População

Foto de Carlos Henrique Costa

Menores entre mendigos

Os olhos não querem mais te enxergar,
És indiferente a mim e toda população,
Vives pelo que não presta na ocasião,
O mundo todo detesta esse teu lugar.

Mas são apenas menores a vagar,
Entre os mendigos, no ardor da solidão,
Na fria noite, no açoite da escuridão,
Com sua vasilha na mão a cheirar.

Vagam cautelosos nas esquinas e vielas,
Na contra mão do asfalto, um trocado,
Para se satisfazer entre ondas paralelas.

Mais um tubo de cola, saque no mercado!
E suas vidas tornando-se roxas, amarelas...
Espreita mais um menor abandonado.

Foto de Graciele Gessner

A Evolução Humana. (Graciele_Gessner)

* Trabalho de 8ª série, em 1999, que ganhou o primeiro lugar do colégio como a melhor dissertação.

Confira!


  • Com a transgressão da lei natural da saúde, o homem está a cada dia evoluindo ou degradando?

  • Uma grande parte das crianças não sobrevive. Enquanto a expectativa de vida é de 65 anos. O problema, não se reduz à possibilidade de viver. Significa envelhecimento prematuro e pior saúde individual. Enquanto uma pessoa aos 45 anos alcançou a plenitude de sua vida, para outros esta é a idade máxima a que pode aspirar. Estou querendo dizer que o homem a cada dia está degradando a lei natural da saúde. O mais grave problema também é a situação da falta de alimentos; que a produção mundial é mal distribuída para a população. Embora existam alimentos suficientes para outros, outras milhões de pessoas sofrem ainda de fome e doenças, e chegam a morrer. O problema existente também é a pobreza que é o círculo vicioso, ou seja, o homem é pobre, alimenta-se mal, está mais sujeito a doenças, tem pouca energia, trabalha menos, por isso é pobre, e assim por diante. Para romper esse círculo, é necessário que os políticos e as pessoas de classe média e rica tomem consciência dessas questões e desenvolvam mais empregos para que isso seja resolvido. A mulher, em geral, sofre incríveis formas de explorações e discriminações, no qual representam 35% da força do trabalho mundial e recebem apenas o seu salário ultrapassado. As cidades não foram planejadas para receber tantas pessoas e, por isso, as necessidades básicas, como saneamento e moradia adequada, não estavam ao alcance de grande parte da população. Nos grandes centros urbanos das cidades, além das piores das condições ambientais (população sonora, do ar, das águas etc.), a população enfrenta grandes problemas de moradia, de transporte coletivo, de lazer, de segurança, de educação e de alimentação. Na análise do problema urbano, no entanto, não podemos esquecer o outro lado da moeda, ou seja, as péssimas condições de vida no campo, que é a razão fundamental que levou populações inteiras a se deslocarem para cidade em busca de uma vida melhor.


    Nota: Um pergunta complexa sempre obtinha uma resposta a altura do problema. A pergunta que não quer calar: mudou alguma coisa neste tempo? Não! Não mudou nada... A tendência é só a piorar.


    13.01.2010

    Escrito por Graciele Gessner.

    *Se copiar, favor mencionar a devida autoria. Obrigada!

    Foto de geovana_tita

    ARTE

    O que dizer da Arte?
    Será que existe algo não dito?
    O que falta para perceberam que é o princípio?
    A arte é mãe de um grande e forte personagem chamado Dom,
    Sem ele onde estaríamos?
    O Dom levou alguém a inventar algo fundamental à vida humana,
    Sem este personagem jamais seria criado o poder de criar,
    Seja carro, computador, português, matemática e até mesmo celular.
    Onde está a valorização de quem sede sua vida à arte e através dela transmite sua mensagem?
    Luz...
    Palco...
    Figurino...
    Maquilagem...
    Um excelente texto e...
    Ação!
    Onde está a população?
    Este resposta é de fácil dedução:
    Em casa assistindo televisão.
    Algo que também transmite arte, mas às vezes...
    Com vulgaridade, com politicagem,
    Muitas vezes com má fé
    Tornando cada vez menor quem o deixa cada vez maior.
    Não convém aos grandes cofres, a evolução do homem
    Mas convém a cada homem buscar a sabedoria, respirar a arte,
    Unir-se ao dom.
    As cartas estão na mesa minha gente!
    Basta erguer as mãos e evoluir a mente, vamos formar bons cidadãos.
    Valorizar o que temos de melhor em um mundo
    Criticado por muitos e julgado o pior
    A sorte está lançada
    Feliz do homem que agarrá-la.
    Enquanto a arte espera sentada,
    O dia de ser apresentada.

