Procura

Foto de Dirceu Marcelino

PEABIRU - PROCURA DE CAMINHOS DA PAZ

POESIA
PEABIRU
PROCURA DE CAMINHOS DA PAZ

Este caminho de pedra lascada
Faz-nos ter um dia de meditação
Ao ver a grama macia e amassada
Revestindo todo o piso de chão.

Lembra-nos da nossa vida herdada,
Traz-nos a alegria da recordação.
Ao sentir a poesia ora inspirada
No hino dessa divina canção.

Relembra-nos da tia abençoada,
Do primo com saxofone na mão.
Apraz-nos sentir raiar a alvorada

Com a fé que nos enche de emoção
Mostra-nos que a graça desejada
Está na paz do nosso coração.

Publicado também em meu blog: http://dirceumarcelino.blogspot.com/2010/11/peabiru-procura-de-caminhos-da-paz.html

Foto de Eddy Firmino

MÃE

Posso ouvir a cadência dos seus passos
Posso ouvir o teu grito cortar o espaço
E vejo tuas mãos a procura das minhas
Posso sentir tua presença e o teu calor
Vejo fixamente teus olhos presos aos meus
Mas infelizmente...tudo isso não passa de uma alucinação
E então volto para a realidade nua e crua
E mesmo sem acreditar,mesmo sem querer...perdi você

Você que representava um mundo para mim
Você que depositou em meus lábios o sorriso mais puro,mais doce e sincero
Você que conseguiu fazer da minha vida o sonho mais lindo
Você que encheu meus dias de ternura e encanto
E fez de meu viver,um cantar
Assim como aquele leve cantar dos passarinhos nas alvoradas das manhãs
Você que deu um enorme sentido em minha vida com a tua tamanha simplicidade

E eu? Eu depositei em você toda a minha vida,os meu sonhos,os meus desejos,meu sorriso e minha alegria
Depositei em você minha voz, e toda a minha vaidade...
E hoje tudo isso se cala.
E eu me pergunto: Por quê?
Por quê as flores morrem?
Por quê não posso abraçá-la, quando o que eu mais quero é tê-la ao meu lado?
Ah!...Como é apavorante saber que não ouvirei mais a tua voz...

-Autora: Rosângela Firmino

Foto de airamasor

Alma de minha Alma

Quando cheguei aqui, sentia-me só, faltava algo em mim. Não sabia o que poderia ser; Um vazio enorme, que nenhuma loucura poderia preencher!
Sempre me achei incompleta, sempre faltou algo em meu coração, um pedaço que procurei pelas esquinas da vida.
Me iludi, enganando meu coração ao procurar em outros rostos aquilo que nem eu mesmo sabia, até que o espelho me disse para desistir.Apesar de inconformada, aceitei e não persisti nesta procura, talvez meu pedaço não existisse. Seria fruto de minhas ânsias, de meus sonhos!...
Mas eis que aparece o destino, intrépido e moleque como ele só. Sem me dizer nada, no seu silêncio eterno, me trouxe você, tão carente e imperfeito como eu.
Aos poucos, aprendemos com nossos erros, aprendemos a ver o belo nas nossas imperfeições. Somos duas almas imperfeitas, somos almas de nossas almas, nossas imperfeições se completam.
Compreendi que o amor é ilógico, não tem idade, não tem tempo para acontecer. Não tem lugar, nem se submete a nenhuma regra. Sua única regra é ser, custe o que custar
Ah! o amor! Esta energia sem fronteiras! Nos acalenta e nos transforma o modo de viver. Esta agonia dentro de minha alma, somente termina quando você está ao meu lado! Somente ao teu lado meu coração se acalma. Somente ao teu lado eu me completo...
(Aira, 24 de novembro de 2010 )

Foto de Oliveira Santos

Tragicantiga De Roda

Poema adaptado da cantiga de roda Terezinha de Jesus

Terezinha de Jesus
Numa queda foi ao chão
Acudiram três cavalheiros
Cheios de preocupação

O primeiro foi seu pai
O segundo seu irmão
O terceiro seu marido
Segurando a sua mão

