Paz

Foto de raziasantos

A LUA E EU...

Tudo parecia perfeito.
A noite estava linda.
No firmamento as estrelas reluziam.
A lua refletia sob o lago azul que ficava no meio do jardim.
O vento fresco trazia o doce e suave cheiro das flores, que cercavam o campo ao redor de nossa casa.
Tudo era perfeito.
O céu em silencio me permitia esperá-lo.
Em meio a doce melodia entoada pelas águas do riacho que corriam em festa.
As horas pareciam não passar, mas eu sabia que você ia chegar.
E neste cenário de amor e paz, eu te esperava sem me cansar.
Na janela onde eu estava à brisa tocava meu rosto.
Eu fechava os olhos e sentia tua mão suave e quente me tocar.
Inesperadamente lá fora o ar começou a ficar pesado.
Mas o desejo de te amar, não me permitiu ver a tempestade.
Como num sonho o vento muda tudo escurece as estrelas desaparecem.
A lua deixou o lago sem brilho o doce ruídos do riacho agora
Correm com bravura, e águas escuras.
Tentei lutar contra á tempestade, e ir ao seu encontro.
Você sempre foi, mas nunca deixou de voltar, sempre esteve ao meu lado fazendo meus olhos brilhar.
Enfrentando a tempestade corri em tua procura.
Corri entre os campos agora frios e escuros:
Ironicamente o vento forte passa a tempestade cessa...
E você meu amor onde está?
Corro! Ate o riacho entre os lírios de sua margem.
Esse riacho que tantas melodias me expirou a tocar, agora levas
O meu amor para sempre nunca mais voltará.
Ajoelho-me em suas margens, tento desesperadamente sua mão segura é inútil, pois as doces águas acabam de te levar.
As mesmas águas que nos banhávamos, e muitas vezes em suas margens nos amávamos agora leva o meu amor sem nem uma piedade.
Agora só restam á lua e eu.

Foto de LillyAraujo

Dorme Peito

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Dorme.
Dorme peito.
Dorme um pouco para descansar
os olhos meus.

Dorme.
Porque a noite já vai alta
e estás ainda revolto e bravio como as ondas
que rebentam nas encostas.
Acalma-te!

Dorme.
Ficas tranqüilo e esperançoso do amanhã.
Que amanhã será melhor,
menos frio, menos vazio,
menos lágrimas, menos despedidas.

Dorme.
Dorme e sonha meu peito.
E deixa que os sonhos se descortinem
e revelem o dourado das relvas
os azuis do céu e mar,
e a paz de gaivotas a voar.

Dorme.
Dorme peito, que logo passa a tempestade.
Breve cessam os estrondos dos trovões,
e o medo da solidão.

Dorme.
Dorme em paz peito
Amanhã será um novo dia.
Amanhã...

© Por Lilly Araújo-Direitos Autorais Reservados.

Foto de LillyAraujo

Sem Pressa

Ah, eu estou me sentindo meio descrente da vida, sabe? Com meu corpo sedentário sobre a cama por horas a fio, e já quase atrofiando a alma.

Estou com vontade de fugir de tudo que é urbano. Esquecer os fios conectores, o Bluetooth, Ipods, ou qualquer coisa que tenha teclas, ou telas, ou façam qualquer som frenético. Vontade de deixar esse mundo que se tornou tão aflito, e que tem sempre muita pressa. Onde tudo é manejado por um apertar de botões. Meus ouvidos estão feridos!

Estou com sede de terra molhada, de sentir o aroma de grama amassada, de formiga esmagada, enquanto o único som que se possa ouvir seja dos pássaros lutando no ar, numa dança de acasalamento, paz e alegria; que seja o som das cortadeiras picotando suas folhas e marchando por entre os trieiros, como se fossem soldadinhos; que seja o som dos estalidos dos gravetos que se desprendem das árvores ou do bico das passarinhas que ajeitam maternalmente o ninho dos seus filhotinhos. Quero ouvir o som das águas batendo contra as pedras e fazendo esculturas infinitas.

