Prisão

Foto de raziasantos

Periferia nua e Fria!

Periferia nua e fria.

Periferia nua e fria, jovens desajustados, bêbados e drogados.
Pais desesperados.
Meninas vendem seu corpo por uma refeição.
Terminam seus dias no fundo de uma prisão.
Velórios fazem parte de sua diversão.
Na escola da vida o diploma é munição... Uma arma em cada mão.
O grito do inocente em destaque na televisão.
Preconceito racial, desigualdade social.
O negro é barrado só por esta no carro do patrão.
O menino é sentinela no morro pro ladrão.
Olhai!Senhor por estes jovens de sua nação.
Pelas mães sofridas em busca de um punhado de feijão.
Domingos sem diversão mães fazem fila para visita nas portas da prisão.
Seus parentes são noticias quando dentro de um caixão.
Lares detonados, medo e decepções.
Morte súbita, falência de órgão torna-se coso de indenização.
O trafico domina!
O medo predomina!
Caminhos de pedra.
Guerras por umas moedas.
Desertores desses horrores seguem suas missões.
Olhai senhor! Pela periferia nua e fria, e cura esta nação.
Derrama sobre este povo sua unção.
Somos peregrinos em terra estranha, fenféns do medo.
Acorrentados pela violência, desigualdade.
Réus confessos... Á espera da sentença.
Ver edito.. Culpados ou inocentes?
Olhai!Senhor esse povo sofrido:
Que de tanto sofrer se perdem na multidão.
Neste vazio mergulham no mar da desilusão.
Olhai! Pai por nossa nação.

Foto de andrelipx

Tempo Perdido...

Passam-se dias, passam-se horas e eu aqui, sem ninguém e abandonado, quero um relógio novo, quero um que me faça voar e descobrir este mundo, quero um que me tire e que me mude, mas quero um que acima de tudo me torne alguém... Quero descobrir o que está para alem daqueles prados verdejantes onde reina a borboleta e trabalha a abelha, onde cheira a framboesa e deitamo-nos na erva, quero viajar e descobrir o mundo, quero perder-me num campo de flores num campo de frutas, porque aqui não sou nada, dentro dos segundos eu não sou nada, sou mais um ponteiro que roda e conta os segundos, eu quero ser o tempo, para poder viajar e descobrir tudo o que há de bom. Não quero desistir, mas sim lutar, quero sair desta prisão de segundos e passar para a liberdade de tempo. Quero recordar-me do passado de tudo de bom, das alegrias, das vivencias e de tudo de bom...Mas tenho um problema, o tempo parou, o tempo ficou perdido e por isso choro...Choro de tristeza de não puder ver o que quero ver, de não poder sentir o que sinto de não poder olhar o que quero, por isso está perdido, nestas magoas que o ponteiro dos segundos tem, nestas tristezas que ele possui, o ponteiro dos segundos começou a perder a força...Perde-a porque está perdido, neste mar de tristeza, neste mar de emoções más, neste areia sem fim, nestas memorias perdidas, já não trabalha, nem com alimentação vai lá, só chora, só grita, só perde a felicidade... Quer voltar a ser o mesmo, porque ele está perdido, passam-se dias, horas e eu e ele aqui sem saber o que fazer, por isso já não diz nada, fica imóvel, aquele Tic..Tic... deixou de tocar, deixou de falar, porque está a perder as forças, está a perder a vida, porque este tempo perdido reflecte em mim, porque somos um só, num tempo perdido, onde queremos encontrar o que há a encontrar, mas não temos força, para conseguir tudo o que queremos... Estamos perdidos, o tempo está perdido e por isso não há volta a dar, peço-te ponteiro não pares, toca, com força e vivacidade, não me deixes, dá-me o teu Tic...Tic... porque juntos vamos conseguir encontrar este tempo, a guardar este tempo e assim voltaremos a ser felizes... Não pares ponteiro não pares porque se para eu paro... e assim não seremos felizes... Luta e sê forte...

