Pessoas

Foto de killas

VER O TEMPO PASSAR

Encostado na parede,
Ver o tempo a passar,
Ver as pessoas na rua,
A mais velhos ficar.

Encostado no muro,
Vejo a transformação,
De pretos a brancos,
Os cabelos vão então.

Quando decido andar,
Olho para o meu ar,
Não sei o que me deu,

Todo o mundo envelheceu,
E parece que também eu,
Não consegui o relógio parar.

Foto de Dennel

A escritora sem rosto

No silêncio de seu quarto, ela escrevia furiosamente. Era a única atividade que lhe dava prazer, uma vez que fora rejeitada pela sociedade que teimava em não reconhecer seu talento de escritora.

Amigos, não os tinha, e os que afirmavam sê-lo, o faziam por conveniência ou oportunismo; no entanto, ela não desistia de escrever, seus dedos calejados eram atraídos pela caneta que a seduzia, como um beija-flor é seduzido pelo néctar da formosa flor.

Sempre quisera ter filhos, mas a natureza lhe privara deste privilégio; em certos momentos de solidão, julgava que era melhor assim, pois acreditava que filhos traziam aborrecimentos e dissabores.

Sonhava ser uma grande escritora, admirada e reconhecida nos círculos literários. Escrever lhe fazia relembrar da imigração da sua família para o Brasil. Tempos difíceis aqueles, tempos turbulentos. Hoje, nada mais possuía, além da tradição do nome da família; tradição que não lhe trazia o reconhecimento esperado junto à sociedade.

Viu surgir sua grande oportunidade quando foi convidada, pelo diretor da revista Entricas & Futricas, a escrever uma coluna sobre personalidades famosas. Seu entusiasmo era visível com sua nova função; imaginava-se sendo laureada na academia de letras, ouvindo o burburinho de repórteres, implorando por uma entrevista.

Mas as coisas não saíram como era esperado, o número de leitores e comentários da sua coluna caía vertiginosamente. A direção da revista não teve alternativa, senão rescindir o contrato, pois apesar do talento para as investigações jornalísticas, ela fazia a cobertura do cotidiano de pessoas tão ou mais desconhecidas do que ela; evidentemente para a revista não interessava a vida de desconhecidos.

Tentou sem sucesso todos os argumentos que julgavam válidos, porém, o diretor fora inflexível. Via desabar diante de seus olhos o castelo de sonhos que erguera para si; sentiu um nó na garganta ao receber o veredicto fatal, a única ocasião em que sentira tamanha angústia fora numa solenidade literária, ao engasgar com um gole de água que bebera às pressas.

Passou dias desolada, lamentava a injustiça que sofria; a única que parecia compreendê-la era sua inseparável caneta. Agora escrevia como um autômato, descarregava toda a sua frustração nos escritos. Seus pensamentos não tinham unidade ou valor que levassem as pessoas a refletir sobre um modo de vida salutar, mas o que importava é que, escrevendo, sentia-se melhor.

Tomou uma decisão que avaliou lhe traria o reconhecimento que tanto buscava. Sabia que no mundo das letras havia o plágio; soubera inclusive do autor americano que fora laureado com o Nobel de literatura plagiando um escritor de outro país. Ela faria o mesmo, arrazoava consigo mesma que os fins justificam os meios. Quando se deparava com um texto que lhe agradava, ela o modificava ligeiramente, afirmando depois ser o mesmo de sua autoria. Para maior credibilidade, lançou uma campanha contra o plágio, defendendo os direitos autorais.

Sua obstinação de ser reconhecida levava-a ao ridículo, pois abordava pessoas desconhecidas na rua, propondo amizade, o que não raro produzia uma frase indignada do abordado: “Vem cá, eu te conheço?”.

Ela não se importava com estas situações vexatórias, lembrava-se de seus únicos ídolos, Hitler, Mussolini, Lampião e Idi-Amin Dada, que sempre souberam vencer preconceitos e dificuldades, tornando-se heróis para alguns e vilões para muitos.

Olhando-se no espelho, via as rugas a sulcar-lhe o rosto, o tempo fora implacável com ela. Lançando um olhar para a penteadeira, via as poucas fotos que retratavam sua vida; não havia semelhanças entre elas, de forma que se outra pessoa as visse, juraria que estava diante de um camaleão.

Sua atenção volta-se novamente para o espelho, cuja imagem parece lhe transmitir terrível acusação: “Você é uma fracassada”. Ela sente uma vertigem, apóia-se ligeiramente na penteadeira; ao lado, sua velha e fiel companheira parece convidá-la para escrever o último ato de sua existência.

