Poema

Foto de Carmen Vervloet

Do Poema

Se você tenta entender o poema e
usa o cérebro como se decifrasse um teorema,
a poesia não se entregará jamais.
O poema é mais que um simples teorema...
É muito mais profundo e complexo,
quem realmente o sente
é como se recebesse um terno amplexo.
O coração se entrega
aos mais intensos sentimentos
navegando num mar de encantamentos.

Foto de poetisando

Alegria de Viver

Queria tanto te agradecer
E em poema te puder contar
Que sou alegre por natureza
Alegria também poderei dar
Amo a vida que estou vivendo
Com muita felicidade e energia
Alegrando todos que me rodeiam
Com amizade, amor e muita alegria
Posso dar-te e receber amizade
Com todo o meu sincero afecto
Quando me entrego a amizade
Sou amigo dos pais até aos netos
Gosto de ver quem me rodeia feliz
De aos amigos dar todo o valor
Sou sincero com as amizades
Meus amigos são meus amores

De: António Candeias

Foto de Allan Dayvidson

DANE-SE O BOM SENSO

"A atração tem sido um dos objetos de minhas reflexões nos últimos tempos, a atração tratada aqui num sentido mais amplo. O que faz as pessoas atraírem-se mutuamente em todos os sentidos possíveis, as identificações que parecem o início da tecitura dos laços afetivos sejam amorosos, fraternos ou de qualquer ordem, e que ocorre geralmente muito antes de se ter informações o suficiente sobre o outro. É como uma força magnética que parece reconhecer elementos no outro que conscientemente você é incapaz de notar num primeiro contato... Esse poema fala sobre este impacto e sobre meu desejo de me entregar a essa força de atração a despeito da situação..."

*DANE-SE O BOM SENSO!
=Allan Dayvidson=

Sob um nebuloso e noturno céu urbano,
há um caos natural sabotando planos.

Não necessariamente para meu próprio bem
(dane-se o bom senso!)
eu olho você, você me olha também
(dane-se o bom senso!)

Porque há uma desordem essencial em tudo que escrevo;
há um descuido constitucional em meus esboços.
Então, não nos deixe voltar ao controle enquanto isso não acabar.
Sejamos criativos esta noite.

Pois você é meu impulso curioso e exploratório,
sem clichês desbotados e títulos alegóricos.

No campo magnético de nossas idiossincrasias
(dane-se o bom senso!)
não percamos tempo com arcaicas hipocrisias
(dane-se o bom senso!)

Porque há um assimetria vital para o desenrolar de meus pensamentos;
há um fluxo desigual que dá vazão a meus sentimentos
e não me deixe avaliar cada passo antes de eu alcançar você.
Sejamos criativos esta noite.

Respire, transpire, deixe acontecer...
Respire, me inspire, deixe acontecer...

Foto de Allan Dayvidson

DEMISSÃO

‎"Pedi demissão de meu antigo emprego... Aparentemente foi de uma hora para outra, sem planejamento, sem nada. Mas acho que pedir demissão foi um ato autêntico e que refletia uma série de mudanças pessoais. Uma profusão de novos pensamentos sobre como eu percebo a vida, mas havia pouca ação de minha parte... Este poema foi escrito alguns dias depois do ocorrido e ele fala sobre alguns desses pensamentos..."

DEMISSÃO
=Allan Dayvidson=

Eu me demito!...

Eu me demito de papéis previsíveis, dos planos infalíveis, das respostas estáveis
e dos cenários confiáveis...
Eu me demito do cargo para o qual fui designado desde antes de nascido,
operário nas fábricas de corações partidos...

Estive recuperado, tive os sinais vitais estabilizados
fui novamente funcional,
Fui adestrado e padronizado
sempre a uma distância estratégica do ideal.

Mas estou derrubando pilares, desfazendo lares,
desromantizando lugares, mandando arranha-céus pelos ares...

Eu me demito da vida numa caixa, do nome numa faixa, de rótulos compulsórios
e de ser rastreado por palavras-chaves.
Eu me demito de viver no cárcere privado de minhas certezas,
farei de convicções portas provisórias e não eternas grades.

Estive diagnosticado e em permanente manutenção,
fui especializado em resignação.
Estive reformado e devidamente socializado,
e reprogramado sem coração

Mas estou derrubando castelos, desfazendo elos,
tateando nós cegos e afrouxando meu ego.

Papéis esfarelando por entre meus dedos feito pergaminhos,
perdendo os sentidos, símbolos e sinais.
A meu redor, novos elementos, novas combinações e caminhos,
compondo poemas experimentais...

E eu me demito!

Foto de Vinícius Edart

Tempos Contemporâneos

O poema "Tempos Contemporâneos" é uma crítica minha contra a mídia e o governo brasileiro.

Sem fé,
Sem resultado,
Sem saber,
Sem conhecer,
Sem rir,
Sem chorar.

Vivendo em uma estância,
Vivendo em uma falácia,
Vivendo como escravo (da mídia),
Vivendo lambuzado (de informações),
Vivendo em um tempo colonial,
Vivendo em um tempo des
igual,
Vivendo em meio a mentiras,
Vivendo em meio a iras,
Vivendo na informação,
Vivendo sem opinião,
Vivendo..
Não sei mais se estou.

Foto de Carmen Lúcia

De poema em poema

De poema em poema vou rasgando o meu véu
feito stripper figurada, desnudando-me ao léu ...
Desvestindo a couraça enroscada em minha pele,
agarrando-me à coragem que a esse ato impele.

