Preguiça

Foto de Maria Goreti

I EVENTO LITERÁRIO DE 2008 (HINO AO SITE)

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POEMAS DE AMOR É ASSIM...
POETAS REUNIDOS PARA UM MESMO FIM!

(HINO AO SITE POEMAS DE AMOR)

Busquei em muitos lugares
Um cantinho pra falar de amor,
Olhei para o chão e para os ares,
Recebi estranhos olhares,
De gente que me desdenhou.
Andei por muitos caminhos,
Pisei pedras e espinhos,
Tropecei, caí, levantei...
De repente encontrei alguém
Que sorrindo me convidou
Pra compor uma família,
Chamada Poemas de Amor!

Poemas de Amor é assim...
Poetas reunidos para um mesmo fim!

Levar alegria a todos os lares,
Deixar poesia voar pelos ares...
Poesias que falem de amor,
Que falem de Deus e de luz,
Que falem de vida e esperança,
Que alegrem idosos e crianças.
Poesias que curem feridas,
Do corpo e da alma sofridos.
Poemas de amor para os teus,
Poemas de amor para os meus,
Pra todos que clamam justiça,
Pra quem não alimenta preguiça,
Pra quem confia na vida,
Pra quem não confia mais,
Pra quem ainda tem esperanças,
Pra quem acredita na paz!

Poemas de Amor é assim...
Poetas reunidos para um mesmo fim!

Carlos, em seu Mustang,
Passeia pelos jardins em flor...
PoderRosa, rainha das flores,
Comanda um balé sem igual
Junto com outras Rosas,
Perfumando todo o roseiral.
A Orquídea e a Sempre-Viva
Cantam marcha triunfal,
Anunciando que é aqui
Que o virtual se faz real!
Enquanto Graciele, com toda sua beleza,
Dança com graça e leveza sutis,
Nossa amiga Raiblue, sempre sorrindo,
Semeia mil beijos azuis.
Albino deixou saudades,
Mas deixou também sua luz
A nos lembrar que quem nos guia
É o Grande Mestre Jesus!

Poemas de Amor é assim...
Poetas reunidos para um mesmo fim!

Em Noite de Sonhos, à luz do luar,
Cantamos o Tiro-Liro,
Dançando o Vira, o Fandango...
Carmen dança um tango argentino,
Admirada por suas xarás...
As Anas, Sonia, Fernanda,
Marias, Sirlei, Ceci, Salomé,
Musas de muitos poetas,
São aplaudidas de pé,
Por Daemon, Wilson, Rosendo,
Hilde, Edevaldo, Edson, Edu,
Walter, Miguel e Von...
São tantos... Nem lembro todos...
Dirceu espera na estação,
O velho trem que está pra chegar...
Trazendo novos poetas
Para conosco festejar.

Poemas de Amor é assim...
Poetas reunidos para um mesmo fim!

E os poetas dão-se as mãos,
Formando um grande coração!
Todos festejam a nossa união,
Nosso encontro neste lugar
Que nos acolheu com amor.
E a Joaninhavoa pousa de flor em flor,
anunciando que já chegou,
organizando um grande sarau
Que unirá, ainda mais, nosso Brasil e Portugal.
E todos juntos, felizes, iremos compor
Um grande Hino a Poemas de Amor!

Poemas de Amor é assim...
Poetas reunidos para um mesmo fim!

©Maria Goreti Rocha
Vila Velha/ES – 30/05/08

Foto de syssy

Vaidosa Lua

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Quando cai à tarde mansa e de vagarosa preguiça,
Estende-se ao longe um sol moroso de luz finda, no
Entardece. Ponde-se em majestosa alegoria, vai
A lua envaidecida, iluminar a noite de paixões mistas.
No aflorar profundo do amor, tornado-se a dama de
Companhia dos enamorados ávidos por amor.
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No compor de poesia ela é astro que ilumina o coração
Do solitário poeta, compondo no recital o seu efêmero
Brilho na noite caída. Ouve as serenatas que por amor
Embala o apaixonado sonhador, segredos seus que também
São meus aqueles ao sussurrar baixinho todo seu carinho,
Vai abençoado. Posto o amor que no raiar do sol eternizar.