Trêmulos, seus dedos agarram fortemente a caneta, que com a força empregada, se rompe, deixando um borrão de tinta na folha que um dia fora branca.

Juraci Rocha Da Silva - Copyright (c) 2005 All Rights Reserved

Foto de Graciele Gessner

Mente Motivada. (Graciele_Gessner)

A grande felicidade deste dia é saber que estou viva para mais uma trajetória que desconheço. Espero que um dia, ao qual eu estiver ausente, alguém ainda se lembre de mim. Vejo as pessoas criticando muito e elogiando de menos, de uma maneira cruel que acaba nos destruindo aos poucos. Claro, que teremos que passar por este trecho sombrio, chorar, cair, levantar e prosseguir. Lá, no fim do túnel encontraremos a saída para o paraíso.

13.09.2006

Escrito por Graciele Gessner.

* Se copiar, favor divulgar a autoria. Obrigada!

Foto de DeusaII

I Evento Literário de 2008 Hino ao Site

As palavras, escritas e sentidas
Faladas, ditas e fantasiadas.
São a nossa forma de dizer o que se sente,
De reparar corações tristes,
Fazer sonhar corações apaixonados.
As palavras expressam mágoas, dores
Alegria e tristeza.
Falam pelo coração.
As palavras constroem, destroem
O mundo.
Mudam e transformam sentimentos.
Aproximam e afastam as pessoas.
As palavras são a expressão da nossa alma,
Revelam nossos mundos, e tudo o que somos.
Que seríamos nós sem as palavras?
Como seria nosso mundo interior, sem elas?
Como seria nossa vida se não pudéssemos transmitir
o que nos vai na alma?
As palavras são a nossa forma de dizer ao mundo
o que sentimos,
Como nos sentimos,
São a nossa forma de mudar destinos,
De criar amores, desamores, por vezes.
As palavras são o nosso estado de alma,
Através do qual ela fala aos nossos sentidos.
Ainda bem que existem as palavras.
Forma de expressão do nosso interior.

Foto de Wilson Madrid

O SÁBIO DESCAMISADO

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* CRÔNICA
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19:00' de um dia do mes de maio de 2003.

Tróleibus - linha 4113 - Praça da República – Gentil de Moura, São Paulo.
No interior do tróleibus lotado, os passageiros que estão espremidos e em pé enfrentam dificuldades para andar em direção às portas de saída ou para ajeitarem-se no corredor do veículo para dar passagem aos demais.
Faz calor e as pessoas suam. Algumas que estão sentadas cochilam, cansadas por mais um dia de trabalho. Algumas poucas conversam; a maioria segue calada, cada uma refletindo sobre os seus próprios problemas, sonhos ou ilusões.
O trânsito fica congestionado e o tróleibus fica alguns minutos parado, sem poder continuar sua viagem; sem movimento e sem a ventilação natural das janelas, o calor e o desconforto aumentam.
De repente, na calçada, surge um homem maltrapilho, sem camisa e com barba mal cuidada; aproxima-se da lateral do tróleibus, olha para os passageiros, sorri um sorriso meio desdentado e irônico e começa a cantar, com uma melodia original, toda própria dele: “Ê vida de gado... povo marcado... povo feliz....”.
Como o tróleibus demora a partir, ele repete várias vêzes os mesmos sorriso e refrão: “Ê vida de gado... povo marcado... povo feliz...”.
Os passageiros começam a se entreolhar. A maioria continua séria. Duas moças ao meu lado não resistem e dão risada e eu, também não resistindo, comento contente: "é Zé Ramalho... ele conhece..."; elas não comentam nada, continuam felizes e continuam a sorrir. O tróleibus parte, o mendigo desaparece das nossas vistas e todos voltam para os seus pensamentos, alguns, talvez, refletindo sobre significado do ocorrido.
Eu, de minha parte, fiquei curioso em saber o que passou pelas cabeças daquelas pessoas, principalmente daquelas que riram... Será que elas riram do mendigo? Será que elas riram da situação? Ou será que riram para disfarçar a vergonha? Afinal de contas aquela linha serve apenas bairros de classe média e muitos passageiros trajavam terno e gravada e muitas passageiras também estavam elegantemente vestidas. Será que, apesar de muito conhecida na época em que foi tema da “novela das oito”, conheciam a canção “Admirável gado novo” do genial Zé Ramalho, poeta, profeta e cantador da Paraíba? E mesmo que tenham acompanhado a novela e conheçam a canção, será que elas já tem consciência de "que fazem parte dessa massa, que passa nos projetos do futuro"; e de que "é duro tanto ter que caminhar, e dar muito mais do que receber"?
Tive que me conformar em ficar sem respostas quanto à essas dúvidas, porém, apesar de saber que infelizmente eu provalvelmente nunca mais voltaria a vê-lo, fiquei com a certeza de que, ao contrário do que alguns cidadãos de terno e gravata e algumas cidadãs elegantes que viajavam naquele tróleibus, o homem maltrapilho, sem camisa e com barba mal cuidada, dormiria tranquilo e despreocupado, naquela noite fria que se anunciava, num canto qualquer de alguma praça de São Paulo, tendo por travesseiro a sua consciência e por cobertor a sua sabedoria...
O tróleibus continuou sua viagem e uma última dúvida me surgiu: será que, além de considerá-lo louco e engraçado, algum dos passageiros percebeu, na figura daquele homem, crucificado pela nossa injustiça social, uma das faces pelas quais Jesus Cristo se faz presente atualmente no meio de nós?
Chego ao meu destino, desço do tróleibus, caminho pela avenida Nazaré e sinto, finalmente, uma suave e refrescante brisa, que me faz usufruir de uma pequena amostra do maravilhoso efeito do desfraldar da bandeira branca da paz...

