Procura

Foto de Fernando Poeta

Poesia

Derrepente sem querer,
Você surgiu em minha vida,
Sem um convite, sem um chamado,
Quando percebi, estavas ao meu lado.

Encontrava-me à procura,
De alguém para ouvir,
Tudo o que eu poderia dizer,
Ou todo o meu silêncio.

Alguém que notasse minha existência,
Que não me servisse a indiferença,
Que estaria sempre presente,
Mesmo estando ausente.

Minha alma torturada, vagava sem rumo,
A origem de meus temores, baseava-se no medo,
De ser quase certo, que nenhum amor é eterno,
E que todas as angústias, são diminutas,
Quando se descobre que o amor morre.

E derrepente sem querer,
Em minha vida você aparece,
E promove em mim,
Este desejo, esta alegria,
De falar de amor,
De fazer poesia...

Foto de Diego Paolo Santana Barroso

O que é?

O que é resta de humano quando quando quase tudo que nos cerca neste vil e cruel mundo é desumano. O que é bom neste real contexto quando o texto da vida em suma maioria não nos leva ao bem ou bom. O que nos agrada e nos deixa alegre após testemunharmos mais um dia de derrotas e obstaculos tão altos que sequer conseguimos visualizar seu ápice ao céu. Nada e ninguem aparece quando um mudo grito de agonia esvai pelo vento a procura de um porto seguro. Espero sem poder mais esperar, respiro sem mais conseguir, procuro sem mais achar, tudo se foi e já não há mas esperanças que um dia uma hora minuto ou segundo há uma melhora subita no clima ou melancolia que me cerca. Quem de vós que lerdes este artigo pode imaginar tão complexo sentimento que sinto por apenas existir em um mundo muito difícil de sobreviver. Não procuro nenhuma resposta ou ajuda de quem lê estas péssimas conjunturas, apenas queria que se alguem sentir algo assim como eu tenham a certeza que sentimentos confusos e complexos fazem parte do ser humano e que este artigo é apenas uma ferramenta para o desabafo de um primo poeta cego.

Foto de Meika

Destilando Canções

Foi tudo tão iluminado quanto o escuro, que eu nem pude ver que estava me perdendo nessa minha incansável procura por você. Não te amava, mas o queria, você e eu, e nenhum tempo foi gasto com falas de amor, quando algo tem de evoluir ele simplesmente cresce, por mais que continue do mesmo tamanho.

Foi tudo tão profundamente raro que poderia ser encontrado em qualquer esquina, um sim, e La estamos nós outra vez envolvidos nessa loucura de ligações eternas inacabadas, nesta zona de perigo onde tudo é amorosamente encantador, onde o mal se encontra mesmo que involuntariamente, incluso em nossos mais profundos pensamentos.

Foi tão deliciosamente doloroso para nós dois tudo aquilo que passamos separadamente, que agora neste mundo conflituoso temos a necessidade de compartilhar em silencio, toda essa infinidade de palavras.

Foi tudo como um romance, daqueles em que o sangue fala mais alto, porem ao invés de morrermos, viveremos nesta eterna morte da cultura, repartindo a cada dia que se vai, um novo relato que nos fortalece como pessoas, mas enfraquece nossa alma.

E como se não houvesse mais nada a ser dito, nós continuávamos a falar sobre toda aquela improvável realidade que nos atormentava todos os dias, as marcas das pedras vão ser eternas, mas a amizade que construímos vai durar o quanto for preciso.

“vejo agora que a necessidade será em um tempo chamado pra sempre.”

Foto de claudinha.guima

TIC TAC de uma vida

O Som "Is This Love" de Bob Marley me levava ao meu destino.
Tudo igual... Como sempre fora, tudo acontecia conforme o programado.
Como tudo na minha vida era marcado com horários regiamente pré-definidos. Horários de entrada e Saída, horário da volta pra casa, esse sim não podia falhar em hipótese alguma, nada podia fugir do padrão.
Nenhuma ocorrência poderia ser tão urgente a ponto de me tirar desse cronograma tétrico e macabro.
Do lado de fora as árvores vinham no sentido contrário, correndo, atrasadas para cumprirem seus próprios cronogramas e eu ali, em meio àquelas imagens esporádicas que passavam apressadamente, pela janela do meu carro.
Não havia espaço ali, para o belo. As imagens desesperada que via passar correndo por mim, como insights de uma vida, era a prova que tinha de que eu fazia parte daquela história contada em lágrimas silenciosa e triste.
A chuva repentina começou a cair... Acariciavam a pele de parte do meu braço que descançava n a janela do carro, só assim podia senti-la, não podia parar, as horas não se estancariam no relógio invisível que me lembravam a todo instante, com seu TIC TAC insistente, que era momento de correr, de seguir em frente... Não, elas não parariam para eu poder sentir a chuva em todo o meu corpo, não haveria tempo para “coisas fúteis” assim.
Ele estava lá, junto com a chuva, “correndo” da chuva... Voando rápido. Seus olhos fixos em um ponto distante, onde eu não podia enxergar. Ele tinha pressa também, mas como pode ter pressa se ele estava livre, tinha toda a vida para ir onde bem entendesse, não haviam relógios que pudessem marcar seu tempo. Mas ele queria continuar em sua “corrida” aérea, próximo a minha janela, sequer notou que eu o observava, sequer percebeu minha presença ali.
Cheguei a desejar tocá-lo, mas não podia interromper aquele momento. Queria congelar a imagem, oferecer uma carona, mas não podia fazê-lo. Nossos caminhos eram diferentes, ele seguiria em frente, rumo ao sol, fora da chuva, a procura de uma caminho cheio de luz e eu? Eu permaneceria ali, contando as horas, calculando o tempo preciso e quem sabe, no dia seguinte, poder encontrá-lo novamente.

