Paz

Foto de Paulo Gondim

Impuso

IMPULSO
Paulo Gondim
17/05/2009

Estreitas veredas de longo caminhar
Busca constante de eterno sentir
Gritos que se perdem, ecos que não voltam
Lagrimas que vertem o que há de vir

E na caminhada, um coração sozinho
Desfeito em dores de amores findos
Bifurca-se por várias entradas
Sem rumo, na busca de amores vindos

Caminhos longos, viagem tristonha
Angustia que abre o peito em chaga
Procura vã, passos tão perdidos
Nada se aponta, que mereça paga

E mesmo assim, vai. Não desiste
O que era inerte agora se soltou
Abriram-se nessa via sonhos e cancelas
E a chance de paz no pouco que restou.

Foto de Sentimento sublime

"Alma que chora"

'' Alma que chora''

Em meu peito abrem chagas!
Que queimam como um vulcão em brasas.
Sofrimento que nesse momento
Aloja em meu coração.

Nesta hora m’alma chora!
Lavando todo meu ser.
Meu espírito no chão vagueia.
A procura de todos os por quês.

Sofrimento que me fortalece.
E às vezes me desnorteia!
Sinto em meio a um tormento.
Um vazio e um aperto no peito.

Percebo estar m’alma purificando.
E assim continuo caminhando
Rumo quem sabe às estrelas.
Elevando aos céus uma prece.

Paro! Olho o presente.
Contento-me com a pureza das crianças.
Em seus olhares, brilhos de esperança.
Esses ingênuos pequeninos seres.

Olhando mais além o futuro.
Vejo o idoso, insano, frágil e inseguro.
Tentando nesse mundo sobreviver.
Esperando da vida, sua ultima viagem acontecer.

Volto para dentro do meu mundo.
Pergunto-me: Por que estou a padecer?
Se já não sou mais criança.
E idoso, não sei se chegarei a ser.

Seguirei meu caminho conflitante.
Numa louca espera incessante.
Na busca da paz constante
Que não sei se virei a ter.
Direitos autorais reservados:Osvania_Souza

Foto de Sentimento sublime

"Alma que chora"

'' Alma que chora''

Em meu peito abrem chagas!
Que queimam como um vulcão em brasas.
Sofrimento que nesse momento
Aloja em meu coração.

Nesta hora m’alma chora!
Lavando todo meu ser.
Meu espírito no chão vagueia.
A procura de todos os por quês.

Sofrimento que me fortalece.
E às vezes me desnorteia!
Sinto em meio a um tormento.
Um vazio e um aperto no peito.

Percebo estar m’alma purificando.
E assim continuo caminhando
Rumo quem sabe às estrelas.
Elevando aos céus uma prece.

Paro! Olho o presente.
Contento-me com a pureza das crianças.
Em seus olhares, brilhos de esperança.
Esses ingênuos pequeninos seres.

Olhando mais além o futuro.
Vejo o idoso, insano, frágil e inseguro.
Tentando nesse mundo sobreviver.
Esperando da vida, sua ultima viagem acontecer.

Volto para dentro do meu mundo.
Pergunto-me: Por que estou a padecer?
Se já não sou mais criança.
E idoso, não sei se chegarei a ser.

Seguirei meu caminho conflitante.
Numa louca espera incessante.
Na busca da paz constante
Que não sei se virei a ter.
Direitos Autorais de: Osvania_souza

Foto de angel25

é amor...

Farto-me de pensar na sorte que tenho em te ter conhecido e pergunto-me: será que foi por acaso? Será que foi o destino? Será…? Não encontro resposta certa à minha pergunta mas independentemente da resposta sei que o que interessa é o presente pois é no presente que eu vivo e ao pensar no passado perco tempo, tempo esse que podia gastar a viver o “agora”. Isso leva-me a crer que as pessoas que estão sempre a pensar no passado não vivem pois não aproveitam o presente mas estou a fugir ao que quero dizer.
O meu amor, vivo ou morto, será sempre aquilo que é agora, uma onda gigante de calor, uma paz divina que enche todo o meu ser, uma eterna alegria e felicidade, uma incógnita por vezes pois não há palavras para descrever.
Um único instante contigo é magico sinto-me nas nuvens e o meu coração não me deixa falar. Todos os segundos passados contigo, aqueles nossos momentos, são tão puros…sinceros…únicos.
Amo-te assim como és, um encanto tal, uma simpatia contagiante, uma simplicidade e bondade que te tornam na pessoa maravilhosa que eu amo…ai…sou louca por esses teus lábios vermelhos que mais parecem uma maça suculenta pronta a ser comida, esse sorriso cheio de vida, esses olhos lindos que reflectem a pureza da tua alma, o toque delicado das tuas mãos no meu corpo carregado de paixão ardente e fogosa…
Sim… acho que estou a terminar. Tudo isto, só para que saibas que és o meu vicio, o meu veneno, aquilo que eu preciso para sobreviver no “mundo das hienas”. Se me deixas eu perco-me e facilmente serei comida ficando só o meu amor por ti nas entranhas da terra, nas correntes dos rios, no fogo intenso e ao sabor do vento.
Para todo o sempre te amo.