Quero adentrar-me no rio e me deixar levar pelo seu leito tortuoso, e sentir a água me abraçar, e a brisa me acariciar. E ir percorrendo o seu caminho sem pressa. E ter tempo de observar o céu azul claro, e uma diversidade de aves cortando o seu espaço, todas leves e belas, alheias ao meu observar. E sentir o sol bater intermitente no meu rosto, entrecortando os ramos das matas ciliares que circundam o rio onde meu corpo bóia, como uma pluma, feliz!

E assim continuar percorrendo juntos às águas, caminhos que eu nunca conheci, até que o dia seja noite. E sentir agora os dedos enrugados, e o bater das minhas mandíbulas pelo frio do rio, e isso também me deixar feliz.

E me refugiar depois em uma das margens. Jogar meu corpo na areia e ficar inerte. Observar cuidadosamente que o céu trocou sua roupa anil por saias alaranjadas, que pouco a pouco vão se tornando azul turquesa, e salpicos como lantejoulas vão lhe sendo cosidas, em forma de estrelas.

E no frio acolhedor da areia me deixar ficar um pouco mais, e notar que os sons também se transformaram. Agora, o bater das asas dos pequenos passarinhos silenciou. Dormem aconchegantes em seus galhos e ninhos. E as cortadeiras também foram descansar. Ainda estalam os pequenos gravetos que se desprendem, e o som das águas escultoras também continua o mesmo. Lentamente os anuros começam a reger a orquestra do anoitecer: sapos; pererecas e rãs, “gritam” e saltam desenfreadamente, como se quisessem alcançar os pirilampos piscantes pregados à grande teia que é o céu, e assim, comer uma a uma, cada estrela.

Estou com sede dessa paz que há muito não sinto. Estou com medo de jamais torná-la a sentir. Presa na cadeia Cidade-Grande, onde os sons são sempre de botões, buzinas, palavrões e, acima de tudo, de pressa. Muita pressa.

© Por Lilly Araújo-Direitos Autorais Reservados.

Foto de LillyAraujo

Parte

Porque quando eu acordo não sou mais eu,
sou alguém que nem sei se quero conhecer.
Porque uma parte de mim é dor,
mas a outra parte é prazer.

Porque quando olho no espelho me vejo uma estranha
como se de repente nada mais fizesse sentido.
Porque parte de mim é realidade,
e a outra está mentindo.

Porque me busco incessantemente
ainda que só queira encontrar você.
Porque parte de mim se perdeu,
e a outra parte foi em você que nasceu.

Porque agora vida e morte se uniram,
pois quando me deixa eu morro,
e ao retornar me ressuscita.
Porque parte de você é morte e a outra parte vida.

Porque desta forma irresponsável e insana,
eu quero morrer contigo todos os dias;
e viver com você todos os momentos.
Porque parte de você é paz, e a outra, tormento.

© Por Lilly Araújo-Direitos Autorais Reservados.

Foto de Marilene Anacleto

Poemas de Paz - 1 -

A PAZ APRESEENTA-ME A FACE

A paz apresenta-me a face
No buque de flor vermelha
Que dança na luz do sol
Com o esplendor da Centelha.

Em resposta ao jardineiro
Esbanja todo o talento
Mais amante que cuidador,
Foi cultivador da semente.

Não desejou que fosse rosa,
Nem tornou-a margarida,
Apenas fez brotar a fagulha
Da semente do Deus da Vida.

A paz do dia de hoje
É assim que chega a mim:
Realizado o ideal da semente,
Alegria de Deus, beleza do Seu jardim.
Marilene Anacleto

Foto de odias pereira

" ME DEIXE EM PAZ QUERO VIVER"...

Você se foi e me deixou aqui sozinho,
Foi egoista em pensar só em você.
Me enganou e me tirou um pedacinho,
Levando um filho que eu jamais vou esquecer.
Sua ganancia de pensar só em dinheiro,
Querer mostrar e parecer o que não é,
Quis com você ser sempre um cavalheiro.
Mais sua mente me tratou como um qualquer.
Eu nesses anos que vivi ao teu lado,
Fiz uma analise e cheguei a conclusão.
E o resultado me deixou abismado.
Com a crueldade que fez ao meu coração.
Vai com deus me deixe em paz quero viver,
E a minha vida começar tudo denovo.
Uma estrêLa la no céu vai acender,
Vou ser feliz em minha terra com o meu povo...