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Foto de Lou Poulit

A MONTANHA E O PINTASSILGO (CONTO)

A MONTANHA E O PINTASSILGO
(Parte 6)

Naquela manhã não houve o habitual espetáculo de luzes dos coloridos véus da manhã, quando a alma da terra parece fazer vênias à chegada do astro-rei. A montanha cultivava especialmente o seu gosto por esse momento. Na verdade, ela se sentia uma montanha muito solitária, confinada em si mesma. Alimentava em segredo o sonho de, na próxima era, ser posicionada pelas contrações da terra em uma posição que lhe permitisse fazer amigas-montanhas. Tal era esse desejo seu, que em todo alvorecer de céu limpo ela adorava ficar observando as montanhas distantes distinguirem-se bem aos poucos do negrume, e as conferia como se pudessem ter dado uma saidinha furtiva durante a noite. Claro, elas estavam toda manhã nos seus respectivos lugares, mas mesmo assim a montanha gostava de fazer esse seu “confere” particular.

O sol já pairava sobre o horizonte, porém nuvens carrancudas e postas amontoadas pelos ventos, umas sobre as outras, só por uma espécie de concessão deixavam passar um raiozinho de luz, que ficava assim como cachorro-caído-do-caminhão, sem saber para onde ir. Era uma manhã escura demais. Aos seres notívagos, que já davam tratos ao lugar de dormir, restava a lamentosa conclusão de que podiam ter aproveitado mais, enquanto aos que, nos seus lugares quentinhos, esperavam pela luz do dia, a preguiça mostrava-se boa conselheira e muito sedutora.

Com um vôo curvo repentino, tirando proveito magistralmente de uma lufada de brisa, o pintassilgo tirou a montanha das suas reflexões. Esse é o meu velho e bom pintassilgo! ― Disse a si mesma a montanha orgulhosa. Ele pousou suavemente na ponta de um galho mais alto, todavia não se demorou ali. Logo decidiu-se a um vôo mais audacioso, embicando de pedra acima. Quase não conseguiu. E vendo-o depois arfar de cansaço, a montanha passou abruptamente do orgulho à mais uma preocupação: suas asas haviam perdido o vigor de antes, seu organismo já não demonstrava a mesma resistência. Isso significava que ele estava muito vulnerável. Qualquer predadorzinho barrigudo, desde que não fosse muito impaciente, acabaria por comê-lo. Desesperada, a montanha começou a procurar por todos os lados, querendo encontrar qualquer animal que representasse uma ameaça. Precisava encontrá-lo antes que ele visse o frágil passarinho. Nas redondezas haviam algumas raposas, uma pequena família, porém a montanha achou que, apesar de espertas e cheias de truques, elas eram lerdas demais para pegar um pintassilgo. Mais acima, um solitário gato-do-mato acomodara-se na reentrância de um lajedo, de onde, protegido pela relva, tinha uma vista privilegiada para encontrar seu almoço. Com imensos e atentos olhos de um verde azulado muito cristalino, ele ainda não vira o pintassilgo, mas estava perto demais para que a montanha se tranqüilizasse.

Em pouco tempo, ela viu confirmada a sua suspeita. O passarinho irrequieto acabou por despertar a atenção do felino. Não era exatamente o que ele poderia considerar um banquete, porém, apenas para o seu desjejum, até que não era mal lamber aquele coraçãozinho antes de engoli-lo. Era algo para ser mais propriamente degustado e nem tanto para abarrotar a pança. O gato bocejou, espreguiçou-se, e só então se dispôs a caçá-lo, tão certo da sua superioridade que já se imaginava palitando os dentes com a cana daquelas peninhas coloridas. Demorou algum tempo até que, muito sorrateiramente, conseguiu se posicionar para um bote seguro. Os gatos são extremamente pacientes e não gostam de errar o bote, tanto que, quando perdem a primeira tentativa, normalmente não tentam novamente. O pintassilgo havia se colocado em um galho abaixo do nível do terreno onde estava o gato, porque descobrira ali bem perto uma colméia de pequenas abelhas. Esperava a oportunidade de comer algumas delas sem, entretanto, atrair para o seu encalço um pelotão de abelhas furiosas. E de tão compenetrado, não se apercebeu do gato, que já estava bem próximo.

