Pranto

Foto de Sirlei Passolongo

Apenas uma frase

Só uma frase
Apenas uma frase
Seria o bastante
Para secar todo meu pranto
Dar a vida um sentido
sei que estaria comigo
E tudo teria encanto

Só uma frase
Apenas uma frase
Que sua boca não pronuncia!

Uma frase
Apenas uma frase
Seria o bastante
Para arrancar o soluço de
minha alma
Desnudar esse desejo
Que meu corpo implora
Que meu coração chora
Uma espera que sufoca
Esse doce amargo que
tanta dor provoca.

Só uma frase
Apenas uma frase
Que sua boca pronuncie
É Tudo que mais clamo
Apenas uma frase
Ouvir você pronunciar
Num doce murmurar
_Ah! Como eu te amo!

Se não puder dizê-la
Que seja apenas uma frase
_Adeus!
Mas, diga-me
Apenas uma frase
Saberei se seus desejos
São os mesmos desejos meus!
(Sirlei L. Passolongo)

Foto de Sirlei Passolongo

Ausência

Não aprendi...
A falar de dor
A falar de saudade
Eu só conhecia a felicidade
Até perder o seu amor.

Não aprendi...
A viver sem seu beijo
Só falei de desejos
Do calor do seu corpo
Junto ao meu.
Não aprendi...
A sorrir sem seu encanto,
Meu sonho se perdeu.
Agora, só falo do pranto.
Seu corpo não mais
me aqueceu.

Não aprendi...
A viver sozinha
Agora, minh’alma definha.
Você era a luz da vida minha.
Não aprendi ...
A ver alegria na vida
Sem sua presença
só me resta chorar,
Nesse poema reclamar
a dor da sua ausência!

Foto de Paulo Gondim

Fuga

Paulo Gondim
15/07/2006

Por onde andas, minha doce menina,
Que saiu assim, sem rumo
Sem deixar pista
Apagando o rastro
Nesse holocausto
Que é tua fuga?

O que busca tanto
Nesse teu andar
No teu procurar
Que nunca tem fim?

Por que foges tanto
De tudo e de todos
Se a marca no rosto
De todo desgosto
Não te deixa ir?

Por que tanto pranto
Por que tanto espanto
No teu caminhar
Se os calos da vida
Já fazem ferida
No teu calcanhar?

Onde queres chegar
Nessa disparada
Nessa longa estrada
Que nunca tem fim?

Pára um pouco e vê
Que teu padecer
É luta inglória
Muda tua história
Aborta essa dor
Cobra tua hora
Seja como for
Volta para a vida
Volta para o amor!

Foto de Sérgiorfth

Saudades de Você Margareth F. Boaventura

Triste, muito triste, 07/07/2006.
Foram tantos os caminhos que juntos percorremos, tantas alegrias, tristezas e delírios cúmplices que custo a definir e até a acreditar que é uma realidade. E tudo o que perdemos não há de se recuperar.
Então, começo a lembrar, de como é doce o teu sorriso e meigo o teu olhar, das brincadeiras e ao mesmo tempo de toda a seriedade, porém, o tempo passou e cobrou de nós a veracidade dos nossos sentimentos e hoje, por mais juntos que estivéssemos a magia do amor se desfez pelo atual momento.
Infelizmente, em você, a dúvida ferrenha e atroz conduziu-te a esse sentimento de separação, o que, não sei, talvez, seja o melhor caminho para nós.
Sempre tentei ter tudo o que quis e sempre quis sentimentos verdadeiros, mas antes queria ser e te fazer feliz, por isso queria a tua certeza, a tua sinceridade para não viver com meus sentimentos na clandestinidade.
Não sei se dou um sorriso ou se choro, não sei o que me magoaria mais.
Ontem eu era um homem feliz, acreditava ter alcançado o amor infinito.
Hoje, sou somente um ser que sofre, olhando o passado.
A vida é rude, mas o mundo não perdoa nossas falhas e, não me envergonho de me arrepender , e não te esqueças que erros, todos cometem.
Analisando todo esse período de tempo desde que nos separamos, aprendi que o homem ou a mulher não pode viver sem esperanças, não importa qual seja, e vivo na esperança de ter você.
A única arma que possuo são estas minhas palavras e, sozinhas, bem sei, não pode, ela sair e lutar.
Não podem permanecer contigo em regalia se por teus olhos não puderam penetrar mesmo que não existam.
De repente, sinto muita saudade.
Ela chega, se instala e, não há como evitar o seu domínio.
Ela em mim desperta ansiedade, inquietude, agonia, ela me faz sofrer, mas se eu parar e olhar por outro ângulo, não é bem assim.
Entendo apenas que a sua presença de felicidade nos vem falar, ainda que represente uma ausência e possa até nos fazer chorar.
Mas tentar em palavras defini-la, eu acho impossível, na verdade, tudo o que sei é senti-la e que seu nome é saudade.
Outrora chorei, chorei muita a ausência de alguém que jamais sequer pensei em perder, não conseguia viver. Graças a Deus, consegui soltar as amarras que me prendiam e me desfiz das enormes correntes que me impediam de viver.
Um dia, depois de tanto chorar, sorri, sorri pois te encontrei, estendi minha mão ansioso esperando que tua mão amiga me ajudasse a sorrir um pouco ou pelo menos secasse meu pranto.
Hoje, ainda tento alcançar essa mão que me foge a cada passo, isso, se eu conseguir alcançá-la.
Se eu conseguir, hei de bem forte estreitá-la e te prender num abraço.
Porém, tenho medo de um dia querer poder sentir saudades dos seus carinhos, e ver que me é impossível.
De querer um dia poder sentir saudades dos seus beijos e ver que estou sonhando e sonho não é realidade.
Eu queria um dia vê-la feliz ao meu lado, pois dentro de mim há uma esperança infinita.
Eu queria um dia poder sentir a alegria do reencontro, mas o encontro ainda não aconteceu. Eu só queria, em apenas um instante, poder ser o seu mais belo sonho.
Eu queria ser a estrela de uma noite de verão que você achasse mais bonita.
Assim, o meu brilho se encontraria com o seu olhar.
Eu queria um dia ter a certeza e parar de apenas sonhar, para poder sentir a alegria da realidade e o meu desejo se tornar o seu. Mas, mesmo assim, penso nos momentos de nós dois.
Nos momentos em que me fizeste feliz.
Nos momentos em que brigas e intrigas não faziam parte de nós.
Nos momentos em que me fizeste o homem mais feliz do mundo.
Nos momentos de tristeza em que me consolavas,
Nos grades e poucos momentos de nossa vida em que conseguimos permanecer junto.
Nos momentos em que juntos conseguimos derrubar todas as barreiras.
Mas infelizmente, cansados, fatigados, faltou-nos forças para derrotar esta muralha que até o momento é a maior de todas e que tem conseguido nos separar.
Mas, mesmo assim, quero deixar aqui registrado o quanto é grande o meu amor por você.
Do seu e sempre seu Sérgio.

