Progresso

Foto de Sonia Delsin

A MAIOR CRIAÇÃO

A MAIOR CRIAÇÃO

Como falarmos qual é a maior criação?
Se estamos rodeados de beleza?
Como é bela a natureza!
Viemos para um planeta tão bonito pra exercitar a nossa evolução.
E parece que não aprendemos o valor que cada coisa que nos rodeia.
Na busca pelo progresso estamos destruindo o que sempre foi lindo.
O poder, a fama, o conforto, a busca pelo prazer...
Será que o homem nunca aprende o que é o viver?
De tão pouco precisamos.
Muitas vezes necessitamos chegar pertinho da morte pra valorizar a vida.
As preocupações se tornam maiores do que nós mesmos.
Quando devíamos estar apenas vivendo.
Sentindo a plenitude do que é estar vivo.
Ganhamos o presente pra viver e tantos de nós vivemos nos preocupando com o futuro.
Outros vivem e revivem o passado. Ficam remoendo o que já está concluído. Acabado. Morto.
Se erramos ou acertamos já foi. Já passou. Já acabou.
Claro que o sofrimento nos marca, mas precisamos usar estas marcas, estas cicatrizes que a vida nos deixa pra nos fortalecemos. Pra saber que já as vencemos.
Eu gosto de ver as pessoas hasteando uma bandeira e caminhando. Dando a volta por cima, seguindo em frente. Reconstruindo sobre os destroços.
Porque a vida é isso. Um eterno superar. Um caminhar...
Ninguém anda pra trás. A estrela que buscamos está lá na frente.
A mais bela criação qual é? É a vida em si. É a vida...

Foto de Vanya

A liberdade implica responsabilidade.

Iludidos ainda defendem a bandeira de uma democracia que jamais existiu.
Parece que ninguém consultou a população acerca do assunto... Tomou-se antes a liberdade de legislar e implementar e deletar

A liberdade implica responsabilidade.

Todos nós podemos ter liberdade em expressarmos, desde que não fira o direito de alguém.
Meu slide foi deletado,era o primeiro que eu tinha feito
Em homenagem a meu filho.
Não fui se quer notificada, estou me sentindo lesada.
Gostaria de saber porque no meu blog não consta, dois dos meus textos.

Toda a pessoa tem o direito de tomar parte livremente na vida cultural da comunidade, de fruir as artes e de participar no progresso científico e nos benefícios que deste resultam.
Todos têm direito à protecção dos interesses morais e materiais ligados a qualquer produção científica, literária ou artística da sua autoria. Site que foi extraído: http://www.miguelduarte.net/declaracao-universal-direitos-humanos
Declaração Universal dos Direitos Humanos

Foto de Sirlei Passolongo

Retirante do Progresso

Na beira de uma estrada
Uma casinha de madeira
Lá vive um peão boiadeiro
Ali não se vê mais bois,
Não se vê pasto ou invernada.
Não se ouve mais o som do berrante
Que era a canção das madrugadas...
Mas de longe se ouve uma viola
Que a saudade do peão chora...

A poucos metros da velha casa
Um sarilho velho abandonado,
Uma paineira centenária
E um gasto arreio de gado;
Nos olhos do peão...
As marcas da sua história...
E de longe se ouve uma viola
Que a saudade do peão chora.

Ele relembra com saudades
Do quanto era puro o lugar,
A única fumaça que havia
Era da chaminé a assoprar
Avisando que era hora
De o rebanho ajuntar...
Mas de longe se ouve uma viola
Que a saudade do peão chora.

Ali não havia outros ruídos
Além dos pássaros cantadores
Não lhe faltava na mesa
O pão e o frango ao molho
Domingo ia à missa
Na Igreja do Nosso Senhor...
E agradecido sorria
As crias do gado reprodutor.

Mas longe se foram seus filhos
Na ilusão do progresso,
Depois foram os amigos
Atrás de um futuro incerto...
E a velha igrejinha, hoje está vazia
O asfalto corta a velha estrada...
O canavial queima à beira da casa,
E o som do berrante
Ele ouve apenas na memória...
Mas de longe se ouve uma viola
Que a saudade do peão chora.

(Sirlei L. Passolongo)

Direitos Reservados a Autora

Poesia inspirada no poema Mulher de Retirante.
Dedicado aos sertanejos do Sul.

