Pessoas

Foto de NiKKo

365 dias

Hoje vou comemorar, mais um ano sem você.
Quero ir para as ruas me embriagar de fantasia,
entorpecer minha alma com falso carinho,
por horas pelo menos, fingir que sinto alegria.

Hoje quero comemorar e fazer brindes.
Levantar a taça de minha amargura ao céu.
Quero festejar esse vazio que você deixou
e da noite solitária, romper seu negro véu.

Quero festejar ate o sol romper em novo dia,
que iluminando todos os porões de minha alma
deverá arrancar de mim às lembranças que você deixou,
só depois disso vou voltar para casa com calma.

Hoje eu vou sair para comemorar como louca
o amor que você não me permitiu viver.
Por isso vou comemorar sozinha em meio a tantos
que somente, sorrisos em meus lábios vão poder ver.

Nenhuma das pessoas com que eu cruzar esta noite
poderão ver em mim a dor que estarei sentindo.
Porque hoje comemoro mais um ano sem você
e para todos que estou feliz, eu direi, mentindo.

Mas se você se lembrar do nosso aniversario
e por ventura ler estes versos em forma de poesia.
Saberás que hoje comemoro mais um ano sem você,
Trezentos e sessenta e cinco dias de tristeza e melancolia.

E então saberás que em meu peito ainda trago
as lembranças de tudo o que contigo eu quis viver.
Por favor, em silencio faça um brinde aos deuses do abandono
e implore a eles que me ajudem a te esquecer.

Foto de Darsham

Semear Sorrisos...

Não sou médica, não sou especialista em nada, mas vivo e estou aqui, observo e sinto e sei que muitas vezes um sorriso, uma gargalhada é muito mais eficiente do que um medicamento, uma droga…
Não tenho muita experiência em voluntariado, não posso dizer que tenho contribuído muito nesse campo, mas o meu coração diz-me muito mais do que posso transmitir aqui sobre o nobre acto de nos disponibilizarmos para ajudarmos o próximo…
Muitas vezes comento com pessoas que me são próximas que gostaria muito de fazer voluntariado em cuidados paliativos com crianças, ao que me respondem que é uma tarefa muito ingrata, que não tenho estrutura para tal, que não tenho estofo para ver um sofrimento tão atroz no rosto das crianças, sendo elas tão indefesas, precisando de ser protegidas…
É verdade, é muito injusto que estas coisas tenham que acontecer, principalmente às crianças, que deveriam ter o direito de viver e crescer e ter a oportunidade de ter oportunidades…
Mas não considero uma tarefa ingrata, uma vez que, e apesar de não podermos arrancar a doença e o destino de quem está à nossa frente, podemos fazer coisas simples que ajudem a que os últimos momentos não sejam passados em extrema agonia…
Contar uma história, ouvir um desabafo, fazer uma brincadeira, provocar um sorriso…
Só de pensar em conseguir fazer sorrir alguém que esteja em grande sofrimento enche-me a alma e leva todos os males da vida embora naquele momento…
É preciso ter muita coragem, não nego, pois é ponto assente que em certos casos vai chegar um dia em que já não se poderá tentar encontrar um sorriso perdido num olhar de desalento, mas sim a ausência de um corpo, de alguém que partiu para sempre…
Mas esse momento chegará para todos nós um dia, cedo ou tarde, ele é certo…então porque não aproveitar o que temos aqui e agora ajudando…semeando esperança…
A esperança, a fé não são apenas necessárias para todos os que estão de pé e gozam de saúde, e desejam realizar sonhos, alcançar objectivos. É necessário também para quem sabe que a sua partida está para breve, para que a dor seja minimizada, para que não se revoltem contra algo que é irreversível…e para que possam descansar em paz…
Tentemos todos plantar sorrisos e sementes de esperança para que a nossa existência possa ter um significado e sentirmos que importamos, que tudo valeu e vale a pena…

Foto de Teresa Cordioli

Ahhh, se eu fosse normal...

.
(Que chato seria...rsrsrsr)

.

Ahhh, se eu fosse normal...

