Pessoas

Foto de Serafina e Tatiana

Por uma noite

Será que é errado admitir que por uma noite até é bom? Quantos relacionamentos, bem sucedidos ou não, começaram por uma noite?
E qual é o mal se for realmente só por uma noite?
O desejo puro, carnal, intenso que nos faz esquecer preconceitos, complexos e todo o resto, sentir a adrenalina a subir e não ter vontade de parar... confessem que não pensam nisto?
Sem palavras, apenas o toque, o cheiro, sentir a respiração ofegante do outro, o seu corpo suado...
Pergunto novamente, será errado? Eu não acho! Até os animaizinhos gostam e precisam, porque será errado, nós, homens ou mulheres, admitir o desejo? Sim, porque até os homens não são assim tão bem vistos quando fazem destas “one night stand” muitas vezes!
Será assim tão errado querer simplesmente sentir?
Todos nós precisamos de sentir o toque de outra pessoa, todos temos a necessidade de nos sentir desejados, e se for só por uma noite, porque não aproveitar, porque a sociedade nos diz que está mal?
Porque vivemos num mundo que nos condiciona e nos impõe estereótipos e valores que não são os nossos?
Perdoem-me a expressão mas... Que se lixe o que os outros pensam!!!
Porque gastar energia e horas de vida a pensar no que os outros vão dizer se quem realmente interessa não nos julga, não nos condena?
Por uma noite prefiro ser julgada, mas ao menos durmo sem arrependimentos!
Será que nos faz piores pessoas não querer estar com mesma pessoa o resto da vida, querer experimentar coisas novas e diferentes? Acredito que terá o seu encanto e magia “ter sorte à primeira” mas, será que não é mais divertido ter várias primeiras até chegarmos à verdadeira?

Fica a(s) pergunta(s) no ar para quem quiser responder/ comentar, ou não!

By Tatiana Micaela e Serafina Cristina

Foto de samuel190

Um lindo sol mais uma péssima noite

Um lindo sol mais uma péssima noite quando o dia chegou e a noite nasceu será que faz sentido? Acho que sim uma noite é mais triste do que um dia será? Não sei não mais se fosse um dia mais triste do que uma noite por que as pessoas dormem a noite e não ficam tristes? Acho que ficam sim acho que as pessoas dormem tristes será? Sonham tristes? Não sei mais de uma coisa eu tenho certeza que se feliz faz bem.

Com muito carinho de samuel

beijos a todos que leram o meu poema tenho 10 anos

beijos a todos!!!!!

Foto de DeusaII

Esperei... Esperarei para sempre!

Numa cabana feita de olmo
Onde os apaixonados de amam,
Onde os sentimentos fluem
Ao sabor dos dias que passam,
Esperei por ti...
Minha vida criou raízes,
Minha alma findou com o tempo,
Meu coração esqueceu-se de amar.
Neste paraíso desconhecido
Onde deixei tudo de mim,
O sol já não se põe
E a memoria do que foi
É uma permanente saudade.
Nesta espécie de vida,
Onde os sentimentos andam
A uma velocidade alucinante
Esperei por um sinal teu,
Por algo que pudesse devolver-me a esperança,
Criei calos, com o tempo,
Mas esperei...
Sentei-me na areia molhada pelo mar,
E vi os dias passarem...
Vi as noites morrem,
Vi pessoas passeando,
Deixando suas marcas na areia,
Vi pássaros voando,
Em busca do seu destino....
Vi crianças sorrindo,
Como se o mundo fosse delas
E esperei....
Olhei o mar, distante,
Com o seu brilho esplendoroso,
Com a sua mágica cor.
Vi enamorados clamar à lua,
E no entanto continuei esperando...
No fim...
Já sem forças, já sem alma,
Levantei-me,
Olhei em meu redor....
Vi as gaivotas lá no céu azul
Entoando seus cânticos...
E continuei esperando....
Como sempre vou esperar....
Até meus olhos se fecharem
Para sempre!