Foto de Graciele Gessner

Pequenas Pérolas do Meu Viver. (Graciele_Gessner)

I. Minha vida foi diferente da que planejei, mas só por isso não desisti de viver. Ando sonhando que terei um grande amor, uma confortável casa e a felicidade do dever cumprido aqui na terra.

II. Sair de nossos labirintos escuros, pois não convém prosseguir num caminho que não tem progresso. Não sejamos um avestruz para se esconder e não ver o que de fato os avanços insistem em nos mostrar.

III. Prestar atenção no que ocorre ao nosso redor. Tendo atenção às pequenas mudanças do nosso dia-a-dia. Não podemos nos tornar prisioneiro da ocasião e sim, libertasse da monotonia do dia.

IV. Um dia a nossa tranquilidade vira uma tremenda inquietação, é preciso tomar uma atitude rápida para reverter à situação. Quando não estamos tranquilos, tudo pode virar um monstro sem controle. Não devemos nos deixar aprisionar pelos outros e jamais deixarmos de viver uma aventura saudável.

V. Quanto mais importante é aquele chocolate para você, mais nos tornamos egoísta e menos desejamos abrir mão dele (isto é fato!).

VI. Aja da sua maneira, mas se possível quebre logo os paradigmas da sua rotina.

VII. Jamais sinta medo de fracassar na vida. Jamais perca as esperanças de um novo caminho. Quando as dificuldades baterem na sua porta, não se irrite e jamais deixe a sua saudável vida por situações problemáticas.

IX. Aprendi que não devemos ficar desapontados se a vida anda sem sabor, pois todos os problemas podem ser solucionados. Ria dos problemas se possível, tenho certeza que vai amenizar o caos.

... Apenas uma pequena lista das "Pérolas do Meu Viver".

19.05.2007

Escrito por Graciele Gessner.

* Se copiar, favor divulgar a autoria. Obrigada!

Foto de r.n.rodrigues

COTIDIANO

corre brisa fresca no amâgo da vida
recuando o calor infernal que incendeia a existência

soa buzina de um carro a engarrafar o destino
congestinado de desejos

rompe fumaça devastadora de uma fabrica
que polui e mata todos em tom de progresso

grita um desempregado no meio da multidão mecanica
num ato de desespero - ninguém o ouve - é a vida?

um ranger brusco de uma frenagem ecoa e a espanta
a plebe mecanizada - para - é a vida?

cotidiano continua nos esmagando aos poucos
e nós nem percebemos, e continuamos em frente..

Desterro, 1960/ Vila Embratel, 2008

Foto de Wilson Madrid

ESCADA PARA O SUCESSO

*
* ( ACRÓSTICO )
*
*
E scadas existem muitas...
S ucessos também são tantos...
C ada um escolhe a sua e conquista o seu...
A lguns sobem pisando nas cabeças dos outros...
D istribuindo injustiças e infelicidades por onde passam...
A cumulando bens materiais que julgam ser sinais de progresso...

P az e amor são os mais altos degraus de qualquer escada para o sucesso...
A mar e ser amado é o maior sucesso que uma pessoa pode alcançar...
R ir e fazer rir, ser feliz, eis uma verdadeira prosperidade...
A vareza, ira e tristeza, sinais de um fracasso total...

O amor, a sabedoria e a alegria caminham lado a lado e sobem juntas...

S ucesso verdadeiro e que vale mesmo a pena não é ter; é ser!
U ma vida feliz não se compra em nenhum mercado,
C asas de câmbio nunca operam com felicidades
E amor não se deposita em contas bancárias...
S er feliz e ter sucesso não é acumular...
S ucesso total é dar e receber amor...
O topo maior do sucesso é o amor que se colhe, quando se semeia de mão cheia...

Foto de Chuva Heavy

De mim mesma

Essas letras registram
os vestígios de mim mesma
algumas curvas vem,outras vão...
mas ainda estou aqui
resistindo as armadilhas do tempo
as armadilhas que o tempo
insiste em pregar-me.
a cada passo sinto a evolução
de cada minuto,segundo
percebo o atraso ou adiantamento
alguns dias vão...