Foi levada ao hospital
Que tristeza de visão!
Gente pelos corredores
E largadas pelo chão

A sujeira toma conta
Nenhum doutor de plantão
A enfermeira dá uma olhada
E disse: "aqui dá jeito não"

Começou o corre-corre
A procura de atenção
Batendo de porta em porta
Sem encontrar solução

O desespero do seu pai
Tomou conta do seu irmão
E o marido estarrecido
Com toda essa situação

E Terezinha inconsciente
Sofre toda a judiação
De ficar indo e voltando
Passando de mão em mão

Se tem médico na casa
A fila dobra o quarteirão
Mas não adianta nada
Não tem material à mão

Terezinha de Jesus
Seu destino em outras mãos
Em meio a toda essa gente
Desprezada, morre então

Por ter chocado a cabeça
Sofreu uma grave lesão
Foi só mais uma infeliz
Que não encontrou salvação

25/06/97

Foto de Diario de uma bruxa

Flor do seu jardim

Eu vejo tristeza em seus olhos
Sei que não esta bem
Procura a felicidade
Mas ela você já tem
Só você não vê

Age triste como uma borboleta
Solitária em meio a um jardim
Pousando de flor em flor
Tentando fincar raiz
Mas quando olha dos lados
Não vê... E chora por fim

Não sabes a riqueza que tem
Dentro de si se acolhe e
Não mostra o que senti
Prefere a solidão
Do que assumir
Que sou a única flor
Do seu jardim
Que em mim você
Já fincou raiz.

Poema as Bruxas

Foto de JORMAR

Hoje

Hoje não quero dizer palavras tristes, porque sei que a felicidade existe
Procura-se em todo lugar, mas jamais se imagina onde possa encontrar
Eu que tanto procurei por ela, jamais imaginei encontrá-la nessa tela
Não estava apenas num lugar sem nome, estava no rosto de um homem
Numa pessoa com bondade e pureza, alegria e beleza
Por aquele rosto eu me apaixonei, com aquele sorriso eu me emocionei
Quem estaria a me mostrar o caminho? Só poderia ser obra do destino
De me tirar dessa solidão e fazer vibrar meu coração
Agora nada tem valor, se não estiver perto desse meu amor
Oceanos atravessarei, se for preciso até nadarei
Até que possa chegar nesse lugar que tanto sonhei estar
Pois tenho certeza que essa será a melhor maneira de provar
O quanto eu quero lhe amar.
(Marisa Cruz)

Foto de Diario de uma bruxa

FATO OU FANTASIA " O Amante"

