Sob esta infinita abóbada celestial
No azul perfeito, pressinto o teu olhar
Aquele , que, com o amor me despe
Quando é chegada a hora de te amar
O verde dos teus olhos, meu doce amor
Nos ramos dos pinheiros está gravado
Libidez de corpos, entrelaçados sem pudor
Quando se entregam em desejo compassado
A natureza alberga a tua imensidão
Nela respiro o teu perfume. A minha vida!...
Nesse teu cheiro de aromas celestiais
Alimentando-me a alma e o coração
Fazendo-me sentir a Musa mais querida
Deusa Rainha, habitando entre mortais...
@Margusta
Pinhal da Lagoa de Albufeira
14/09/2008
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