Foto de claudinha.guima

TIC TAC de uma vida

O Som "Is This Love" de Bob Marley, me levava ao meu destino.
Tudo igual... Como sempre fora, tudo acontecia conforme o programado. Como tudo na minha vida era marcado com horários regiamente pré-definidos. Horários de entrada e Saída, horário da volta pra casa, esse sim não podia falhar em hipótese alguma, nada podia fugir do padrão.
Nenhuma ocorrência poderia ser tão urgente a ponto de me tirar desse cronograma tétrico e macabro.
Do lado de fora as árvores vinham no sentido contrário, correndo, atrasadas para cumprirem seus próprios cronogramas e eu ali, em meio àquelas imagens esporádicas que passavam apressadamente, pela janela do meu carro.
Não havia espaço ali, para o belo. As imagens desesperada que via passar correndo por mim, como insights de uma vida, era a prova que tinha de que eu fazia parte daquela história contada em lágrimas silenciosa e triste.
A chuva repentina começou a cair... Acariciavam a pele de parte do meu braço que descançava n a janela do carro, só assim podia senti-la, não podia parar, as horas não se estancariam no relógio invisível que me lembravam a todo instante, com seu TIC TAC insistente, que era momento de correr, de seguir em frente... Não, elas não parariam para eu poder sentir a chuva em todo o meu corpo, não haveria tempo para “coisas fúteis” assim.
Ele estava lá, junto com a chuva, “correndo” da chuva... Voando rápido. Seus olhos fixos em um ponto distante, onde eu não podia enxergar. Ele tinha pressa também, mas como pode ter pressa se ele estava livre, tinha toda a vida para ir onde bem entendesse, não haviam relógios que pudessem marcar seu tempo. Mas ele queria continuar em sua “corrida” aérea, próximo a minha janela, sequer notou que eu o observava, sequer percebeu minha presença ali.
Cheguei a desejar tocá-lo, mas não podia interromper aquele momento. Queria congelar a imagem, oferecer uma carona, mas não podia fazê-lo. Nossos caminhos eram diferentes, ele seguiria em frente, rumo ao sol, fora da chuva, a procura de uma caminho cheio de luz e eu? Eu permaneceria ali, contando as horas, calculando o tempo preciso e quem sabe, no dia seguinte, poder encontrá-lo novamente.

Foto de @nd@rilho

ILUSÕES DO AMANHÃ

O poema a seguir foi escrito por um aluno da APAE (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais).
Créditos: PRÍNCIPE POETA (Alexandre Lemos - APAE)

'Por que eu vivo procurando um motivo de viver,

Se a vida às vezes parece de mim esquecer?

Procuro em todas, mas todas não são você.

Eu quero apenas viver, se não for para mim, que seja pra você.

Mas às vezes você parece me ignorar,
Sem nem ao menos me olhar,
Me machucando pra valer.

Atrás dos meus sonhos eu vou correr...
Eu vou me achar, pra mais tarde em você me perder.

Se a vida dá presente pra cada um, o meu, cadê?

Será que esse mundo tem jeito?
Esse mundo cheio de preconceito.

Quando estou só, preso na minha solidão,
Juntando pedaços de mim que caíam ao chão,
Juro que às vezes nem ao menos sei, quem sou.

Talvez eu seja um tolo, que acredita num sonho.

Na procura de te esquecer, eu fiz brotar a flor.

Para carregar junto ao peito,
E crer que esse mundo ainda tem jeito.

E como príncipe sonhador...
Sou um tolo que acredita, ainda, no amor.'

Foto de Felipe Ricardo

Dormindo

Quem que esta ai a falar?
Não sei de quem é esta voz
Deixe-me só, sabes que estou aqui
A procura pela voz dela que em

Mim vive e me guia neste meu
Mundo cheio de outras pessoas que
Deconheço nesta vida, mas de
Bom grado vou conhecendo e
As ajudando, mas me perco
Neste meu caminho que faço
Para que de maneira gentil
Encontra-la, mas não a acho

Estou com sono, vou durmi
Talvez te encontre menina ou
Talvez apenas os ajude a
Procura os seus amores como agora fiz.

Foto de Arilton Bronze

QUE HORAS SÃO?

