Perda

Foto de ushihaxandre

Só quem é vivo morre!!!

A morte é a unica que vem e nos deixa todas as perguntas,
vai e nos eva leva todas as respostas,
fica sómente a certeza e a dor da perda
mas é tão dura e tão natural que na vida é
nossa unica certeza,
não perdoa homen, mulher,velho ou jovem, rico ou pobre
em fim só quem é vivo MORRE

Alexandre Fernandes

Foto de sofiaclarisse

Incertezas da alma

PORQUÊ A ESPERANÇA?
E A DOR TAMBÉM?
PORQUÊ FICAR SEM
E OLHAR PARA TRÁS?

À FRENTE,
AS MESMAS HISTÓRIAS.
FILMES SEM FIM.
FITAS SEM LEGENDAS.

PORQUÊ?

PERDA.
SAUDADE.
RECORDAÇÃO.
SONHO.
MEMÓRIA.
PAIXÃO.

PORQUE PARTIRAM
OS QUE FORAM MEUS?

FORAM
OU NUNCA EXISTIRAM
OU NÃO FORAM?

MAS FECHO OS OLHOS
E ESTÃO LÁ.

AQUI NO CORAÇÃO
CADA BATIDA
É UM ROSTO.
CADA SONHO
UMA MEMÓRIA.

NÃO!

NÃO HÁ FANTASMAS.
NÃO HÁ LOUCURA.

TUDO EXISTIU.

ELE ESTEVE AQUI.
EU TAMBÉM SOU ELE.
ELE ESTEVE AQUI.
EU SOFRO POR ELE.

TODOS ESTIVERAM,
UM DIA...

SEI.

PORQUÊ?
PORQUE OS AMO
E INUNDAM MEU CORAÇÃO.

E, ISSO,

EU SEI:

NÃO É LOUCURA NÃO.
É A FORÇA QUE
IMPLODE EM MEU SER
EM MEU CORAÇÃO.

Clarisse.

Foto de ANACAROLINALOIRAMAR

PERDI VOCÊ.

****
**
****
**

Com a tua perda,
Conseqüentemente perdi
Muita coisa.
Perdi a alegria,
Deixei ir embora as fantasias.
Perdi meu sorriso.
Perdi a vontade de olhar-me no espelho.
Perdi a visão a audição .
E todos os meus sentidos.
Perdi o meu próprio “eu”.
Tudo isso porque um dia,
Apostei todas as cartas em você.
Tudo por ter acreditado nas suas promessas.
Acreditei no amor, e em quem dizia me amar.
Não tenho desejo de dormir,
Pois não terei mais os lindos sonhos.
Perdi o gosto de ouvir as canções,
Não serão ouvidas como antes.
Sinto-me triste,
Preciso recuperar a minha alegria
Perdi até a vontade de lutar.
Preciso reagir para não perder
A vontade de viver.
Ai sim !...Com certeza pra sempre perderei você!

*-* A FLOR DE LIS.

http://www.blogger.com/profile/01846124275187897028
http://recantodasletras.uol.com.br/autor.php?id=39704

Foto de Edevânio

SETE DE SETEMBRO

Por Edevânio Francisconi Arceno

Dia Sete de Setembro de 1822, dia da Independência do Brasil, dia em que às margens do rio Ipiranga, D. Pedro I deu o famoso grito “Independência ou morte!”. No Brasil o dia Sete de Setembro foi transformado em feriado nacional e é celebrado com desfiles por todo o território. O desfile de sete de setembro era obrigatório na época que o Edevânio estudava. A população prestigiava em peso, margeando toda a Avenida Celso Ramos, da Delegacia à Prefeitura, para ver o desfile, que tradicionalmente era aberto pela Banda do 62º Batalhão de Joinville.