Foto de Carmen Lúcia

A acompanhante

(texto inspirado no conto “O enfermeiro”, de Machado de Assis, em homenagem ao centenário de sua morte.)

Lembranças me vêm à mente. Ano de 1968. Meus pais já haviam falecido e me restara apenas uma irmã, Ana.
Foi preciso parar com meus estudos, 3º ano do Magistério, para prestar serviços de babá, a fim de sobrevivência.
Morava em Queluz, cidade pequena, no estado de São Paulo, quando, ao chegar do trabalho, bastante cansada, recebi a carta de uma amiga, Beth, que morava em Caçapava, para ser acompanhante de uma senhora idosa, muito doente. A viúva Cândida. O salário era bom.
Ficaria lá por uns bons tempos, guardaria o dinheiro, só gastando no que fosse extremamente necessário.Depois, voltaria para minha cidade e poderia viver tranqüilamente, com minha irmã.
Não pensei duas vezes. Arrumei a mala, colocando nela o pouco de roupa que possuía e me despedi de Ana.
Peguei o trem de aço na estação e cheguei ao meu destino no prazo de uma hora, mais ou menos.
Lá chegando, fui ter com minha amiga Beth, que morava perto da Praça da Bandeira e estudava numa escola grande, próxima de sua casa. Ela me relatou dados mais detalhados sobre a viúva, que, não fosse pela grande dificuldade financeira que atravessava, eu teria desistido na mesma hora.
Soube que dezenas de pessoas trabalharam para ela, mas não conseguiram ficar nem uma semana, devido aos maus tratos e péssimo gênio da Sra Cândida.
Procurei refletir e atribuir tudo isso a sua saúde debilitada, devido às várias moléstias que a acometiam.
Os médicos previram-lhe pouco tempo de vida. Seu coração batia muito fraco e além disso, tinha esclerose, artrite, bicos-de-papagaio que a impossibilitavam de andar e outras afecções mais leves.
Depois de várias recomendações de paciência, espírito de caridade, solidariedade por parte de minha amiga e seus familiares, chamei um táxi e fui para a fazenda, onde morava a viúva, na estrada de Caçapava Velha.
A casa era de estilo colonial e lembrava o passado, de coronéis e escravos.
Ela me esperava, numa cadeira de rodas, na varanda enorme e mal cuidada, onde vasos de plantas sucumbiam por falta de água.
Percebi a solidão em que vivia, pois apenas uma empregada doméstica, já velha e com aspecto de cansada, a acompanhava.
Apresentei-me:-Alice de Moura, às suas ordens!Gostou de mim.Pareceu-me!
Por alguns dias vivemos um mar de rosas.Contou-me de outras acompanhantes que dormiam, não lhe davam seus remédios e que a roubavam.
Procurei tratá-la com muito carinho e ouvia atentamente suas histórias.
Porém, pouco durou essa amistosa convivência. Na segunda semana de minha estadia lá, passei a pertencer à lista de minhas precursoras.
Maltratava-me, injuriava-me, não me deixava dormir, comparando-me às outras serviçais.Procurei não me exaltar, devido a sua idade e doença.Ficaria ali por mais algum tempo. Sujeitei-me a isso pela necessidade de conseguir algum dinheiro.
Mas, a Sra Cândida, mesmo sendo totalmente dependente, não se compadecia de ninguém.Era má, sádica, comprazia-se com a humilhação e sofrimento alheios.
Já me havia atirado objetos, bengala, talheres, enfeites da casa.Alguns me feriram, mas a dor maior estava em minh’alma.Chorava, às escondidas, para não ver a satisfação esboçada em seu rosto e amargurava o dia em que pusera os pés naquela casa.
