHAMAS DE VAGABUNDO?
SE NADA TE DEVO, NÃO TENS O QUE ME COBRAR...
TALVEZ... POR BENESSES DE GRILHÕES QUE NUNCA DE NINGUÉM QUIZ ACEITAR?

CIGANO PORQUE NÃO SEI, OU NÃO TENHO A QUEM AMAR?
BEM, AMO A MULHER QUE ME DESEJAR,
E SE MEU AMOR É COMO A FLOR,
QUE DESABROCHA, ENCANTA E FENECE...
TAMBÉM COMO FUMAÇA, ELE DESAPARECE...
SEM DEIXAR DOR,
PERDIDO NO INFINITO COMO UMA PRECE.

Foto de apenasvivendo

Pablo Neruda O Riso

O teu riso

Tira-me o pão, se quiseres,
tira-me o ar, mas não
me tires o teu riso.

Não me tires a rosa,
a lança que desfolhas,
a água que de súbito
brota da tua alegria,
a repentina onda
de prata que em ti nasce.

A minha luta é dura e regresso
com os olhos cansados
às vezes por ver
que a terra não muda,
mas ao entrar teu riso
sobe ao céu a procurar-me
e abre-me todas
as portas da vida.

Meu amor, nos momentos
mais escuros solta
o teu riso e se de súbito
vires que o meu sangue mancha
as pedras da rua,
ri, porque o teu riso
será para as minhas mãos
como uma espada fresca.

À beira do mar, no outono,
teu riso deve erguer
sua cascata de espuma,
e na primavera, amor,
quero teu riso como
a flor que esperava,
a flor azul, a rosa
da minha pátria sonora.

Ri-te da noite,
do dia, da lua,
ri-te das ruas
tortas da ilha,
ri-te deste grosseiro
rapaz que te ama,
mas quando abro
os olhos e os fecho,
quando meus passos vão,
quando voltam meus passos,
nega-me o pão, o ar,
a luz, a primavera,
mas nunca o teu riso,
porque então morreria.

Pablo Neruda

Foto de Osmar Fernandes

Homem do lixo

Misturado aos urubus, esconde seu rosto, seu nome.
Briga por cada saco de lixo em busca de pão.
É a lei do mais forte para não morrer de fome.
A espécie demarca seu território como um cão.

Despe-se de sua imagem...
Assim, é o planeta dos mendigos!
Marca registrada do capitalismo selvagem.
A humilhação se estampa na face dos meninos.

O homem triste, do lixo,
Tem alma... é um ser-humano.
Vive como um bicho!
Vegeta nesse mundo desumano.

Nesse lugar, a Pátria apagou sua luz.
Falta o cumprimento constitucional.
Ali, cada um faz a sua lei, carrega a sua cruz.
É a fotografia da política social.

Prof. Osmar Soares Fernandes - autor
Respeite o direito autoral

Foto de Salome

Vazio

.
.
.
.
O mundo esvoaçoando, caíndo no vazio
de mais um dia sem nenhum sentindo...
Este mundo morrendo e se prostituíndo
nesta insanidade que virou uma fantasia

Mais uma verdade que deixou de existir,
mais uma desigualdade, mais um inferno
a encubrir o erro desse mundo moderno
com a sua suposta e sagrada santidade!

O que aconteceu com esse velho mundo
que naquela bela manha me viu nascer,
que nesse caminho me viu crescer e ser
E me ensinou a seguir sempre sem medo!

Em que cantos se esconde aquela prosa,
escrita e falada por poetas de imensidão,
batalhada e gritada por almas de palavra,
nas lágrimas amargas da eterna paixão!

Em que ventos sopram hoje esses versos
que um dia souberam clamar tua liberdade,
a verdade de ser e o direito de expressão
que liberou tantos povos da eterna prisão!

Em que vozes, hoje se esconde a poesia
que cantou a desigualdade e a crueldade
nesse moderno que desgoverna a filosofia,
destroí e corroí a nossa pátria materna!

Donde foi esse nosso sentido pelo valor,
que hoje somente se esconde e hiberna,
esquecido... perdido... no absinto da dor,
afogado e aniquilado no copo do desamor!
.
.
.

