Paz

Foto de Carlos Henrique Costa

Tecelagem do amor

Pedaço de queijo, doce, favo de mel...
Um beijo teu é como se subisse ao céu,
Mais alta expressão neste gesto de amor,
Que mostra a paz de te receber em valor.

Rosa formosa no jardim do sobrecéu...
Exala teu perfume jasmim, sobre o véu,
A instalar teu querer no palco desse ardor,
No ato poderoso do vigoroso esplendor.

Nem que seja só um pouco na razão,
Preenche meu frio coração com calor,
E apaga o passado de pavor e escuridão.

É tu agora querida, que lida meu clamor,
Nesse argumento que reges com aptidão,
Na pureza de teus olhos que tecem o amor.

Foto de João Freitas

SEM SENTIDO

SEM SENTIDO
Cocorococó, ai, ai, ai!
Eu sou um galo da paz,
Da raça dos galos de briga.
Sou o filho da dor:
Dor de bater nos amigos,
Dor de apanhar dos semelhantes,
Dor da ferida aberta e profunda,
Dor da cicatrização sem pontos,
Da bicada do bico amolado,
Do esporão de ponta afiada,
Do meu dono que me maltrata,
Que despreza a minha vida
Nas lutas sem sentido das rinhas.

Ah, Anjo Protetor dos animais!
Não te esqueças dos da cidade,
Desce voando aí do Céu Verde,
Vem ao Coliseu das frustrações,
Soprar nos ouvidos da insanidade
A cura deste desvio de conduta
Alimentado pela indefesa dor alheia:
Um divã Freudiano de veludo,
Um cofre com segredo digital,
Para guardar a vergonha coletiva
Da prática cruel das brigas de galo.

Desagravo aos galistas.

Registrado na Biblioteca Nacional - EDA

Foto de Carlos Henrique Costa

Depois do temporal

Da popa a proa eu navego ao cais!
Remo firme, na rota em mastro de leme;
Mas a deriva à nau pelas ondas treme,
Tentando controla-se dos temporais.

Desvario por todo o mar audaz...
O corpo todo, assim, pelo frio geme,
Na conseqüência da morte a alma teme...
Mas, sempre há novo dia, nova paz.

Em busca da esperança a vida brota,
E no mar feroz... Volta-se à calmaria;
A noite torna-se dia, numa nova rota.

E depois de tanta arrogância e covardia...
A valentia, do homem em fim se esgota,
E maestria a criação do mar a cada dia.

Foto de DENISE SEVERGNINI

DORMES EM MIM

DORMES EM MIM

Castigo nas rimas de um poema inacabado
Eu amada tua, sobrevivo da força de teu corpo tragado
Atada em ti, tua energia cresce e me abastece de prazer infindo...
Meu corpo assanha e te arranha, como gata no cio
Brinco e avanço na tua posse, sobrevivo
Rompendo as margens do teu rio me adentro
No teu pântano de amor...

Nas tuas entranhas me faço, desato o laço
Sorvo tua essência mais pura e linda , tal qual
Cristal a cintilar nas ondas de amor

Deságua em mim, teu leite morno
Dá-me o conforto do leito amado
Descansa em paz no meu regaço
Eu te abraço e dormes em mim!

Denise de Souza Severgnini

Foto de Carmen Vervloet

Poema Passageiro

Nasci no tempo de estradas
não pavimentadas
Ônibus saindo na madrugada...
Em dias de chuva
correntes nas rodas,
um dedo de prosa,
alegria no olhar!
Quimeras bailando
junto ao tempo
sem pressa a passar...
Da fazenda até a cidade
coloria-se a realidade
em poesia e encantamento!
Uma magia vivaz
eternizada
em cada momento...
Frutos cobiçados,
buganvílias dependurados,
cachos de felicidade
brotando junto à idade.
Hoje tudo é antagônico
aos meus sonhos anacrônicos.
Aviões supersônicos
que levam junto a paz!
Sou az
de sentinela,
faço-me tagarela
para não ouvir
o medo que me ronda
nessa onda
de violência!
Deus, clemência!