Passaram-se quatro meses.Eu estava exausta, tanto fisicamente, quanto emocionalmente.Resolvi que voltaria à Queluz.Só esperaria a próxima rabugisse dela.Foi quando, de sua cadeira de rodas, ela atirou-me fortemente a bengala, sem razão alguma, pelo simples prazer de satisfazer seu sadismo.
Então eu explodi. Revidei, com mais força ainda.Mantive-me estática, por alguns minutos, procurando equilibrar minhas fortes emoções e recuperar a razão.
Foi quando levei o maior susto de minha vida. Deparei-me com a viúva, debruçada sobre suas pernas e uma secreção leitosa escorrendo de sua boca.Estava imóvel.
Já havia visto essa cena, quando meu pai morrera de ataque cardíaco.
Aos poucos, fui chegando mais perto, até que com um esforço sobre-humano, consegui colocá-la sentada na cadeira e com o xale que havia caído ao chão, esconder o hematoma no pescoço, causado pela minha bengalada.
Pronto!Tornara-me uma assassina!Como fui capaz de tal ato?
Bem, fora uma reação repentina, em minha legítima defesa.Ou quem sabe, a morte tenha sido uma coincidência, justamente no momento em que revidei ao golpe da bengala.
Comecei a gritar e a velha empregada apareceu. Ajudou-me a levar o corpo até o quarto.Chamei Dr. Guedinho, médico da Sra Cândida e padre Monteiro, que lhe deu extrema unção.
Pelo que percebi, o médico achou que ela fora vítima de seu coração, um ataque fulminante.E eu tentei acreditar que teria sido mesmo, para aliviar a minha culpa.
Após os funerais, missa de corpo presente na igreja Matriz de São João Batista, recebi os abraços de algumas poucas pessoas que lá estavam, ouvindo os comentários:
-Agora você está livre!Cândida era uma serpente!Nem sei como agüentou tanto tempo!Você foi a única!
E, para disfarçar minha culpa, eu retrucava:
-Era por causa da doença!Que Deus a tenha!Que ela descanse em paz!
Esperei o mesmo trem que me trouxera à Caçapava e embarquei para minha cidade.Aquelas últimas cenas não saíam de minha mente. Perseguiam-me dia e noite.
Os dias foram se passando e o sentimento de culpa aumentando.
-Uma carta para você!gritara minha irmã.-E é de Caçapava!
Senti um calafrio dos pés à cabeça. Peguei a carta e fui lê-la trancada em meu quarto.
Que ironia do destino!Eu era a herdeira universal da fortuna da viúva Cândida!Logo eu, que lhe antecipara a morte.Ou teria sido coincidência?
Pensei em recusar, mas esse fato poderia levantar suspeita.
Voltei para Caçapava e fui ter com o tabelião, que leu para mim o testamento, longo e cansativo.
Realmente, era eu, Alice de Moura, a única herdeira.Após cumprir algumas obrigações do inventário, tomei posse da herança, à qual já havia traçado um destino.
Doaria a instituições de caridade, às igrejas, aos pobres e assim iria me livrando, aos poucos, do fardo que pesava em minha consciência.
Cheguei a doar um pouco do dinheiro, mas, comecei a não me achar tão culpada assim e passei a usá-lo em meu benefício próprio. Enfim, coincidência ou não, a velha iria morrer logo mesmo e quem sabe se era naquele momento.
Ainda tive um último gesto de compaixão à morta:Mandei fazer-lhe uma sepultura de mármore, digna de uma pessoa do bem.
Peço a quem ler essa história, que após a minha morte, que é inevitável para todos, deixem incrustada em meu epitáfio, essa emenda que fiz, no sermão da montanha:
_”Bem aventurados os herdeiros universais, pois eles serão respeitados e consolados!”