Os desfiles implicitamente externavam qual classe social os alunos pertenciam. Vamos começar pelo ápice da pirâmide para que você entenda melhor. Na parte superior estavam os alunos com maior poder aquisitivo/econômico, ou seja, eram aqueles alunos convidados para desfilarem fantasiados de: D. Pedro I, D. Pedro II, Princesa Leopoldina, Princesa Isabel, Tiradentes, José Bonifácio, Rui Barbosa, enfim toda a nobreza imperial e os heróis da república. Logo abaixo estava os da classe média que geralmente abriam os pelotões como balizas, porta-bandeiras e não podemos esquecer da fanfarra. Neste grupo os alunos menos favorecidos não eram totalmente excluídos, mas só podiam participar se fossem patrocinados por alguém. O desfile ganhava volume e beleza, quando era completado pela classe dos alunos menos favorecidos , que era a grande maioria. Naquela época, os alunos não ganhavam uniformes e tinham que comprar. Os uniformes novos tinham que ser azul e branco e o calçado era a famosa conga, que também tinha nas cores, azul e branco. Mas havia também uma classe menos favorecida ainda, que geralmente não podia comprar o tal uniforme, então eram fantasiados de índios para participarem do desfile, e neste seleto grupo estavam presentes nossos heróis destemidos, Edevânio e Elízio, isto mesmo, o Edevânio e o seu primo Ida, aquele que deu no pé, no primeiro ano lembram?

Mas como tudo tem um fim, os dias do Edevânio desfilar de Índio terminaram, não que ele tenha vergonha da sua classe social ou de usar as roupas de índio que sua mãe fazia, ainda que aquela sainha rodeada de penas o deixasse muito constrangido. Acontece que ele foi promovido e agora ele fazia parte de um outro grupo, onde ele iria desfilar pelo time infantil do CTG, um clube muito conhecido em Garuva nas décadas de 70 e 80. Estava todo orgulhoso, levantou bem cedo, pois mal conseguiu dormir, se arrumou sem que sua mãe se preocupasse e foi ao clube. Chegando lá ganhou uma camisa, um shorts, meias e pela primeira vez na vida calçou um par de chuteiras, e aguardava ansioso para sair dali, formar o pelotão e desfilar.

O ex-indiozinho já estava na fila e tudo estava pronto para o desfile, quando derrepente seu sonho começou a se tornar um pesadelo. Quando todos já estavam vestidos e prontos para começar a desfilar, uniu-se ao grupo o filho do prefeito, e ele também queria desfilar de jogador, porém não tinha mais uniforme. Atendendo a um pedido superior o responsável pelo grupo foi olhando no rostinho de cada criança do grupo e por ironia do destino seu olhar parou no nosso ex-indiozinho, que teve que tirar o uniforme e entregar ao primeiro menino do município.

Edevânio teve que voltar para casa, e uma vez que não iria mais desfilar de jogador, e também não tinha comprado uniforme, adivinhem o que estava esperando por ele? A sua fantasia de índio. Quando chegou em casa começou a chorar, chorou pela perda de um sonho, por sua decepção e humilhação . Sua mãe ao vê-lo naquela situação chorou junto, e abraçados sua mãe dizia que aquilo iria passar e que tudo isso tinha acontecido porque o pelotão de indiozinhos não podia desfilar sem ele. Ela então o arrumou colocou sua sainha de penas, seu cocar, seu arco e flechas e disse: Filho, você é o indiozinho mais lindo do mundo!

Edevânio foi à escola, explicou o que tinha ocorrido à professora e juntou-se a sua tribo, que o recebeu de braços abertos. O seu primo Ida, que ficava a sua frente na formação do desfile, não entendeu por que o Edevânio não desfilou de jogador e também nunca perguntou.

Na Segunda-feira seguinte ao desfile, o prefeito ficou sabendo do acontecido e querendo compensar, levou-lhe de presente uma bola de futebol nº. 5 novinha! Ele aceitou, porque criança não tem orgulho, e se não tem como pode feri-lo! Mas sem dúvida, a maior compensação daquele dia, foi à lição que Edevânio aprendeu com sua mãe, que lhe ensinou: “Não importa o que fazem ou que deixem de fazer, o que dão ou que tirem de você. O importante é que aqueles te amam sempre farão mais e darão coisas melhores ainda do que você merece!”.