Foto de Wilson Madrid

AS FORMIGAS APRESSADAS

*
* CRÔNICA
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18:30' de um dia do mes de abril de 2003.

Estação Sé do metrô de São Paulo, uma das cinco cidades mais habitadas do planeta, com cerca de quinze milhões de habitantes.
No saguão interno da estação, acontece uma exposição denominada “Êxodos – a humanidade em transição – 1993-99”, trabalho de Sebastião Salgado, fotógrafo brasileiro consagrado internacionalmente pela sua arte fotográfica, voltada para os problemas sociais da humanidade, expondo fotos das vítimas e refugiados das recentes guerras e conflitos sociais ocorridas em vários países do mundo.
Sucesso de crítica e de público em vários países, a apresentação do trabalho informa que “movido pelos milhões de refugiados, migrantes e destituídos do mundo, o fotógrafo Sebastião Salgado documentou a situação em 41 países durante quase sete anos. Por quê? "Espero que tanto como indivíduos, grupos ou uma sociedade, façamos uma pausa para pensar na condição humana na virada do milênio. Na sua forma mais brutal, o individualismo continua sendo uma fórmula para catástrofes. É preciso repensar a forma como coexistimos no mundo."
Mesmo sendo gratuita para os milhares de usuários que passavam pelo local, apenas cinco ou seis pessoas apreciavam a obra prima do excepcional artista, cidadão do mundo e profeta da injustiça social mundial.
Ao lado da exposição, uma multidão de pessoas passava apressadamente, ignorando completamente tão importante trabalho.
Naquele horário, aquele local parecia um “formigueiro” de pessoas preocupadas em chegar logo aos seus destinos, provavelmente, algumas indo para o trabalho, outras para a escola e a maioria, certamente, retornando do trabalho e indo para as suas residências, onde, após o jantar, costuma dedicar algumas horas da noite assistindo a nossa programação de tv, repleta de futilidades e tão carente de programas educativos e culturais.
Foi impossivel deixar de me lembrar do “maluco beleza” Raul Seixas, que algum dia deve ter sentido o que mesmo que senti naquele momento e denunciou ao compor S.O.S.: “Lá por detrás da triste e linda zona sul, vai tudo muito bem, formigas que trafegam sem por quê...”.
Quanto aos cinco ou seis "desocupados" que dedicaram parte do seu tempo apreciando a exposição, tenho a certeza de que sairam enriquecidos no conhecimento do quanto o individualismo e o egoísmo humano é capaz e do quanto é urgente e imprescindível conscientizar as pessoas para o combate à toda e qualquer injustiça pessoal ou social, cada um fazendo o que estiver ao seu alcance para o bem comum, porque a injustiça social é gerada pela somatória das injustiças pessoais, na esperança de um dia ver toda e qualquer injustiça varrida da face da terra, para a humanidade, finalmente, poder assumir o seu direito natural e divino de poder viver em paz.
Para os que ainda não conhecem ou não souberam da realização da exposição de tão importante trabalho naquela oportunidade, ainda existe a possibilidade de conhecê-lo através do site www.terra.com.br/sebastiaosalgado.
Quanto aos demais componentes do “formigueiro”, deduzi que ocorreu uma falha grave por parte dos organizadores, no que diz respeito ao despertar do interesse geral pela exposição: esqueceram-se de contratar algumas recepcionistas com peitos e bundas de silicone; alguns seguranças "sarados" e espalhar pelo chão, em torno dos painéis que continham aquelas impressionantes fotografias, algumas pitadas de açúcar, misturadas com um pouco de fama, dinheiro e poder...
Porque as “formigas apressadas” aprenderam que “tempo é dinheiro” e que “o importante é levar vantagem em tudo, certo?” e o que elas ganhariam perdendo seu "precioso tempo" ou que vantagem levariam para ver umas fotos em branco e preto, feitas por um tal de Salgado, de algumas pessoas amarguradas, desconhecidas, pobres e excluidas do direito à dignidade humana, que nem sequer participaram do Big Brother Brasil?

