Paz

Foto de Eliana Lopes

E se... do amor

E se amar fosse pecado?
E se fosse uma obrigação amar?
E se pudéssemos conhecer o coração das pessoas que amamos?
E se todas as pessoas demonstrassem amor em atitudes ao invés de palavras?
E se pudéssemos traçar o nosso destino conforme sonhamos ao lado de quem amamos?
E se tivéssemos o dom de escolher a quem amar, como amar e quando amar?
E se conseguíssemos agradar sempre a quem amamos e jamais fazê-los chorar?
E se todos fossem loucos? Loucos de amor, tentando fazer de tudo para agradar e jamais fazer alguém chorar?
E se, melhor ainda, o ódio inexistente, o amor suficiente, a paz sempre presente, sem mentiras para amar, o amor seria o vencedor e sempre, seria sempre o mesmo: O amor!

Foto de Ivone Boechat

Criança esperança

A esperança desta pátria,
que, até hoje,
não se reconheceu
tão linda e potente,
está depositada
aos pés do Senhor,
de olhos fixos em você,
criança;
abandonada, discriminada,
sofrida, analfabeta e sozinha,
levante-se do chão,
ao desalento,
desfralde a bandeira
desta nação,
corra todos os riscos
para que o idoso
de sua geração,
não fique suplicando,
sem alento
na porta dos hospitais,
sem voz,
o socorro que não chegou
a tempo para nós....
Por favor,
faça melhor do que
seus avós,
seus pais,
ame profundamente
esta terra,
pode-se
promover a paz,
em qualquer idade,
não permita
que a corrupção
ganhe esta guerra
e saia na frente
altaneira e resoluta,
como se fosse
uma virtude
a impunidade.

Ivone Boechat

Foto de Costa e Abrantes

Meia-noite

Meia-noite

Meia-noite e meia
Meias fora do lugar
Meias palavras meigas
Poucas meias coisas para falar
À noite irei caminhar
Parar de nos problemas pensar
Sair do grupo da ânsia
E morrer de me alegrar
Navegar para longe desta súcia
Ter paz e relaxar
Meia-noite e seis
E tem certeza
Onde moras tu amor?
Leve-me ao seu lar

Resgata-me,
Oh sereia!
Ensina-me a nadar
Sou humilde de natureza
Não me importo em ministrar
Traga paz para esta guerra
Sete pugnas para afastar
Meia-noite e dez
Hora, ora, haja hora à beça
Aperfeiçoa o meu versar.

Foto de Izaura N. Soares

Uma Colheita Abençoada

Uma Colheita Abençoada
Izaura N. Soares

Sinta o amor nas flores.
Sinta o amor nos beija-flores.
Sinta a paz no amor de Deus.
Sinta o abraço, sinta o carinho
Sinta a alegria no sorriso
Dos filhos seus.

Ame como se não houvesse
O amanhã.
Ame como se não tivesse existido
O ontem. Pois o ontem já é passado,
Mas você deve se lembrar como é
Bom, ser amado e abençoado!

Ame o hoje, plante o amanhã,
Com chuva ou com sol
Semeia a alegria e o amor,
Mas, não se esqueça do futuro,
Plantando boas sementes
Colhera no futuro bons frutos!

Foto de Natali Locatelli

Em busca do tempo breve

Compreendo que a humanidade fornece uma ponte para se alcançar uma pequena e momentânea paz interior. A tolerância também é um fator primordial para sua elevação e às vezes fugimos da razão, é fácil falar esta palavra que se torna impraticável com a nossa realidade pós-moderna. Difícil é tornar um exercício diário e incansável, ajuda-me sentir melhor quando somos positivistas. Espero com o tempo, aceitar a realidade através do nosso merecimento que Deus nos dar. Gosto de bolo de cenoura e ar puro consigo ter sensações intangíveis quando tenho estas oportunidades. Quero muito sentir esta energia que modifica universo, une as pessoas, conecta o bem estar e que esta somatória o bem prevalece......