(Carmen Lúcia)

Foto de caiosantos

Como eu Poderia?

Como eu poderia deixar de lutar pela paz todos os dias
Se todos os dias pessoas lutam pela guerra?

Como eu poderia deixar de Sorrir
Se sorrindo eu consigo fazer outras pessoas felizes

Como eu poderia não Amar
Se metade de mim é amor e a outra metade tambem

Como eu poderia não Amar
Se o que eu respiro não é Oxigenio e sim Paixão

Como eu poderia não Amar
Se o que corre em minhas veias não é Sangue e sim Amor

(Caio Santos)

Foto de Martorano Bathke

Queen

Queen.
Rainha. No paralelo Boneca. Mas nada como a expressão em italiano: Prima Donna.
Falando em rainha você joga xadrez? Não importa, todos os dias jogamos o jogo da manipulação humana, manipulamos e somos manipulados.
Diz o filósofo que em três situações o ser humano revela o seu verdadeiro caráter: “quando chega ao poder, quando tem muito dinheiro na mão e em momentos de ira.”
Este jogo tem vários nomes, no momento o mais pertinente, politicagem. Muitos quando chegam ao topo, são afetados, não só na politicagem, mas o profissional, o empresário e tantos outros. O norte americano disse que é afrodisíaco, pois é o poder o jogo de manipular pessoas.
Como as vagas são poucas, nós a maioria somos os coadjuvantes, como no jogo de xadrez somos peões e até cavalo, pelo dito popular: “enquanto existir cavalo São Jorge não anda a pé”.
O bom estrategista usa alguns coadjuvantes especiais: tem várias serpentes, os seus falcões, o seu pássaro pescador e até a sua baleia para os serviços mais melindrosos. Ou como diria o personagem do filme: O Poderoso Chefão, quem trás o recado é sempre o traidor. Mas Deus te livre de ser o rêmora.
Falando em Deus, os que ficam afetados adquirem o Complexo de Deus. Na antiguidade alguns foram mais longe se intitularam Deus. Mas como tudo é um ciclo, hoje o mundo está cheio de deuses em pele de cordeiro.
Nós a maioria fingimos que não sabemos, ou realmente não sabemos, que quando estamos só cara a cara com a urna eleitoral, é o minuto em que realmente somos: Deus.

Martorano Bathke
e-mail: ronald@ps5.com.br
*Publicação permitida desde que conste o nome e o e-mail do autor.

Foto de caiosantos

Amor, A Bateria da Terra

"Quando duas pessoas se amam
De verdade
Não estão apenas amando
estão carregando a bateria da Terra
Fazendo-a Viver."

(Caio Santos)

Foto de LUIS EUDARDO

QUANTA VIDA

Quanta ilusão ao longo do tempo
Quanta paixão perdida
Quanto desespero
Quanto amor perdido
Quanta paixão escondida
Quanto ódio retido dentro de mim
Quantas pessoas queriam está amando
Quanta vida. Deixe viver porque eles querem viver.
Quantas coisas que si volvem
Quantas mentiras.

Foto de LUIS EUDARDO

PARABÉNS

Parabéns por essa data especial
Que esse dia mês e ano si repita por muitos anos da sua vida
Que o Senhor Jesus o abençoes todos os momentos da sua caminhada pelo mundo, por onde você passar.

Aproveite o bastante
O quanto você puder
Sempre sonhando.
Nunca desista de nada da sua vida
Seja sempre honesto.

Respeito pelas pessoas é o mínimo que podemos fazer
Tratem delas como si o amanhã não fosse o mesmo dia
Sempre com respeito e educação.

Cuidem da sua vida
Cuidem da saúde
Cuidem do meio ambiente
Cuidem do nosso patrimônio
Cuidem tudo que fizer o bem,
Que Deus te dará em dobro!

SI DEUS É POR NÓS QUEM SERÁ CONTRA NÓS?

Foto de Andrea Marques

Entendimento

Já briguei com o mundo sem saber o por que ?

Resolvi meus problemas naquele momento,

Mas continuava sem saber o porquê da briga.

Continue seguindo em frente, mais ai apareceram pessoas e continuei brigando sem motivos claros, e nada eu entendia somente me entediava a cada instante a cada dia.

Continuei tentando achar razões para seguir em frente mais ainda continuava brigando, só que agora comigo mesma, e ainda precisa entender o que acontecia.

Até que um dia você apareceu e o mundo deixou de ser uma briga e só uma busca constante até chegar a você, e a partir daí consegui entender que todas as brigas estavam sendo travadas, por um único motivo aquele de não assumir o verdadeiro motivo de tanta revolta.

A de ter descoberto quem sabe tarde ou não que você e a felicidade da qual eu sempre procurei.

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