Ah nós poetas,
Que por outros,
Somos taxados de loucos,
quando tão pouco
querem saber
o que os poetas sentem!
Somos gente,
que desde muito cedo,
aprendemos a amar.
Somos apenas diferentes...
Loucos não!!!
Só porque vejo o vento?
Falo com a flor?...
Sou sensível ao amor?
Louca não sou...
Só porque namoro um beija-flor?!...
Ahhh pessoas normais!
Venham com a gente...
com os poetas,
sejam diferentes,
mudem o mundo,
e, em apenas um segundo,
construam a paz
escrevendo um verso de amor...
Não encostem-se em ideologias
não façam magias,
façam apenas poesias,
sejam voces sejam como for,
mantenham vossa imagem,
não usem aparências outras...
Penso, como eu seria
se normal eu fosse,
sem nunca ter visto
a fada da meia noite?...
Eu seria tão triste,
sem meus carneirinhos,
que cuido com carinho
em nuvens molhadas...
Fico pensando;
se eu não fosse poeta,
sem nunca ter
recebido a visita
da lua em quartos...
Ela que pela janela
entra em meu quarto
para ser a dona da festa,
em noites de poesias...
espalhando alegria,
em versos de amor...
Ahhh, se eu não fosse poeta,
louca seria,
por não acreditar
no amor...
Prefiro ser poeta,
entrar nessa festa
como "louca"
...e ter o poder
de trazer todos quem eu amo
para bem pertinho de mim.*..

Foto de NiKKo

Eu te recordo.

Eu te recordo quando a noite cai mansamente,
deixando pontilhado de estrelas o céu escuro.
Quando a madrugada chega apressada com o sol
despertando as pessoas que começam a fazer barulho.

Eu te recordo quando a chuva cai e lava as ruas,
levando na correnteza tudo o que encontra pelo chão.
Quando um raio rasga o céu rompendo o espaço
fazendo soar forte e bem ao longe o som do trovão.

Eu te recordo quando os pássaros em revoada,
sozinhos ou em bandos, soltos ficam a voar.
Quando vejo os filhotes que seguros em seus ninhos
esperam tranqüilos a comida chegar.

Eu te recordo quando vejo o mar quebrando nas pedras
deixando sua espuma branca deitada na areia.
Quando vejo que suas ondas contornam as pedras
que toda a encosta das montanhas ele serpenteia.

Eu te recordo quando o vento vem tocar meu rosto
trazendo seu cheiro e seu perfume pelo ar,
que acariciando suavemente meus pelos com seu frescor
fazendo com que minha pele, sem pejo fique a se arrepiar.

Eu te recordo na água pura e cristalina que eu bebo
no fogo que me aquece o corpo com seu calor.
No vento que murmura seu nome em meu ouvido,
na terra que gira, gira mas não me rouba essa dor.

Eu te recordo a cada segundo desta minha vida solitária
Pois mesmo que eu queria não consigo te esquecer.
Eu te recordo em tudo que faço e vejo, simplesmente
porque você é a única, razão do meu viver.

Foto de karla888

Amor Arte

Adormeco em vales esquecidos,
longinquos, inexistentes
onde as flores brilham em alaridos,
e as aves cantam melodias persistentes...
...a dor nao existe, a alegria e eminente,
o amor e a alma do mundo,
transparece num movimento,num gesto inconsequente...
...onde um olhar puro faz saltar o desejo
de querer um inevitavel beijo,
...e quando acontece o universo gira,
os mares enrolam-se,
a brisa aquece, as arvores dancam,
alimentando os sonhos dos amantes...
...fazendo sorrir as bocas dos restantes,
afinal o amor existe em toda a parte,
entre animais, pessoas...e os passarinhos?
...num sorriso, num gesto..., numa tela...
...afinal ser amado e saber amar e uma arte.

Foto de Sonia Delsin

OS ESQUECIDOS

OS ESQUECIDOS

Li um livro que me fascinou há alguns meses.

"O Jardim dos Esquecidos".

Dramático, chocante, inesquecível.

O tema proposto "Em Cima do Telhado" me trouxe à memória imediatamente a estória fantástica dos quatro irmãos abandonados no sótão da mansão.

Os mais velhos, depois de explorar todo o sótão, descobriram que podiam deitar-se sobre o telhado para banhos de sol. Para isso precisavam arriscar as próprias vidas utilizando uma saída muito perigosa.

Devido a altura excessiva e os perigos os mais novos não tinham coragem de acompanhar os mais velhos.

Estes se fortaleciam com os raios de sol e o ar puro, já que a escassez de alimentos os enfraquecia terrivelmente.

