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Foto de Edson Milton Ribeiro Paes

"CONVERSANDO COM O ESPELHO"

CONVERSANDO COM O ESPELHO

Relacionando-me comercialmente com inúmeros empresários, comecei a notar a peculiaridade de alguns que me motivaram a escrever estas dez observações.
Você precisa conversar com o espelho quando:
1- Quando exige de seu parceiro comercial aquilo que não esta disposto a retribuir.
2- Quando insiste em pagar parcelado e com atrazo mas torce o nariz quando fazem o mesmo.
3- Quando usa dois critérios diferentes, um para pagar e outro para receber.
4- Quando a comissão que quer pagar é sempre menor a que quer receber.
5- Quando você acha que seu tempo sempre é mais precioso do que o dos outros.
6- Quando faz quem te procura esperar, mas detesta que façam o mesmo contigo.
7- Quando pede descontos impraticáveis, mas não aceita baixar um centavos os seus produtos.
8- Quando abomina que ganhem dinheiro com seus produtos.
9- Quando acha que para cumprir com seus compromissos, outras pessoas devem deixar de cumprir com os seus.
10- E para terminar, Quando você acha que é mais importante que os outros.

Esta cheio de empresários politicamente e financeiramente corretos, que andam de cabeça e nariz em pé, mas seus colaboradores, fornecedores e concorrentes amargam os prejuízos de sua megalomania, são os famosos mendigos elitizados, passam a sacolinha o tempo todo, todos tem que entender seus momentos, prorrogam vencimentos de duplicatas não pagam juros, usam de todos artifícios tidos como legais, mas que são imorais e causam prejuízos com quem se relacionam, não existe dignidade em seu alfabeto, roem a corda no menor sinal de que algo não vai dar certo, palavra para esta classe não existe, normalmente seus cadastros são impecáveis, mas quem trabalha para eles ou fornece mercadorias ou serviços vez ou outra estão nos serviços de créditos, pois estes sim honram, com os prejuízos e colocam seus nomes a disposição dos órgãos competentes.

Espero que estas observações não sirvam para muita gente, mas com certeza para alguns poucos que conheço cai como uma luva.

Foto de Carmen Lúcia

Indagações...

Onde se escondeu minha alegria?
Quando a tristeza apareceu?
Em qual rumo me despi da fantasia?
E me vesti da mais cruel desilusão?
Por que, quando olhei ao espelho,
Não me vi, não me reconheci?
Por que dos sonhos me desfiz,
Abrindo mão de ser feliz?
Qual a razão de não sentir mais emoção?
Rir ou chorar...Chorar ou rir...Pura ilusão!
Por que o disfarce é o realce em minha face?
E o descaminho é o meu caminho a percorrer?
A cada passo, um tropeço, um descompasso?
E em cada esquina esparramo o meu sofrer?
Não alço vôos à procura de magia...
E os meus planos? Impedi-os de crescer...
Joguei fora todo amor que eu sentia...
E a poesia? Por que a deixei morrer?

Foto de Carmen Lúcia

O mar

Bendita imensidão azul que
extasia, entristece, inebria, entorpece, energiza, irradia, enlouquece...

Sentada na areia da praia, meu olhar navega com o bailar contínuo de suas águas encaracoladas...

Viajo...volto pro ontem...
Tempo distante, intenso, vivido, passado e acabado...

Onde cada onda do mar tinha um significado...
As maiores...futuro brilhante, amores alucinantes...lindos sonhos meus,
Que me atiravam pro alto e eu me sentia forte, inatingível...
E era mais "eu"...

As mais rápidas...
a velocidade do tempo
que gritava a toda hora:
"- Tem que ser agora,
viva a vida sem demora!"

As que se quebram em espumas,
brancas e esfuziantes,
clamavam a todo instante,
A serenidade da paz.

As pequeninas, tímidas e tênues...
a fragilidade de um cristal
que com a mesma intensidade que brilha
se estilhaça quando cai...

As sorrateiras, arteiras...vêm sem mesmo esperar,
deslizando levemente...
carregam os castelos pro mar!

Fui de encontro a todas elas,
Deixei rolarem as emoções
Em cada onda me envolvi...
Hoje vivo a esperar
Aquela que me levará enfim,
à procura e ao encontro de mim...

Foto de angela lugo

O Amor Cansado...

O amor cansado de tanta loucura
Alojou-se nas profundezas do rio
Não se conformava com a procura
Dos seres possuídos, de coração frio

Eles não mereciam ter o privilégio
De conhecê-lo na sua dimensão
Grave era a procura por sortilégio
Baixando uma cortina sem previsão

O tempo foi passando, sem eles saberem
Precisavam as profundezas de o rio conhecer
Somente assim com o amor puro vencerem

Então o som do canto da Iara ressoou
Sua voz na terra se multiplicou
E o amor lá no fundo do rio escutou

Foto de Carmen Vervloet

Natal do Menino Deus

Natal do Menino Deus

Natal!
Jesus nasceu!
E o homem esqueceu!

O homem vive a se aturdir
Ele já não pode ouvir!...
O homem só quer ganhar
Ele já nem se lembra de partilhar!...
O homem quer intensamente viver
Ele já não pode ver!...
O homem não consegue falar
O medo o faz gaguejar!...

Natal!
Jesus nasceu!
Mas o homem não percebeu!