Mais Informações: http://historianovicente.blog.terra.com.br/perfil/

Foto de Rosinéri

A MULHER TEM DEFEITOS?

Quando Deus fez a mulher, já estava nas horas extras de seu sexto dia
de trabalho.

Um anjo apareceu e perguntou:
- Senhor, por que gastas tanto tempo com esta criatura?

E o Senhor respondeu:
- Você viu a 'Folha de Especificações' para ela?
- Ela deve ser completamente flexível, porém não será de plástico,
deve ter mais de 200 partes móveis, todas arredondadas e macias e deve
ser capaz de funcionar com uma dieta rígida, ter um colo que possa
acomodar quatro crianças ao mesmo tempo, ter um beijo que possa curar
desde um joelho raspado até um coração ferido'

O anjo se maravilhou com os requisitos e indagou curioso:
- E este é somente o modelo Standard?

E ponderou:
- Senhor, é muito trabalho para um só dia, espere até amanhã para terminá-la.

E o senhor retrucou:
Não. Estou muito perto de terminar e esta criação é a favorita de Meu
próprio coração. Ela se cura sozinha, quando está doente e pode
trabalhar 18 horas por dia.

- Será capaz de pensar? - perguntou o anjo.

Deus respondeu:
- Não somente será capaz de pensar, mas também de raciocinar e
negociar, mesmo que pareça ser desligada ela prestará atenção em tudo
o que for importante.

Então, notando algo, o anjo estendeu a mão e tocou a pálpebra da mulher...
- Senhor, parece que este modelo tem um vazamento... Eu Te disse que
estavas colocando muitas coisas nela.

- Isso não é nenhum vazamento... É uma lágrima - corrigiu o Senhor.
- Para que serve a lágrima?' - perguntou o anjo.

E Deus disse:
- As lágrimas são sua maneira de expressar seu amor, sua alegria, sua
sorte, suas penas, seu desengano, sua solidão, seu sofrimento e seu
orgulho.

Isto impressionou muito ao anjo.
- És um gênio, Senhor. Pensaste em tudo. A mulher é verdadeiramente
maravilhosa.

- Sim, ela é!
- A mulher tem forças que maravilham os homens.
- Sorriem, quando querem gritar.
- Cantam, quando querem chorar.
- Choram, quando estão felizes e riem, quando estão nervosas.
- Não aceitam 'não' como resposta, quando elas acreditam que haja uma
solução melhor.
- Vão ao médico com uma amiga que tem medo de ir sozinha.
- Amam incondicionalmente.
- Choram quando seus filhos não triunfam e se alegram quando suas
amizades conseguem prêmios.
- São felizes, quando ouvem falar de um nascimento ou casamento.
- Seu coração se despedaça, quando morre uma amiga.
- Sofrem com a perda de um ser querido, mas são ainda mais fortes
quando pensam que já não há mais forças.
-Sabem que um beijo e um abraço podem ajudar a curar um coração ferido.

Porém, há um defeito que não consegui corrigir :
- É que às vezes elas se esquecem o quanto valem.
(uma amiga me mandou, e eu coloco aqui para todos apreciarem)

Foto de Chácara Sales

O Reencontro (Crônica)