Foto de Wilson Madrid

O RESGATE DA PAZ

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Até quando contemplaremos nossa paz ser seqüestrada?
milhares de jovens encontrando nas drogas a escravidão,
pobres meninas seduzidas e aprisionadas na prostituição,
autoridades hipócritas mentindo e vivendo da corrupção
e a guerra urbana manchando de sangue o nosso chão?

Até quando assistiremos nossa fraternidade ser dizimada?
filhos assassinando os pais, irmãos assaltando os irmãos,
amigos traindo os amigos em troca de dinheiro ou promoção,
humanos descartados como lixo pelas ruas e praças da cidade,
crianças cheirando cola na fuga desesperada da cruel realidade ?

Até quando suportaremos ter nossa dignidade desrespeitada?
favelas; saúde, educação, transporte e segurança públicas falidas,
desemprego crescente e empregos contaminados pelo assédio moral,
distribuição de renda injusta e imoral privilegiando minorias favorecidas
às custas dos miseráveis rendimentos da maioria condenada à vida vegetal?

Até quando conviveremos e pagaremos o preço dos frutos de tanta injustiça?
shoppings centers luxuosos cultuando o consumo de alguns privilegiados,
violência imperando nas periferias miseráveis com tantos abandonados,
miséria traumatizando lares; jogatinas e prostíbulos em constante expansão,
pessoas honestas e decentes incluídas na lista dos animais em extinção?

Até quando inverteremos os valores do ter e do ser?
Até quando buscaremos pelos nossos reféns:
a nossa liberdade de ir e vir,
a nossa igualdade de condições
e a nossa fraternidade para repartir os pães?

Até quando celebraremos o culto do novo bezerro de ouro, o “deus mercado”?
natais de papais noeis e amigos secretos, páscoas de coelhos e ovos de chocolate,
pessoas objetos transformadas em produtos para as capas das revistas eróticas,
mídia programando as mentes dos fanáticos fiéis e consumidores idólatras,
“teologia do prazer imediato” convertendo os crentes do apocalipse do disparate?

Até quando aguardaremos omissos pelo surgimento de melhores dias?
adiando o início do mutirão da indispensável mas crucificada justiça social:
onde todos deveremos contribuir evitando o egoísmo e a prática da injustiça pessoal,
adotando a solução contida na sabedoria divina anunciada pelo profeta Isaias:
“que o fruto da justiça será a paz e a obra da justiça será a tranqüilidade”?

Para finalmente resgatarmos a maior herança que a Luz do Mundo nos doou e deixou...
há mais de dois milênios atrás...
a paz?

Foto de von buchman

SEU OLHAR

É ALGO LINDO ...
PURO, BELO E TERNO...
UMA VERDADEIRA DÁDIVA DE DEUS...

TODOS OS QUE O VÊEM,
REALMENTE PAIRAM NUM MAR DE AMOR E PAIXÃO!
MUI POUCAS PESSOAS PODEM TER ALGO ASSIM !

SEU OLHAR PARECE ATÉ OLHAR DE CRIANÇA
PURO, SINCERO E SEM UM PINGO DE MALDADE.
MAS QUANDO QUERES TORNA-SE SAFADO
ATREVIDO E PERIGOSO, RECHEADO DE DESEJOS,
FANTASIAS E MALICIAS...
CONVIDANDO QUALQUER UM AO PECAR...

É MUITO BOM TER ALGUÉM
QUE TENHA UM OLHAR ASSIM POR PERTO,
MAS MUITO PERIGOSO ...

PRIVILÉGIO DE POUCOS
E COMO !
SEU OLHAR REALMENTE É UM ENCANTO
UM POÇO DE DESEJOS, FANTASIAS E TESÂO...

AS MELHORES COISAS,
AS MAIS OUSADAS CANTADAS
E OS DESEJOS MAIS SAFADAS
SÂO DITOS COM UM SIMPLES OLHAR...

E ESTE OLHAR SAFADO, ATREVIDO
E CHEIO DESEJOS , SÓ VOCE TEM...

OBRIGADO ANJO !
POR VOCÊ UM DIA TER OLHADO PARA MIM .