    Foto de Osmar Fernandes

    Pedro Mentira

    Pedro Mentira

    Numa cidadezinha do interior de São Paulo, existia um sujeito mentiroso, engraçado e de meia idade. Gostava de inventar lorotas, enganar os outros. Era a mentira em pessoa! Por isso, perdeu seu nome de batismo e foi apelidado pela população de Pedro Mentira.
    Certa vez, ele chegou à Sub-Prefeitura, o pessoal estava tomando o cafezinho da manhã, quando o funcionário de primeiro escalão, Luis Manco perguntou-lhe:
    - Qual a mentira dessa vez Pedro Mentira?
    Pedro Mentira ficou cabisbaixo, triste, e respondeu-lhe:
    - Hoje me recuso a contar uma, estou chateado.
    - Ah!... Conta uma mentirinha, nem que seja bem pequenininha, conta! Só para não perder a força do hábito.
    - Não! Hoje meu coração está de luto.
    - Por quê? O que houve?!
    - Um velho amigo faleceu agora a pouco.
    - Quem?!
    - O mais ilustre dos cidadãos da nossa cidade, o meu compadre e pioneiro, Neném Baiano.
    - Sério? Meu Deus!
    Luis Manco correu para o telefone e avisou o prefeito. Fez-se um alvoroço... Foi decretado luto oficial por três dias, imediatamente. Os funcionários foram dispensados. O comércio baixou as portas. O badalo da Igreja anunciou o acontecido. O povo colocou tarja preta no ombro em sinal de luto. A lamentação tomou conta daquele lugar.
    Luis pegou a família, pôs no seu carro e partiu para o Distrito rumo à casa do falecido. Formou-se um comboio. O ônibus da prefeitura, lotado, partiu pra lá também. Quem não tinha carro ou carona foi do jeito que pôde.
    O Distrito ficava a uns seis quilômetros. A cidade partiu pra lá. O choro tomou conta do comboio.
    Luis Manco, que puxava a fila, ao se aproximar da casa do morto, observou que não havia movimento algum nela.
    O povo do Distrito ficou assustado com tantos carros e visitantes. Luis Manco gritou para o Zitão que estava sentado a beira da porta:
    - Onde é o velório!
    - Sei não sinhô!
    Luis Manco fez a volta e foi até a pracinha, centro do Distrito, e percebeu que os TRUQUEIROS estavam em silêncio, e ao se aproximar, desmaiou... Quando acordou, notou que estava no quarto do Hospital Municipal, e assustado, rodeado de muita gente, gritou:
    - Que aconteceu! Que estou fazendo aqui?!
    Observou dentre a multidão a presença de Pedro Mentira, e irado, gritou:
    - Pedro Mentira, seu desgraçado! Você quase me matou! Por que fez isso?!
    Pedro Mentira meio embananado respondeu-lhe:
    - Ué, você não me pediu para contar uma mentirinha!

    (Autor – Prof. Osmar Soares Fernandes)

    Publicado no Recanto das Letras em 07/03/2009
    Código do texto: T1474106

    Foto de Edevânio

    SETE DE SETEMBRO

    Por Edevânio Francisconi Arceno

    Dia Sete de Setembro de 1822, dia da Independência do Brasil, dia em que às margens do rio Ipiranga, D. Pedro I deu o famoso grito “Independência ou morte!”. No Brasil o dia Sete de Setembro foi transformado em feriado nacional e é celebrado com desfiles por todo o território. O desfile de sete de setembro era obrigatório na época que o Edevânio estudava. A população prestigiava em peso, margeando toda a Avenida Celso Ramos, da Delegacia à Prefeitura, para ver o desfile, que tradicionalmente era aberto pela Banda do 62º Batalhão de Joinville.

    Os desfiles implicitamente externavam qual classe social os alunos pertenciam. Vamos começar pelo ápice da pirâmide para que você entenda melhor. Na parte superior estavam os alunos com maior poder aquisitivo/econômico, ou seja, eram aqueles alunos convidados para desfilarem fantasiados de: D. Pedro I, D. Pedro II, Princesa Leopoldina, Princesa Isabel, Tiradentes, José Bonifácio, Rui Barbosa, enfim toda a nobreza imperial e os heróis da república. Logo abaixo estava os da classe média que geralmente abriam os pelotões como balizas, porta-bandeiras e não podemos esquecer da fanfarra. Neste grupo os alunos menos favorecidos não eram totalmente excluídos, mas só podiam participar se fossem patrocinados por alguém. O desfile ganhava volume e beleza, quando era completado pela classe dos alunos menos favorecidos , que era a grande maioria. Naquela época, os alunos não ganhavam uniformes e tinham que comprar. Os uniformes novos tinham que ser azul e branco e o calçado era a famosa conga, que também tinha nas cores, azul e branco. Mas havia também uma classe menos favorecida ainda, que geralmente não podia comprar o tal uniforme, então eram fantasiados de índios para participarem do desfile, e neste seleto grupo estavam presentes nossos heróis destemidos, Edevânio e Elízio, isto mesmo, o Edevânio e o seu primo Ida, aquele que deu no pé, no primeiro ano lembram?