Um dia a perambular pelas ruas da cidade, resolvi ir até a praça, ao centro, onde havia muito tempo que já não ia; ao chegar avistei um menino tocando flauta, com certeza na esperança de ganhar uns trocados.
No momento em que me aproximei ele me olhou firmemente, num ato solene, então entendi que era gratidão pela minha atenção.
Sentei no banco da praça e continuei a perceber-lhe; o vento soprava fortemente no rosto, as árvores balançavam adornadas de flores, cheias de vaidades; até que num olhar o menino parecia questionar-me, continuava tocando, levantei-me, prossegui meus passos a seu encontro, ele tocava e me reparava; devia ter mais ou menos uns 14 anos. O povo a passar colocava trocados em seu chapéu, ele contente a se deliciar com sua flauta, dava pra ver a alegria brilhando em seus olhos, era a sua luta diária...
Aquilo tocou profundamente minha alma, via uma grande virtude naquele menino, tinha algo de especial, tocava com alma, fazia o instrumento chorar como dizem... até uma senhora que o escutava saiu emocionada, a chorar, as lágrimas eram como diamantes em seu rosto. O povo ali ia saindo aos poucos, devagar, quando me vi só com o menino, então aproveitei para conversar; ele inocente e meigo pediu-me educadamente um trocado e riu-se, eu meio desconcertado nem mesmo percebi que me havia esquecido de dar-lhe umas moedas, que coisa!
__ Por favor, Senhor que reparas tanto! Não o conheço nem tu me conheces, com meu sorriso no rosto que é minha dádiva, superando as dificuldades para não chorar, peço-lhe gentilmente um trocado se não for precisar.
Contive nas pálpebras gotas que não eram de orvalho, que naquele momento de emoção poderiam se derramar. Parado em frente sorri, estendi-lhe a mão, dei-lhe, realmente não iria precisar. E me perguntou.
__ Desde que chegaste me olhas tanto! Algum problema?
__ Não! Na verdade eu pensei lhe conhecer, mas acho que me enganei.
__ Achas que me conheces?
__ Tive um pressentimento, mas deixamos!
Há muito tempo algo aconteceu comigo, eu havia perdido um filho que me roubaram, e já sofria há tanto tempo com a morte de minha esposa, minha linda esposa a qual nunca consegui esquecer; como ela era linda! Tão humilde e realmente mulher!
Naquele momento tinha as mãos trêmulas, entrelaçavam-se, as palavras pareciam fugir dos meus lábios, quase não conseguia falar, eu senti algo naquele menino, um pressentimento estranho, parecia que já o conhecia, e por alguns instantes imaginei ser ele do meu sangue. As lembranças do passado vieram a me perturbar, não queria tirar conclusões antes do tempo.
__ Menino, acho que se eu lhe dissesse algo a respeito, talvez não entenderia a razão.
__ Talvez entenda, Senhor! Tenho o dom de entender as pessoas __ Disse tirando o dinheiro do chapéu para guardar no bolso.
__ Seria estranho pra você, creio que não entenderia.
Mas, serenamente a me olhar disse:
__ Não custa tentar!
Como aquele olhar me trouxe segurança. Eu pude me abrir com aquele menino; nem mesmo o conhecia, mas vi sinceridade nele e parecia querer me ouvir. Não mais receoso o chamei para caminhar, ele apanhou seu instrumento e o guardou, então prosseguimos...
__ Senhor, o brilho do teu semblante parece apagar lentamente.
__ Sabe, menino, a vida deixa marcas e na velhice elas doem. Se não são boas, trazem alegria, se são ruins, trazem mágoas. De certo não deixam de doer.
__ É tão ruim assim?
__ Não, basta saber viver para que as lembranças más não venham a lhe atordoar mais tarde. E se por capricho da vida alguma coisa ruim acontecer a você, como ter que perder alguém, passe por cima; a vida tem dessas coisas...
__ Eu quando era criança perdi minha mãe e meu pai.
Quando o Menino me disse aquilo, meu coração começou a bater forte. Então expliquei a ele o motivo de minha emoção ao conversar com ele, e por quais motivos meu semblante ia-se apagado.
__ Hoje tenho 40 anos, se estivesse com meu filho, talvez ele estaria com a sua idade.
O menino escutava atento, suspirava.
__Eu estaria mais feliz junto a ele e minha esposa que perdi há alguns anos atrás.
__ O que aconteceu com ela? O senhor deve sofrer muito não é?
__ É, dá pra suportar. Minha esposa morreu no parto, 4 horas depois do nascimento de Emmanuel, meu filho. A escrava que eu tinha, cuidou de tudo pra mim, inclusive dele. Eu não tinha forças para nada, não conseguia comer nem dormir; tremenda era a dor que sentia. Depois de alguns meses tive que me conformar com a morte dela. Esabelle, uma linda mulher!
__ E Teu filho, onde está?
__ Juro que não sei, o perdi também.
__ Ele fugiu?
__ Não, a escrava o roubou de mim logo após lhe dar sua alforria. Tentei de tudo para encontrá-la, mas se escondeu muito bem de mim. Outra perda que tive de aceitar. Oh, Deus, tu sabes o quanto sofri! Aquela escrava... Confiava tanto nela! Mas imagino o motivo por qual partiu, apesar de achar que mesmo livre continuaria comigo.
__ E qual seria o motivo, Senhor? A propósito, qual é mesmo teu nome?
__ Eu não tinha coragem de olhar pro meu filho, não que eu não gostasse dele, é que não imaginava como iria criá-lo sem uma mãe, pensava se seria um bom pai, se ele se acostumaria... Uma série de pensamentos me invadia, acabei por entrar em depressão. Talvez a escrava Alice por gostar tanto de mim o levou para que eu não sofresse; não foi uma boa idéia, e durante anos a procurei e nada. Ah, Desculpe, havia perguntado meu nome, sim, é Antônio.