Já era de madrugada eu estava desesperada, meu marido só me xingava tudo pra ele era minha culpa, eu já não estava mais agüentando.
Foi quando finalmente ele dormiu, mas eu, eu não... Não conseguia dormir, meus olhos pesavam e mesmo assim continuava acesa. Já tinha tomado praticamente toda a garrafa de vinho e resolvi sair pro quintal, peguei a garrafa e sentei em um banquinho no portão de casa. Bebia e chorava, já não via praticamente mais nada, e o safado lá dentro roncando dormia muito bem como se nada tivesse acontecido.
Eu parecia uma lunática sentada chorando de camisola com uma garrafa de vinho no portão de casa. A rua estava vazia, também já era de madrugada já passavam das 2:00h foi quando de repente surgiu ele. Muito bonito atencioso.
Aproximou-se de mim preocupado, me vendo naquela situação queria saber o que havia acontecido, ele era um visinho que sempre me chamou muito a atenção principalmente quando eu era adolescente, mas nunca me deu atenção sempre me tratou como uma irmãzinha. Ficou um tempo comigo ali sentado me apoiando me escutando, como um amigo, como um irmão.
E quando finalmente eu me levando e vou entrar ele me puxa em seus braços e me lasca um beijo apaixonado, que me desloca, tira-me do ar, nunca havia me acontecido coisa assim. Não resisti e retribui ao calor do momento sem pensar entrei de corpo e alma.
Despedimos-nos e entrei, com certeza naquela noite não dormi mais, passava aquele momento toda hora como reprise em minha mente. Então comecei a me sentir usada pensando que ele havia se aproveitado de minha fragilidade pela situação, comecei a me sentir mal... Até que adormeci.
No dia seguinte acordei imaginando se tudo havia sido um sonho, que eram apenas imaginação, foi quando o telefone tocou, era ele me desejando bom dia, perguntando em como eu estava e sem pensar se declarou dizendo ser apaixonado por mim já fazia um bom tempo, mas não sabia em como me dizer, não queria atrapalhar minha vida, mas depois de ontem decidiu se declarar.
A partir daí minha vida virou de pernas pro ar, despencou, já não sabia mais o que seguir, pararia no tempo ou viveria uma aventura amorosa, um amor assim como sempre quis e achava que não existia mais.
A razão perdeu, me entreguei a loucura.
Vivendo duas vidas, os contratempos, e a indecisão de trocar pra sempre o rumo do meu coração.
Não tive coragem, fiquei em cima do muro... Consegui levar por muito tempo as duas vidas, mas um dia sempre acaba o que era bom se foi, fiquei com a razão. E a loucura a louca paixão partiu tomou outro rumo.
Ainda sofro com tudo isso, por minha covardia, mas acredito que fiz a escolha certa, hoje tento refazer minha vida com meu marido, que ainda continua comigo. Viver cada dia e ir levando a vida. Tudo na vida tem uma razão eu ainda vou descobrir a minha.
Hoje as vezes ainda ele me procura, mas eu procuro não atende-lo, não vê-lo. É melhor assim pra mim e pra ele.
A aventura acabou agora é viver a realidade.