O garoto de quinze anos e a irmã de quatorze foram verdadeiros pais para os gêmeos de cinco anos, e com muita criatividade fizeram com papéis, cartolinas e bugigangas encontradas nos velhos baús, um jardim dentro do sótão.

Para não enlouquecerem eles buscaram nas fantasias um refúgio e passaram por aventuras sequer imaginadas pelas pessoas.

É um livro muito forte e impressionante. Tem um segundo volume intitulado "Pétalas ao Vento" que conta as aventuras que eles passaram depois que conseguiram fugir da mansão. Então já eram três. Um dos gêmeos havia morrido.

E há também um terceiro volume com o título "Espinhos do Mal".

Só liguei os livros ao título proposto pelo fato dos irmãos terem arriscado suas vidas na busca da conservação da vida.

É tão só uma estória fictícia. Tão terrível que seria inconcebível ser real.

Desejei contá-la como poderia ter contado que sobre os telhados os gatos namoram ao luar.

Seria mais romântico talvez.

Mas vou deixar para contar algo mais romântico numa outra vez.

Foto de doxinho...

Aprendi....................

Aprendi...

Que os defeitos dos outros não devem nos incomodar, mas sim nos ensinar.

Que a coisa mais difícil do mundo é dizer pensando o que os outros dizem sem pensar.

Que para tentar acertar é necessário arriscar-se a errar.

Que para compreender as pessoas devo tentar escutar o que elas não estão dizendo e o que, talvez, elas nunca venham a dizer.

Que depois de algum tempo você aprende a sutil diferença entre dar a mão e acorrentar a alma.

Que amar não significa apoiar-se, e que companhia nem sempre significa segurança.

Que beijos não são contratos e presentes não são promessas.
Autor desconhecido......
Que se levam anos para se construir confiança e apenas segundos para destruí-la.

Que você pode fazer coisas em um instante, das quais se arrependerá pelo resto da vida.

Que o que importa não é o que você tem, mas quem você tem na vida.

Que bons amigos são a família que nos permitiram escolher.

Que não importa aonde já chegou, mas onde está indo.

Que se você não sabe para onde está indo, qualquer lugar serve.

Que paciência requer muita prática.

Que maturidade tem mais a ver com aprendizado do que com aniversários.

Que o fato de alguém não te amar do jeito que você quer não significa que esse alguém não te ame verdadeiramente.

Que nem sempre é suficiente ser perdoado, mas sim aprender a perdoar a si mesmo.

E que um dia você será vítima do seu próprio julgamento.

Que não importa em quantos pedaços seu coração foi partido, o mundo não pára para que você o conserte.

Que é muito mais fácil reagir do que pensar.

Que duas pessoas podem olhar exatamente a mesma coisa e podem ver algo totalmente diferente.

Que não poso exigir o amor de ninguém, mas sim ar motivos para que goste de mim.

Foto de Luan Pablo

MOMENTO DE RAIVA

Temos nossos MOMENTOS DE RAIVA! Esse momento você pode, se controlar ou extravagar, não sabemos quando vamos explodir, queremos ver a vida de outra maneira, para que possamos ser felizes, nem sempre é isso, a vida não esta do jeito que queremos! Será que perdemos o controle? Não! Apenas não fazemos o que queremos, fazemos o que achamos certo! MOMENTO DE RAIVA! Nossos pensamentos sempre com cargas positivas sempre atraindo o negativo, no amor dizemos: Os opostos se atraem! Será que vai durar para sempre? Será que logo elas vão adquiri a mesma carga e vão se repeli? Penso positivo, se eu fazer isso nunca chegara cargas positivas para mim? Isso não é física, é a lei da vida, então pense! Não quero mudar, quero ser o que sou. Se as pessoas pensão que eu sou uma pessoa negativa, agindo do jeito que sou, azar delas, pois só assim vou atrair as cargas positivas. MOMENTO DE RAIVA!
Foto de Mentiroso Compulsivo

FELICIDADE (Carta a Pessoa Amiga)

Custa muito dizer sim, quando tudo em nós grita “não”. Mas, mesmo com custo, a nossa vida tem que ser um sim. Há duas atitudes que temos que evitar; a ignorância ou a ilusão dos problemas que surgem todos os dias a nós e aos outros, convencidos de que tudo corre bem… e o desânimo e a tentação de desespero, convencidos que não há nada a fazer, de que tudo está perdido….

