Poema

Foto de poetisando

Que mal fiz eu

Mas que mal fiz a alguém
Para este castigo merecer
Se tenho ajudado toda agente
Porque estou tanto a sofrer

Pergunto-me sem obter resposta
De tanto este sofrimento
Se estou para todo disponível
A toda a hora e momento

Há quem ache a vida maravilhosa
Esse não é o meu sentimento
Para muitos pode até ser uma rosa
A mim tem sido só de tormento

Como vou eu amar a vida
Se não tenho resposta dela
Pode ser muito maravilhosa
A mim tem sido uma cadela

Ao mundo mostro um sorriso
Como melhor sei fazer
Quando me olham não vêm
Como eu só queria mesmo morrer

Não sei até se vou aguentar
Tanto é o meu sofrimento
Se ainda não enlouqueço
A qualquer hora ou momento

Mas que mal fiz a alguém
Para o destino me castigar
Quando sempre só fiz bem
A todos tentando ajudar

De: António Candeias

Este poema fiz na altura, mas que continua actualizado, quando alguém invadiu por diversas vezes o correio, tanto o meu como de uma amiga muito especial que vim a amar e continuo a amar loucamente, quando fizeram isso iam destruindo a confiança que ela depositou em mim, e acabou destruindo a nossa amizade e tudo que sentíamos um pelo outro obrigado amiga por teres mantido a confiança em mim durante tanto tempo mesmo com muitas invasões que nos fizeram e continuam ainda a fazer-me, quando vão para com isto?
De: António Candeias 20-11-2012

Foto de vânia frança flores

adeus

Eu disse adeus.
Nem mesmo eu acreditei
Mas disse adeus
Pisei as ilusões
E até os sonhos meus eu abandonei deixei esqueci e segui..
Hoje tive coragem .e te disse adeus
Não foi você que me perdeu
Foi eu que te disse adeus.
Não vou voltar atrás
Adeus pra nunca mais
No amor a gente tem que ter um pouco de atenção
Um carinho às vezes faz tão bem e mata a solidão
Mas essas coisas de você não encontrava. resolvi dar alegria pro
meu coração disse adeus a esta paixão.agora vou seguir meu
Caminho o meu caminho e, nos lugares que passei,onde andei.
as pedras no caminho, são o pranto que por ti chorei.
Escondo em minhas mãos, carinhos que eram seus,
e guardo na minha voz um poema de adeus...

Foto de Allan Dayvidson

(DES)CONSTRUÇÃO

"O último poema da coleção CARETAS... Estive pensando no quanto estamos desabituados a lidar com o desconhecido, pois sempre buscamos explicações a priori para todas as coisas... Bom, aqui falo sobre um dia em que diante de um conflito, me posicionei de uma maneira que eu mesmo não esperava... Permiti minha desconstrução, para dar espaço a criação do novo e desconhecido em mim..."

(DES)CONSTRUÇÃO
=Allan Dayvidson=

Deve haver uma boa explicação,
só não quero ouvir mais.
É uma das perguntas cuja a resposta...
já tanto faz.

Não quero saber o que fazer para ser compreendido;
Não quero saber como ser assimilado ou tolerado;
E não quero anestésicos ou qualquer paliativo,
remendos para um coração impulsivo...
Meu coração será impulso vivo,
não mero pulso diagnosticado.

Deve haver um jeito de consertar essa história,
mas dessa vez isso é algo que permanecerá quebrado.
Conheço milhão de desculpas compensatórias,
mas deixou de ser questão de certo ou errado.

Não quero saber até onde ir para ser convincente;
Não quero saber o que fazer de meus pontos fracos;
E as palavras que escolho não se resumem a meros enfeites,
ou remendo para um coração em cacos...
Estou desconstruído e fora dos frascos,
não destruído ou silenciado.

Não farei dos escombros, minhas ruínas,
e minha reconstrução será interminável...
Meus pilares vão ganhando formas pouco a pouco,
mas em terreno sempre instável...
(Que lugar fértil e formidável!)

Não quero saber o que fazer para ser querido;
Não quero saber quem ser para ser amado ou desejado;
E não farei mais de meus poemas meros comprimidos,
ou remendos para um coração esforçado...
Meu coração será pura força e brado,
não fardo resumido ou explicado.