FATO OU FANTASIA... Poema as Bruxas

Foto de Ozeias

A obra prima do escritor anormal

Ele passou toda a noite buscando alguma coisa. Algo que pudesse preenchê-lo para assim, com a ajuda da caneta e do papel, esvaziar-se.
Como quem puxa todo o catarro do fundo e depois o cospe, assim, segundo ele, é escrever. Em seu caso, ele puxava outras coisas de outro fundo, um fundo mais pessoal, um fundo inteiro e somente dele, que mesmo assim, não conhecia por inteiro.
Naquela noite, devido às nuvens que tapavam a lua, ele viu-se obrigado a usar velas. Chovera o dia todo e ele ainda podia ouvir as gotas pingarem nas folhas das árvores.
Mas naquela hora não havia gotas pingando em folhas. Todas as gotas já haviam pingado.
- A janta. – Anunciou a sua mãe.
Sua mãe havia se deitado mais cedo e a sopa esfriado, mas só naquela hora que ele foi ouvi-la. Também não estava com fome, então deixou seu prato intacto na mesa. Ele nem sabia que era sopa.
Pegou a caneta e encostou a ponta no papel amarelado. Quando um ponto preto surgiu no papel, sua mão afrouxou-se e a caneta se soltou dela, deitando assim no papel.
Lá fora as pessoas corriam de um lado para outro, pisando nas poças de água, produzindo um barulho que estava distraindo. Primeiro, ele ficou apenas prestando atenção. Depois, mais pessoas começaram a correr, deixando-o irritado. Fechou os olhos tentando se controlar, mas não conseguiu. Num gesto rápido, ele levantou-se produzindo um ranger alto e dirigiu-se para a janela.
- Vocês querem parar de correr nessa merda?
Dois gatos assustaram-se e sumiram em meio ao breu. Não havia ninguém lá fora, mas mesmo assim as pessoas pararam de correr. Satisfeito com o novo silêncio, ele voltou para a sua cadeira.
Cadê aquilo que ele buscava? Ele fechava os olhos, ele olhava para o céu negro, ele olhava para cada canto daquele quarto mal iluminado à procura de alguma coisa, mas nada lhe vinha.
- Não, não... Não! – Irritou-se ele com a voz feminina que lhe dava idéias – Isso eu já escrevi ontem!
As sombras dos fogos das velas começaram a dançar por cima da folha e um cachorro começou a latir. Ao ver e ouvir tais coisas, ele teve um insight. Pegou rapidamente a caneta e começou a escrever com frenesi.
Enquanto o cachorro latia lá fora, as sombras das velas dançavam sobre a folha amarela...
Enquanto ele escrevia, foi tomado pela sensação de prazer. Um êxtase que somente ele era capaz de sentir. E cada palavra escrita foi lhe proporcionando tanto prazer que quando estava prestes a terminar, sentiu um prazer orgástico. Aquela fora a primeira vez que ele gozou enquanto escrevia.
Feliz e orgulhoso, leu e releu o que havia acabado de escrever.
- Obra prima!-Disse-lhe a voz, fazendo com que ele ficasse mais cheio de si.
Inquieto, ele andava de um lado para o outro, no quarto. Alguém tinha que ler, mas quem? Seja lá quem fosse, haveria de ser logo, naquela noite. Sua mãe já estava dormindo, seu irmão, um ignorante, algum amigo que quase nunca entendiam, mas então quem?
De repente, o som da porta da cozinha fez com que ele pulasse. Um vendaval entrou pela casa, fazendo as portas do armário bater, o fogo das velas se apagarem e... O papel! O vento carregou o papel, que saiu pela janela.
- Não!- Gritou ele enquanto corria para fora, à procura do papel.
Para onde o vento teria levado? Enquanto ele corria, seu medo ia crescendo. Aquilo não podia estar acontecendo. Logo a sua obra prima? Ele não ia permitir aquilo. Que o vento levasse outra coisa, mas não aquele texto.
Ele parou de correr ao ver a folha caída na poça de água. Ainda que a rua tivesse mal iluminada ele pode ver. Não teve coragem de se aproximar enquanto a folha se dissolvia na água. Seu estado de choque era tamanho que ele ainda não conseguia chorar. Naquele momento ele era uma pedra.
- Depois você reescreve- Disse-lhe a voz.
- Não, eu já esqueci. Eu já esqueci. Eu já esqueci.
Foi aí que ele se entregou. Foi para a beirada da poça e sentou-se. Não agüentava ficar em pé. Admitir era o que ele tinha que fazer. Seu conto fora diluído pela água.
Sua boca começou a tremer, seus olhos já trasbordavam.
A dor era insuportável, era como se tivessem-lhe arrancado um filho. O único filho.
Então a voz sussurrou para ele uma ideia. No mesmo instante, ele engoliu o choro. Havia uma saída, uma esperança. Seu coração voltou a bater acelerado. Por que ele não havia pensado naquilo?
Ajoelhou-se e aproximou a cabeça da poça. Abaixou-se mais um pouco, tocando os lábios na água lamacenta. Sugou. Sugou para que, segundo a voz, tudo o que a água tivesse tomado dele, ele tomaria de volta.

Foto de rodrigolost

angustia

Somos Seres sentimentais, almas que chora pelas
tristeza que nos devorar, nossas almas melancólicas
vagam a procura de um mundo
melhor, para achar alguma alegria que se perdeu em nossos olhares.
Vida destruída por disilusoes de uma alma que
éh tirste e vazia trajando, quase sempre escuro
samos o estranho fruto do mundo, feliz que talvez exista...

By: DayanneMayara

Foto de Paulo Zamora

Vários poemas e Biografia de Paulo Zamora www.pensamentodeamor.zip.net

Por Helen Cunha
Sobre o poeta, escritor e declamador Paulo Zamora (Ano 16)