Carmen Vervloet

Foto de myrian Gommes

Eu escolhi você

Eu escolhi você para reinar em todo meu ser.
Vem me mostra o caminho
De um novo destino, de uma vida renovada
E coberta de paz, alegria e amor.
Acompanha-me a seguir pelas estreitas estradas do amor,
Ensina-me a progredir nesse espaço tão pequeno
Que é minha maturidade e o meu saber,
Como eu preciso de teus carinhos de toda tua compreensão
Sinto lá no fundo de meu coração
Que só em você encontrei tudo que preciso
Por isso escolhi você
Pra ser meu homem e eu sua mulher.
Olhas nos meus olhos fixamente
Segura em minhas mãos suavemente
Beija-me docemente
Diz que me amas e que me queres,
Quero descobrir esse mundo novo
Sentir toda essa emoção
Que é está amando fascinadamente.
Construir uma vida a dois, dar frutos de nosso amor.
Só você pode esquentar as chamas deste fogo de amor
Ao qual você mim deixou
Eu escolhi você!!!

Foto de Carlos Henrique Costa

Sentença final

Ainda assim há alegria em permanecer,
Viver o fruto da vida em conhecimento,
Momento de paz, destreza e sentimento,
Discernimento no sofrimento, no sofrer.

A vida se produz na vida e no reviver...
Reconhecer todo seu procedimento,
Intento de recriar um fortalecimento,
Traz aumento de espírito e de poder.

Ainda enfim existe uma nova alegria,
O entendimento do que você pensa!
Reproduz toda a sua vida com maestria.

O julgamento logo virá dar a sentença,
Cortando o céu com sua hegemonia,
Para salvar a todos por sua crença.

Foto de José Manuel Brazão

Novos caminhos


Neste grande amor,
viveram-se momentos
de paz e harmonia,
que avivavam
nossos sentimentos!

Tivémos
lições de vida,
amor distante,
mas sempre próximo:
tu aqui
e eu aí!

Sentíamo-nos!

Viste Luz,
eu serenidade
e caminhámos juntos!

Chegou a hora
de nós "partirmos"
em missões diferentes!

Momentos vividos
e não esquecidos,
que construíram
laços de amor!

Tu aí,
eu aqui
e depois…
… para além
da nossa existência!

José Manuel Brazão

Foto de DENISE SEVERGNINI

PERSPECTIVAS

PERSPECTIVAS

...pulsam as palavras
assim depuradas perfeitas.
Anseiam serem alvitres em diferentes mapas...

...Redimem-se as carnes,
fartas de falsas ternuras.
Deglutidas se fragmentaram, mas nunca assimiladas...

...Esperam as essências,
Inquietas da vivência desumana,
Serenar ante a Paz Divinal...

Poema sem a vogal O

Foto de Joaninhavoa

Um e Um são Dois...

*
Um e Um são Dois...
*

Vou dizer "adeus"
a quem não me quer...
Vou parar de me torturar
Não tem mais volta a dar

Um
e um
são dois.
Dois
e dois
são quatro.
E assim
se faz em par.

Vou dizer "adeus"
à madrugada minha amiga
e companheira...
Pois foi ela a vida inteira
que tomou minhas dores
d`amores!

Um
e um
são dois.
Dois
e dois
são quatro.
E assim
se faz em par.

Vou dizer "adeus"
a todos os lugares
onde não mais vou voltar...
À cachoeira mais linda do sertão
Ela embalava meus choros
aos sons d`águas
cristalinas...
E abençoava
o meu pobre coração!

Um
e um
são dois.
Dois
e dois
são quatro.
E assim
se faz paz.

Vou dizer "adeus"
a quem não me quer...
Vou parar de me torturar
Não tem mais volta a dar

Um
e um
são dois.
Dois
e dois
são quatro.
E assim
se faz paz.

Joaninhavoa
(helenafarias)
10/01/2010

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