Paz

Foto de DeusaII

Homenagem a Hilde

Ele escreve sobre sentimentos nobres,
Sobre os fracos, os oprimidos,
Escreve sobre o amor
No seu estado mais puro.
E quando não escreve,
Sente-se a falta.
Por vezes, sinto-me a navegar em suas palavras,
Que transportam-me para mundos infinitos,
Para sentimentos profundos.
Ele é um grande poeta,
Porque é nobre na sua alma,
E nobre nos seus desejos e sonhos.
Sua alegria contagia quem o lê,
E faz falta a quem não o conhece.
Por vezes, consigo ver suas memórias,
Consigo imaginar seu mundo interior....
Sim, ele é a alma em pessoa,
Uma alma, viva e sonhadora,
Que doma qualquer coração apaixonado.
Uma alma, que me ensinou o que era a vida,
Através das suas palavras e frases compostas,
Ensinou-me o mais profundo de mim.
Seus escritos, transmitem-me paz, sabedoria.
A magia das suas palavras,
Navegam por entre os meus sonhos.
Quando o leio, deixo de ter medo,
Pois as suas palavras, são a força em si,
Afastam qualquer sentimento mau,
E fazem-nos sorrir.
Apagam qualquer tristeza,
E trazem sempre a alegria.
E afinal de contas....
Ele não é um aprendiz, ele é um professor.

Foto de Izaura N. Soares

Brigas sem sentido

Brigas sem sentido
Izaura N. Soares

Fiquei tão perturbada quando você partiu.
Você partiu sem me dizer uma só palavra...
Nenhum aviso deixou para mim...
Naquele dia pude sentir o gosto do abandono,
Pude sentir minhas lágrimas derramando com
Um gosto amargo da solidão!
Lembrei-me do teu beijo que queimava...
Queimava meus lábios como fogo.
Você me beijara com uma voracidade como se
Quisesse me punir por algo que não sei se eu errei
Ou se me fizeram errar.
Calei-me diante daquele olhar tão frio que gelou
Minha espinha dorsal.
Com sarcasmo, você se desligou da minha vida onde
Um dia me fizeste tão feliz!
Quantas vezes conversamos sem perceber o tempo
Passar. Quantas vezes discordamos um do outro e
Saíamos sem ao menos nos beijarmos.
As nossas brigas eram sempre por coisas tão banais.
Eram brigas sem nenhum sentido
Apenas para nos magoar.
Quantas vezes, você, para me irritar passava uma
Imagem que eu não gostava e eu,
Como sempre, te perdoava.
Deixei-me levar pelo seu amor...
Porque na infinita ternura que se pôs a flutuar
Peço-te amor, deixe-me te amar como se ama
O amor... Como se ama a vida, como se ama o viver!
Trouxeste-me a paz, e a esperança de continuar te amando.

Foto de DAVI CARTES ALVES

LAVÍNIA, ESQUEÇA O QUE ELES PENSAM

Eles sempre acham que, “ tanto faz!”
Mas gosto desta sua escolha
De charmoso tailleur na quinta
E de arrebatador top crochê na sexta

Ambos nesse brilho labial
Recomendaram, aos meus hormônios
Algumas caixas
de gardenal

Eles sempre dizem, por mim!?
Mas gosto da tua atitude
Em vez de chutar o balde,
Aumentando a matança lá fora
Oferece um olhar demorado pra violeta na janela
E corriges as lindas madeixas
Com tua tiara da paz

Eles sempre querem ir nesse
Mas gosto da sua prudência
De esperar o próximo,
Pois este sempre sai entre palavrões
E seres ejetados pela avenida
E no próximo, posso contar as gérberas
Na tua mini-saia florida

Eles nunca perceberam mesmo
Mas de, outrora
vespa beliscada e ruidosa
A “esbofetear” em vão as almas de vidro

Tu engolfaste minha alma
Na paz comedida
De peixinho discreto
A mordiscar as algas
No teu mar de bonanças.

poesiasegirassosis.blogspot.com

Foto de Sonia Delsin

A VIDA NOS APROXIMOU

A VIDA NOS APROXIMOU

Nos conhecemos de uma forma singular.
Dissemos.
Que maneira foi a nossa de nos encontrar.