(...)

__ Senhor, queira me perdoar, não consigo conter as lágrimas.
Olhei para aquele menino, percebi o quanto chorava, fiquei espantado.
__ O que foi? Não chores assim, não se comova tanto, é uma dor que não quero que sintas, esqueça.
__ Não diga isso, Senhor! Choro, pois tenho uma história parecida com a sua. A minha mãe Alice, a preta que me cria, disse que mamãe Esabelle morreu no parto, que meu pai um grande fazendeiro se chamava Antônio, e por motivo que nunca quis falar me criou longe, na cidade grande; só agora é que retornamos aqui para o vilarejo Filadélfia. Ela muito doente já sem condições de trabalhar veio descansar aqui onde me disse que tudo começou. Eu com poucas expectativas nunca imaginei que pudesse te encontrar, achei que tinha me abandonado, por fim é muito divino ver a história circundando assim, oh, meu pai! Diga que és? Agora entendo porque preta Alice me trouxe de volta, para te encontrar de novo. Oh, Deus, que alegria! Como eu quis tanto te ver! Te conhecer!
Não acreditava no que via nem no que ouvia. Meu filho estava diante de mim. Parecia um sonho, era um sonho. Comecei a dizer alto: É um sonho!
Ele me dizia: __ Não pai é realidade, não é sonho, sou eu, Emmanuel!
E me Abraçava fortemente; choramos juntos. Contemplando-lhe beijei-lhe a face, dizia: __ Finalmente, oh, Deus! Finalmente.
Ajoelhado agradeci a Deus pelo inesperado reencontro. E ele todo eufórico me pegou pelo braço e me puxava.
___ Vamos, vamos que Preta Alice tem que te ver. Vamos, vamos, ela vai querer te ver, eu sinto isso.
___ Vamos sim, meu filho, vamosssss...

E ali meu semblante se acendeu, a vida devolvia-me a vida mais uma vez. Eu vi a felicidade e a razão de viver me abrangendo o ser. Sentia-me no paraíso. Saímos correndo pelas ruas e meus pés junto aos passos dele pareciam flutuar. Correndo olhei para o céu em ato de reverência, e vi nas nuvens a imagem de Esabelle sorrindo para mim. Senti que naquele momento nossas almas atormentadas se acalmaram para sempre.