Foto de Lmax

ACALANTO...

.
.
.
Em sorriso és breve,
Alma quente e leve.
Perfume de flores,
Aguça teus sabores.
Mágica dos sentidos,
Frenesi de minhas libidos.
Tez suave de pêssego,
Culminar de meu apego.
Flerte vivo em teu olhar,
Peito livre para amar.
Teu corpo em alerta,
Rosa entreaberta
A entrega em teus lábios,
Em meio a afagares cálidos.
No jeito de menina se acanha,
Mas, és na cama doudivana.
Na emoção o pranto,
Doou-me um encanto,
Perfeito acalanto.

L´(Max) 13.09.05

“varium et mutabile semper femina”

Foto de Mitchell Pinheiro

Gessica

G randiosa de todo esplendor
E ncanto que espanta o pranto
S aída de todo desamor
S abiá de apurado canto
I´mpar guardiã da felicidade
C aminho do encanto e da perdição
A miga íntima da verdade, guardiã fiel do coração.

Foto de Rolizey

Saudade

Ah saudade sagaz! Deita-me em teu colo cativo e embala-me em teu retroceder, que melancólico por momentos sublimes persiste na inspiração de meu ser sonhador; Guardiã de tempos felizes e momentos perfeitos aguça-me o presente através dos tempos e das lembranças.
Ah saudade eminente! Poetizar-te é recriar o meu sonho de amor, capaz de tremer-me a alma num pranto emocionado na vontade de tudo reviver.
Ah saudade noturna! Das noites frias e tristes madrugadas, por quantas vezes te vi adentrar em meu quarto sombrio a espreitar-me o sono agitado, e ao redor de meu leito vazio, fez-me chorar e sofrer; Fez-me sonhar e querer, tornando-se até cruel.
Vai-te saudade cruel! Vai-te para longe de minha intenção, por que molestar-me desta maneira brutal, não sabes que não te quero para mim? Carreguei-te no peito sofrido até onde pude carregar-te, habitar no teu apetite faz-me padecer alheia ao paraíso.
Vai-te saudade sofrida! Porquê teimas em residir num espaço tão pessoal? Não sabes que causa-me pesar ao semblante que quer estar sereno! Porquê fazer-se presente ao meu presente que só quer te esquecer?
Vai-te saudade daninha! E deixa-me liberta de tua vastidão, porquê combater-me o sorriso que só o que quer é sorrir? Não vês que já teve tempo plausível de dominação.
Vai-te saudade doída, e deixa-me exposta ao meu convalescer.

Foto de Joca

Um rosto

Minha Amada
Maior Perdição
A hora é chegada
Aprendi a lição

Nunca fui tão feliz
Nem nunca chorei tanto
Como o Sábio diz:
"Amor é Riso e Pranto"!

Curada a ferida
Depois do desgosto
Sigo minha Vida

Talvez fosse só ilusão
Agora és só mais um rosto
No meio da multidão...

Joca

Foto de Paulo Gondim

COTIDIANO

COTIDIANO
(Paulo Gondim)
27/01/99

E o dia veio.
E com ele, as dores e o pesar constante
Da amargura triste, vil e degradante,
Do viver sozinho,
Do padecer errante.

E a noite veio.
E com ela, a sombra do sonhar perdido,
A lembrança amarga de ser esquecido,
Da saudade dura,
De não ser querido.

E o sono foge.
E sem ele, o pranto e o desespero vêm
Arrasar meu peito e o coração também
Porque te perdi,
Porque te quero bem.

Foto de Isartes

O meu amor ao meu amor

Eu te amo, meu amor, eu te amo tanto
Que meu peito me fere e se arrebenta
Fazendo de mim puro pranto

Amo-te por existir
Assim como a brisa e o vento
Amo sua presença
Amo seu próprio encanto

Você é mesmo lindo! E está sempre sorrindo
Mas o que desejo é que vá se esvaindo
Este duro sentimento que está me engolindo

Você longe de mim irá reinar
Pelo abismo entre nós eu irei chorar
Devo mesmo estar louca! (Por tanto te amar...)

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