Roendo o sabugo das unhas nas pontas das lajes subterrâneas, a montanha era só desespero, porque o passarinho não dava atenção aos seus esforços de alertá-lo. O bote era iminente, a distância muito pouca e o bichinho nem imaginava o perigo que corria, por causa de umas poucas abelhinhas, tão pequeninas. Mas nessas horas a natureza mostra a sua complexidade. Eis que num arvoredo, próximo e acima dos dois, veio pousar um outro sorrateiro predador. Como não podia saber em quem o gavião estava realmente interessado, o gato estancou o seu bote e pôs-se imóvel, como se fosse uma pedra a mais na paisagem. Sua sensatez instintiva lhe fazia considerar que, embora os pássaros menores sejam destaque no cardápio dos gaviões, levar nas garras para o seu ninho um gato gordinho deveria ser preferível, pois assim regalaria a família toda com menos esforço.

Mesmo para uma montanha, acostumada à grandeza do tempo, aqueles segundos pareciam uma eternidade. Reconhecia que aquela era uma cena muito corriqueira da natureza, onde todos de alguma forma são predadores de uns e predados por outros, e embora seu instinto lhe dissesse que não devia interferir no curso natural das coisas, ela não suportava a idéia de ver o seu querido pintassilgo morto nas garras de outrem. Ora, havia esperado tanto para reencontrá-lo. Tinha agora a pretensão de readaptá-lo à natureza, tarefa longa e morosa. Não. Não e não. Definitivamente, não permitiria que ele fosse comido assim, à toa. Ele não seria mais que um aperitivo para qualquer dos dois, enquanto que para a montanha representava uma satisfação incomparavelmente maior.

(Segue)

Foto de syssy

PEDIDO

Você muda meu mundo com seu sorriso incerto,
Tira o chão dos meus pés, deixas vago os espaços
Entre mim e a solidão.
Vou como pena nos ares desse sentimento,
Quando olho a distancia esse olhar azul, ficou aqui se você
Disser que tenta e permaneço se diz que não.
Poço tenta amor, diz apenas o que desejo ouvir,
Que vai me amar como eu sempre quis.
Que não haverá mais os nardos de ilusão entre
Nós.
Diz que você será o cais onde aportarei meu navio,
Diz que será os teus olhos o guia na minha escuridão
E não ficarei perdida, que no tatea será você preenchendo
Os contornos da minha mão vazia.
Apenas diz amor...
Deixa te provar que ao seu lado fico bem,
Deixa te mostra em tudo sou por você,
A preguiça vai apenas longe das cobertas,
Que o tempo não passa e dele me faço adversa,
Como guerreira luto pra não passar não posso ficar
Longe dos teus braços.

Foto de Gideon

Ter você e nada mais

A urgência de estar com você
Um beijo molhado que tem de logo secar
Um abraço apertado que não pode deixar dor
Um olhar profundo que pouco depois se vai
Uma esperança de ficar que logo se esvai.

A urgência de estar com você
Continuar com você...ter você
Logo se desfaz a esperança frente a realidade
Do seu lar, sua vida, sua sina, talvez,

Hoje já quero ter você sempre
Não um encontro fortuito
Que força uma irresponsabilidade
Que roça, somente roça, meu coração.

Quero acordar com você
Ver você cabelos ao léu.
Olhos pegajosos da noite,
Bochechas marcadas com linhas do sono.

Quero acordar com você
Uma preguiça da noite bem transada.
Dos beijos estalados misturados aos gemidos
Do prazer de ter nós dois.

Quero correr para o banheiro, fazer barba
Você em pé na porta a espreguiçar-se, me observando.
Depois fazendo um café prá nós dois...
Que já embaraçados nos braços mistura creme de barbear
A alegria de nos termos.

Quero correr pro banho pela manhã
Você trazer a toalha e me apressar pro trabalho
Me puxar para a cama pro último amasso
Catar pedaços de linhas presos ao meu corpo.

Quero correr atrasado pro trabalho
Te acenar o último cumprimento e gritar, já na esquina,
Que te amo... te quero sempre.

Vale sonhar, devanear.
Vale quando quase se tem
O que não se tem bem pertinho de si,
Parece que para sentir o gosto de ter você sempre...
Para mim.

Sei que acho que não sei esperar você.
Sei que sei e quero te amar...
Quero contar para os meus próximos o quanto
Vale ser meio louco quando se tem a quem amar.

Quero ver você no luar, fazendo sombra na grama
Que logo nos terá agarrados, espremidos, esmagados,
Prá amar debaixo das estrelas
Como a sua fantasia te faz lembrar.

Quero você hoje, agora e sempre...
Seu amor assustado com um turbilhão
De paixões que parece se aproximar...
Com beijos saudosos que nunca acabam...

