Poema

Foto de Carlos Magno

Palavras

Se as palavras tivessem ao menos
a metade da força que julgamos que possuem,
não haveria no mundo mestres na arte de escrever,
e sim, deuses.
Não teríamos arquitetos de casa ou catedrais,
mas sim, paisagistas do Éden.
Nem tão pouco conheceríamos o sol e a lua,
pois ambos se difundiriam, nos confundiriam...
Se as palavras fossem armas,
o amor traria não a paz,
mas a maravilha de se ter uma rosa nos lábios...
Se sexo fosse tão somente uma palavra,
o quarto não precisaria de paredes,
e sim, dicionários;
pois a paixão se traduziria muito além
de gozo e prazer,
se traduziria em vida.
E todas as palavras que tocassem um coração
se imortalizaria não só na mente como também no corpo feito tatuagem,
e assim seríamos marcados para sempre pelas palavras de amor que o destino nos presenteia.
Se a dor que um peito carrega pelo fim de um romance fosse unicamente uma palavra,
não teríamos um mero poema.
mas sim a maior de todas as tragédias Shaekesperianas.
Se o amor que tenho comigo pudesse ser descrito em meras palavras,
poderia descrevê-lo como "vida",
mas como descreveria a vida se meu êxtase é estar morto aos teu pés?
Palavras vãs, palavras ardentes;
palavras puras,palavras inconseqüentes...
seriam palavras que te diria agora e sempre...
E a maior de toda as palavras te diria no silêncio de um gritante beijo,
e na voz perdida em teus lábios,
sei que também me diria " te amo"

Foto de Carlos Magno

Um dia eterno

Tudo que eu queria se resumiria num dia:
Queria um dia para escrever o melhor poema;
para plagiar a mais conhecida das histórias.
Para ver a gaivota em seu vôo sem rumo;
um dia para me ver andando ao léu.
Um dia para compôr o próximo sucesso;
um dia para ouvir algumas música dos beatles.
Um dia para criar a noite perfeita;
um dia para ver as imperfeições da lua.
Queria um dia para conversar com o espelho;
queria um dia para ouvir as confissões de Deus...
Um dia para voar no pensamento;
um dia para merlgulhar na realidade.
Queria um dia para derreter o gelo do mundo;
queria um dia para por fogo numa paixão.
Queria um dia para ficar em silêncio;
um dia para berrar monossílabos...
Queria um dia para chegar ao sol;
um dia para voltar para casa.
Um dia para provar o melhor vinho;
um dia inteiro para curtir a ressaca...
Queria um dia para voltar a ser criança;
um dia para me sentir mais velho.
Um dia inteiro para sonhar;
um dia para continuar dormindo...
Queria um dia para parar o tempo;
um dia para ver as horas passarem.
Queria um dia para esquecer de mim;
um dia para lembrar quem eu sou...
Um dia para evoluir;
um dia para babar.
Um dia para correr devagar;
um dia para simplemente voar.
Queria um dia para entrar para a história;
um dia para sair do anonimato.
Um dia para viajar pelo universo;
um dia para não sair da cama...
Queria um dia para ler os fatos;
um dia para tirar algumas fotos.
Queria um dia para te dar uma rosa;
um dia para regar um jardim...
Um dia para provar que sou louco;
um dia para recuperar a razão.
Um dia para me sentir um gigante;
um dia para deixar de ser tão pouco...
Queria um dia para fazer novos amigo;
um dia inteiro para curtir velhas amizades.
Queria um dia para te fazer mulher;
queria um dia para deixar de ser um menino.
Um dia para esconder os meus medos;
um dia para reecontrar minha coragem...
Queria um dia para me ensianar a ser livre;
um dia inteiro para aprender que sou seu.
Queria um dia para dizer EU TE AMO!
e um dia inteiro para viver para sempre ao seu lado.

Este poema já esteve aqui neste site mas misteriosamente desapareceu. Atendendo e-mails volto a edita-lo.

Foto de Miguel Duarte

Precisamos de Voluntários

O Poemas de Amor já existe há muito tempo, mas sempre tivemos uma dificuldade, rever e aprovar a grande quantidade de poemas que nos são enviados. Infelizmente é apenas uma pessoa que os revê (eu) e o tempo escasseia.

Por isso, queria criar uma nova figura no site, "a figura do moderador". Basicamente, o moderador deverá ser uma pessoa que gosta de visitar o site frequentemente e que está disposta a votar em poemas, por forma a que os mesmo sejam promovidos à página principal ou apagados do sistema (por não cumprirem algumas normas básicas a indicar).

Serão precisos vários moderadores, exactamente por causa do critério de votação que pretendo implementar. Ou seja, para eliminar um poema, ou para o promover, serão necessários vários votos e não apenas um.

O trabalho não irá ser muito, apenas terá que passar a votar nos poemas que lê, por forma a que lixo não entre no site e que os melhores textos tenham o merecido destaque.