Foto de poetisando

A um amor virtual

Colhi um ramo de lindas rosas
No meu belo roseiral
Para dar ao meu amor
Que é um amor virtual

Rosas cada uma de sua cor
Colhias com muito carinho
E com muito mais amor
É uma rosa virtual

Que representa o quanto te amo
E como se te sinto real
Colhias de madrugada
Logo ao romper do dia
São todas para ti meu amor
Ó meu amor virtual

No meu belo roseiral
Irei colher mais rosas colher
Todos os dias te darei um ramo
Até ao dia que eu morrer

É um amor impossível
Mas que sem ti não sei viver
Amo-te cada dia mais
Sem ti já não sei viver

Podias ter outro nome
Como és meu amor virtual
Cada vez te amo mais
Ó meu amor virtual
Este poema tive que fazer alterações para não saberem o nome deste meu amor virtual
De: António Candeias

Foto de vânia frança flores

minha neta amada

Minha menina tão pequenina..alegre engraçada inteligente.
Você veio de DEUS pra mim..como um grande presente.
Seu olhar me encanta suas palavras me dão vida..
Quando falas comigo..vejo um brilho no seu olhar.
Sei que seu amor por mim é grande.e se senti feliz junto a mim.
Minha neta meu poema
Minha doce inspiração
Amor por mim estimado e muito tempo esperado.
Menina da minha canção
Minha neta princesa meu tessouro.
Teus olhos são lindos mudando de cor..
Meu botãozinho de rosa
meu grande amor.
Pois sei que gostas de mim
O teu amor inocente
Com tanta realidade
Dás-me alegria na vida
E me amas de verdade..
por você aprendi a superar.
quando olho pra você desejo te esperar crescer..e ver
que bela mulher seras...

Foto de Alexandre Montalvan

Minha Rima

Minha Rima

Este meu poema não tem rima,
É apenas, um momento de tristeza
Eu escrevo a minha sina
E as lagrimas são palavras

Meu poema não é nada
É apenas desabafo,
Pesadelo de um palhaço
É ficar a tua procura,
Ao acordar de madrugada

Este poema não tem métrica
É somente um desabafo
Como a dor de uma partida
Sem esperança de chegada

E se sabes muito mais
Eu te peço me entendas
Pois a dor me fere e cega
E esta dor é a minha rima

Aelaxnder

Foto de poetisando

Trocadilho ao Dia

Que lindo dia está hoje
Que dia mais maravilhoso
Assim chamam-te esse nome
Só pode ser mesmo por gozo

E tu dia logo nisso acreditas
Não vês que te dizem por gozo
E tu mesmo estando a chover
Acreditas que és maravilhoso

E nos dias que estás encoberto
Ou quando estás a trovejar
Achas que és maravilhoso
Dizem-no porque de ti estão a precisar

Ganha juízo dia solarengo
E quando a noite chegar
Já não se lembram de ti
Nem de ti vão precisar

E quando a noite vai avançada
Deixaram te ir embora todo vaidoso
Não vês que estás a ser usado
Pensas tu que és maravilhoso

Como te podem chamar de radioso
E nos dias que só chuva dás
Podias ter sido maravilhoso
Mas isso á muito tempo atrás

Não acredites em tudo que te dizem
Dizerem-te que és maravilhoso
Só podem estar a brincar contigo
Estão a fazer de ti o seu gozo

Pensas que quando estás a chover
Que te chamam de maravilhoso
Dizem porque precisam de ti
Ou será que estão no gozo

Amanha quando acordares
E os teus raios de aurora despertar
Tornam-te a chamar de lindo
Tornam a dizer de ti muito precisar

Mas o dia é mesmo assim
Feito de muitos enganos
De dias lindos de muito sol
Outros de muitos desenganos

Chamarem-te nomes lindos
Que tu podes ou não gostar
O mundo é mesmo assim
E não á outra volta a dar

São mais os que te usam
Porque de ti estão a precisar
Chega a noite e o teu dia acabou
Tu irás para outro Pólo brilhar

Ficam as estrelas a noite a velar
Por quem de ti mais precisou
Uns que contigo brincaram
Outros que contigo gozou

Usei o dia mas é sobre pessoas o poema por isso digo que é um trocadilho

De: António Candeias

Foto de Allan Dayvidson

CINTILANTE

‎"Bom, aqueles que se dedicam a arte sempre tiveram meu fascínio. Mesmo aqueles que se dedicam a ela sem perceber. Chamam de 'hobby' ou até mesmo de algo tipo 'uma bobagem minha que faço de vez em quando'... Embora a 'dedicação' nem sempre seja óbvia, ela é sempre genuína e parte de uma necessidade de produção de algo que escape ao que já está posto e definido... Inspirado por um texto de uma amiga (artista com orgulho), escrevi este poema em homenagem aos artistas que conheço e que de um modo ou de outro atravessam minha própria inspiração... inclusive a todos do site Poemas de Amor..."

