Pessoas

Foto de DeusaII

Arrepios de Amor... Sentimentos Distantes (Dueto Hilde & deusaii)

Arrepios de Amor... Sentimentos Distantes (Dueto Hilde & deusaii)

Na travessia das fantasias
A vida tem esculpido magias
Que chegam e cobram a mim
Para que eu componha assim

Nos sonhos transformados
Pelos desertos misteriosos
As poesias vêem e afirmam
Meus sonhos mais formosos

Versos em melodias sem fim
Que ela me assopra e alopra
Seja pela semeadura ao relento
Ou no suave bafejo do alento

Segredos escondidos em almas
Corações desfeitos em lágrimas
Leva ao vento nossas palavras
Transporta-as para outras bandas.

Alívio de uma cruel ausência
Inexisto aqui sem a tua presença
Pois teu amor faz toda diferença
Pelos caminhos trazendo-me você

Puro sentimento de paixão,
Nasceu entre sombras e escombros
Entre os rios de uma memória
De um amor que nunca tem fim

O oceano reluz e fica prateado
Com a lua que sorri iluminada
Nuvens no céu são desenhadas
E vejo mil miragens estampadas

Sonhos transpostos por ilusões
De um mar profundo e sentido
Refletindo sentimentos apaixonados
De dois entes que procuram se amar

Como se amor fosse enxurrada
Esparramando gotículas de chuva
Beijando minha face como pluma
E só assim enxergo na escuridão

Tua alma ferida pela dor profunda,
Não pode ver a luz do dia nascendo
Beija a lua tua leal e doce amiga
Sente as gotas que te acariciam

Feliz eu cantarolo uma canção
Que anestesia a minha solidão
O poeta padece sem a amada
Fica afogado. Alma dilacerada!

As sensações levadas pelas dunas
Das memórias que crescem e morrem
Dos dias que teimam em não passar
Longe de um amor que se quer amar...

Respira e sofre só lembranças
Saudades doídas e intensas
Porque sem ela ele não vive
Solta suas lágrimas abafadas

O suor beija sua face,
Das mágoas que vivenciou
A distancia mata a paixão
De um amor, que sozinho ficou

Nesse dilema e encruzilhada
Ele reza ajoelhado a sua prece
Vê o pôr-do-sol e conta estrelas
Que abraça acreditando ser ela.

Hildebrando Menezes & Catarina Camacho

Obrigado meu amor, por este dueto maravilhoso, já sentia a sua falta, grande e nobre poeta que conquistou a minha alma e o meu coração. Minha vida sem ti, não tem razão de existir, vamos então dar vazão aos nossos sentimentos mais perfeitos e viver em perfeita harmonia. Meu coração já chorava por ti.
A deusa do Guarajuca, veio para te amar, para que possamos juntos realizar o nosso amor, numa perfeita união de duas pessoas que se amam.

Foto de o amor me pegou de jeito A.D te amoooooooooooooo...

seja voce mesmo.

SEJA VOCÊ MESMO!

Só sendo o que você é,
Sua existência já é um presente para muita gente.
E você não precisa ser nada mais do que isso !

Você não é perfeito...
Ninguém é !!!
Você tem seus dias Ruins ...
Todos nós temos!

Às vezes, nem você mesmo se
Agüenta... E daí ?
Todo mundo tem disso!

O que você, talvez, não tenha Notado ...
É que as pessoas ao seu redor,
Querem você, exatamente , assim ...
Do jeitinho que VOCÊ É ....

Com seus erros, seus acertos,
Seus problemas, alegre ou
Triste, sério ou sorridente,
não importa!

Porque você faz parte da vida
Dessas pessoas.
Embora, às vezes, possa parecer que,
Não faz diferença ...

Simplesmente, porque
Você ...
É VOCÊ !!!

E ninguém é igual à
VOCÊ !!!

Foto de lialins

O amor

Sabemos que o amor para muitos é algo muito bem vindo ,mas para outros nem tanto é mais uma desilusão .
quando o amor chega ele arrebata o cororação tira o folego o coração passa a bater mais rapido do que o normal as pernas fica bamba principalmente quando você vê a pessoa amada você só quer ficar perto dela falar com ela.
Quando você descobre que o coração da pessoa que você ama
pertence a outra pessoa é uma decepção.
Entretanto nós só queremos sentir e curtir este sentimento, mesmo que seja de longe ,sabendo que o coração desta pessoa pertence a outro
você só pensa nela tudo que você faz te lembra ela
portanto muitas pessoas passa por uma paixão e acha que é amor
mas a paixão passa como o vento ,mas o amor não ele é quase eterno
bom seria se todas as passoas
tivesse a oportunidade de passas por essa experiencia de sentir o verdadeiro
amor um sentimento que é quase eterno e arrebatador
que nos tira da razão

Lialins
100% apaixonada

Foto de Fran Thawanny x

Vida sem vida

Te vejo na escuridão, só e amargurado a tristeza corrói sua vida
te deixando ali só e angustiado.