Para isso, eu pedia que os interessados colocassem um comentário a esta mensagem indicando o seu interesse em participar como moderador no Poemas de Amor. Eu seleccionarei os membros que me parecerem apropriados para o perfil de que necessito, sendo no entanto certo, que terão que ser pessoas já com vários poemas publicados no site e que escrevem sem erros ortográficos. ;)

Um abraço,

Miguel Duarte

Foto de Junior A.

Homenagem a um poeta... (Carlos Magno)

Caro Carlos Magno

Sua última carta era dessas que ou se responde imediatamente, na paixão da leitura, ou não se respondem nunca. Creio que optei pela segunda decisão, ou antes, que fui levado a ela. O certo é que li sua carta com um interesse danado, que a vivi intensamente, que tornei a lê-la muitas vezes, e que, apesar da distância em tempo e espaço, me senti acompanhando você na terrível e dolorosa descoberta do poema "Um dia Eterno". Não sei se você meditou bem no que escreveu sobre isto, mas considero sua carta muito mais importante do que qualquer poética ou tentativa de explicação e interpretação de poesia, dessas que os eruditos escrevem, escrevem... friamente. Impressionou-me ver você tateando no escuro, apalpando, procurando, monologando, sofrendo e ao mesmo se observando tão lúcido, desdobrado e ao mesmo tempo uno, que poder! Me perdoe se achei sua confissão admirável, certamente você não quis se dar para mim como espetáculo, nem eu senti isso, mas não posso deixar de manifestar a espécie de susto iluminado, de terror feroz, não sei bem, todas estas palavras parecem bestas, diante do itinerário do poema que você traçou. E você me pede opinião! Como posso dar opinião sobre aquilo que resultou de uma experiência tão pessoal e tão direta de você, cada palavra tendo surgido de uma necessidade ou uma circunstância específica de você, o poema todo sendo tão propriedade sua que.. A verdade é que acabo não podendo escolher entre as variantes, aceito todas as variantes, e você me ensina que é possível fazer um poema com diversas redações, todas rigorosamente legítimas, coisa em que eu não acreditava. Já vê você que abandono toda atitude crítica e só lhe confesso a emoção grande que me provocou esse episódio poético do "Um dia Eterno". E não considero esta carta resposta da sua, porque o gênero de coisas que ela acordou em mim não encontra expressão idônea nestas palavras que estou escrevendo.
Devolvo esta folha de caderno, embora quisesse ficar com ela; mas deve voltar ao caderno. Agora fico desejando que você me mande sempre coisas novas... Pelo menos quando puder mandar, e isso não o chatear muito. Obrigado pelas boas palavras sobre minha situação pessoal. Mas não há nada de escuro no céu, e vai-se vivendo, às vezes com gosto, às vezes enfezado. E tudo dá certo, enquanto há força no braço, vontade e sentimento cá dentro... Me sinto capaz de viver. Não uma grande vida, nem uma vida cheia, mas o meu pouco de vida tímida e inconformada, com desejo de fazer alguma coisa que não sei o que seja, mas que seja bom para os outros, isso eu vivo. E é bom saber, no momento indeciso, que a amizade de alguns poucos como você está vigiando e solidária. Adeus, Carlos.Dê notícias suas. O abraço forte do seu velho

Junior

PS:Esta carta Carlos Drummond de Andrade escreveu ao seu grande amigo Mário de Andrade quanto ao poema Reis dos Reis,mas faço minhas as palavras aqui descritas em homenagem ao grande poeta que a pouco tempo conheço... Mas me encanto a cada dia com suas expressões. Carlos Magno

Foto de solidão

ACABOU!

Tentei
Fiz de tudo para não perdê-lo
Errei
Mas não tive como convencê-lo

Agora choro
Mas você não me consola
Agora sofro
E você não mais está

Não tive o seu perdão
Tive o seu abandono
Tentei te ter de volta
Juro que tentei

E agora se foi
E nem posso mais te tocar
Levou o meu coração
E junto com ela a minha inspiração

Desculpem, mas não posso continuar
A declamar o que sinto
Se ele não mais está
Sei que acabou a minha vida
Sei que começou a minha dor
E aqui fica
Meu último poema de amor!

Foto de carmita

Quase um poema de amor

Há muito tempo já que não escrevo um poema
De amor.
E é o que eu sei fazer com mais delicadeza!
A nossa natureza
Lusitana
Tem essa humana
Graça
Feiticeira
De tornar de cristal
A mais sentimental
E baça
Bebedeira.
Mas ou seja que vou envelhecendo
E ninguém me deseje apaixonado,
Ou que a antiga paixão
Me mantenha calado
O coração
Num íntimo pudor,
Há muito tempo já que não escrevo um poema
De amor

Foto de solidão

Herói do Dia

De onde veio esta minha dor?
Eu corro mas ela me segue lado a lado
Então me liberte, me solte
existem coisas dentro de mim que gritam e gritam
E a dor ainda me rodeia
Então me segure até que durma

Gostaria de poder...
Ter este desejo hoje
Você está satisfeito?