É uma satisfação escrever sobre meu amigo poeta Paulo Zamora; desde criança possui o dom de ser poeta, participava dos eventos da escola onde declamava poesias, assumindo-se poeta em 1994, foi quando começou a arquivar seus trabalhos (Textos e áudios). Com o passar do tempo foi aprimorando, porque Paulo é amante da leitura e a arte da escrita o fez escrever Poemas, poesias, artigos para jornais, auto-ajuda; enfim, uma variedade de textos, o que o conduz pela sua carreira. As gravações são feitas em sua própria casa, o mesmo faz a parte técnica, são recitações e declamações feitas à sua maneira, Zamora possui um estilo próprio de dar vida a seus poemas; nessas gravações pôde contar com muitos amigos, entre eles novos cantores, poetas, escritores e radialistas. A divulgação do seu trabalho até hoje foi realizada através de murais de escolas, cópias de seus Cd’s de poemas, Internet; eventos escolares, entrevistas em rádios, e sem dúvida tem vivido grandes momentos. É um trabalho realizado por amor, até porque nunca se obteve lucratividade.
Para quem conhece os trabalhos do escritor sabe que é merecedor dos títulos recebidos: PAULO POETA / O GÊNIO DOS PENSAMENTOS DE AMOR/ O POETA DE UMA PALAVRA SÓ/ O POETA COM O MAIOR NÚMERO DE POEMAS GRAVADOS/ O POETA DOS RADIALISTAS/ O POETA QUE MAIS GRAVOU POEMAS.
Desde 1994 (Em 16 anos) escreveu 3.626 textos (Poemas, poesias, auto-ajuda e outros), gravou 2.883 poemas (Somando 198 Cd’s, sendo 116 Inéditos; 82 coletâneas). Faixas com participação somam 823 (Poetas, amigos, locutores, traduções, poesias de outros autores).
Têm falado com as pessoas através de suas mensagens de amor, sem contar que também gravou poemas para TELEMENSAGENS. É um poeta incansável, tendo muita história para contar. Em uma de suas participações em meu programa de rádio (Difusora AM 1250- Três Lagoas MS- Aos Domingos a partir das 9:00 hrs ) agradeceu a todos os colaboradores pela motivação recebida, já que a cultura encontra-se numa fase de crise em nosso país, não quer ser famoso, quer simplesmente continuar levando suas mensagens de amor às pessoas que sabem dar atenção. Seus números comprovam sua dedicação pela arte. Trata-se de um arquivo enorme, e para ele motivar novos autores é ganhar maior público para a cultura deste país, ou pelo menos de sua cidade. “Paulo Zamora tem intuição rápida e decidida” (Professor Luiz Octávio) para escrever. Que continue escrevendo e gravando suas composições poéticas; tenho certeza de que você vai se encontrar dentro de algum poema...
Helen Cunha
Colunista Social e Radialista
Três Lagoas MS, 18 de Outubro de 2010

AGRADECIMENTOS aos APOIADORES:
Maria Irene (Mãe)- João Carlos de Souza (Rádio Band FM- TV Concórdia )- Helen Cunha (Rádio Difusora AM- Colunista Social)- André Mitterer (Declamador)- Célio de Barros (Rádio Difusora AM- Poeta, radialista e ator)- Leif Eric (Professor de Língua de Sinais)- Alex Fernando Soares (Declamador)- Larissa Dandara (Radialista)- Jean Carlos (Rádio Três Lagoas FM)- Bruno Henrique (Poeta)- Carlinhos Albert (Rádio Três Lagoas FM)- Verena Venâncio (Poetisa e Professora)- Sueli Batista Damasceno (Poetisa e Professora)- Luiz Octávio (Professor de Música)- Anne Francielle Bertholdo (Poetisa)- Altair Ferreira e Gleyci Nonato (Poetas do Projeto Poesia Na escola)- Elaine C. D. Zamora (Poetisa)- Fran Soares (Cantora)- Nyck Poesya (Poeta e compositor)- Fabiano Xavier (Rádio Cultura FM)- Alex Fabres (Rádio Três Lagoas FM)- Adilson Silva (Rádio Três Lagoas FM e TV Record)- Ademar Cardoso (Rádio Difusora AM)- Toninha Campos (Rádio Caçula AM) Romário Gutemberg (Rádio Três Lagoas FM).

www.pensamentodeamor.zip.net (Blog)
paulozamoracontato@bol.com.br (E-mail)
Orkut: Paulo Zamora
Orkut: Um poeta de Três Lagoas MS

Saída
Existe somente uma saída para este amor, é me entregar com a alma, e quando sentimentos vierem borbulhar-me a mente saberei que entre as mais difíceis escolhas, escolhi ter você; alguém para amar tanto na primavera como no verão; no sol ou no temporal, em todas as épocas favoráveis, até mesmo no fracasso. Eu quero te amar assim, diferente de todos os amores, e me entregar assim, completamente como sendo tudo o que eu pudesse fazer para ser contente.