O vestido outrora longo
cobrindo pernas trêmulas
agora revela pernas firmes pela segurança
o tempo nos prega armadilhas
poderão ser favoráveis ou perniciosas
cabe-nos decidir quais serão os seus caminhos
a cada passo o progresso
de saber que o tempo é um ilusão.

alguns amores vem outros vão
resquícios são deixados no coração
a lembrança é uma constante
uma roda gigante
rodeia-me com seu cheiro espalhado pelas ruas...

algumas lembranças vem,outras vão...
meus amigos...
éramos jovens sonhadores:
- nunca nos separaremos!
era o que dizíamos.
por um momento fecho meus olhos
e vocês ainda estão aqui;
recordo-me de nossas gargalhadas...
o tempo pregou-nos uma armadilha
separando-nos.
mas não deixarei que essa seja
mais uma armadilha que o tempo pregou
vocês muito me ensinaram
e fazem parte do que serei e do que sou

algumas idéias vem outras vão
a opinião não é mais a mesma:
- nunca! - Gritei ontem.
- talvez... - oscilo hoje.
- sim! - poderá ser dito amanhã.
quem sabe?
quem poderá jurar pelo futuro?
não há como fugir das modificações do tempo.

algumas pessoas vem outras vão
a morte faz do tempo uma zombaria
mostrando-nos que não pertecemos a ninguém
mas o tempo abocanha a morte em sua armadilha
e se transforma em antídoto contra a dor que dela provém.

alguns lugares resistem ao tempo
as casas resistem aos prédios
as praças resistem à poluição
a arquitetura resiste aos temporais
a mesma construção revela uma nova fachada
modificando a vila onde fui criada.

vestígios...
bom mesmo é ver o tempo passar
e não se culpar,não se preocupar
sentir a brisa das manhãs nos agraciar com seu doce beijo...
respirar o ar que mesmo não sendo puro nos compõe a vida.
não se preocupar.
fechar os olhos mesmo que por poucos minutos,
e sentir que está vivo!
que pode compreender
que pode aprender...
e que todo o tempo é válido.

