Procura

Foto de pedacinhos de mim poemas

Calmaria

Aqui estou
sentada na beira do lago
Aqui estou eu, só...
Na beira do lago de água calma
Querendo entender tamanha harmonia.
Que na mente me foge
tamanha sabedoria.
Vôo alto como um pássaro livre ...
Que constrói seu ninho
Em um lugar tranqüilo
Que tem o céu como seu teto
e as asas como seu guia
Voa imaginação fértil ...
procura o que te agonia.
Sentada na beira do lago,
eu descobri muitas magias.
A calma que antes não via...
Tinha a brisa como companhia
que suavemente beijava minha face.
E em êxtase eu me sentia
tamanha era a paz
que na beira do lago eu sentia....

Autora: Célia Torres

Foto de Jaquelinee

Sonhadora

__ De onde vem?
__ Do país dos sonhos.
__ O que procura?
__ Um amor perdido.
__ O que traz?
__ Coração ferido.
__ Porque choras?
__ Porque sofro.
__ Porque sofre?
__ Porque TE AMO!!!

Foto de pedacinhos de mim poemas

Quando Te Vi

Quando te vi por um acaso
sem laços, sem procura...
Um encontro casual aconteceu.
Como do nada,
mas já marcado para acontecer.
Assim vejo você;
meu pedaço,
meu lampejo,
meu embaraço.
Que diante de tanta graça;
me inspira,
me faz voar,
na imaginação desprendida
de um poeta sonhador.
Em busca de delírios...
Que em momentos de calor
surgem como raios
numa noite de tempestade.
Magnético!
Deslumbrante!
Assustador!
Que vislumbro encantada,
e como num passe de mágica,
que do meio do nada,
fez brotar o verdadeiro amor.

Autora: Célia Torres

Foto de pedacinhos de mim poemas

Amar o Impossível

Por que meu coração insiste em te querer,
Se você não pode me pertencer?
Por que não pára de pensar em você?
Por que todo esse querer?
Se sem você eu vou viver.
Pobre coração que te procura.
Que te quer
Que se engana...
Mesmo assim não se cansa.
Vive atormentado pelas lembranças.
Em soluços te chama
Te deseja a cada instante
Se alimenta da sua lembrança.
Ignora toda a distância...
Coração insano!
Que de amor se enche de encanto.
E nos sonhos me provoca o pranto.
Porque no consciente não te encontro.
Meu coração que tanto te quer...
Sabe que você pertence a outra mulher.
E mesmo assim não te esquece.
Quer porque quer!
Amar o impossível...
Por que faz isso comigo?
Coração cria juízo!
Mas, vou te perdoar por isso.
Para o amor não há castigo.
O seu amor é tão bonito
Ame, Ame, Ame...
Se é isso que você quer.

Autora: Célia Torres

Foto de InSaNnA

Profanação

Ai,ai ,ai meus poetas...lá vem mais uma poesia melada...Por favor,suspendam as sobremesas de hoje!!! Vocês podem me dizer como resolve isso?Onde vende outros tipos de inspirações?...rs..Obrigada pelo carinho e paciência!

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Desperta-me na noite,em busca dos meus lábios,
a tua boca ,morta de sede,procura um encontro,
cedente ao apelo da tua boca,hidrato-a com um beijo,
enquanto os teus encantos,me puxam para o teu peito

Teus dedos oscilam pelos meus vãos como lanças,
decifrando toda minha geografia, nua,na tua pele
Você desliza suado pelos caminhos dos meus desejos
enquanto me entrego,úmida,as tuas danças

E assim,me arrasto esfomeada pelo teu corpo,
procurando o teu colo,feito uma criança,
Olho o teu rosto e me vejo em teu doce olhar,
enquanto o meu corpo,no teu corpo,balança

Me aperto mais e mais,nesse abraço de fogo,
Entrego-me a sagrada profanação dos desejos,
O nosso paraíso!O nosso centro da fogueira..
queimando a minh'alma no calor do teu gozo

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Chegou até aqui?
Obrigada!!Beijo no seu coração...