Procura a riqueza
Procura a fama
Procura fazer seu nome
Você está domado?
Todos os desejos que você jogou fora
Todas as coisas que você perseguiu
E tudo se estraçalha
E você apopnta seu dedo
Mas não há ninguém por perto
só quer uma coisa
Fazer o papel do rei

Mas o castelo desmorana
E você é deixado apenas com um nome
onde está sua coroa de rei de nada?

Então diga por que me escolheu
Não quero sua prisão, não quero sua cobiça
Não quero
Vou te abrir, fazer você ir
Você não vai mais machucar ninguém
E o medo ainda me balança
Então me segure, até que eu durma

Gostaria de poder...
Você desejou desperdiçar sua vida
Você está domado? Eu quero a estrela
Quero agora

Quero sentir a liberdade
E ir embora
Quero ver o sol nascer
Antes que amanheça
Antes que pegue no sono
E adormeça na eternidade
Espero que um dia me esqueça
Gostaria de poder...

Rulia Grazielle e Alfredo
Este poema é de Alfredo tenha uma pequena participação.

Foto de richard

Contraste

A brisa bate forte, a mi chega os odores, as sensações e todos os paladares que pairam no ar, sinto o silencio de um automóvel, o silencio das fabricas e de todas as matérias silenciosos, mas ao longe sinto o ruído irritante dos cantares das Alves, quanto perturba-me ouvir as ondas do mar e o ruído da chuvas, mas agrada-me os trovões.

Por vezes penso que o amor é algo muito belo e jugo que a felicidade uma dadiva, levanto-me e digo mais um dia que valeu a pena sonhar, mais um dia que gostaria repetir, sonho com a harmonia e que todas as pessoas encontrem o amor e desfrute do prazer que dele deriva, um desses dia que apetece-me dar uma rosa a todo mundo e dizer eu amo-te.

Eu odeio tudo e todos, odeio ter de justificar seja o que for, odeio a maneira que a pessoas julgam-se umas a outra e toda hipocrisia que o amor carrega, odeio todos os românticos e todos aqueles que amam, que mal faz pensar que se fossemos todos maus não teria miguem para magoar, odeio o silencio e a vida dos seres sensíveis.

Há algo mais belo, que uma rosa ou a amizade? ha algo mais lindo que um poema de amor ou despertar para vida de uma criança, que a musica?, gostar de musica e gostar de viver sorrir, que bom é contemplar o por do sol, ou caminhar a beira mar, deitar na relva e ouvir os pássaros a cantar.,

Marcio rodrigues

Foto de Katia_Pimenta

Buscar

Te iré a buscar a la orilla, junto al mar,
cuando las sombras de la tarde se alejen
y se alarguen hasta donde nace el sol.

Y te hablaré entre las olas, ya cansadas
de ir y venir hacia ningún lugar,
donde sea posible abrazar a tus lunas.
Preguntaré por ti, aunque sé que no estás,
y oiré el canto de las aguas, que serenas,
me dirán los pensamientos que tuviste
aquel día, cuando jugaste con ellas.

Sombras y luces me gritarán tu ausencia;
testigo será el recuerdo de las olas
infinitas que soñamos en su cielo,
cuando brumas de la tarde se alargaban
y alejaban hacia la siguiente aurora.

Hasta es posible que vuelva la esperanza
para mí, arrastrada por otras corrientes...

Un poema de: Eulogio Diaz García

Foto de alexandrefaleiro

O meu poema

Amo-te e procuro sempre encontrar sinais da tua paixão nas pequenas coisas do dia-a-dia. Pois é aí que o amor reside.
Quando me sinto estranho comigo próprio, e nem a mim mesmo consigo explicar o que sinto, é o teu carinho que me põe em ordem;
Quando me sinto triste com o mundo, tu não hesitas em tentar compreender-me, mesmo até quando isso é difícil;
Nunca estamos longe um do outro, porque para ti não há limites nem fronteiras entre nós dois.
E procuras-me. Procuras-me sempre para me ofereceres o teu sorriso doce de menina;
Desde que te conheci nunca mais soube o que é estar só. Lembro-me do teu rosto luzidio e essa é a melhor companhia que posso ter.
Ter-te, é um privilégio que me foi concedido por “Vénus”, Deusa do amor, e eu espero estar a altura de merecer tal preciosidade.
Que mais posso eu querer, se tenho a tua amizade e paixão todos os dias?

Amo-te, como o mar ama a lua, as flores a chuva, ou Romeu amou Julieta.
Nunca creias que eu te esqueça um dia, acredita sim, que não viverei se não tiver o teu amor, que não sorrirei se perder a tua paixão, mesmo que um dia o sol ilumine apenas a minha casa e todos os sítios por onde eu possa caminhar.

Isto não é um poema, e eu nem sequer sei o que é ser poeta, mas se ser poeta é conceber e descrever a exaltação da vida, então o meu poema és tu.

És o meu poema quando me sorris,
És o meu poema quando me tocas,
És o meu poema quando me amas,
Serás sempre o meu poema.
Só os apaixonados escrevem assim

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