Fico a penssar porque você é assim, tão atormentado por teus sonhos e por que vive assim nessa solidão sem fim?

Vejo em teu olhar o ódio por ver pessoas felizes e a amar é triste te ver nessa melancolia se acabando a cada dia e vivendo nessa agonia profunda.

O frio da madrugada te cobre,
a tristeza te corrói por dentro
e as sombras te consome.

Em sua vida não a mais alegria, você apenas espera a morte que é a unica coisa que ainda te contagia.

Trancado em mundo que você criou onde não a risos e nem amor onde só a horrores e desilusoes.

Tenho pena de te ver assim,fazendo sua própria sepultura desse mundo de amarguras.

Foto de lenita tkm

revOlta

Olhas a tua volta e já não há ninguém em quem confiar
Este mundo esta prestes a desabar
Sentimento de revolta esta cada vez maior
E as pessoas a tua volta cada vez pior
Achamos que conhecemos todos a nossa volta
Mas quando abrimos os olhos nasce a pura revolta
E das por conta das facadas que levas-te
Que o mundo não é o que sempre imaginas-te
Os sentimentos de amor e amizade
Foram trocados pelos de cinismo e falsidade
Já não sabes em quem confiar
É para esta nova realidade que te tens de preparar

A que ontem chamavas de amigo
Amanha não passa de mais um inimigo
Prestes a fazer tudo para acabar contigo
A fazer de tudo para acabar com mais um sorriso
Têm atenção a quem estendes a mão
Não vá ela puxar-te e levar-te para a escuridão

Tento acreditar que nem todos são assim
Que se calhar nem tudo esta a chegar ao fim
Mas quando acordo é que percebo
Que estou sozinha no meio de mais um enredo

Foto de pttuii

Escarreta

O homem da barba que quase existiu acordou. De uma espreguiçadela abraçou as únicas quatro paredes pequenas que aguentavam levar com lamentos insuportáveis, incontrolavelmente tristes. Estavam pintadas de um azul ocre, desmaiado por rituais de querelas emocionais com riachos de tinto estragado.
A parcela de religião fundada em mini-obrigações morais tinha a forma habitual:
- o crucifixo que ganhou por piedade do dono da tasca da esquina pendia, prestes a uma queda fatal.
Uma camisa de xadrez difícil de definir, amargamente pousada em cima de calças de sarja rasgadas nos joelhos, concretizavam o guarda roupa necessário para o dia. A cadeira torta, a única herança de duas pessoas que fizeram o desfavor de cagar o mundo com uma bosta de duas pernas e dois braços, suportava um peso ridiculamente difícil de definir.
Quatro passos tortos, inevitáveis num rumo de auto-destruição anunciada, e um rio de substância amarelecida e odorenta a descer pelo cano abaixo.
Comichão na alma, socorre-se de três ou quatro experiências de humidificação de um rosto disforme.
Fica uma barba. Comichão no lóbulo direito. Puxar a escarreta que exige liberdade. O pregão da varina alimenta desejo de fuga. Esganiça tranquilidades. Mata bem fazeres de uma alma moribunda.
Dois segundos entre fechar último botão de camisa, e rodar maçaneta acobreada da porta para o universo. Um baque suave, e o violento estupro de raios de sol cada vez mais arroxeados. Num sentido de morte lenta e agoniante. Tonto e periclitante confronto com dois vãos de escadas, e novo contacto com uma maçaneta acobreada. Serão rios de luz assassina que banharão o homem da barba que quase existiu.
Quase que se afoga, para nunca mais voltar, mas não... Acode-o um suave roçar de pele de gato no tornozelo. Nova escarreta que se emancipa na calçada da viela. Antro de desgaste emocional, a taberna da esquina. Faz calor. Mas uma coisa suave, que aquece os pêlos da alma moribunda.
Dois arrastados da vida miram uma bola vermelha, que parece lutar para não ficar sem o que a agarra à gravidade. Contacto com uma folha de papel amarelecida. Coisa inútil, chamada calendário. Parece ser 25. Mês quatro. Ano mil, que já passou dos novecentos, e mais setenta e quatro.
Resume tudo o que escrevi. Para deixar em aberto o que ficou por dizer. Não é muito. Mas talvez possa ser. Depende dos olhos que estão por trás dos olhos de quem interpreta.