Foto de MARTE

EM QUALQUER MOMENTO

Tenho vontade de pegar na tua mão
Entrar no teu coração
Sentir esse olhar delicado
Viver o teu pecado

És a minha estação
A poesia no meu coração
O meu caminho na tentação
Olhar na sedução

Na madrugada escura
Sinto o teu beijo
Loucura na procura
Do meu desejo

Na alegria sem fim
No meu despertar
Como num rio a transbordar
Que corre dentro de mim

No meu espaço
No meu tempo
Na madrugada
No que faço
Em qualquer momento
Em ti minha amada

Foto de EuMeSmA

Será Amor...

Estava eu a tentar me descobrir através dum sentimento, duma perda…
Quando derrepente, algo apareceu
Através dum olhar…
Um sorriso…
Um movimento…
Derrepente tudo pareceu se encaixar,
Algo completou um sentimento desconhecido,
Tudo aconteceu do nada, sem procura, sem esperar
Um sentimento que me faz sentir bem, feliz…como nunca me senti
Um amor que me completa
Faz-me sentir medo…mto mesmo
Pois infelizmente, nem sempre tudo o que desejamos podemos ter
Esse ser tem alguém em sua vida…
Neste momento sinto que sou mto importante na sua vida
De alguma forma ele me procura
Com sentimento...
Com vontade de ser feliz
Isso faz-me mover todos os dias,
Sinto-me importante,
O sentimento de perda, aterroriza-me
Sinto que não consigo ser feliz longe dele
Necessito dele, como do dia quando nasce
Como o céu das estrelas
E peço ao céu
Que não me tire a minha estrela
Pq é assim que ele é para mim
Ele representa o meu céu
Que brilha, brilha de felicidade
Como as estrelas brilham no céu
Assim brilha ele no meu coração
Através dum sorriso...
Um olhar...
É isso que me move,
Todos os dias um bocadinho em frente,
Com ele descobri que a felicidade existe,
Quanto ao amor…é um sentimento que vamos descobrindo os dois
Todos os dias um pouco,
Quem sabe o tempo que vai durar...
O importante é olhar para o lado e saber que ele está lá
O amor é assim, um sentimento partilhado todos os dias com a pessoa
Que mais desejamos no momento…com ela construímos
E aprendemos…
Não quero acordar…quero viver…

Foto de pérola18

PONTO G

A noite chega e no silêncio dela
Sinto uma mão quente a me tocar
Quando percebo
Meu corpo todo esta sendo tocado
Minha boca e minhas mãos ficam desgovernadas
De repente, surge barulhos, não
Não! são gemidos de dois corpos a procura do infinito prazer

Foto de Dom Quixote - crítico amador

Literaturas Lusófonas

Bem mais que dança, bailado;
que som, melodia;
que voz, sobrecanto;
que canto, acalanto;
que coro, aleluias;
que cânticos, paz.

Bem mais que rubor, saliência;
que encantos, nudez;
que imoral, amoral;
que bosques, fragrâncias;
que outono, jasmins;
que ventos, orvalho;
que castelo, arredores;
que metáforas, rios;
E um pouco além: tsunamis.

Bem mais que naus, sentimento;
que excelsa, nascendo;
que olho, contemplo;
que invade, arrebata;
que vitrais, catedral;
que versos, vertigens;
que espanto, tremor;
que êxtase, pranto;
que apatia, catarse.

Bem mais que contas, rosário;
que prece, amplidão;
que o menino, sua mãe;
que Império, regresso;
que palmas, martírio;
que anúncio, Jesus;
que Ceia, Natal.

Bem mais que alegria, ternura;
que espera, esperança;
que enlevo, paixão;
que adeus, solidão;
que dor, amargura;
que mágoas, perdão;
que ausência, oração;
que abandono, renúncia;
que angústia, saudade.

Bem mais que anciã, joyceana;
que lógica, onírica;
que o Caos, Amadeus;
que ouro, tesouro;
que ode, elegia;
que amiga, inimiga;
que insensível, cruel;
que signos, símbolos;
que análise, síntese;
que partes, conjunto.
E um pouco além: generosa.

Bem mais que efêmera, sândalo;
que afago, empurrão;
que clássica, cínica;
que exceto, inclusive;
que inserta, incerta;
que adubo, arrozal;
que oferta, procura;
que unânime, única.
E um pouco além: tempestade.