Foto de Ivone Boechat

Viver é competência

A vida é uma flor aberta,
esperando alguém
para extrair-lhe o mel,
quando o vento da tristeza,
das dores, das preocupações
balança tudo, reforça você,
sabe por que?
A flor é eterna, o mel nunca se acaba,
fica escondido numa taça de perfume
e a gente faz que não vê;
alegria, paz, harmonia, amor,
por maior que seja a dose,
nunca embriaga,
dá plenitude, força e vontade
de sair plantando
as flores da esperança, da bondade.
Assim, louvando a vida,
é preciso amanhecer criança,
cheia de ansiedades
para beber uma taça desse mel,
com aroma e sabor de oportunidades.

Ivone Boechat

Foto de Ivone Boechat

Feliz é a nação cujo Deus é o Senhor

A felicidade de qualquer nação depende, fundamentalmente, do reconhecimento da soberania de Deus e a influência que Ele passa a exercer sobre as pessoas, sobre as famílias e todas as instituições. Quando se buscam deuses falsos ou quando não se cultua a nenhum deus, quando a Palavra de Deus e as suas Leis não têm lugar de adoração e destaque na vida da sociedade, ela perece entregue aos vícios, à depressão, à infelicidade. Uma nação se constrói no alicerce da fé. Cada cidadão bem orientado, com uma base sólida de educação, vai ajoelhar-se, aos pés de Cristo, buscando a comunhão com Deus. Porque “Os céus manifestam a glória de Deus, e o firmamento anuncia a obra de suas mãos” Sl 19:1. Ninguém é insensível à majestade divina, quando lhe apontam para a grandeza do Seu poder.
Feliz é a nação que “instrui ao menino no caminho em que deve andar” Pv 22:6.
Feliz é a nação, onde a juventude “Lembra-se do Seu criador nos dias da sua mocidade. Ec.12:1.
Feliz é a nação, onde os “príncipes ensinam aos anciãos a sabedoria…” Sl 105:22.
Feliz é a nação que atende aos profetas de Deus, pois suas palavras são “…como uma candeia que alumia em lugar escuro, até que o dia amanheça e a estrela da alva surja em vossos corações” II Pe 1:19.
Feliz é o cidadão que reclina sua fronte nas sagradas escrituras, porque “seca-se a erva e murcha a flor, mas a palavra de nosso Deus subsiste eternamente” Is 40:8.
Feliz é o homem que “anda pelo caminho da retidão, no meio das veredas da justiça” Pv.8:20.

A humanidade clama pela presença do Deus vivo, fiel, justo, capaz de transformar as tristezas desta civilização decadente numa geração eleita, confiante.

Cada família pode se apresentar como agência do bem, responsável por seus filhos, vigilantes da paz.
O homem foi criado para viver feliz, serenamente, entre as flores do imenso jardim do Universo – único verso divino, ritmado na cadência de vozes angelicais e nas bênçãos que o Pai das luzes derrama sobre seus filhos.
Feliz é a nação que se esforça para caminhar debaixo da potente mão do Senhor e reconhecer que, desde a antiguidade, “O povo que andava em trevas viu uma grande luz; e sobre os que habitavam na terra de profunda escuridão resplandeceu a luz”. Is 9:2.

Ivone Boechat

Foto de Ivone Boechat

A mulher da Era pós-moderna

A mulher da Era pós moderna

Ivone Boechat (autora)

A mulher da Era-pós moderna deve aparecer nos editoriais “completamente desnuda de vulgaridade e totalmente vestida de inteligência”. Sua elegância se fará notar pela suavidade dos adereços. Na boca, um precioso implante de palavras que desviem o furor. Cílios nada postiços, capazes de filtrar o excesso de pó que pulverizam na vida das pessoas e uma lente de contato para enxergar as qualidades do próximo. Nos cabelos, condicionadores que amaciem o afago das mãos que se apressem a moderar, acalmar, abrigar.

A mulher deve se preparar para ser modelo. Só pisar nas passarelas da vida, sob as luzes do flash da simpatia! Para manter a forma, uma dieta diferenciada. Evitar os frutos amargos que se colhem nos canteiros do ressentimento, nunca se afogar numa sopa de mágoa, regada a disse me disse, nem pensar em se viciar na overdose da desgraça alheia.