Não procures ser aquilo que não podes ser. O jardineiro não transforma um cravo numa rosa. Enquanto ser livre, és responsável por ti, terás que te assumir como és, ou antes, terás que ser o melhor de ti mesmo, com tudo de bom e de mau que faça parte de ti.

O Homem aspira à “felicidade”. Mas, infelizmente, não sabe ao certo no que ela consiste, nem quais são os meios que lhe permitiriam alcançar de modo infalível esta condição de bem-estar “total”, de que tem uma vaga intuição, mas não uma ideia precisa. O Homem parece condenado a sonhar com ela, sem ser capaz de a definir claramente.

Saint-Exupéry em Citadelle dizia:

“Há pessoas que desejam a solidão, onde se exaltam, outras necessitam da balbúrdia das festas para se exaltar, outras ainda devem as suas alegrias à meditação das ciências (…), assim como as há que encontram a sua alegria em Deus (…). Se eu quisesse parafrasear a felicidade, talvez dissesse que para o ferreiro é forjar, para o marinheiro, navegar, para o rico enriquecer, e deste modo nada diria que te ensinasse alguma coisa. E, aliás, algumas vezes a felicidade seria para o rico navegar, para o ferreiro enriquecer e para o marinheiro não fazer nada. Assim foge esse fantasma sem entranhas que debalde tu pretendias captar.”

A felicidade, como vez, não é, exactamente, um “objecto” perceptível que se possa conquistar.

Talvez mais importante que aspirar a felicidade, com significado pouco claro, será a serenidade, a descontracção, um estado de alma caracterizado, se não sempre pelo contentamento, pelo menos por uma grande calma interior. Tu inspiraste-me ter essa calma interior, então, faz-me o favor de não a perderes.

Pascal disse:

“O único futuro é o nosso fim. Assim jamais vivemos, mas esperamos viver, e, dispondo-nos sempre a ser feliz, é inevitável que nunca o seremos”

Quase todos nós esperamos por grandes momentos no futuro, procuramos e investimos na tentativa de encontrarmos, um dia, o que nos irá fazer feliz, investimos na nossa felicidade de vermos realizados os nossos sonhos amanhã. E, enquanto ficamos à espera de ser feliz amanhã, estaremos ainda mais longe de o ser. Alguém, um dia, disse algo assim parecido: O homem torna-se velho demasiadamente cedo e sábio demasiadamente tarde, precisamente já quando não há tempo.

É uma questão de inverter o sentido da corrente do pensamento, em vez de pensarmos no futuro, de sonhar com ele ou de o recear, construímo-lo no presente.

Não basta tão-somente não situar a nossa felicidade na realização futura de algo, de sonhos, o que adia incessantemente o momento em que se poderá ser feliz. Também não é por nem sempre certos obstáculos, tidos como irremediáveis ou definitivos, obstruírem o nosso amanhã e nos impedirem de tomar consciência de que a serenidade ainda está, apesar de tudo, ao nosso alcance. É necessário, acima de tudo, algo que não captamos nitidamente, em virtude do próprio quadro social que nos é imposto pela sociedade na nossa vida quotidiana em todos os níveis, desde o profissional ao familiar: é a perda de relações directas com a natureza, com as pequenas coisas da vida.

Quase sempre esquecemos os pequenos momentos, as pequenas coisas do presente que passam por nós, que olhamos, que sentimos, mas que, por serem pequenas, simplesmente as ignoramos.

Sabes que pequenas coisas são estas? Que esperas? Tu tens estas pequenas coisas. Tu tens alma de poeta, ter alma de poeta é um dos segredos da felicidade. Tu tens um sorriso e um sentido de humor que modifica qualquer alma triste.

Basta um olhar, nunca desperdices um olhar, deixa fitar teus olhos por um olhar penetrante (especialmente de for de um rapaz de 1m80, simpático e bonito) que te transmita confiança e sensualidade, nem que dure breves instantes, vive esse olhar intensamente. Vive o olhar de uma criança que te olha com admiração, querendo explorar os mistérios das tuas expressões, como brinquedos nas suas mãos se tratassem.