    Mas como tudo tem um fim, os dias do Edevânio desfilar de Índio terminaram, não que ele tenha vergonha da sua classe social ou de usar as roupas de índio que sua mãe fazia, ainda que aquela sainha rodeada de penas o deixasse muito constrangido. Acontece que ele foi promovido e agora ele fazia parte de um outro grupo, onde ele iria desfilar pelo time infantil do CTG, um clube muito conhecido em Garuva nas décadas de 70 e 80. Estava todo orgulhoso, levantou bem cedo, pois mal conseguiu dormir, se arrumou sem que sua mãe se preocupasse e foi ao clube. Chegando lá ganhou uma camisa, um shorts, meias e pela primeira vez na vida calçou um par de chuteiras, e aguardava ansioso para sair dali, formar o pelotão e desfilar.

    O ex-indiozinho já estava na fila e tudo estava pronto para o desfile, quando derrepente seu sonho começou a se tornar um pesadelo. Quando todos já estavam vestidos e prontos para começar a desfilar, uniu-se ao grupo o filho do prefeito, e ele também queria desfilar de jogador, porém não tinha mais uniforme. Atendendo a um pedido superior o responsável pelo grupo foi olhando no rostinho de cada criança do grupo e por ironia do destino seu olhar parou no nosso ex-indiozinho, que teve que tirar o uniforme e entregar ao primeiro menino do município.

    Edevânio teve que voltar para casa, e uma vez que não iria mais desfilar de jogador, e também não tinha comprado uniforme, adivinhem o que estava esperando por ele? A sua fantasia de índio. Quando chegou em casa começou a chorar, chorou pela perda de um sonho, por sua decepção e humilhação . Sua mãe ao vê-lo naquela situação chorou junto, e abraçados sua mãe dizia que aquilo iria passar e que tudo isso tinha acontecido porque o pelotão de indiozinhos não podia desfilar sem ele. Ela então o arrumou colocou sua sainha de penas, seu cocar, seu arco e flechas e disse: Filho, você é o indiozinho mais lindo do mundo!

    Edevânio foi à escola, explicou o que tinha ocorrido à professora e juntou-se a sua tribo, que o recebeu de braços abertos. O seu primo Ida, que ficava a sua frente na formação do desfile, não entendeu por que o Edevânio não desfilou de jogador e também nunca perguntou.

    Na Segunda-feira seguinte ao desfile, o prefeito ficou sabendo do acontecido e querendo compensar, levou-lhe de presente uma bola de futebol nº. 5 novinha! Ele aceitou, porque criança não tem orgulho, e se não tem como pode feri-lo! Mas sem dúvida, a maior compensação daquele dia, foi à lição que Edevânio aprendeu com sua mãe, que lhe ensinou: “Não importa o que fazem ou que deixem de fazer, o que dão ou que tirem de você. O importante é que aqueles te amam sempre farão mais e darão coisas melhores ainda do que você merece!”.

    Mais Informações: http://historianovicente.blog.terra.com.br/perfil/

    Foto de Osmar Fernandes

    Será que o mundo é apenas uma colcha de retalhos?...

    A caixa d´água do céu foi aberta
    Derramou lágrima, destruição e agonia
    Santa Catarina chora seus mortos
    A Igreja de Deus canta sua liturgia...

    O povo brasileiro é solidário
    O sul do Brasil está de cabeça pra baixo
    A esperança do natal virou um caos
    A felicidade de muitos foi frita neste tacho...

    O instante é de medo, conflito
    A população sofre sem ter para onde ir
    Nunca se ouviu tanto grito
    Este estrago não se tem como medir...

    Não sei se é o fim dos tempos
    Nem sei se o tempo tem um fim
    Será que os anjos não têm mais sentimentos
    Ou será que esse martírio é o sinal do sim...

    Nossos irmãos catarinenses choram
    Nossa bandeira tremula desesperada
    Nossa fé está por um triz
    Ou não foi feita a tarefa de casa...

    Será que Deus quebroiu o pacto feito a Noé
    Será que estamos pagando pelos erros dos antepassados
    Será que o homem está perdendo a fé
    Ou será que o mundo é apenas uma colcha de retalhos?...

    Foto de Rose Felliciano

    POR QUE LER POESIAS DO SÉCULO XIX?

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    Tenho recebido vários recados solicitando ajuda para um trabalho referente à pergunta: Por que ler Poesias do século XIX? Diante de tantos e-mails, preferi responder coletivamente.

    É apenas uma pequena contribuição do que foi o movimento literário no século XIX. Aconselho que leiam mais as obras dos autores citados nesse artigo para que entendam mais a respeito da importância que teve esse século para a Literatura Brasileira.

    Ressalto que é importante ler Poesias, independente do século ou momento, mas como a pergunta é sobre o século XIX, vamos lá...

    Peço desculpas se esqueci de mencionar algum autor ou escritor que você considere importante ou algum fato relevante também.

    Toda a colaboração a esse artigo é válida e será bem vinda e gratificante para os leitores.