Eu estava tão longe de ti.
Tu tão longe de mim.
Íamos por estradas paralelas caminhando.
Era bem assim.

Eu sofria de um mal que pensava incurável.
Dor de amor.
Tu também morrias de dor.

Nos tornamos amigos.
Mais que amigos.
Confidentes.

E descobrimos com o correr do tempo que somos mais.
Estamos apaixonados e juntos sentimos uma enorme paz.

Foto de Sal

nosso futuro

Paro, para admirar teu rosto
Belo como o nascer do sol
Irradia uma alegria cristalina
Faz-me mergulhar em sonhos
Sonhos em que posso acariciar-te
Como um fiz num passado
Presente na alma distante no tempo
E como são doces e amargas
Tais memórias, como eu desejo
De novo poder contemplar-te junto a mim
Não em fugazes memórias
Não em retratos esbatidos
No tempo e na alma
Devo endurecer a minha vontade
Pois só assim conseguirei suportar a dor
De te saber tão longe, que longe não estás
Teu sorriso e teu ser mora no meu íntimo
Tenho para mim cada momento partilhado
Mágico,eterno e revigorante
Quando te evoco, tanta paz e tranquilidade sinto
Sei que estás sofrendo como eu o estou
Mas será sofrimento redentor porque
O futuro será nosso meu amor

Foto de Sirlei Passolongo

RAÍZES

.

Brasil de tantas culturas
De cores e ricos encantos.
Brasil do Índio guerreiro,
Negros sudaneses e bantos.

Brasil de tantas religiões
Do candomblé africano
Que deu ritmo aos salões...
Que ensinou a dança de roda
Que embala gerações.

Brasil dos homens cristãos
Que rezam em nome da Cruz,
Acreditam que após a morte
Há um paraíso repleto de Luz.
Tem como Rainha Maria
E como Rei, Um Homem
Chamado Jesus...

Brasil dos índios politeístas
Considerados pagãos
Aqui viviam
Bem antes da tal conquista.
Têm deuses iluminados,
Adoram a lua ou o trovão
Deles herdamos vestimentas,
Bebidas, ritos e alimentação.

Brasil de ricas culturas
Dos europeus e asiáticos,
Que dele fizeram morada
E com suas diferenças
Construíram a pátria amada.
Tantas outras ficaram pra trás...
Teu povo ainda deseja três coisas
Saúde, Trabalho e Paz.

(Sirlei L. Passolongo)

Direitos Reservados a Autora

Foto de Sirlei Passolongo

Eu só peço a Deus

Eu só peço a Deus

Que o riso seja mais
em tua face
Que o amor do teu coração
jamais se afaste
o sonho
jamais se apague

Eu só peço a Deus

Que amigos se unam
Num só laço
Que irmãos
Se dêem mais abraços
Pais e filhos
Sejam a imagem da paz

Que saudade
Seja palavra apenas
do dicionário
e despedida não seja
nada mais
que um até breve
E toda dor
num sorriso puro
se encerre.