Não deixes de sentir um perfume, uma flor, olha o mar, perde-te no horizonte, admira a lua, as estrelas. Sente a chuva, o sol a sombra e o luar… Vais ver que esse teu olhar vai além do horizonte que limita geralmente a nossa vista. Deixa o pensamento viajar e contempla tudo o que gostes e queres e verás que o teu corpo e a tua mente se sentirão bem. Admiráveis surpresas surgirão…

Admira um filme com os amigos, um jantar e sorri como sabes sorrir…

Devemos olhar os nossos desejos, os nossos sentimentos, não como fontes de ilusões, nem como impulsos que instigam a fugir ao presente para sonhar com um futuro melhor, visto haver risco de que ele nos faça esquecer de vivermos verdadeiramente, ou seja trocando, um pequeno momento uma pequena coisa do presente, sempre ao nosso alcance, por belos sonhos, que nunca chegaremos a saber se um dia os alcançaremos. Vive as aventuras, não importa quais, com quem ou com quê, nem como, apenas vive-as, se elas te aparecerem no presente.

Estas coisas que nos pertencem ao nosso meio habitual, aparecerem sob um novo aspecto, como lavadas da sua monotonia, que até objectos, pessoas ou coisas, renascerão sob uma nova forma de vida, como uma natureza-morta, como a cadeira ou os sapatos, pintados por Van Gohg, que parecem transparecer vida.

No fundo é só e simplesmente dar uma outra dimensão à vida. Toda a realidade pode adquirir uma profundidade que a une, pouco a pouco, o verdadeiro sentido de viver, ao conjunto das coisas da natureza, do universo.

Tu já tens o que é de mais importante na vida, uma filha. Vou-te contar o meu segredo. Não interessa o que temos materialmente, quanto tempo vamos aqui estar e a onde estamos, apenas interessa saber aquilo que são os sinais da vida, a lua, as estrelas, a chuva, a criança, o mar, o céu e o sol, uma flor, etc… Um dia em que a tua filha perceba tudo isto, e os filhos da tua filha e assim sucessivamente, ficarás eterna para sempre, porque eles irão olhar sempre a lua e as estrelas como tu um dia olhaste, vão sentir a chuva como sentiste, o céu e o mar como admiraste, cheirar o perfume da flor como cheiraste. Percebes agora porque as pequenas coisas são importantes e porque o pequeno nem sempre é necessariamente pequeno.

Elas podem ser vividas por ti só ou em conjunto com outras pessoas (não interessa quem, pode ser a tua filha, o teu marido, um admirador, um amigo, etc), desde de que tu sintas que está a viver o momento (seja ele qual for - até pode ser uma “queca”- smile), nem que seja por breves momentos que podem durar segundos, minutos dias, anos…e o resto, o resto é treta.

Eu até concordei com o António Variações*, que dizia: - Só estou bem a onde eu não estou e eu só quero ir a onde eu não vou. Mas agora nem pensar, temos que sentir que a onde estamos é a onde queremos estar e a onde vamos é a onde queremos ir, só assim poderemos acreditar que não estamos aqui para nada e que não procuramos a felicidade, porque estamos serenos com a vida, não queremos nada diferente, apenas e simplesmente aqueles pequenos sinais da vida. Se eles duram breves instantes ou anos, que importa, a vida vista assim, não faz parte do tempo, é vivida sempre eternamente.

Com Amizade
Jorge

*Cantor português, muito conhecido, cujo vida artística foi muito curta devido ao facto de ter falecido novo.

Foto de Edson Milton Ribeiro Paes

"PRESENTES DURADOUROS"

“PRESENTES DURADOUROS”

Todo presente que podemos enxergar...
Não consegue durar pra sempre...
Por mais que saibas cuidar!!!

Os presentes para o corpo...
São os mais fáceis de estragar...
Mesmo que use muito pouco...
Sem ele logo vais ficar!!!

Mas os mimos para a alma...
Você nem precisa esconder...
Seu coração acalma...
E nunca vais esquecer!!!

São elogios sinceros...
Que recebes de quem lhe admira...
Palavras, gestos verdadeiros...
Dignos de pessoas amigas!!!

Quando quiser alguém agradar...
Escolha uma de suas qualidades...
E faça questão de elogiar...
Pois todo ser humano em toda sua diversidade...
Tem valores encobertos...
E ganha sua amizade...
Quem de suas virtudes falar!!!

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