De poema em poema vou gritando os meus ais...
Revelando o meu eu sem pinturas tão banais;
sem disfarces, camuflagens, mas aquela que eu sou,
que chorou por tantas vezes e o pranto sufocou.

De poema em poema quero ser, amar, sentir...
Envolver-me com a vida, ser eu mesma, não fingir;
encarar qualquer problema, resgatar a autenticidade
que ficou por trás dos tempos, quando eu era verdade.

De poema em poema, eu deslizo pelos versos
e bendigo ou maldigo os reversos e inversos...
Sou essência, transparência,
corpo e alma em comunhão;
sou carência, sou querência
e sou pura emoção!

(Carmen Lúcia)

Foto de Allan Dayvidson

O MEDO

"O medo é sem dúvida meu sentimento mais comum. Lembro-me de uma infância marcada por esse sentimento (ainda que basicamente se tratavam de medos próprios da fase). O medo tem por costume me imobilizar, mas nossa relação vem se transformando com o passar do tempo e posso dizer que agora estamos chegando a um consenso... Daí vem este poema."

O MEDO
=Allan Dayvidson=

O medo nem se esforça para me alcançar.
Eterno vigilante aonde quer que eu vá.
Armado até os dentes e pronto para atirar.
Trago o medo comigo e não hesito em usar.

Mas chega de becos escuros e sombrios sussurros,
ameaças veladas ou guerras declaradas.
O medo luta até o fim, mas não há escolha senão tentar...

E o medo luta até o fim, mas vou encarar,
mesmo morrendo de medo, inclusive de ganhar.
Ele faz do desconhecido seu aliado e da coleira um colar;
faz laços nas faixas de isolamento que marcam meu lugar.

Mas chega de velhos muros e versos duros,
agressões discretas ou violação direta,
O medo é um baita adversário e não há escolha se eu não tentar.
E chega de falsos alarmes e de apressar passos,
porque o medo tem lá seu charme quando entre meus braços.
Seu jeito é envolvente e não há escolha senão me entregar...

Então, um acordo acaba de ser estabelecido:
eu serei livre enquanto meu medo permanecer seduzido.

Foto de poetisando

Cada poema que escrevi

Em cada poema que fiz
Meus sonhos eu descrevi
Sonhando que estava contigo
Quando eu a ti nunca te vi
Fiz os poemas sonhando
Para a ti eu os dedicar
Como estava muito feliz
Até do sonho acordar
Pensas que eu não te amei
Por eu ter ficado silencioso
Só eu sei o quanto te amei
Estou mesmo muito magoado
Bastante ferido eu estou
Porque fiquei desorientado
Queria voltar a ver o teu olhar
Ver-te de novo muito feliz
Limpar e secar-te as lagrimas
Que derramaste pelo que fiz
O que por ti hoje eu sinto
É mais que amor é paixão
Que me anda a torturar
A amar-te como te amo
Como te pude tanto magoar
Em cada poema que faço
Sempre neles eu escreverei
Como te amo tanto amor
Só a ti eu muito amarei

De: António Candeias

Foto de Elias Akhenaton

Meu eterno amor!

Quando vem clareando o dia,
Vejo você na luz que alumia a manhã
E nas ternas flores do jardim molhadas
Pelo orvalho da madrugada.

Vejo você nas matas verdes
Onde no alto de suas árvores
Os passarinhos cantam suas melodias...
Em suas canções o som suave de sua voz.

Você está nas gotas de chuva
Que caem levemente lá fora...
No divinal arco-íris cuja beleza
Refletem nas águas claras do mar.

À tardinha quando o sol se deita
Sobre o seu manto de arrebol,
Vejo você em suas rubras cores e na luz mística
Da lua que vem prateando à noite.

Você é a estrela que mais brilha no luar
Que irradia alegria na abóbada estelar
Iluminando com o esplendor do amor
À minh’alma, meu céu interior.

Enfim, você está em minha mais nobre emoção...
Em tudo que é belo... Na mansidão de minha prece...
Em meu sagrado poema – razão do seu tema.
Eternamente tatuada em meu coração.

-**-Elias Akhenaton-**-

Foto de poetisando

Hoje limpo a alma

Hoje estou a limpar a minha alma
Amanhã já posso aqui não estar
Hoje estou a rever-me
O que sofri e a chorar
Lembro-me dos bons momentos
Da felicidade e muita alegria
De tantas emoções que tive
Sonhos de eterna magia
Tudo se está a perder neste tempo
Relembro neste momento
O quanto já fui feliz
Mas perdi a conta ao tempo
Tenho na memória gravado
Essa felicidade de magia
Com os dedos vou teclando
Esse tempo de tanta alegria
Amanhã não sei se aqui estarei
Por isso escrevo hoje sem parar
Tudo que estou a lembrar-me
Neste poema estou a contar
Tanta felicidade eu tive
Tantas dor, alegria e tristeza
Só nunca perdi a esperança
Porque te amo muito de certeza
O meu destino traçou-me
Caminhos sem rota sem direcção
Agora que passo da meia-idade
Como sofre o meu coração
Hoje estou a limpar a minha alma
Relembrando que te amo tanto afinal
Com os dedos teclo o quanto te amo
Mesmo sendo tu um amor virtual
Amanhã já posso aqui não estar
Por tudo isso aqui estou a escrever
Que te irei sempre amar meu amor
Amar-te-ei sempre até morrer

Á mulher que mais amo na vida a minha companheira querida
De: António Candeias

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