Sofia

Foto de angel25

Foi Deus...

Foi Deus
Que me entregou de presente você
Eu que sonhava um dia viver
Um grande amor assim
Foi Deus

Foi Deus
Numa oração que um dia eu pedi
Acorrentado em teus olhos me vi
Quando te vi pela primeira vez

Foi Deus
Que me entregou de presente você
No teu sorriso hoje eu quero viver
No teu abraço encontrei minha paz

Valeu ter esperado o tempo passar
Pra de uma vez meu amor entregar
E não sentir solidão nunca mais

Foi Deus
Numa oração que um dia eu pedi
Acorrentado em teus olhos me vi
Quando te vi pela primeira vez

Foi Deus
Que me entregou de presente você
No teu sorriso hoje eu quero viver
No teu abraço encontrei minha paz

Valeu ter esperado o tempo passar
Pra de uma vez meu amor entregar
E não sentir solidão nunca mais

Foi Deus
Que me entregou de presente você
No teu sorriso hoje eu quero viver
No teu abraço encontrei minha paz

Valeu ter esperado o tempo passar
Pra de uma vez meu amor entregar
E não sentir solidão nunca mais

Foi Deus

Foto de HELDER-DUARTE

REINO DE TÁRSIS

E olhei e vi um ser e ouvi uma voz!
E me disse: Filho meu…
Vai! Porque o reino é teu!
Vais ao reino, atroz!
Vai por terras Hispânicas,
Vai de Sevilha a Tui…
E vai ao reino de Portucalen.
Então! Eu fui, fui, fui…
Fui ao Porto, Coimbra,
Monchique, Alvor, Monção,
A Évora, Portel e a Lisboa ainda.
A Lamego, Messines, Cádis e a Valença.
Em Monte do Trigo, fiz oração.
E aos ceifeiros cantei uma canção.
Fui a São Marcos da Serra,
Onde fiz ao rei, do sul guerra.
E ao rei de Portimão, mostrei, minha crença,
Mas fui, também à Cadarroeira.
A Viana do Castelo e Roças da Gavieira.
E meu amor, mostrei e me mataram,
E me matei, me mataram e me enterraram.
Chorei! Pequei! E me sujei!
Porque, assim Deus, o quis…
E por isso, eu o fiz…
Sim! Aquele que falou e me enviou!
Sujar, também me mandou! Sim! Tal ele ordenou!
E fui ao reino de Társis…
E o rei de Társis, eu enfrentei.
E contra mim., também investiu.
Me resistiu e não desistiu…
De me matar e de me acusar.
Mas eis que do norte,
Veio o rei eterno, o de Apocalipse…
O do espaço e do além…
Pois é o rei de Salém.
Melquisedeque, o que vem…
E por ele venci, o rei em luta de elipse.
E ambos vencemos, o mal…
Que estava nas terras do reino de Társis.
Mal, que nunca em tal reino, o bem, encontrara.
Do bem, nunca tais terras, conhecimento, houveram.
Nem de tal o mau, rei, tal conhecimento, trazer, foi capaz.
Mas o rei de Salém e Jerusalém...
A mim e aos filhos dos filhos de Jafé
Que nele teem muita fé...
A estas terras, deu a eterna, paz!...

Foto de Osmar Fernandes

Que amor é esse?

Eu te amei de um jeito tão puro, tão lindo, que não se pode explicar... Virei meu mundo do avesso para viver esse amor. Deixei minha vida para viver a tua. Deixei os meus sonhos para viver os teus. Tudo o que fiz, foi por amor verdadeiro. Mas, foste embora, partiste, e me deixaste tão só, infeliz.
Que amor é esse, que, por uma briga banal, vai embora sem dizer adeus? Tantos anos de amor jogados no lixo da solidão. Não pensaste em mim, nem nos filhos; em nada. Foste embora, e agora, voltas arrependida, pedindo perdão.
Tarde demais meu bem! A fila andou... O mundo deu voltas, a solidão passou, a tristeza foi embora... O meu amor não morreu, mas o joguei ao vento e o vento levou... Não adianta chorar, nem lamentar; tudo acabou.
A vida é assim, segue seu rumo, trilha nova estrada... Perdoar é um ato de amor... Mas, nesse caso, foi desrespeito, e isso, não tem perdão. O tempo é o senhor da sabedoria, é o remédio da frustração, da agonia; desperta a razão.
Nosso casamento não existe mais. Terminou. Já pedi divórcio... Estou curado de ti. Tu quiseste assim. Sigas teu caminho e deixa-me em paz. Tudo na vida passa. Um relacionamento se finda, inicia-se outro... Eu te amei demasiadamente, mas descobri que me amo muito mais... Anulei os meus sonhos para viver os teus... Agora chega! Basta! Vou me dar o valor que mereço... Nossa história foi a redação perfeita, teve começo, meio e fim.
Cada um paga o preço de sua atitude. Vivemos tantos temporais, mas ninguém nunca havia abandonado o barco... Que sejas feliz na tua nova empreitada. Que Deus te abençoe!
Agora, por favor, vás embora! Preciso me arrumar para sair com a minha namorada.