Jesus falou:

Homem,
Abra seu coração
E fique à espreita, com atenção.
Vim sob a forma de mendigo
E preciso urgente ser reconhecido.

Homem,
Abra seu ouvido
Ouça o clamor do povo sentido
Que grita a fome
Que mata e consome!...

Homem,
Abra a sua inteligência
Deixe que fale a sua consciência.
Eu sou a justiça, a verdade, o amor,
Misturo-me em tudo, na alegria e na dor.

Eu sou aquele jovem incompreendido
Que no vício, procura à vida dar sentido.
E sou a criança em formação
Que tantas vezes se perde na escuridão.

Homem,
Eu estou em tudo
Não me pise, deixe-me brotar...
É Natal, eu nasci!...
Vim, porque quero ajudar!...

Hoje é dia de amor
Pense homem, em seu grande valor...
Abra seus olhos,
Abra seus ouvidos...
E estará como eu o quero...
Comigo!...
Juntos, de mãos dadas pela vida,
Quanta coisa bonita a ser erguida...
Coisas que só o amor consegue construir
Quando o manto do egoísmo, você deixar cair!

Natal,
Jesus nasceu
E o novo homem
O recebeu!

Carmen Vervloet

Foto de Joaninhavoa

Florir d`flor

A abelha voa à procura d`uma flor
Entre folhas vermelhas
Há uma flor feliz
Beija-te como o Sol-Pôr
Procura o leito de matriz
Zumbindo ao meu ouvido
Palavras d`amor querido!...

A abelha voa à procura d`uma flor
Entre folhas verdes
Há uma flor feliz
Teu olhar sorri ao ver-me
Como é belo o teu florir
Zumbindo ao meu ouvido
Soletras em hino!...

JoaninhaVoa, em
01 de Dezembro de 2007

Foto de Cecília Santos

ESPELHO MEU

ESPELHO MEU
#
#
#
Olhar em você é como olhar os olhos de alguém,
que mostra a calma, mostra a alma.
Me procuro em você, uma busca sem fim.
Mas onde estou, se não dentro de você?
Se quebrado, em várias partes me mostra que
não sou apenas uma.
Me transformo em cada pedaço seu, essa é
a forma que você encontra pra me dizer:
Viu! Você na está sozinha, somos várias,
em forma de você.
Me mostrando que o reflexo nada mais é do
eu própria com minhas dúvidas e incertezas.
Minhas alegrias, minhas tristezas,
Minha euforia, minha pieguice.
E nessa procura, os sentimentos se misturam
às imagens do espelho meu.

Direitos reservados*
Cecília-SP/11/07*

Foto de delirio_flor

Saudades

de todas as saudades que sinto
só a tua me atormenta tanto
é sentir tão perto , e sabê-lo distante
saudades de tua presença em mim

e rememoro lembranças, abro gavetas
e vasculho minha mente
a procura do momento
em que nos perdemos

e assim desfeita em tristeza
em meio aos retratos
do que fomos em amor
busco o momento no desespero
do instante em que tu
não mais me amou

Foto de Maria Flor e Rabiscos

Por aí...

Sou andarilha,
meio perdida - meio encontrada,
percorro ruas e estradas,
pego boleia aqui, e deixo-me ir…
.
Saio mais adiante,
num lugar qualquer, nunca estranho,
afinal o que quero é viajar,
as estrelas que me guiem.
.
O instinto é que suporta meus impulsos,
não tenho bússola nem orientação,
encarno algo…
.
As cidades acolhem-me indiferentes,
pouco me importa, estar lá já me basta,
ficar no meio das multidões.
.
É navegar sem vela, pisar no escuro,
procurar o evidente ou absurdo,
gostar do que encontro ou não,
olhar, acenar, cumprimentar…
tudo, menos em vão!
.
Sou andarilha,
meio perdida - meio encontrada,
vagando a procura do teu amor...
.
Maria Flor!

Foto de Marta Peres

Entre Mim e Meu Sonho Há Um Rio

Entre mim e meu sonho há um rio

Quando abri a janela pela manhã
Senti leve brisa beijar minha face,
Pensei no meu sonho e vi que entre
Ele e eu há um rio suponho esperando
Para o banho matinal em suas águas,
Lavar meu corpo do pecado e das mágoas.

Rio que corre sem fim,
Desde a infância circulo por suas margens,
Da janela do paiol vejo o caminho das águas
Que descem no fundo da horta, serpenteando
Leito abaixo, levando quaresmas que caem.

Com os olhos sobre as águas penso no
Passado, viajo e medito sob o teto onde habito
E esse rio sem fim não quer levar minhas mágoas
Correm de mim com a velocidade que têm.

Saudades do tempo de outrora!
Meu silêncio fala, o pensamento voa,
O soluço preso na garganta, calado entoa canção
Que destoa, mágoa abrindo chaga que nunca fechou
E sangra cheia da dor da saudade e decepção.

O telefone não toca, ninguém me chama
E se chama é só para reclamar, não me reclama,
Não me ama nem nunca me amou, não tenho ninguém...
Passei por eles como um eco e hoje me perdi
Rumo ao desconhecido, nenhuma luz, nenhum ponto
Para referência, meu nome nem se lembram mais.

Sonho que sonho, rio entre mim e meu sonho
Não consigo passar suas margens, ir além
naquelas viagens de criança a procura de alguém
que dormiu, acordou e esqueceu que sonhou!

Marta Peres

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