    Importante aos interessados, que não copiem esse artigo em sua íntegra e sim, que esse sirva apenas de uma pequena fonte para o restante de sua pesquisa.

    A referência utilizada está no final deste e isso é muito importante. O livro que me baseei para as informações aqui descritas é de uma riqueza enorme para a literatura e foi utilizado aqui apenas um pequeno resumo.

    Com carinho,

    Rose Felliciano.

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    É importante ler as poesias do século XIX, pois marca o período do verdadeiro nascimento da nossa literatura. Nele, enriqueceu-se admiravelmente a poesia, criaram-se o romance e o teatro nacionais e formou-se o circuito autor-obra-público, tão necessário ao estímulo da vida literária.

    Com a vinda da família Real portuguesa para o Brasil, em 1808, dos atos de D. João VI que tiveram ressonâncias culturais significativas destacam-se: a abertura dos portos às nações amigas; a criação de bibliotecas e escolas superiores; a permissão para o funcionamento de tipografias (de onde surgiu o jornalismo, importante agente cultural do século XIX). Os Poemas do século XIX são vistos como "um ato de brasilidade" pois abandonaram aos poucos o tom lusitano em favor da fala brasileira, ressaltando o nacionalismo.

    Contemporânea ao movimento da Independência de 1822, a literatura nesse período expressa sua ligação com a política e com o Romantismo, os sentimentos começam a tomar o lugar da razão como instrumento de análise do mundo, e a vida passa a ser encarada de um ângulo bem pessoal, em que sobressai um intenso desejo de liberdade. Essa ânsia de libertação que nasce no interior do poeta, em determinado momento alcança também o nível social, com o artista romântico colocando-se como porta-voz dos oprimidos e usando seu talento para protestar contra as tiranias e injustiças sociais, ao mesmo tempo que valoriza a pátria e os elementos que a representam. É o ardente nacionalismo e no Brasil gera o Indianismo, uma forma de exaltação do indígena, encarado como representante heróico da terra brasileira.

    É um momento também Social onde a poesia deixa de ser apenas um lamento sentimental murmurado em voz baixa para ser também um grito de protesto político ou reivindicação social. A campanha pela libertação dos escravos ganha as ruas, e o poeta, mais do que nunca, procura ser o porta-voz de seu povo, e o seu canto, a luz da liberdade e o protesto contra as injustiças, como declara enfaticamente Castro Alves, um dos autores mais importante desse período.

    Na segunda metade do século XIX surgem três tendências literárias: o Realismo, na prosa, e o Parnasianismo e o Simbolismo, na Poesia. O Realismo, que teve início na França, surge no Brasil principalmente em virtude da agitação cultural na década de 1870 sobretudo nas academias de Recife, São Paulo, Bahia e Rio de Janeiro, que constituíam centros de pensamentos e de ação por seus contatos freqüentes com as grandes cidades européias. Com o desenvolvimento dessas cidades brasileiras surge uma significativa população urbana, marcada por desigualdades econômicas que provocam o aparecimento de uma pequena massa proletária.

    O Realismo, em oposição ao idealismo romântico, propõe uma representação mais objetiva e fiel da vida humana. Enquanto o Romantismo exalta os valores burgueses, o Realismo os analisa com impiedosa visão crítica, denunciando a hipocrisia e a corrupção da classe burguesa.

    O Simbolismo vem a recuperar a musicalidade da expressão poética, uma vez que o Parnasianismo destaca a valorização excessiva do cuidado formal, o Simbolismo procura não ignorar as formas, mas apresentá-las “musical e doce”, “emocional e ardente”, como se o próprio coração fosse diluído nas estrofes.

    Machado de Assis é considerado o melhor escritor brasileiro do século XIX e um dos mais importantes de nossa literatura. Foi também o primeiro presidente da Academia Brasileira de Letras, a qual ajudara a fundar em 1897. A análise do comportamento humano foi a preocupação constante de Machado de Assis, que procurava ir além das aparências, revelando ao leitor os motivos secretos das ações humana.

    Todo esse ambiente sociocultural do século XIX, influencia de maneira decisiva e muito importante para o florescimento da arte dramática, e, nesse sentindo, não se pode falar de teatro brasileiro antes do século XIX.

    Movimentos literários do Século XIX

    ROMANTISMO

    REALISMO

    PARNASIANISMO

    SIMBOLISMO

    Principais Poetas do ROMANTISMO: Castro Alves, Gonçalves Dias, José de Alencar, Álvares de Azevedo, Bernardo Guimarães, Casimiro de Abreu, Fagundes Varela, Franklin Távora, Joaquim Manoel de Macedo, Junqueira Freire, Martins Pena, Sousândre, Taunay.

    Principais Poetas do REALISMO: Machado de Assis, Adolfo Caminha, Aloísio Azevedo, Domingos Olímpio, França Júnior, Manoel de Oliveira Paiva, Raul Pompéia.