Foto de João Victor Tavares Sampaio

Narradoramente Allaunlógico

Sinceramente
Entre ser um mero Zé Roubinho
E um Herói Sobrevivente
Eu prefiro o sopro da saudade
De uma morte viva e sem idade
Sacrifício por carinho

Eu prefiro o último suspiro

Eu prefiro ser brasileiro
Um gosto na boca de feijão,
Apesar do atoleiro
Quase político das psicanálises
Eu prefiro a imensidão
Que aguardar hemodiálises
Vampiro e sonso europeu

Eu prefiro defender o que é meu

Você pode estar me achando pessimista;
Engano:
Numa visão mais intimista
Verá que o sangue vale o plano
De um passado futurista
Para um futuro sem prisão
Pois no altar de um vigarista
Nunca se encontra solução
Da problemática do insano
Na soma existencialista
Por um farsante fariseu

O Brasil nada mais é que um retrato do mundo
Do chinês e de sua costura
Trabalho e postura
Ou do boliviano
Do chover australiano
Congelamento islandês
E calor senegalês:

O Brasil é mais que uma zona
É a vida à tona
E nisso, ser herói e sobrevivente
Surpreende até o descrente
Dessa possibilidade:
O brasileiro e sua habilidade
De ser povo e ser artista
Tem o dom equilibrista
Ao tom da adversidade

Foto de Carmen Lúcia

Paisagem urbana

O sol começa a se espreguiçar.
É a rotina...São dez da matina.
Embaçado, pretende acordar a manhã,
iluminar a estação.Primavera?
Tão linda ela era!

O céu se acinzenta...
Nuvens?Não!Fumaça!
Fusão de azul e petróleo
sobre veículos e pedestres apressados.
Odor de óleo queimado...
Som estridente, alterado.Rock and Roll?
Não!Buzinaço a todo vapor...

Barulhos de trens do metrô...
Agitos do vai e vem...
Luta do dia a dia
pela sobrevivência...pela conveniência.
Alguém ainda dorme no banco da praça.
Cachaça?Acordar?Não tem graça.
Algo surge no céu, sem escarcéu.
Não é nave espacial...
É a lua prestigiando um luau.
(saudade dos velhos saraus)

Pontinhos cintilam fraquinhos...
Vaga-lumes?Não!Estrelinhas.
(nas entrelinhas)
Querem dar o ar da graça.
Coitadas!Tão sem graça!

E o corre-corre continua.
Agora a paisagem é crua e nua.
Luzes incendeiam bordéis...
E os sonhos?Vendidos aos tonéis.
Casas noturnas, peças teatrais.
Encenam vidas reais...
Travestis e prostitutas disputam locais,
esquinas se enchem de marginais.

O êxtase excita, alucina,
domina atitudes tribais, canibais.
Poetas observam...perdem-se nas rimas.
Um barzinho, um cantinho e um violão...
Um estampido, um grito, sirene e furgão.

Numa igreja, louvores e cânticos,
nos cantos, clamores do sexo,
e toda a fé perde o nexo...
De repente, um seqüestro-relâmpago...
Nas casas, noticiários na televisão,
em volta, grades de prisão.

Uma coruja espreita, assustada...
Espera surgir o dia
pra dormir...sossegada(?)

(Carmen Lúcia)

Foto de josé dias

meu grnde amor

meu grande amor
se seu amor fosse prisão , prefereria ficar preso para senpre, falando lingua dos romantícos e voando sen assas.
pararei o tenpos em momentos felizes para que o sorriso permaneça en seu rosto ,e congelarei o mar en noites quentes. porque tu es : meu grande amor

Foto de ISRAEL FELICIANO

amor escravo!

a muito vivi um amor , tão cruel que de nada senti falta , nem mesmo de mim.
era um amor bandido , bailando sobre o ar, que me ia encantando , ate me dominar, esse amor , me travou , não podia sair do lugar, era uma prisão ,mais não parava de admirar.
um amor tão dificil de se viver , que eu nunca vivi , era uma escravatura , aquilo que vivi, era um amor escravo , me prendeu , feroz , me deixou amordaçado , como os pobres gira-sois , que encantam com sua beleza,quando o sol nasce a despontar , mas sabe que nunca , no sol podera tocar!
vivi esse amor sozinho , sem ninguem perceber , era um escravo de mim mesmo, quase cheguei a padecer , esse amor escravo , que agora me fez ver , que um coração escravo , uma princesa não pode ter!