Foto de Anderson Maciel

VERDADEIROS AMIGOS

as vezes procuramos algo que nos complete
e dentro de nós há um grande vazio
que nos faz entrar em extrema depressão
no frio da escura noite se vê as lágrimas nos olhos

e a cada momento se inicia uma busca pela perfeição
perfeição nunca conseguimos achar, Nunca
e pairamos na dor e sofrimento da alma
decaidos pelo poder da amargura da mente

em busca de algo encontramos a vida
nas pessoas que estão ao nosso redor
sempre conosco ao nosso lado
nos tirando a angustia e nos trazendo a paz
amigos verdadeiros assim como você. Anderson Poeta

Foto de Elias Akhenaton

7º CONCURSO LITERÁRIO - O AMOR É DIVINO

No amor existem mistérios
Que desconhecemos,
Os mesmos mistérios
Que envolvem a criação do homem.

Somente Deus que os criou
Saberá decifrar,
Compreender o real
Significado do amor.

Que amor é esse que transforma
Nossas emoções, nossos sentimentos?
Não saberei explicar,
Posso apenas especular
No meu humilde conhecimento, falar.

O amor é divino
Transformando o coração
Em desalinho,
É mais forte que qualquer emoção,
É alquimia em transmutação.

O amor nasce, cresce
Floresce n’alma do homem,
Está sempre exalando sua essência,
Razão de sua divina existência.

O amor é como um cristal precioso,
Cujas facetas iluminam nosso ser
Com o esplendor do seu
Brilho, irradiando;
Paz, harmonia, tranquilidade,
À amizade com seu espírito
De fraternidade,
O amor conjugal
E sua comunhão espiritual.

O amor nos contagia,
Dirige nossos atos no dia-a-dia,
Ilumina nossa jornada,
Nossos lares, trabalho, tudo
Que fazemos tem a centelha do amor,
A centelha divina,
O toque perfumado duma flor.

Elias Akhenaton.

Foto de marcos alves

Recordações (Pai)

Pai você foi pra mim
Tudo o que eu sempre quis
Hoje não tenho mas você
Vivo, em carne e osso
Mas tenho em meu coração
Em minhas lembranças
Em minhas recordações
Como pode um filho
Nascer, crescer e viver
Sem saber o que é ter um Pai
Eu pelo menos tive Pai
Tenho muito que agradecer
Por que Deus me deu um Pai maravilhoso
Tudo bem que ELE deu depois tomo
Nem hora marcou
Veio e te busco
Tirou você de mim
Mas eu, to aqui, Pai
Firme e forte
Cuidando da minha filha
Que um dia também Deus,
Vai vir buscar o pai dela
E ela, vai ter que suportar
Muita dor e sofrimento
Pai se tu soubesses a falta que me faz
Não sofras pelo meu sofrimento
Pois garanto a você
Que sofre muito mais
Quem nunca teve um Pai
Jamais vou te esquecer

Saudades eternas
Descanse em Paz
Eu te amo Pai

Autor Marcos Paulo Alves Simões
em homanegem a seu Pai
Carlos Simoões Sobrinho

Foto de marcos alves

Conversa com Deus

Deus por que será que tu levou
Aquele que tu me deu
Aquele que amei
Só porque era teu?
Não era também meu?
Foi Tu mesmo que me deu
Eu nem queria devolver
Ele tinha muito pra viver
Muito pra aprender
E agora
Do que sera que vou viver
Vou ter que aprender
A viver só de lembranças
Então meu Deus
Conforta minha alma
E cuida do meu Pai

Saudades eternas
Descanse em paz
Eu te amo Pai

Autor Marcos Paulo Alves Simões
em homenagem a seu Pai
Carlos Simões Sobrinho

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