    Principais Poetas do PARNASIANISMO: Alberto de Oliveira, Olavo Bilac, Raimundo Correia, Vicente de Carvalho.

    Principais Poetas do SIMBOLISMO: Alphonsus de Guimarães, Augusto dos Anjos, Cruz e Souza.

    Fonte de Pesquisa: Estudos da Literatura Brasileira – Douglas Tufano- 4ª Edição.

    Foto de Vanya

    A liberdade implica responsabilidade.

    Iludidos ainda defendem a bandeira de uma democracia que jamais existiu.
    Parece que ninguém consultou a população acerca do assunto... Tomou-se antes a liberdade de legislar e implementar e deletar

    A liberdade implica responsabilidade.

    Todos nós podemos ter liberdade em expressarmos, desde que não fira o direito de alguém.
    Meu slide foi deletado,era o primeiro que eu tinha feito
    Em homenagem a meu filho.
    Não fui se quer notificada, estou me sentindo lesada.
    Gostaria de saber porque no meu blog não consta, dois dos meus textos.

    Toda a pessoa tem o direito de tomar parte livremente na vida cultural da comunidade, de fruir as artes e de participar no progresso científico e nos benefícios que deste resultam.
    Todos têm direito à protecção dos interesses morais e materiais ligados a qualquer produção científica, literária ou artística da sua autoria. Site que foi extraído: http://www.miguelduarte.net/declaracao-universal-direitos-humanos
    Declaração Universal dos Direitos Humanos

    Foto de Luciana Magalhães

    Roubaram minha infância

    Roubaram o brilho dos meus olhos
    O segredo da minha alegria
    Roubaram minha vontade de amar
    Minha memória está vazia.

    Hoje faço parte de um todo
    Mas eu não mato nem tão pouco roubo
    Porém sou um número a mais
    Sou órfão dos meus pais

    Faço parte do cinza do céu
    Do nublado da vida
    Das enchentes que inundam as ruas
    De uma estrada sem divisa.

    Sou a prova viva da miséria
    E se meus olhos já não dizem mais nada
    O meu peito ainda sente a vida
    Será que existe dentro de mim uma saída?

    Pele castigada pelo sol
    Corpo franzino de um menino
    O peso da realidade sob meus ombros
    E pés calejados pelo trabalho

    A infância que me faz fraquejar
    Meu desejo que renega onde estou
    Um trabalho imposto pela fome e pelo medo da morte

    Janelas abertas aprisionadas pelo medo
    Carros blindados e refrigerados
    Minhas palavras ignoradas, são ditas em vão
    Somos os monstros da população.

    Tem menino bem cuidado
    Sentado do outro lado
    Feliz com a vida que tem
    E eu aqui nesta vida de ninguém.

    Não é fácil entender esta estatística
    Que nos faz personagens do lado errado da vida

    Quero de volta meus chinelos
    Quero agasalho para me aquecer
    O coração que me arrancaram do peito
    Barriga cheia para me satisfazer
    E se possível, devolvam meus sonhos
    Para que eu possa voltar a viver!

    Foto de all_nites

    qual o sentido de tudo isto???

    Qual o sentido de tudo isto?
    Acordei esta manhã com este estranho pensamento. Abri os olhos a pensar em algo que torturava a minha cabeça ao longo dos tempos. Essa pergunta impertinente não me largava e tudo o que eu queria fazer, era despachar-me para ir para escola. Tanto ela me chateava que decidi, por fim, sentar-me na cama desarrumada e pensar sobre o assunto.
    Tudo o que estava a pensar tinha a ver com o sonho que tinha tido. As imagens e os filmes do meu subconsciente passavam rapidamente na minha cabeça e sem problemas, consegui finalmente, perceber a base de tudo isto. Como é que tudo se formou?
    É claro que segundo a ciência, a vida formou-se na Terra, devido a condições favoráveis, ou seja, os quatro elementos criaram uma situação estável de forma a permitir a formação de aglomerados moleculares, células e por fim seres vivos.
    Mas a minha pergunta não ia para tão perto, ela ia ainda mais para longe. Os animais formaram-se através das células, as células formaram-se a partir de moléculas, as moléculas provêm dos átomos e então, “DE ONDE VÊM OS ÁTOMOS?”.
    Finalmente! Tinha conseguido achar a pergunta. Mas faltava o mais importante, a resposta. Ninguém sabia a resposta. Desde daquele tipo de pessoas fúteis, que não se interessam por nada e só querem viver as suas vidas segundo o padrão social, até aqueles grandes cientistas e filósofos, mentes brilhantes que atravessam a vida pelos caminhos mais difíceis e mais sabedores, como Platão, Newton ou Da Vinci, não têm uma resposta certa quanto a essa resposta.
    Bem, o certo é que, depois de tudo isto, tive que me despachar a vestir e a comer para não chegar tarde à escola.
    O dia foi interessante. Era uma Quarta-feira e por isso as únicas disciplinas que tinha eram Educação Física, Filosofia e Matemática.
    Em Educação Física, a minha turma teve a jogar Softbol (parecido com o basebol mas com uma bola de ginásio) e consegui fazer um Home-run.
    Em Filosofia, teve-se a falar da ciência, um tema porreiro quanto a mim, e o professor deu-nos um trabalho para fazer ao longo do terceiro periodo. O que nós tinhamos de fazer era criar um texto em que se falasse dos limites da ciência, segundo a nossa opinião e não com ideias retiradas de outros lugares.
    Eu já tinha um tema acerca do trabalho.
    Durante as férias da Páscoa, eu surgi com uma teoria acerca da viagem inter-espacial. Falei com os meus amigos, João Jalé e Rui Gamboa e todos concordámos em realizar essa experiência. Essa ideia consistia em comparar a massa e a carga de um átomo de modo a construir um modelo semelhante a essa partícula, mas em tamanho real.
    Toda a experiência foi projectada. O modelo foi desenhado e os objectos eram de fácil acesso mas, o pior foi os cálculos. Segundo um átomo de hidrogénio (que é o mais leve de todos os elementos), para construir um sistema de massa 5g a energia necessária para fazer a carica viajar no espaço, não era nem mais nem menos, do que 2 x 1013 volts. Bem isso era um bocado díficil de atingir e por isso esquecemos essa ideia.
    Mas agora podia falar dela no trabalho.
    Cheguei a casa, coloquei-me em frente ao monitor e fui buscar toda a informação que possuia da experiência. Retirei os textos que explicavam a actividade, os gráficos e esboços do projecto e comecei a escrever um texto, a expôr a minha ideia.
    Demorei pouco tempo a fazer o trabalho pois já tinha muita informação.