Foto de Nailde Barreto

"Folhas Secas".

Folhas secas. ( Nailde Barreto - 05/06/2011 )

Inexplicável razão do sentimento, tormento!
Terapia relutante que faz intrigar o tempo,
Soluço incontestável, com lacrimejar marcante,
Observando a dança das folhas, pairando no vento.

Incabível sensação de loucura,
Cambaleia e contorce o coração,
Ação silenciosa, enigma da atroz prisão,
Como o som das folhas que tocam o chão.

Então, os galhos secos, sofridos,
Envolvidos com laços de emoção,
Acumulam rugas e marcas de uma vida,
Gritam e anseiam por renovação...

Perfeita harmonia, incógnita, paixão!
Previsível desfecho, liberdade!
E, a esperança dos galhos, imprudentemente, despidos,
Os fazem renovar e voltar a viver...

Cuja beleza, estará com a mesma brevidade,
Disposta no chão, contramão!
Enfeitando caminhos, marcando a vaidade,
E você, se foi com as folhas, agora, secas.
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Foto de Clemilson Resende Santana

Ode ao Prisioneiro

Minha mente se transforma numa prisão
Nos primeiros segundos, ao despertar
Tento fugir, eis que chega a escuridão
Tua imagem insiste em comigo deitar

Quem sabe perdendo a memória, talvez
Liberto-me rápido, no ato, sem rodeios
Peço ajuda para uma tal de lucidez
“Nem sempre os fins justificam os meios”

Tirando o amigo chamado “solidão”
Restam-me tijolos, cruel conselheiro
As mesmas paredes que me dão proteção
Fazem de mim seu fiel prisioneiro

Fui castigado a um eterno tormento
Tua imagem presente, ao dormir e acordar
Condenado fui, antes do julgamento
Perpétua, presumo, minha pena será

Foto de Nailde Barreto

"Discurso no Cárcere".

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Discurso no cárcere.
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Do que vale a liberdade
Diante da prisão da alma
Refletida no olhar?

Então, cá estou...
Preso no quadrado do nada,
Mística loucura insensata.

Momento de reflexão,
Alma parada, sensação!
Capricho da vida, repetição!

De terno ou farrapos,
Coração despedaçado,
Cabide da intrínseca prisão.

Rejunte dos cacos quebrados,
Espalhados nessa tal liberdade,
Que solta e prende em atos de emoção.
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Nailde Barreto.
24/05/2011

Foto de betimartins

Acorrentada no amor‏

Fui menina, virei mulher
nesses teus abraços
que seguraram
no teu amor...

Quis sonhar contigo
um belo e lindo sonho
onde o nosso amor
era imenso e grandioso.

Eis que eu fiquei aprisionada
acorrentada para sempre
foi ai, que eu despertei
acordando na minha ilusão.

Passaram anos, esperas
eu não me pode libertar
eram como correntes fortes
no teu amor, eras ciumento
apenas um homem severo.

Aprisionaste-me, feliz
sem deixar viver na liberdade
onde somente ser livre
era uma ilusão, apenas ilusão...

Foi prisão perpétua, condenação
Sentenças de loucuras de amor
Que nós os dois assim vivemos...

Acendo como pavios, as belas chamas
Da nossa pura paixão, loucura
Tornando-me sempre a tua escrava...

Deste nosso e grande sublime amor
Eu não encontro mais, estão perdidas
As chaves do meu coração, para sempre...

Fechando ele nas tuas correntes de amor
deitando as chaves fora para o infinito
e agora meu coração é teu para sempre...

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