(Sirlei L. Passolongo)

Foto de Sonia Delsin

PAZ NO CORAÇÃO

PAZ NO CORAÇÃO

Talvez um dia nestes caminhos da eternidade nos reencontremos.
Talvez nossas mãos se encontrem e possamos conversar.
Queria tantas coisas te dizer.
Queria falar do perdão.
Da capacidade que encontramos de perdoar.
Não queria mais falar de amor.
De sonhos.
De esperança.
Mas falar da graça de sentir paz no coração.
Queria te dizer que foi tão longo o caminho que percorri.
Hoje em dia eu compreendo que não te perdi.
Perde-se o que se tem e não o tive.
A gente convive.
Anos e anos de convivência.
E um dia nos damos conta.
Que cada um era único. Cada um tinha um ideal na vida.
Dizias.
És uma sonhadora.
Eu dizia.
És tão pé no chão. Não experimentas nenhuma ilusão.
Talvez um dia eu possa te dizer estas coisas todas...
Talvez.
Eu gostaria de poder lhe falar.
Como uma amiga simplesmente poder dialogar.
Creio que fui alguém que em sua vida muito representou.
Entre nós tudo se acabou.
Mas faltou esta conversa que não tivemos.
Que talvez tenhamos.
Não sei.
Se depender de mim ela acontecerá.
No tempo que estiveres preparado para ela.
Eu estou.

Foto de ANACAROLINALOIRAMAR

" ORAÇÃO PARA OS POETAS"

*
*
*
*
Meu pai, senhor Deus.
Venho por essa simples oração
Pedir-te com devoção e clamor.
Para dar benção a todos os poetas.

"Paz no coração", e delicadezas nas mãos.
E sentimentos cheios de inspiração.

Que ilumine o caminho de cada um
Que lhe de bênçãos em inspiração.
Moldando a leitura com dedicação.

Que muitos poetas possam a ti declamar.
Que muitos poetas continuem transmitindo
Ao mundo a maravilha de sonhar,
Num mundo de poemas e encantos.

Pai, que os poetas, nunca percam
A inspiração, que sempre nos presenteie
Com seus esboços de fascinação.
Mostrando-nos a vida com inspiração.

Pai perdoe aqueles poetas meios desorientado.
Que a ti não tem procurado, mas que sabem que você
É o único Deus do amor, que da ao poeta.
A arte de descrevê-lo.

Não poderíamos escrever tantas belezas.
Se não fosse suas benções acompanhada
Do dom que foi consumido, por escrever
Sobre temas vividos, extraídos.

Pai aqui termina minha simples oração
Para te agradecer com devoção
Essa linda arte em oração.
Que é usar minha inspiração.
E fazer do nosso mundo,
Uma lendária biblioteca dos sonhos.

Peço-te proteção aos poetas.
Dádivas para escrever,
E compreensão a quem nos lê.
E use nosso dom para poder
Continuarmos a fazer do mundo a poesia.
E a poesia um mundo de fantasia.
Que a todos contagia.
Amém!!!

*-*Anna A FLOR DE LIS.

*-* Embora não seja o mesmo assunto: Minha fonte de inspiração, foi a postagem de nossa amiga Poetisa" Carmem Vervloet "com sua postagem "PERDÃO". Me deu vontade fazer em poesia uma oração a todos os poetas. Espero que gostem, foi da alma.

http://www.blogger.com/profile/01846124275187897028
http://recantodasletras.uol.com.br/autor.php?id=39704