CINTILANTE
=Allan Dayvidson=

Prefiro o cintilante das palavras
daqueles que encontram vazão nos versos
e cujas estrofes de reflexão são como descargas elétricas
brigando pela vida de um corpo.
É o tipo de gente que me mobiliza
e me coloca em suspensão,
um lembrete de que não sou um pobre prisioneiro de uma órbita.
E posso ser simples;
E apenas estar contente;
Estar surpreso ou ser surpreendente;
E me sentir precioso de novo...
pelo simples fato de estar aqui...

Prefiro as cifras honestas e incalculáveis
daqueles que encontram nos compassos, abraços;
daqueles que dançam em dueto com o acaso;
e aqueles que se colocam no palco por um pouco mais que aplausos...
o tipo de gente que colore a vida de dentro para fora
e vê beleza mesmo nas gotas de tinta que caírem no chão.
E posso ser audaz;
Estar envolvido e ser envolvente;
Estar curioso permanentemente;
E me sentir bem vindo de novo,
pelo simples fato de estar aqui...

Um brinde a sua disponibilidade filosófica;
Uma salva de palmas a sua licença poética;
Sinceros agradecimentos a sua bravura emocional,
sempre produzindo novas possibilidades...

E posso ficar implicante;
Estar desprendido e me sentir abundante;
Estar livre, mas não distante...;
E apenas chorar de novo...
pelo simples fato...
E consigo explorar e inspirar;
Consigo usufruir e libertar;
E apenas criar e fluir;
E, enfim, me sentir aquecido...
pelo simples fato de estar aqui...

Foto de Arnault L. D.

Sonhar o próprio sonho

Lua, minha amiga, andei distante um pouco.
Sonhar o próprio sonho devaneia...
Ébrio de esperança, esqueci do real,
não fiz assim de meu ouvido mouco
as canções da musa, ou melhor, sereia.
Atirei nos olhos, marejar de água e sal...

Olhos cansados, miragem passageira...
Lua indiferente a minha ausência, espera,
confiante em saber que eu voltaria
ao contemplar, só, a vida da vida à beira.
Amputar o sonho, o peito dilacera...
Ah... Quem dera... Volta a Lua, sai o dia.

Farei novo poema, distante de mim,
pois, sou corpo e ele apenas diz a alma...
Tal a luz do Sol a refletir na Lua
que fria se dilui..., não mais parece assim.
Em brandura, a chama jaz na calma
do luar que o brilho só alcança a rua...

Dentro das casas, fundo dos corações
a penumbra prevalece... E a pode olhar,
projetada fria, longe luz que veja,
o sabor da doçura, desejo e paixões
emprestados de um Sol... Já sem queimar;
direi que é garoa, o que o rosto goteja...

Foto de Allan Dayvidson

DERROTA HONROSA

‎"Minha nova leva de poemas se chama 'CARETAS' e o primeiro poema é sobre este estranho sentimento (temporário como todo sentimento) de não fazer planos por hora, de me entregar a instabilidade, de me desconstruir sem previsão de reconstrução..."

DERROTA HONROSA
=Allan Dayvidson=

Abdico da pretensão cotidiana
e de toda e qualquer certeza cartesiana.

Eu tentei, me esforcei e agora... exijo respeito,
enquanto entrego minhas armas a meu adversário favorito.

É minha carta de desistência,
minha rendição ao incontrolável.
É o fim da última resistência,
minha entrega ao indomesticável.

Liberto-me da obrigação de sempre entender
e do orgulho de dar ou não o braço a torcer.

Ajustei, contorci, mas agora... rejeito expectativas.
Eu corri, me perdi, e por hora... não há caminhos ou perspectivas.

É meu agradecimento num bilhete,
meu adeus num buquê de rosas.
É meu retorno a fonte,
minha volta para casa...

Cheguei tão longe e o mais perto possível.
Fui resolvendo enigmas em nome do desejo impositivo.
Eu briguei, me dediquei e agora... tratarei dos ferimentos
enquanto minhas mãos permanecem banhadas em desprendimento.

É meu anúncio de rendição,
minha derrota honrosa.
Um acordo tácito com o desconhecido,
minha libertação corajosa.

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