Foto de LLY

Ciúmes

Quero um amor que não me faça
Sentir o mais puro e sincero ciúme.
Esse sentimento de perda...
Que me faz me envergonhar de meus
Atos, perder aos poucos o
Mais precioso ser: o amor.
Senti-lo dói, me leva a outros mundos e planos.
Tê-lo em meus pensamentos é um pecado
Pelo qual pago sentindo na pele, que não chega
A ser mortal, mas sim insano.
Dias e noites meu leito permanece molhado, uma
Chuva de lágrimas emana em meu ser e apenas
Fico com a certeza que você não me faltou...

Foto de luiz antonio

"Derrotas da vida"

Na vida perdi muitas coisas das quais poderia ter lutado mais para não perder.
Mais após cada perca sempre vem uma grande conquista que nos faz esquecer a dor de uma perda que era muito mais especial do que a nova conquista.
Perder e saber aceitar a derrota momentânea que faz parte do grande aprendizado que se chama amadurecer.

Por mais que a gente se prepare para a dor que causa a perda de algo ou alguém que amamos nunca aceitamos totalmente nem renunciamos a isto
De todas as derrotas e perdas da vida, a que faz sofrer lamentar amadurecer e morrer aos poucos a cada dia que passa e a dor da perda do seu grande e verdadeiro amor.

Mais mesmo longe sozinho e desesperado, o coração nos diz:

O verdadeiro amor levamos conosco para sempre porque o amor de verdade supera a vida e vai alem da morte. Porque no fim quando pensamos que tudo foi em vão percebemos que e todo o esforço que fizemos não foi desperdiçado por mero capricho do destino que conspira pra nos fazer desistir dos nossos sonhos e planos traçados em outra vida para serem idealizados num futuro muito próximo que do qual fugimos por ter medo de encararmos a maior realidade da vida que e aceitar todo que nos e imposto e anexado as nossas vidas simples e monótonas das quais estamos longe de converter de uma mera rotina para uma gloriosa restauração total dos valores e princípios que nos foi implantado ao nascermos e chegarmos ate este plano que nos traz tantas surpresas das quais não mais nos surpreendem por estarmos conectados a um propósito do qual não temos escolha e nem escapatória que se chama viver da maneira que nos e adequada e saber que não a nada a fazer enquanto a isto, a não ser conformar-se e esperar que amanhe esteja o mais lindo e ensolarado dia de nossas vidas.

Foto de AnJuU BoOm

A Dor do Amor...

A Dor do Amor

O amor... Ah amor...
Por que às vezes você é tão cruel e impiedoso?
Será que o amor traz a dor ou a dor traz o amor?
Quando se ama alguém é provável que logo após essa paixão que na verdade vem anterior ao amor, venha uma enorme dor. Por quê?
Porque quando amamos tentamos cuidar, nos preocupamos, nós fazemos de tudo para que nada nem ninguém atrapalhem o nosso desejo de amar e amar mais essa pessoa.
Mais isso nem sempre acontece. Por esse gigantesco motivo que a dor vem.
E quando vem ela se instala no nosso coração. Quando vemos já estamos dominados pelo ódio, angústia entre outros sentimentos que a dor nos traz.
Quando já estamos com a dor alojada em nosso coração, não necessariamente porque fomos machucados por alguém, mas de repente a dor de uma perda e etc.
Também é provável que por estarmos frágeis, nós abrimos nossos corações para que a dor se vá e no lugar dela entre uma ardente paixão que depois se transformará no amor.
É ai que cometemos um dos maiores erros de nossas vidas.
Porque depois descobrimos que nunca se cura uma dor com o amor.
Pois o amor lhe abrirá uma enorme ferida te trazendo muita dor.
Uma dor quase sempre suportável...
Na verdade é essa maravilhosa dor que nos faz acordar todos os dias e agradecer por conhecer o grande amor de nossas vidas...

Um pouco de dor não faz mal a ninguém...