. . . . . . . . . . . . . .
Tenhas meu Eterno Admirar!
Mil e Um beijos de Mel....
Mimos de Eterna Paixâo
neste Lindo Coração . . .

Foto de Graciele Gessner

Raio de Sol. (Graciele_Gessner)

Viver é tão complexo,
É algo tão raro no mundo
Pessoas que conheço apenas “existem”,
Não conhecem “a arte de viver”.
Talvez porque não tiveram chances (...)

Quando surge a mínima oportunidade,
São cruelmente “assassinados”.
Não chegam a conhecer
O belíssimo arco-íris.

Deus nos dá várias ocasiões oportunas.
Quando a desperdiçamos não tem volta,
A porta se fecha para sempre.

Reaprendemos a arte de viver.
Felizes pelo surgimento do raio de sol,
Somos atingidos com um “golpe”
Para levantar é muito difícil.

Deus coloca pessoas iluminadas
Como um novo raio de sol,
Mas muitos não compreendem
Este sinal fantástico de libertação

A vida é um espetáculo!
Vejamos os novos horizontes.
Sejamos alunos da arte de viver.
Sejamos como um raio de sol!

30.04.2006.

Escrito por Graciele Gessner.

* Se copiar, favor divulgar a autoria. Obrigada!

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Nota: "Viver é a coisa mais rara do mundo. A maioria das pessoas apenas existe". (Oscar Wilde)

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Foto de Carlos Donizeti

Discurso de Posse

Excelentíssimo Prof. Dr. MÁRIO ROBERTO CARABAJAL LOPES - Ph.I/Ph.D.
PRESIDENTE FUNDADOR DA ALB e Dra. VERA LÚCIA ALVARENGA ROSENDO - Ph.I.
Secretaria Geral

Discurso de Posse

É com grande honra que recebo como dádiva de ter meu prematuro nome citado entre nomes de grande expressão nesta grande Egrégore casa de ensino e de valores culturais, casa esta onde o exercício da linguagem seja falada, escrita ou transmitida por diversos meios eletrônicos simboliza dons artísticos. Sendo empossado Membro Fundador Vitalício à cadeira número 002/ALB/SP da Academia de Letras do Brasil.
Sinto-me agraciado, e espero zelar pelo nome brilhante da ACADEMIA DE LETRAS DO BRASIl, é o espírito que me encoraja a juntar-me aos nobres escritores representando minha adolescente cidade de Hortolândia SP. Tenho a paixão literária flui pelas veias inspirados por grandes nomes da literatura como Gregório de Matos, Cruz e Souza, Machado de Assis entre outros contemporâneos. Hoje com as facilidades da informática tudo se torna com extrema facilidade escrever, onde aproximadamente uns 20 anos, escrever e publicar para mim eram difíceis, pois depois de escrever e revisar tinha que ir pessoalmente a um jornal ou revista levando comigo escritos à mão ou datilografados, hoje em menos de dois segundos qualquer pessoa que tenha um computador com internet pode publicar em todos Sites do mundo.
Sou filho de lavrador, Jose Machado de Oliveira (já falecido este ano) e do lar Maria de Lourdes de Oliveira todos do interior de SP.
Quando criança meu pai ao arar a terra usando um animal, algumas vezes eu ia montado no animal, na minha casa feita de sapé o adoçante (açúcar) era feito em casa também sabão, só comprávamos o sal. Eu extensão de meu pai o contador de historias por isso escrevo e faço isso porque gosto de ler e escrever, mas sinto que preciso aprender muito, pois a cada dia descubro coisas novas sobre como escrever bem. Sinto dificuldade para escrever quando não tenho pleno conhecimento do assunto, ou quando acho que o leitor não se beneficiara da leitura. O meu maior sonho era fazer um curso de nível superior, consegui, graças a Deus, Sistemas de informática na faculdade Hoyler. Não faz muito tempo que escrevo poesias aproximadamente uns quatro anos.
Acredito que tudo que se passou com os grandes Poetas e Escritores também se passa comigo.
Quando minha alma desabafa as palavras vão surgindo de repente.
Não tenho gosto musical, pois gosto de tudo que não ofende as pessoas.
Gosto de passear em lugares turísticos e se comunicar sobre artes literárias.
Gosto de comentar sobre vários assuntos, mas reservo sempre uma idéia atualizada.
Para mim é motivo de satisfação quando posto um trabalho em um fórum.
Tenho também vários fóruns na Web, com vários poetas postando seus trabalhos. Dou graças a Deus por todos os dons.

Poeta e Escritor Carlos Donizeti

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