Chuva Heavy
27/08/2006

Foto de Ana Botelho

EDUCAÇÃO É A ÉTICA QUE RESIDE NOS PEQUENOS DETALHES

EDUCAÇÃO É A ÉTICA QUE RESIDE NOS DETALHES
Não podemos nunca pensar que os nossos atos individuais não afetam o todo, que somos apenas um e que não fazemos a diferença, porque as nossas ações se somam a milhares de outras iguais a elas, formando a mudança positiva que precisamos com tanta urgência para engrossarmos as fileiras voluntárias ao nosso próprio bem.
A ética se caracteriza a partir das coisas pequenas. Só a mentira e a ignorância justificarão a falta de conhecimento disso. Temos que entender e aplicar a ética nas pequenas coisas, porque são os atos isolados e individuais que, somando-se uns aos outros, formarão o modelo ético de cada indivíduo, depois o de alguns e, finalmente, o de todos, até se tornar uma cultura, a cultura de uma nação. Ou continuaremos adeptos da "ética pequena", aquela conveniente aos nossos egoísticos interesses. Cegos, surdos, mudos e negligentes ao fato simples de que basta um pouco de fermento para levedar toda a massa.
Precisamos aprender a agir acreditando que:
Um papelzinho de bala no chão é lixo mesmo;
Uma garrafa pet, uma só, entope o bueiro e gera uma grande inundação. Um colchão, um pneu velho, ou um saco de lixo faz o córrego transbordar;
Uma árvore derrubada sem ser substituída é desmatamento;
Um animal silvestre abatido é uma ameaça à extinção de espécie ( nossa inclusive);
A fumaça do nosso cigarro afeta a saúde do outro, imagina a nossa;
Um barulho alto na nossa casa perturba a soneca do vizinho. Assim como falarmos alto com os outros, ou ao celular em casa, em locais de trabalho, ou de lazer, perturba as pessoas em volta;
Um xingamento no trânsito agride a nossa imagem, a do outro motorista e provoca a vontade de ele também nos agredir;
Aqueles "gorós" a mais, ou aquela "saideira", que nos deixa bêbados e incapacitados para dirigir, assim como aquela ultrapassagenzinha rápida na curva em faixa dupla, ou dirigirmos acima da velocidade permitida vão nos matar, os demais ocupantes do nosso carro e ainda os do carro de quem vier em sentido contrário;
Uma mentirinha magoa muito os amigos, a esposa, ou marido e principalmente o filho;
Uma pequena interferência, ou adiamento em um caso, ou num processo pode prejudicar outros envolvidos;
A falta de atenção com nossas obrigações profissionais afeta o cliente, os fornecedores, nossos colegas de trabalho e a sociedade como um todo, os resultados da nossa organização é a nossa chance de continuarmos empregados;
Fazermos vistas grossas aos contrabandos , ao tráfico nas ruas, ao excesso de velocidade, à documentação vencida, às pixações de propriedade privada e pública, ao direito do menos favorecido e vendermos como favores o direito público é mau uso de autoridade;
Colocarmos só um parentezinho no gabinete, votarmos em lei sem nem conhecermos no que votamos, seguirmos a maioria em vez de nossa própria consciência, esquecermos a Constituição e a isonomia deixando que iguais sejam tratados como diferentes, fazendo da coisa pública apenas uma "coisa" e o erário como "limite do cheque especial" é faltarmos com respeito ao voto de confiança recebido;
Chamarmos de preto, quatro olhos, baleia, deixa que eu chuto, furúnculo, de japona, turco, favelado, pivete, não é engraçado, é um ato de violência. E violência de qualquer tipo gera mais violência;
Ocuparmos os lugares reservados para pessoas especiais no transporte coletivo, ou em qualquer outro local é desrespeito com o mais necessitado. Assim como não cedermos espaço a quem precisa mais do que nós também o é;
Não darmos preferência ao idoso e não tratá-lo como se fosse nosso pai ou avô, mãe ou avó, é repetirmos a mesma falta de respeito que os nossos sofrem e que vivemos reparando e reclamando;
Chegarmos atrasados em horários combinados é atraso sim, que atrasa a vida de todo mundo. E ninguém quer pedido de desculpa, quer sim, pontualidade;
Darmos tapas e chamarmos de burro e de outros adjetivos medíocres é agressão, não é jeito de educarmos ninguém.
Enquanto não resolvermos ser éticos nas pequenas coisas de forma individual e cotidianamente, o que acontecerá na prática com a nossa sociedade?
Ela continuará condenada a viver na ilusão de que os problemas não residem em nós, colocaremos sempre a culpa nos outros, passando a repetir os mesmos padrões vergonhosos que ouvimos dos menos esclarecidos: "é os omi... é os cara lá di cima... é tudo ladrão e incompetenti qui não si importa co’a gente...não tem jeito mermo...fazê o que se tudo tá perdido?...isso é coisa de disocupado..."
A educação é, antes de tudo, a mola propulsora do progresso, da paz e do respeito mútuo e que deverá funcionar em nossa vida como uma viga-mestra bem estruturada para que ao construirmos os nossos atos, eles sejam fortes e decisivos, verdadeiros diferenciais arrastando muitos dos que nos cercam ao caminho do bem.

Foto de Zami

Morte

Morte

Teto demais
Cruel demais
Fome demais
Cruel demais
Sede demais
Cruel demais
Sexo demais
Cruel demais

Progresso?
Cruel demais
GOVERNO!
Cruel demais
Natureza
Cruel demais

Zamy Pesci 26/09/2001

Foto de Paulo Marcelo Braga

SERVIÇAL UNIVERSAL

“Quem trabalha Deus ajuda”.
(Sabedoria Popular).

“O meu egoísmo é tão egoísta,
que o auge do meu egoísmo é querer ajudar...”.
(Raul Seixas).

Eu renovo, ao som da rima,
algum ensinamento bem antigo,
e me sirvo do bom clima
de recolhimento no meu abrigo.
Em paz, estou empenhado
em atingir o progresso.
Mas, não sou escravizado
só por servir o universo.
Eu sou um serviçal guerreiro,
engajado para servir, humildemente,
ao plano universal verdadeiro,
empenhado em evoluir, gradualmente.
Se eu ficar confuso com as lições
e/ou praticar abusos nas missões,
arrepender-me-ei posteriormente
e estagnarei muito rapidamente.
Por isso, quero servir
e, no rebuliço, sorrir;
dar abrigos aos infelizes
e superar antigos deslizes.
Revivo e confesso:
eu sirvo o universo!
Em paz, estou engajado,
mas não sou escravizado
e nem evito o som rimado
um bendito som, eu brado:
Viva a liberdade poética!
Viva a liberdade religiosa!
Viva a liberdade dialética!
Viva a liberdade amorosa!

Paulo Marcelo Braga
Belém 17/12/2007
(06 horas e 40 minutos).

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