    O período passou num instante. Faltava poucas semanas para terminar as aulas e o prazo de entregas dos trabalhos para Filosofia era hoje. Apesar de ter uma semana para entregar, só me tinha lembrado de trazer o trabalho para a escola no último dia.
    Entreguei o trabalho ao professor assim como os outros alunos e expliquei ao Jalé e ao Rui o que tinha escrito. Eles disseram que segui um bom exemplo para o trabalho e que era boa propaganda da ideia.
    Tocou para saída, arrumei o material e juntamente com os meus colegas saímos da sala em direcção ao átrio da escola. Encontrei a Diana, a minha namorada e cumprimentei-a com um beijo doce.
    O intervalo era de quinze minutos e por isso não valeu a pena sair da escola. Quando estava quase a tocar para a entrada, um certo indivíduo colocou-se à minha frente era o meu professor de Filosofia.
    - Podes vir comigo ali fora para eu te apresentar uma pessoa? – perguntou-me ele apontando para a saída.
    - Claro, tudo bem. Diana, já vai tocar, podias ir já para a aula.
    - Está bem. – respondeu ela dirigindo-se para as escadas que levavam às salas de aula.
    Acompanhei o professor até à saída da escola e junto ao passeio, estava a estacionar, um Mercedes SLK 600. Um senhor de fato saiu do carro e dirigiu-se a nós.
    - Bom tarde, doutor.
    Apertaram as mãos após o senhor também cumprimentar o professor.
    - Doutor, este é o Bruno. – começou ele. – Tiago, este é o Doutor José Cunha, ele é o responsável por um laboratório situado perto daqui.
    - Olá. – disse eu apertando a mão ao Dr. José.
    - Olá. Então és tu o génio que deu asas a esta ideia? – perguntou ele.
    - Qual ideia?
    - Teoria Atómica da Mudança de Espaço.
    - Hã... Sim fui eu. – disse eu embaraçado.
    - Estou espantado! Onde arranjaste tal ideia?
    - O meu pai tem um livro antigo e nesse livro está a falar de um experiência Top Secret, que não se sabe se existiu ou não, chamada Philadelphia Experiment, a Experiência do Filadélfia.
    Então eu lá falei durante minutos sobre a tal experiência que a marinha norte-americana tinha feito durante a segunda guerra mundial, eles tinham conseguido, sem se saber como, fazer desaparecer um navio em alto-mar e fazê-lo aparecer numa baía. A marinha negou tudo mas houve muitas testemunhas. Após ler aquilo fiquei curioso e pus-me a pensar sobre o assunto. Tanto pensei que, por fim, veio-me à cabeça uma ideia: qual é uma das únicas coisas instantâneas no mundo? A passagem de nível electrónico dos electrões para a camada seguinte. Segundo a química, quando um átomo recebe demasiada energia, os electrões ficam excitados e por isso passam instantaneamente para uma camada electrónica superior. Fiquei com esta ideia na cabeça mas foi logo substituída por outra, e se desse para criar um modelo com as semelhanças de um átomo mas numa escala real. Pensei mesmo muito nisso, fiz textos sobre isso, desenhei projectos, fiz tudo, inclusive os cálculos que estragaram tudo, pois era preciso uma carga de 2 x 1013 volts para o objecto de 5 g passar para o nível seguinte e viajar no espaço, e por isso desisti do projecto porque com uma energia dessas, mesmo que fosse possível criar, poderia fazer estragos com tamanha carga, como no caso dos trovões.
    Acabei de explicar tudo e reparei que ambos olhavam para mim fixamente.
    - Espectáculo! – disse o doutor. – Há anos que tento arranjar alguma forma de viajar no espaço e tu conseguiste primeiro que eu. Queres juntar- -te à minha equipa?
    - Uau! Seria um prazer. Quando?
    - Sei lá, talvez nas férias.