Foto de pttuii

Palestra com paleta sem cores

Se eu começar a fumar, simplesmente ignorem-me. Luto por ser politicamente incorrecto, e nada melhor que subir a esta tribuna, e sacar de um cigarro. Estou consciente do meu trajecto enquanto ser que respira, e pensa às vezes. Já nasci, talvez seja este o meu apogeu, e não tarda nada começará o meu declínio. O círculo desenha-se lentamente, e fecha-se no dia em que se sente o clique. Segue-se a escuridão, e do lado de fora um lamentado 'desculpe, mas este é o meu dever. aqui estão as chaves'. Ninguém ainda me garantiu que morrerei porque antes deste cigarro, já me passaram milhares pelos lábios secos, e com certeza mais passarão. Quando sentir o ranger das cordas, nas quatro estruturas de pinho em meu redor, com certeza que não me porei a pensar que o meu fim esteve pré-definido no dia em que simplesmente disse que sim ao grupo, e comecei a fumar. Mas apetece-me hoje estar aqui a falar sobre isso com vocês, porque teorizar sobre o acto de fumar, é o mesmo que discorrer sobre o imperativo categórico de Kant. Impõe-se, e nada há a fazer.
Sobre o amor, é que as coisas não são assim tão fáceis. O amor nada tem de filosófico, porque é subjectivo. E se um filósofo um dia teimou com alguém que estava a ser objectivo, com certeza que não o fez pensando em amor. Lamechices são aquelas transpirações que escorrem do amor, quando este se sente acossado. Uma explosão do nada criou o universo, e uma implosão do tudo fará com que ele um dia, desapareça. O amor é precisamente o contrário disto.
Quando o tudo se sente pouco inteligível, difícil de ser percepcionado à maior parte das sensibilidades, então aceita que lhe chamem amor. As partes tornam-se escorregadias, quando um carácter é tomado pelo amor.
Falando em evolução do ser humano, o amor até ajuda. Continuaremos todos aqui, enquanto um homem e uma mulher continuarem a embeiçar-se um pelo outro. Mas e se as coisas, mais uma vez, funcionassem no oposto desta simplicidade. Se perpetuar, fosse apanhar o primeiro gâmeta oposto que nos aparecesse pela frente, e ao fim de nove meses nascesse um fruto dessa animalidade? O mundo nunca foi antropocêntrico, por isso o homem querer pintá-lo consoante os seus apetites 'racionais', não será um pouco abusivo?
O que nos rodeia, o feio que nos repugna, o belo que nos deleita, é evolutivo. O homem será um ser espiritual no dia em que perceber que nada pode fazer para contrariar esta realidade, E a morte é prova disso.
A medicina é um reflexo do 'não quero ver, para não ter de chorar à conta disso' humano. Serve só para adiar o fecho do círculo de que vos falei, e que pelas vossas caras não se encaixou na percepção axiológica do mundo que partilham entre vós.
Agora adeus, e lembrem-se de duas coisas. Primeiro, Deus existe para vos livrar dos vossos falhanços enquanto auto-proclamado mundo antropocêntrico. E segundo, a vida é gira, vista de perfil. Se a virmos de frente, ficaremos repugnados com a verruga que lhe pende do nariz.
Querem saber como se chama essa disformidade? Psicologia. Não olhem muito para ela, porque eu já tentei. E hoje ganho a vida a dizer às pessoas que elas são realidades que, não tarda nada, desaparecerão.

Foto de Dennel

Suicídio do amor

Você me questiona a respeito das minhas afirmações, quando a culpo por meu sofrimento e desilusão. Você surgiu na minha vida quando meu coração estava tranqüilo e descompromissado. Na ocasião nada queria, a não ser a companhia dos meus amigos e aconchego da minha família, paixões não estavam nos meus planos.

Vindo não sei de onde surgiu você, linda, faceira e sapeca. Quem me chamou a atenção para sua beleza e encanto foi meu amigo (que hoje sei, não tão amigo), me incentivando a corresponder à sua paquera, detalhando o seu interesse por mim. Antes tivesse me tornado cego, surdo e mudo às suas ponderações.

Pouco a pouco, nos conhecemos e nos envolvemos; meus dias adquiriram uma nova dimensão, coloridos, surpreendentes e felizes com sua presença. À medida que os dias avançavam nossa felicidade aumentava, decorrente do amor que acreditávamos sentir.

Víamos nosso futuro construído a partir de uma base familiar, eu com minhas ocupações externas. À noite, quando voltasse, seria recebido pelo cão festeiro, alegre pelo regresso do seu dono; era recebido por você com um longo e ardoroso beijo, no tapete da sala, nosso pequenino encantado.

Quanta desilusão! Não sabendo como ou porque, os sonhos foram abruptamente interrompidos, os planos desfeitos. Busco incessantemente as razões do seu afastamento, inquiro meu coração, procuro onde poderia tê-la magoado, sem contudo, lograr êxito. Você não atende a meus telefonemas, não retorna aos meus e-mails; até sua família aumenta a minha dor e desilusão, ao mentir que você saiu.