Existe somente uma saída, ficarmos juntos, você sabe que em todos os momentos vividos fomos felizes sem exceções, no fundo seu corpo precisa do meu porque o meu corpo precisa do teu.

É comum a entrega, é fato considerável ter você se entregando, deixando em mim a confiança mais prudente, de que eu estou inteiramente me entregando a você. É uma saída, é refugio, solução, é saber que se um dia nos encontramos não foi por acaso, e se nos tacamos não foi nada mais que a força do destino. A saída é nos entregarmos para este amor.
(Escrito por Paulo Zamora em 27 de Outubro de 2010)

Família
Neste ano falei muito sobre família e costumes que podem atrapalhar os relacionamentos; muitos choram coisas perdidas, mas pouco se importam em dar a devida atenção para o crescimento afetivo dos relacionamentos. O comportamento é tudo, aliás, o bom comportamento. De repente dá-se a impressão de que algumas famílias viraram-se de pernas para o ar; esquecem de amar, esquecem da compreensão, notei diante de alguns depoimentos que o espírito vingativo faz com que o mau seja pago com o mau, e isso por sua vez vai aumentando a desunião, a falta de afeto entre as pessoas.
Outro assunto que esteve muito em pauta foi a respeito do alcoolismo, raramente é possível ver alguém assumindo-se alcoólatra; são doses e doses que aumentam o vicio e a cegueira do comportamento; são pessoas que deixam de levar em consideração o que os outros pensam, ou o quanto outros se importam; ao redor não percebem o sofrimento e a ilusão causada por algo sem sentido. A família é mais importante, e estar bem dentro de casa exige de cada ser humano um comportamento renovador a cada novo dia de vida.
Muitos, sei que muitos não agradecem pelo o que possuem, reclamam deixando penetrar neles o poder da negatividade, onde tudo é preciso ser resolvido através de discussões, gritos, ofensas, diante das tensões esquecem-se facilmente dos bons conceitos, e da importância de um bom comportamento para os relacionamentos.
De repente parece que todo conselho é vão, que entra num ouvido e sai noutro. Infelizmente a emoção foi desvalorizada.
Ser contente é decisão tomada, ser feliz é conquista, ser alegre é andar no labirinto deixando claro que a vida é mais, e merece profundo respeito. Há tantos lugares para visitar, há muitos objetivos a serem descobertos, existem muitas coisas que podem trazem imenso sabor à vida; depende de como você vive e encara a vida.
Na saudade é possível descobrir valores; as pessoas são importantes, os sonhos prioridades, os filhos herança, a vida O MAIOR DOM CONCEDIDO A ALGUÉM.
Não perca tempo deixando a tristeza entrar em sua vida, tome medidas cabíveis, seja responsável, conserve sua saúde, vale mais deixar alguns costumes do que viver em conflitos sem necessidades.
Todos os meus textos reflexivos são parecidos, revelam os mesmos sentidos, revelam os frutos vindos dos bons relacionamentos, e o que mais se leva da vida? Mudanças são certezas de que o amanhã será diferente; porque o amor nunca perde o sentido e a família é a preciosidade de uma pessoa que vive.
(Escrito por Paulo Zamora em 22 de Outubro de 2010)

Eu te vi
Eu te vi, correndo e deixando as fagulhas caírem ao chão. Lutou contra o temporal, percebeu a razão do tempo e do viver aqui. Compreendeu motivações para mudanças, acreditou em você, e agora; acredita em mim.

Eu te vi, inacreditavelmente estava falando de amor aos outros, deixou de lado uma arrogância sem medidas, pela primeira vez você me fez feliz pela sua atitude inovadora, você é outra pessoa diferente da que conheci.

Eu te vi, contradizendo a memória, reeditando, reescrevendo os pontos cardeais da vida; passou a compreender o valor da humildade, das lutas e porque alguns infelizmente sofrem, até sem merecer; são efeitos do mundo...