    Falámos por mais uns momentos, mas já eram três e meia e tinha que apanhar o autocarro. Dei o meu contacto ao Dr. Cunha e despedi-me.
    Ia a caminho de casa, no passeio junto à estrada e uma criança ia à minha frente a andar também, mas mais devagar. Acelerei o passo para a passar ao lado da menina e quando passei por ela, uma voz fina dirigiu-se a mim.
    - Não o faças! – disse a menina com um ar triste. – Por favor, não estragues o mundo!
    - Não faço o quê? – disse eu espantado pela reacção da criança.
    - Teoria Atómica da Mudança de Espaço. – disse a menina levantando a cabeça e mostrando os seus olhos azuis brilhantes.
    Fiquei paralizado, como é que ela podia saber? Não contei a ninguém, a não ser ao Jalé, ao Rui, à Diana, ao professor e ao doutor. Eles não iam espalhar isso por aí e mesmo assim, como é que uma miudinha conseguia perceber isso?
    A criança virou-se e começou a caminhar para o lado contrário.
    - Espera aí! Como te chamas? – perguntei eu acompanhando, por momentos, a menina.
    - Gabriela do Paço Castanheira Esguedelhado. – disse ela olhando de relance para mim. – E não me sigas. Adeus pa....
    - Adeus quê? – disse eu gritando para ela já ao longe.
    Ela não respondeu. Começou a correu e virou para uma rua escondida. Durante minutos fiquei ali parado espantado pela situação.
    Cheguei a casa lentamente a pensar sobre este estranho episódio. Entrei em casa, abri a porta para os cães irem à rua, abri os estores da sala e deitei-me no sofá. Estava muito cansado e custava manter os olhos abertos. Tudo se escureceu e por fim adormeci.

    Acordei agitadamente, saltando do sofá violentamente e caindo para o chão. Olhei para o telemóvel, eram seis e vinte e tinha uma chamada da minha mãe.
    Sentei-me no sofá e levei as mãos à cabeça, tinha tido um sonho horrível, o fim do mundo. Tinha sonhado que a terceira guerra mundial tinha rebentado devido a uma associação criminosa que usava a minha teoria para tudo o que era mau. Roubar, infiltrar e até matar. Parecia tudo tão real.
    Finalmente tinha compreendido o que queria dizer a rapariga sobre o estragar do mundo. Finalmente tinha percebido que, se calhar a minha teoria não era assim tão boa como tinha pensado. Possivelmente era mais negativa do que positiva. Era boa como transporte rápido de pessoas e mercadorias mas era mau devido aos assaltantes e associações criminosas que eram facilitados no seu trabalho devido a esse transporte.
    Estava decidido! Ia esquecer tudo. Era difícil mas era o melhor. Tinha que pôr tudo nas costas. Tinha que dizer ao Rui e ao Jalé o que se tinha passado e explicar ao meu professor e ao doutor a minha opinião.

    Na sexta-feira, dirigi-me ao professor de filosofia que estava na sala dos professores e expliquei-lhe tudo certinho e o mais directo possível. Após acabar a explicação, o professor com uma cara de desânimo virou-se para mim.
    - Tens razão. – disse ele. – Também já tinha pensado nisso.
    - Então quer dizer que o professor me apoia nessa escolha.
    - Claro que te apoio. Foste tu que criaste isto e és tu que tens a escolha de desistir do projecto. – disse ele pondo o braço a minha volta. – O Dr José é que vai ficar muito desiludido.

    O professor voltou a chamar o doutor e eu expliquei a situação toda outra vez.
    - Tens a certeza que queres fazer isso? – perguntou o doutor.
    - Tenho, muita certeza.
    - Que pena! Era uma grande oportunidade para seres famoso. Pelos vistos afinal vou ser só eu o famoso.
    - O que quer dizer com isso? – perguntou o professor.
    - Bem, já que ele não quer levar o projecto avante e como já tenho conhecimento acerca da teoria, levo eu isto para a frente.
    - Não pode fazer isso! A ideia é minha e para além disso você vai provocar muita alteração no mundo. – gritei irritado com a atitude.
    - Está bem! Quando me mostrares o Pai Natal, eu acredito no teu sonho.
    Ele dirigiu-se para o carro e foi-se embora em grande velocidade.
    - O que se pode fazer para evitar? – perguntei ao professor.
    - Nada! Tu não patentiaste a ideia logo ele pode usá-la à vontade.
    - Onde fica o laboratório dele?
    - Fica no Bombarral. – disse o professor.
    - O professor tem carro? – perguntei insistindo numa hipótese.
    - Tenho.
    - Então vamos fazer-lhe uma visitinha. – disse olhando para ele à espera de resposta.
    O professor pensou durante momentos, até que por fim concordou comigo. Entrámos dentro do carro dele e fomos rapidamente até ao Bombarral.