Foto de Henrique Fernandes

ATÉ LOGO AMOR

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Como é bom ouvir o cantar do galo
Misturado com o teu respirar ao meu lado
Num acordar agarradinhos na fornalha dos lençóis
Calorosamente tingidos por mais uma noite de tantas
Em que assinamos a dois um adormecer apaixonados
Madrugada fora, abrigados numa partilha de calor
Enquanto o galo canta desperta a ternura em nós
Num presente que partilhamos num beijo terno
Nas nossas faces pálidas e quentes madrugadoras
Que depois de um suave bom dia em voz rouca
Soltamos nossos corpos em gemidos de preguiça
Interrompida por um abraço que estala os ossos
Finalmente espertamos numa brincadeira de cócegas
Carregando positivamente mais um dia de felicidade
Nessas primeiras gargalhadas quase silenciosas
Quão barulhentas de energias inventadas por nós
Recordações que nos sustentará até ao fim do dia
Depois de nós acorda o dia timidamente da aurora
Com o som repetido de todas as manhãs da natureza
Convidando-nos para o banquete da vida simples
De repente a corneta do padeiro na rua que ainda dorme
Lembra o pequeno-almoço em mais uma troca de carícias
E espalhando sorrisos pelo nosso ninho de amantes
Terminamos o jejum e combinamos os planos do dia
Que depois de umas apalpadelas delicadas e agradáveis
Por entre beijos e beijinhos satisfeitos em pressa
Despedimo-nos para mais um ganha-pão com orgulho
Dos sacrifícios que os nossos sonhos exigem
Até logo amor!

Foto de CarmenCecilia

7 PECADOS CAPITAIS - PREGUIÇA

PREGUIÇA

Indolente
Caminhar...
Boceja...
Não viceja...
A manhã
Não assanha
E se for para amanhã;
Nem depois de amanhã...
Desdenha
Das cenas
Expectadora apenas
Contempla
O tempo
A passar
Sem pressa
Pressão
Ou compreensão...
Apenas lassitude
Sem nenhuma atitude
Reveste-se
Toda vez
De languidez
E o torpor...
Não consegue transpor...

CarmenCecilia

Foto de ek

Sou Preguiça

eu sou sim, sou assim
esta estação humana povoada de preguiça.

penso que algumas coisas deveriam - e um dia serão - ser mais simples.
Como acordar cedo, bem cedo, antecipando ao sol, e viver.
Viver para nós, viver para mim, os desejos do meu corpo, coração e alma, e não a vontade deste mercado consumidor ao qual nos vendemos diariamente.

Como já disse,
eu sou preguiça,
sou todo preguiça.

Foto de ek

Às vezes...

Às vezes,
sentimentos vizinhos me invadem,
sentimenos que sei, não são meus
não têm a menor ligação comigo
mas são tão bons de senti-los.
Esta dor que não é minha,
esta solidão que não vivo
esta tristeza que não me castiga
e às vezes as vivo,
me cortam a carne,
e dilaceram o peito.
Esta angustia desesperada,
este desejo por fim,
e toda esta preguiça.
Mas,
nada disto sou eu,
hoje,
estou tão feliz.

Foto de Poeta Desastrado

Eu queria Conquistar palavras...

Eu queria conquistar palavras
Aquelas coisinhas tão belas
Que eu estou sempre a desejá-las,
Como são difíceis de conquistar,
Mas tão faceis de amar.
Queria!!!, ai como eu queria vê-las,
Ate quem sabe tê-las???
Tê-las só para mim
Como as flores do meu jardim.
Com elas tudo consigo ser
sem elas tudo Consigo perder.
Amá-las é tudo o que sei fazer,
Mas como as não consigo ter....
Só me resta morrer...
Porquê não as posso usar?
Navegar nelas como se fossem o mar?
No qual eu não me importava de afogar!!!
Felizes aqueles que as usam
Infelizes aqueles que não as têm na mão,
Ou aqueles que vivem uma ilusão
Por não as terem no coração.
São tantos os anos que já vivo...
Em busca de descobrir o motivo.
O porquê desta diferença!!!
O porque desta distância!!!
No limiar da nossa presença
No meio da nossa existência.
Será preguiça?
Ou apenas injustiça?
Daqueles que não as sabem usar.
Tu??? tu podes fazer tudo com elas!!!
Eu???
Eu apenas com elas posso sonhar!!!

(Da minha autoria)

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