Respeite os direitos autorais

Prof. Osmar Soares Fernandes

Foto de Clemilson Resende Santana

Ode ao Coração Morto

.

.

Não aguentei essa nova decepção
O tempo passa e não volta atrás
Farei o funeral do meu coração
Pois sei que teu barco aporta em outro cais

Um vento frio e vagaroso afronta
A chuva fina, quase lhe desfaz
As pequenas gotas que ela ao chão aponta,
Contra o sepulcro onde meu coração jaz.

Tal como o vento, eu vagaroso o deixo
Ao pé da cova, meu adeus fugaz.
As frias rosas e o chão rijo beijo,
E dou-me conta do que é o jamais.

Assim tranqüilo e conformado choro,
Deixando-o morto, que não chora mais.
Então percebo o quanto vivo e imploro
Que o choro acabe, como nós, mortais.

Um riso tímido em tempo sugere
Que é meu direito gargalhar assaz.
E esse direito o tempo me confere
Adeus, meu coração, que descanse em paz.

Foto de Jessik Vlinder

O Olhar de um Anjo

Eu sempre costumo admirar as estrelas da janela do meu apartamento. O movimento é fraco, a rua é tranquila, o frio é aconchegante e o estalo dos trilhos ao passar o metrô soa como sininhos em meu ouvido. Já é um som familiar.
Interessante que eu sempre via um homem, sentado sempre na mesma cadeira, olhando sempre pela mesma janela, vestido sempre com o mesmo casaco branco, tão alvinho que parecia neve. Mas era mais que coincidência porque fosse cedo, fosse tarde ele passava. Bastava debruçar-me na janela que o via no primeiro metrô que viesse. Não dava para vê-lo muito bem. O capuz escondia seu rosto e ele nunca me via! Apenas percebia que fixava seu olhar em um ponto distante. Era mórbido... era suave....
Mas um dia, um dia ele olhou pra mim! Mas não estava no metrô, estava sentado no trilho do metrô! Parecia que ele me esperava. Estava de uma forma tão indolente, transmitia paz. Não lembro perfeitamente, só sei que quando dei por mim, estava paralisada diante daqueles olhos azuis... ele era tão lindo! Tinha uma face perfeita! Não a tocava, mas a sentia, e era tão delicada. Não o ouvia, mas o compreendia, e era tão brando... tinha uma voz tão serena. Não estava em seus braços, mas era como se naufragasse na maciez das nuvens e era tão frágil e ao mesmo tempo tão firme. Não o beijei, mas senti me minha boca o gosto da magia dos sonhos e deliciei-me do mais puro e eterno sabor da felicidade divina... minha vida não pertencia mais a mim. Naquele momento eu entreguei minha alma a um ser inexistente... indecifrável... Eu plantava um jardim numa estrela apagada. Eu tingia o arco-íres numa tela branca. Estava-me suicidando para ressuscitá-lo...
Não sei exatamente o que aconteceu naqueles instantes. Não sei o que veio depois daquilo. Lembro apenas de ter acordado cheia de paz na manhã seguinte. A única certeza que tenho, é de que para a senhora que mendigava, para as crianças que brincavam, e para todos que passavam, aquele foi apenas um olhar. Mas para mim, foi o renascimento da Esperança vindo dos olhos de um anjo...

Foto de Raissa Valmont

Tudo

"Te achei.
Nada mais importava.
Eu tinha tudo o que precisava...
Você!

Contigo aqui, tudo era completo.
Nada mais importava.
Tudo era para você e por você.

Seus olhos me transmitiam paz,
Sua voz era a mais bela canção.
Fazer a tua vontade me satisfazia ao extremo.
E o seu toque me levava para além das estrelas.

Ah... como eu queria voltar para aqueles dias...
Voltar para aquele sonho, para aquela ilusão.

Quem me dera se tudo que é bom durasse muito!
Que tudo o que eu sonhava fosse realidade..

Te perdi.
Tudo foi em vão.
As palavras foram levadas pelo vento.
Aquelas palavras que me iludiram.
Todas aquelas “meias”-verdades.

Meu coração agora esta em pedaços,
Mas não posso te culpar,
Eu me iludi sozinha.
Você fez tudo muito bem,
Conseguiu fugir sem culpa alguma.
Afinal, você nunca prometeu nada.

Isso tudo só me fez enxergar as suas mentiras
Perceber a falsidade das suas palavras,
Dos seus sentimentos, das suas vontades.
Perceber o quanto você é fraca e traiçoeira.

E depois de tudo,
Quebrar o meu coração não foi o bastante
Você se reaproxima sem querer voltar...
Repete as mentiras para eu continuar a te amar...

Odeio a sua capacidade de me fazer lembrar
De me dar esperanças de realizar aquele sonho..
De brincar com os meus sentimentos.
Odeio a minha incapacidade de te odiar."

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