M.Vinícius AnJuU BoOm

Foto de Paulo Master

Ainda te amo!

Não me deixa pensar ser essa a última frase a te dizer, pois seu desapego se faz o senhor, um terrível oponente contra o meu amor.
E como vou ficar se nessa ciranda em que o nosso amor se encontrava, sempre feliz e sorrindo a girar, você se foi e me deixou a chorar.
Sabe como é sentir uma vontade de correr em direção do que não mais existe, e como tentando resgatar o que outrora fosse realidade, se faz real meu desespero, minha saudade.
Sentimento de perda e revolta que não consegue se juntar, e o amor como um juiz, tentando apaziguar essa discórdia, se encontra impossibilitado de se encontrar.
Sabe o que é isso?
Isso é vontade de você, saudade dos seus beijos, desejo de outra vez ouvir sua respiração bem juntinho do meu coração, desejo do seu ser.
Castigo que virou rotina se for essa minha sina, melhor seria ficar olhando para o céu à espera de um milagre, um anjo que viesse com seu nome, em nome de você.
Sentimento que sem fingir, vem com todo seu poder, me fazendo suspirar, como se fosse faltar o ar, esse ar que outrora roubava de você, toda vez ao te beijar.
Ainda te amo, e mesmo com mil anos seria capaz de te amar, sem imaginar sem ao menos deixar que esse amor viesse parar, pois de você somente tenho uma parte que sou eu, a outra... Perdeu-se.
Mas sem você não mais me sinto, e prescindo que aos poucos venho deixando de existir, e apenas me basta saber que um dia você pode voltar, esperança que ainda está no ar.
Sofrimento de fininho vem, e se deixa alojar em meu ser, parece que a saudade me alimenta e acalenta a vontade de você, me fazendo resistir à cada amanhecer, como a flor que se entrega ao beija flor, levando o seu néctar pra viver.
Nem sei mais o que seria loucura, pois quem te procura não sou eu, é tão somente uma saudade bandida que me rouba o sossego e me deixa de frente as lembranças de nós dois.
Saudade essa que se acha poderosa, que me traz de volta, seu beijo, sua boca, e sem me dar chance de lutar me deixa sem chão, sem lugar onde pisar.
Esse amor é maior que eu, é amor verdadeiro, um amor de corpo inteiro, sentimento sorrateiro que faz pensar em ser eu em todo meu próprio coração.
Ainda te amo, ainda te chamo, ainda quero você aqui, quero porque sei que não acabou, sei que se o meu amor a chama, é porque o amor vê além do que meu coração possa enxergar.
Quando a se ama, chega-se à ser egoísta e sem pensar criamos uma lacuna onde o amor se vê impossibilitado de passar, subitamente e sem pensar, estamos matando o melhor que há em nós.
O presente no amor é muito gratificante, e muito maravilhoso, estamos vivendo num mundo de magia, encantamento que parece sem fim, mas sem saber, o fim pode ser nosso vizinho e morar ao lado, e jogar longe todo sonho encantado.
Com o fim no amor, vem o começo da dor, de um ardor, de uma saudade que na verdade nada mais é que nosso coração sentindo-se partido à metade.
Ainda te amo, sou a metade de você que nem voltou à mim ainda, o pedaço do amor que faltara em minha vida, o ponto de partida para outra vida, que não consigo enxergar.
Sim, me sinto como cego, mas porque ainda me apego no amor que aos poucos foi esvaziando o meu ego, como se desfalecendo algo dentro de mim.
Cansei de rolar na cama sozinho, e no meu cantinho sua presença se faz presente, mas me falta o seu cheirinho, falta seu carinho e falta o meu sonho realizar, ver você voltar.
Ainda te amo, sei que vou amar, mas quem ama tem motivos para ser feliz, quem ama nunca esquece, pois carrega consigo o amor, e leva no peito a dor do amor que um dia me fez muito feliz.

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