Eu te vi, estava sorrindo ao falar de Deus, estava contente por ter aprendido a ter esperanças.

Há um deserto, dunas enfeitam as paisagens, e nos Oasis refrigera-se a emoção; é alguém como você, que conhece de mim, e então sabiamente conseguiu me ver com olhos da razão e a entender o quanto mudei meus procederes.

Eu te vi; eu te senti em meu ombro, hoje sabemos o quanto é importante essa amizade; e como as fagulhas doentias que caem, não deixe jamais esse imenso carinho ter um fim; porque eu te vi quando não mais pensava em ver alguém mudado; mas eu te vi...
(Escrito por Paulo Zamora em 17 de outubro de 2010)

Encontro juvenil
Foi muita coincidência, os olhos cruzaram nossos olhares, atração física, desejos não mais ocultos, nada me disse, poderia dizer, falar da vontade de se entregar. Como são os anjos? Ainda não sabemos, mas possuem asas sedutoras, assim como você...

Na altura do meu sentimento existe um segredo por você; espera ai; você já sabe, soube por aquele olhar diferente, deixei sem querer transparecer; eu te desejo, não é mais segredo.

Não posso estar enganado, só as crianças são inocentes, só os pássaros voam, só os livros revelam os segredos e desejos dos adolescentes; são muitos os desejos, loucas as vontades, pouca coragem ou coragem demais; até o amor pode ser um risco.

No mesmo instante você me olhou, decorou na memória o formato do meu olhar querendo, possuindo sem tocar, as revelações existem, e nós as precisamos, assim nascerá um encontro juvenil.

Espere! Vou olhar novamente, quem sabe se assim não criemos coragem de falar, me convide para sair, vamos falar de nós, das nossas fantasias, eu quero sentir que você também tem sonhos.

Estou deitado em minha cama, relembrando aquele momento, existem páginas a serem escritas por nossos respeitados desejos, e quem sabe se essa coincidência nos revele um encontro juvenil, onde possamos matar todas as nossas vontades...
(Escrito por Paulo Zamora em 15 de outubro de 2010)

Caminhos abertos
Implorei pena de mim por este amor em conflito, é outra primavera na minha vida; são sonhos renovados, são caminhos abertos; mesmo assim não consegui te esquecer meu amor...
Vou chorar outra vez escondido. O mundo não me deixa pensar em outra pessoa. O prazer não é comum longe dos seus lábios. As lembranças atormentam; vejo continuamente seu corpo possuindo o meu nas noites mais românticas.
Foi amor. Ainda é amor. Eternamente te vejo dentro do mundo da mente, os caminhos estão abertos, posso ir para onde quiser, mas nada, nada completa minha vontade de você.
Não serei feliz, pessoas confundem meu sorriso, não conhecem essa saudade, houveram dias de amarguras destruindo meus objetivos, veja minha vida, os caminhos estão abertos... para você voltar...
(Escrito por Paulo Zamora em 12 de outubro de 2010)

Pela janela da noite
Quando voltei a sentir que seria dessa maneira, fiquei alucinado olhando a vida pela janela da noite, no escuro vejo apenas o meu sentimento caminhando pelo quintal, e nada mais foi bonito ao ponto de ser uma paixão.

Sem você a vida não leito, tem somente o relento, coisas pairam na mente, infelizmente o amor nunca cai no esquecimento. Fui feliz nos momentos em que juntos amamos sem pensar no amanhã.

Acabou. Somente meu amor ficou, sofrendo, padecendo pelas noites.

Falta amparo. Falta abraço. Falta amor...

Vai ter que ser dessa maneira, como eu não queria que fosse, e toda a solidão vai contra minha vontade. Pela janela da noite vejo sombras correndo pelos corredores da vida, talvez à procura da minha alma; tão vazia sem você, e no suspiro de quem tenta resistir um grito reage, é como se o mundo todo fosse escutar minhas palavras de refúgio; eu te amo; Meu Deus como eu te amo!

(Escrito por Paulo Zamora em 12 de outubro de 2010)

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