**************

Salomé
All Rights reserved to the Author MK/Copyrights 2008

Foto de pttuii

Experiência faseadas em essência de lavanda

desculpa de sementes cratas,
a postura que fica de
requereres posições dúbias,
de seres clemente quando a
banda passa,
de partires casca quando
nem nada ganhas com isso,...

fazer de contas a conta de
subir quando todos perguntavam
se descer faz bem ao
lamento de estar vivo,....

somos o que nem parece por sombras
a menina dos olhos de uma pátria,
o remédio de frutos podres,
o desfazamento puro de
sobreviver com fome de
mutismo,....

somos para ser mesmo o que
lemos em dia de névoas infundadas,...

somos,
para desculpar o que
nem nos esforçámos para
fazer.....

Foto de Sentimento sublime

Uni=Verso! Osvania_Souza

Uni=verso!

Universo!
Tentarei unir os versos
Do meu país em forma de poesia
Versos que há no céu,
Cobrindo-nos com seu manto azul anil
Onde os anjos cantam
A proteger o povo do nosso Brasil
Céu que nos manda a chuva
Florindo a terra na primavera
Unir o verde das matas
Onde correm belas e límpidas cascatas
Com o eco dos cantos dos pássaros
Ao som das musicas produzidas
Pela correnteza das águas nas cachoeiras
Como o leite da terra a correr
Unir o sol por entre as árvores a penetrar
Aquecendo como uma mãe o filho amado
Nosso país!
O mar então que poesia
Com seus frutos sua canção
Fartura a mesa, que alegria.
A nossa terra, nosso sol, nosso mar.
O céu, as matas, o solo e o ar.
Quanta fartura, quanta beleza!
País rico e grandioso
Abençoado, tenha certeza.
Restam aos homens aqui na terra
A proteger nossas riquezas
Que fazem parte do nosso sobreviver
Garanta aos filhos teus, oh! Mãe gentil.
O berço esplêndido e alimento
Só assim será eterno nosso país
Que tão carente ele precisa
De mais amor aos filhos teus
Uni os versos,
Oh! Mãe Pátria amada.
Se dos filhos deste solo és mãe gentil?
Protegeis de mãos erradas
O povo sofrido de meu Brasil.
OSVANIA_SOUZA

Foto de pttuii

Vassily fartou-se....

Vassily fartou-se de mim,
eu fartei-me do que vassily disse de mim,
e nós fartámo-nos de perder
estrelas para a tarde,...

estava o kolkhoz a festejar o trabalho,
e vassily disse querer
ver o mar,....

heróis da pátria confessaram
que ver o mar era aburguesamento
desnecessário e tendente a rupturas,...

Vassily chorou,
implorou,
desfez,
sobreveio o pior de Vassily,....

só queria ver o mar, e ter um barco,....

fartei-me de vassily,
a rua arbat trata melhor quem não quer ser
adesivo do mundo padrasto.....

Foto de Dennel

Afroretrato

Chora o escravizado
Longe de sua Pátria
Ferido de extrema dor
Com o peito sangrando saudades

Chora a sua Terra
Que além-mar distante
Reteve suas esperanças
De sorrir, brincar... Agora chora

Seus sonhos renasce das cinzas
Com os olhos de azul esperança
Lavados com tintas amarelas
Na verdes matas da alma

Juraci Rocha da Silva - Copyright (c) 2007 All Rights Reserved

Foto de Dirceu Marcelino

TRÊS MÃES - Poesia de saudade de minha Mãe e recordação do 7 de setembro de 1967

*
* Este singelo poema setissilabo elaborei-o em 7 de setembro de 1967 e o transcrevo aqui por não estar inserido em meu blogue, como homenagem a esta data da Independência e pela saudade que sinto de minha Mãe neste momento.

Ó Virgem Imaculada!
Mãe de nossa redenção
Em ti está simbolizada
A fonte do amor cristão.

Ó pátria idolatrada!
É real mãe da nação.
Pois, a bandeira hasteada
Une-nos como irmãos.

A ti minha Mãe querida,
Que me deu inspiração,
Força do sangue e da vida,

Apresento gratidão.
Pela graça recebida
De nascer neste torrão.

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