Bem mais que ouvida, vivida;
que austera, singela;
que pompa, humildade;
que solta, segredos;
que fim, reinício;
que um dia, mil anos.

Bem mais que reis, majestade;
que jus, reverência;
que casta, princesa;
que moça, menina;
que jóia, homenagem;
que glórias, grandeza;
que ocaso, esplendor;
que espadas, correntes;
que fatos, História;
que Meca, Lisboa.
E um pouco além: messiânica.

Bem mais que pingos, Dilúvio;
que água, Oceano;
que mares, o Mar;
que porto, Viagem;
que cais, caravelas;
que rochedos, neblina;
que vôo, Infinito;
que Abysmo, gaivotas.

Bem mais que a tribo, navios;
que lanças, tristezas;
que campos, senzalas;
que bodas, queixumes;
que soul, sem palavras;
que o tronco, maldades;
que ais, maldições;
que feitor, descorrentes;
que mandinga, orixás;
que samba, kizomba;
que “meu rei”, Ganga Zumba;
que olhos baixos, quilombos;
que discordo, proponho;
que cedo, concedo;
que escravos, Zumbi.

Bem mais que brisas, Luanda;
que ondas, Guiné;
que amarras, Bissau;
que o azul, São Tomé;
que náutica, Príncipe;
que axé, Moçambique;
que opressão, Cabo-Verde;
que fragor, linda ao longe;
que injusta, perversa;
que abutres, pombinhas;
que trevas, pavor;
que rondas, terrores;
que bombas, crianças;
que tágides, ébano;
que o Sol, rumo ao Sol.

Bem mais que luar, nua e crua;
que longínqua, inerente;
que ornamento, plural;
que ira, atitude;
que abstrata, denúncia;
que conceitos, Nações;
que Camões, mamãe África.

Bem mais que ética, ascética;
que pro forma, erga omnes;
que embargo, recurso;
que emoções, decisão;
que rodeios, sentença;
que Direito, Justiça;
que leis, Lei Maior.

Bem mais que flor, Amazonas;
que improviso, jeitinho;
que frágil, incômoda;
que alvor, cisnes negros;
que escrita, esculpida;
que lírios, o campo;
que veredas, suindara;
que denúncia, ira e dor;
que bonita, pungente;
que amena, os sertões.
E um pouco além: condoreira.

Bem mais que lares, veleiros;
que adeuses, partida;
que feitos, missão;
que honras, repouso;
que canto, epopéia;
que mística, fado;
que areias, miragem;
que sonhos, delírio;
que vozes, visões;
que acaso, destino.
E um pouco além: portugais.

Bem mais que errante, farol;
que ânsia, horizonte;
que distância, presença;
que solo, emoção;
que países, Galáxia;
que estresses, estrelas;
que zênite, impacto;
que intensa, profunda;
que letras, magia;
que formas, sentido;
que textos, teoremas;
que idéias, princípios;
que imensa, perfeita;
que graça, milagre;
que arcanjos, fulgor;
que dádiva, Mãe.

Bem mais que luz, primavera;
que audácia, tumulto;
que estética, rústica;
que em paz, desinquieta;
que estática, cíclica;
que cercas, muralha;
que assédio, conquista;
que plantas, concreto;
que escombros, palácio;
que átomos, Deus...

Foto de Sirlei Passolongo

O menino do semáforo

Hei!
Olhe o menino que passa
Olhe...
Nem que seja através da vidraça

Nas mãos um pacote de bala
Nos pés um chinelo gasto
Na boca...uma voz que cala
Segue todos os dias o mesmo rastro

Caminha na multidão
Procura um semáforo movimentado
Espera vender suas balas
Ganhar um mísero trocado
Ninguém o vê
Ninguém percebe
Ele nunca é notado
E ele segue...

Segue seu destino ingrato
Sem culpas
Segue sem trato
É mais um entre tantas crianças
Sem comida em seu prato
Essa é a nossa criança esperança!
Ninguém o vê
Ninguém percebe
Parece rotina de fato

Segue no sol, segue na chuva.
No verão ou no inverno
É esse o menino que passa
Olhar triste, sorriso terno.
E nós ficamos aqui
Escondidos atrás da vidraça
(Sirlei L. Passolongo)

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