Ontem te encontrei; até chorei de emoção, bateu forte o coração, as mãos suavam, e a palavra emperrou na garganta, permitindo-me apenas um “oi” que nem sequer foi respondido. Sua indiferença fez ruírem todas as minhas esperanças, meu olhar embaçado viu quando você cruzou a esquina, desaparecendo para sempre.

A amargura que sinto leva-me a escrever estas linhas, por favor, não repare na letra tremida; pois se escrevo não é para despedir-me, mas como o penúltimo ato anunciado de uma partida, partida da qual você é a causadora, ao me vender o último bilhete para embarque, fruto da sua insensibilidade.

Não lhe darei o direito de defesa, pois tem todas as culpas, inúmeras vezes me enfeitiçou com seu olhar, outras, prendeu-me com um sorriso magnetizado, do qual não conseguia livrar-me.

Creio que sequer uma lágrima será vertida, porém, quando me vires rodeado de flores, notarás um discreto sorriso no canto de meus lábios, sorriso irônico, de acusação, como a gritar para a sua consciência as palavras de acusação que em vida meu coração não permitiram. Olharás em volta e sentirás como se as demais pessoas estivessem te condenando, então saberás que é tarde, muito tarde para arrependimentos.

Juraci Rocha da Silva - Copyright (c) 2006 All Rights Reserved

Foto de pttuii

Frases performativas

Podia estar a escrever uma frase performativa. Daquelas ideias razoáveis, que pelo menos deixam as pessoas em estado de letargia açucarada. Tudo numa perspectiva cumulativa, quando se espera pelo almoço na fila do refeitório.
Mas não o farei, porque ainda meço as minhas prioridades, na mesma medida em que esconjuro o que menos quero acumular. Clinicamente, situo-me entre o que terá uma morte suave, e o que luta por, pelo menos, merecer uma página inteira de necrologia no jornal da terra. Qualquer coisa que fique a meio, será um contrato de compra-e-venda, com o carimbo roxo de falhanço no rodapé. Sentença de mediania pura.
Frases performativas são queixume, lamentos que tolhem quando tolhem, e quando não batem, simplesmente morrem. Donas de casa hermafroditas, a dançar a um ritmo que só elas ouvem. Letras cinzentas, sentidos que pisam fraques que se arrastam em salões de baile arejados.
Prefiro aspirações. Coisas que são o que são, e picam quando queremos que elas sejam o que nunca puderam ser. Letras fixas. Frases imóveis. Interpretações abertas. Frases performativas. Não.....

Foto de pttuii

Poemas vingativos nunca venderei

Vendo poemas que não indiciem atrocidades comuns.
Negoceio com base no acompanhamento espiritual de um xamã, doutorado em mistérios ininterruptos.
Dos seres inquisitórios, que comem aparições de santas redentoras ao pequeno almoço, e acompanham com uma meia de leite.
Servindo uma causa, um equilíbrio precário, vendo poemas que não prestam. Sonhos remelosos, em que crianças anafadas, soberbas redomas de culpabilização de casais de meia idade, morrem. Sentadas em secretárias acinzentadas de uma escola de interior, revezam-se com o colega do lado na procura por um amanhã de sonhos cumpridos. E, de repente, tombam. O colesterol poderá escorrer pelos pavilhões auriculares, dependendo do jantar do dia anterior.
Pegar em livros de cheques, e eu vendo um poema. Prometo acompanhamento em versos de chumbo. Metáforas oleosas, seborreicas mesmo. Cliente,....deixe a folha ao sol, e no ângulo certo, sentirá a melanina pronta a invadi-lo em ondas de prazer inefável.
Talvez, um dia, venda poemas de esperança. Aforismos preparam-me para composições evolutivas. No primor de um amor que não desilude, e que termina num miradouro, a contemplar um pôr do sol vermelho, que comeu feijoada de ozono ao almoço.
Agora nunca. Jamais. Em tempo algum me verão a vender poemas que o homem pode considerar vingativos. Recorrer a neurónios que dormem mais de 23 horas por dia para, num carrossel de minutos, dar mostras de personalidade doentia. Recorrer a imposições de um bom gosto duvidoso, para espezinhar conceitos. Pessoas mal formadas. Situações que o tempo se enganou a produzir.
Considerarei, Deus assim mo permita, vender poemas de lua rabujenta. Injuriar daquelas senhoras que fazem amor com o treinador de golfe, e depois masculinizam maridos que chupam havanos como se ornamentos fálicos fossem,...isso sim.
Mas poemas vingativos. Nunca venderei.

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