    Quando chegámos ao laboratório, este não era nem mais nem menos do que uma fábrica velha de tijolo.
    - É aqui? – perguntei.
    - É. – disse o professor. – Ele usa o laboratório debaixo da fábrica.
    Entrámos dentro da fábrica e fomos dar a uma porta que necessitava de uma palavra-chave. O professor digitou uma combinação de números, a porta abriu-se e um elevador levou-nos para baixo.
    Descemos poucos metros e quando a porta se abriu fiquei paralizado de novo. Já estava tudo pronto para a experiência. Os meus projectos já estavam todos construidos à minha frente e uma contagem decrescente de três minutos tinha-se iniciado.
    O laboratório tinha aproximadamente três andares e no último estava, dentro de uma sala apenas com uma janela, o Dr Cunha. Ele viu-nos e rapidamente começou a descer as escadas. Ouvia-se da sua boca as palavras “Continuem a contagem”. Após descer os três andares e aproximou-se de nós com um passo rápido.
    - Então gostam da minha experiência? – disse ele ironicamente.
    - Pára já com isto! – disse eu directamente olhando bem para os olhos dele.
    - Não sabes o que estás a fazer! – disse o professor.
    - Claro que sei!
    “Um minuto e meio para actividade.”
    - Com essa potência, toda a população desta vila vai morrer electrocutada. – disse eu.
    - Não vai não! Estão a ver estas paredes todas à volta. – disse o doutor apontando para elas. – São feitas de um material que isola grandes cargas eléctricas.
    - Cala-se! – disse eu. – Voçê vai provocar muitos estragos mundiais e eu vou evitar.
    - Como? A fazer birra? – deu uma gargalhada seca.
    “Trinta segundos”
    Comecei a correr em direcção ao projecto. Poderia fazer qualquer coisa para evitar. Estragar a experiência, rouba o objecto, qualquer coisa.
    O doutor seguiu-me e quando cheguei perto do projecto, ele agarrou-me fortemente.
    - Não me vais estragar tudo! – disse ele com um tom de voz irritado. – A experiência é minha.
    - Não! É dele! – olhei para trás e vi o professor a dar com uma cadeira no Dr. Cunha deixando-o inconciente sobre o projecto.
    - Obrigado. – disse eu.
    “Dez...nove...”
    - Temos que sair daqui! – disse ele.
    - Mas e o doutor?
    - Não dá tempo! – disse o professor agarrando-me na mão e puxando-me até ao compartimento, de onde saiu o doutor, atrás das paredes isolantes.
    Um forte clarão se deu durante segundos e após ouvir-se um estalo intenso tudo se normalizou. Esperámos uns segundos e por fim volt´mos à sala. Tinha desaparecido! O doutor e o objecto tinham desaparecido totalmente. Não havia sinal deles.

    Com toda esta confusão, após fechar-se o laboratório e isolar-se os acontecimentos, eu quis voltar para casa. Não podia contar isto a ninguém, não convinha. Poderia acontecer tudo novamente.
    Sentia a mente aliviada enquanto ia no carro com o professor. Eu e ele não tinhamos falado mais sobre o assunto. Simplesmente agradeci-lhe por tudo.
    Cheguei a casa. Já o carro se tinha ido embora e ia eu abrir a porta quando um “Obrigado” surgiu de uma voz fina. Olhei para trás e vi a menina do outro dia. Agora ela já estava feliz e despreocupada. Eu tinha tantas perguntas para fazer mas limitei-me a dizer:
    - Gabriela do Paço Castanheira Eguedelhado né? Não me vou esquecer desse nome. Obrigado eu por tudo.
    - Não vai ser preciso lembraste. – disse ela sorrindo e voltando a correr, afastando-se de mim.

    Era Sábado e por isso estava com a Diana. Contei-lhe a situação do laboratório, ela era de confiança apesar de ter sido difícil fazê-la acreditar.
    Falei-lhe da rapariga mas não sei porquê, não me lembrava do nome dela.
    - Diana, se tu tivesses uma filha, que nome lhe davas? – disse eu tentando-me lembrar do nome dela.
    - O meu nome favorito é Gabriela e, se neste caso, tu fosses o pai ela chamava-se Gabriela do Paço Castanheira Esguedelhado.
    Voltei a paralizar. Será possível? Será que aquela rapariga era de facto, minha filha?

    Fim

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