Foto de Sonia Delsin

O JARDIM... DO ESPELHO

O JARDIM... DO ESPELHO

Acredito que para crescermos interiormente passamos muitas vezes por situações muito delicadas, muito difíceis, por fases dolorosas...
Algumas pessoas se revoltam com o sofrimento, tornam-se amargas. Perdem o amor pela vida. Mas às vezes ele é um mal necessário, mesmo que nem nos apercebamos disso.
Ninguém deseja sofrer e quando acontece de sofrermos precisamos sempre procurar tirar algum proveito disto no sentido de crescermos.
Vou contar aqui fatos ocorridos há muitos anos. Uma fase negra, que sei que devia ter apagado de minha alma, de minhas lembranças, de meu eu. Mas como nunca consigo encontrar o apagador... vez ou outra estas lembranças também voltam, vem à tona e agora mesmo estou me lembrando delas.
São dores que já não doem, doeram no seu tempo. Doeram demais e marcaram irremediavelmente minha vida.
Triunfei sobre esta fase e nem devia mais tocar no assunto, mas vou narrá-la para que alguém ao lê-la possa tirar algum proveito. Não é bem por aí, porque não é com as lições dos outros que aprendemos mais, mas com as nossas próprias experiências. Mas tudo bem! Vou contar assim mesmo para quem quiser conhecer um pouco mais de mim.
Vou contar o milagre de um espelho.
O fato aconteceu numa primavera. Naquele tempo eu mal completara dezesseis anos e estava presa a uma cama por quase um ano. Sem perspectivas de melhora eu definhava no leito, sofrendo muitas dores e causando também muito sofrimento a todos meus familiares.
Revoltada com o que a vida me oferecia naqueles meus anos de menina-moça eu me tornava muitas vezes uma doentinha intratável.
Minha mãe com muita paciência e tato enchia o quarto com revistas, com livros que eu tanto gostava e deixava que nosso cãozinho me fizesse companhia quase todo o tempo. Não tínhamos uma TV e só um pequeno rádio me trazia um pouco de distração, além da leitura.
As paredes pintadas de um verde claro, os poucos móveis, um quadro de Jesus e Maria, uma cômoda coberta de remédios, um pouco do céu que eu conseguia enxergar através da janela eram as minhas imagens visuais todo o tempo.
Eu via a vida correndo e sem poder andar, ou me sentar eu já nem sabia mais sonhar. Esperava aquela tortura acabar de uma vez. Entregava-me à dor, ao sofrer.
Um dia, mal amanhecera, minha mãe me fez uma proposta, perguntou-me se eu desejava ver o seu jardim.
Então eu argumentei com ela que nem me levantava, se quisessem me carregar eu sentiria mais dores, me sentiria mal. Não queria sair da cama, que me deixasse em paz.
Ela não aceitou a minha recusa e sugeriu que eu poderia ver o jardim através de um espelho.
Achei bobagem. Que graça teria?!
Ela deixou o quarto e minutos depois apareceu com um espelhinho na mão e foi até a janela. Botou o braço para fora e ajeitou-o para que eu visse o canteiro cheio de flores, perguntando se dava para ver a roseira carregada de belas rosas vermelhas.
Vi as rosas, também as dálias, as margaridas e tantas outras.
As flores todas, que de meu leito só sentia o seu perfume.
Ajeitando-o melhor, com muita paciência, minha mãe me trazia para dentro do quarto os beija-flores que visitavam o seu jardim naquele dia e as borboletas que iam de flor em flor.
Não a deixei guardar tão cedo o espelho. Queria ver mais. Queria trazer para dentro do meu quarto de doente, a primavera que despontara lá fora sem que eu a pudesse apreciar.
Na manhã seguinte ela voltou com o espelho e eu vi as mudanças que se operaram num só dia naquele jardim. Vi que havia mais borboletas, abelhas e que também novos beija-flores o visitavam. Até me pareceu ver ali do leito uma gota de orvalho sobre uma rosa cor-de-rosa.
Quis todos os dias repetir a experiência e minha mãe perdia um tempo enorme ajeitando o espelho, para que eu visse melhor o que acontecia lá fora enquanto eu definhava no leito.
Eu aguardava a manhã chegar para assistir todas as manhãs aquela primavera lá de fora, que um espelho conseguia me trazer.
Assim, os três meses se passaram, e eu comecei lentamente a melhorar. Comecei de novo a achar que tudo valia a pena, que a beleza não morrera porque eu não participava dela. E poderia ainda participar, havia um mundo lá fora e eu ainda o poderia desfrutar.
Na primavera seguinte eu já pude ir ao jardim numa cadeira de rodas e no outro com minhas próprias pernas, numa vitória conseguida com muita luta, persistência, esperança e fé.
Vejam o milagre que um simples espelho consegue operar numa pessoa!

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