Toda noite, a mulher pós-moderna tem o cuidado de limpar do rosto as teias da decepção daquele dia e espalhar muita alegria em volta dos olhos, da boca, áreas mais afetadas pela desidratação que a tristeza provoca! A reposição hormonal do amor, da fé, da misericórdia e da compaixão é feita em alta dosagem, porque já se provou cientificamente que o único efeito colateral que provoca é a manifestação de bondade.
A mulher pós-moderna não pode se descuidar de suas mãos. Ela tem nos dedos a aliança de compromisso com a dor alheia. Na bolsa, uma cartela de pílulas da felicidade e também não podem faltar moedas para facilitar o troco: ofensa se troca pelo perdão. Afinal, ela só anda na última moda, moda e mudança são palavras irmãs. Roupa de marca é roupa que marca a sua presença nas rodas sociais, pela discrição e dignidade.
A mulher pós-moderna não é pesada no self-service cultural, como uma salada de frutas: melão, melancia, morango; ela é louvada e reconhecida no jardim da família pelo nome das flores que ajudou a plantar: mulher margarida, mulher rosa, mulher violeta, mulher hortência, mulher-amor-perfeito.

A mulher pós-moderna é embaixadora da paz. É vigilante pertinaz da preservação da vida! A plástica de sua beleza interior não perde a validade. Seu corpo espiritual se reabastece nos mananciais da fé.

“E todos os teus filhos serão ensinados do SENHOR; e a paz de teus filhos será muito grande.” Is 54:13

Ivone Boechat

Foto de Ivone Boechat

Liberdade

A liberdade não é um pássaro voando no azul do infinito, sem destino, sem consciência: ser livre é ser infinito em cada destino, é saber porque e para que voar naquela direção.

A liberdade propõe autonomia e habilita a sair das cavernas para abrir os olhos e ver as próprias oportunidades. A pessoa livre não depende, compartilha, não estende a mão para receber, sem trabalhar, porque é um ser inteligente capaz de superar, avançar, aprender, produzir. A liberdade é a mãe da igualdade: ela não sustenta a pobreza, ela socorre na fome emergencial, mas ensina seus filhos a pescar.

A liberdade mobiliza, não paralisa. Ela inclui. Jamais exclui alguém pela raça, pela camada social, pela etnia, pela fé que professa, pelo pensamento político/ideológico. A liberdade põe de pé, dá energia para concorrer e vencer, chegar junto, sem deixar pessoas clamando na beira do caminho eternamente.

A liberdade não censura, não se desculpa, não discrimina, ela ensina o discurso e a postura dos iguais perante a lei e canta junto o hino cívico, sem interferência de apartheid. A liberdade é o espelho onde se mira a responsabilidade.

A liberdade é atributo do ser humano. Ela não aceita máscara, mentira, submissão, nem tem medo da verdade, porque só a verdade liberta.

Ser livre é não estar comprometido com nenhum tipo de constrangimento e nem estar carimbado por siglas que reduzem a velocidade no caminho da paz. Para ser livre há sacrifícios e não guerra!

Ser livre não é impor conceitos, filosofia, ideologia, religião, política. Ser livre é ter sabedoria para viver a verdade sem atropelar o tempo e o espaço, no limite do outro. Quem impõe não sabe o que é liberdade. Quem apoia a servidão, a escravidão, o sequestro de ideias ou se regozija com a prática de manter pessoas reféns de qualquer projeto político, tem discurso provisório e frágil de liberdade. Finge-se libertador.

"...Liberdade, essa palavra que o sonho humano alimenta que não há ninguém que explique e ninguém que não entenda..." Cecília Meirelles.

Ivone Boechat

Publicado no livro Por uma Escola Humana, pág.141-Ed. Freitas Bastos, RJ 1987

Foto de Arnault L. D.

Melhor assim

Olhar o velho amor
depois da história ida,
e perceber em paz
mesmo num tanto a dor,
que certo fez a vida...
e que não volta atrás.

Que foi melhor assim...

As coisas foram certas,
tudo foi a seu favor.
Percebo no sorriso,
foram horas incertas,
em que era meu amor,
que foi meu paraíso.

Mas, ainda o traz.

Estranho a tola alegria,
em ver que acertou,
ao escolher desvio
a rota em que eu cabia.
Todo mundo ganhou. ( ? )
Em a ver feliz, sorrio...

Quiçá, porque era amor...

A vida, talvez salvou
de sermos mais um erro,
de sê-lo e me culpar.
Trago a semente que secou
sem solo, em desterro,
vendo um jardim florar.

A um velho amor olhar.

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