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As pessoas sempre estão atrasadas e à procura de alguém para perguntar as horas. Outro dia, uma moça de blusa amarela e azul que passava próximo da onde eu estava dirigiu-se ao um senhor distinto, que estava parado ao lado de uma lanchonete. Falo distinto, pois esse senhor era um pouco calvo e estava comportadamente de mãos nos bolsos, usando um terno azul com uma camisa branca. Ele ficou indiferente.

- Psiu! Hem moço, que horas são? Já deu quatro? Indagou a moça mais uma vez.

Achei estranho e ao mesmo tempo curioso como às pessoas perguntam as horas. O senhor calmamente lhe respondeu:

- Já é quase quatro.

Como minha condução demorava muito nesse dia, resolvi caminhar até o centro da cidade. Logo hoje que o Sol está tão quente, reclamava comigo mesmo. De repente, aparece uma senhora abafada e com a voz um tanto cansada diz:

- Moço, já deu cinco?

- Já!

Não entendo, porque às mulheres perguntam as horas dessa maneira. Sei lá... Já fui abordado várias vezes por elas, que me fazia essa mesma pergunta. Há pouco tempo, quando passava perto do mercado, uma senhora trajando um vestido vermelho e calçada em tamanco, um daquele enorme, você sabe né! Essa mulher indagou-me:

- Senhor, já deu dez aí?

Por um instante fiquei sem saber o que dizer. É... Sim, quer dizer, ainda não, senhora. Com certeza você não sabe por que eu fique nervoso, eu também não.

Já na semana passada, eu estava no Banco do Brasil, quando se aproximou de mim, uma mulher com um chapéu cor-de-rosa e usando uma canga toda colorida...

- Quanto falta pras três?

Rapidamente falei quinze. Sei que você pode achar estranho, ora, como pode faltar quinze para três, mas...

- Tá, obrigado!

Não há de quer, eu respondi sorridente.

Eh! Parece que não adianta fugir; sempre tem alguém querendo saber as horas. Nem quando estou no barzinho amarelo lá perto de casa, não me dão sossego, nem nessas horas!

- Por favor, já são dez horas?

Dez e cinco respondi apreensivo.

- Obrigado cavalheiro!

No dia seguinte, acordei bem cedo para poder caminhar, eu precisava perder uns quilinhos. Sabe como é. Tenho uma calça linda na cor preta que ganhei no natal e estou sem condição de usá-la. Bom, mas no momento isso não interessa. Como eu estava falando...

- Você tem horas aí? Perguntou um cavaleiro que usava um tênis na cor violeta.

Tenho, respondi com voz um pouco embolada.

Ora bolas, por que todo o santo dia, alguém sempre me faz essa maldita pergunta. Ora, não sei mais o que responder. E você o que responderia?

Neste instante, quando eu estava vindo do trabalho, entrei no ônibus e vi um grupo de alunos lá no fundão, lá... Onde sempre eles gostam de ficar. De repente, o ônibus para, entra um adolescente, com certeza era um estudante e fez àquela pergunta que você já sabe: que horas são? Não pensem que foi para mim, se pensou se enganou.

- Pai nosso, que estais no céu...

Responderam os jovens do grupo do fundão. Logo depois, começaram a dar gargalhadas do colega, ele não sabia se ria ou ficava sem graça. Eu também aproveitei o momento disfarçadamente. Há, há, há...

Eh, depois dessa chega. Preciso descer no próximo ponto. Acho que estou atrasado. Mais afinal que hora é essa?

Arilton E. Bronze

Foto de Felipe Ricardo

Devaneio

De antigas tristezas vou te escrevendo
Isto colocando em cada palavra os meus
Antigos e esquecidos prazeres de outra
Vidas de outros tempo onde apenas a

Minha lacerada memoria se faz de foma
Angustiante cativa a estes meu antigos
Erros que sempre de maneira sorratera
Vem a minha atual vida fazendo dela um
Banquete para a senhora tristeza que
Com olhares sinceros procura sempre as
Minahs mais sitis felicidades para com elas
Brincar e depois devora-las em tristes devaneios

Mas de repente lembro-me de voce menina
Lembro do dia que te conheci e no dia que
Começei a te amar e a ti escrever estas minhas
Minhas feliciadades e logo esqueço de ser triste [...]

Foto de GRAZVIE

À PROCURA DE DEUS

À PROCURA DE DEUS

Fui à procura de Deus
Nas mais faustas Catedrais.
Vim a saber que Ele andava
Pelas camas dos Hospitais.

Fui à procura de Deus
Nas Igrejas e Bispados:
Vim a saber que Ele andava
Pelas celas dos condenados.

Fui à procura de Deus
Nos palácios das rainhas:
Vim a saber que Ele andava
Pelas casas mais pobrezinhas.

Fui à procura de Deus
Junto de grandes “senhores”:
Vim a saber que Ele andava
A acompanhar pastores.

Fui à procura de Deus
Em Conventos de freiras:
Vim a saber que Ele andava
No mar, dentro das traineiras.

Fui à procura de Deus,
Já tinha perdido a esperança;
Viram-nO os olhos meus
No olhar duma criança.

Graziela Vieira
Ourém

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