Próprio

Foto de YUSTAV

ETERNA SINA

Vídeo-Poético: "Eterna Sina" by Gustavo Adonias

ETERNA SINA

"A noite chega
E a pena do poeta
Põe-se a trabalhar
Lento processo solitário
De criar mundos com as palavras
Matéria-prima que vem do fundo
Do mar da alma
Sentimentos naufragados
Ilhas que voltam à superfície
Assim que a velha âncora prende-se
Ao profundo sentido da vida
Instintiva luta
Para encontrar
O próprio 'Eu'
E dizer sem máscaras:
'Este Eu morreu'
Renascer a todo momento
Eis a eterna sina do poeta..."

(Gustavo Adonias)

*Poesia registrada na Biblioteca Nacional*

Foto de Edson Milton Ribeiro Paes

"ENCRUZILHADA"

ENCRUZILHADA

Todo aquele que é escravo da matéria
E vive na dependência do vil metal
Rasteja na lama e vive com a escória
Caminhando de volta ao reino animal

A evolução passa por estreitos caminhos
Árduos, espinhosos, mas gratificantes.
A essência desenha o teu próprio destino
E a estrada ampara teu andar titubeante.

No reino da gloria chegaras um dia
E o teu corpo não será peça importante
Sentimentos bons só te trarão alegria
E a recompensa é mais do que gratificante.

Vivo é o ser que não deixa sua essência adormecer
Morto e todo aquele que abandona o caminho
Tolo e aquele que não sabe que nunca ira morrer
E sábio é quem tem por tudo e todos muito carinho.

Foto de ek

explicando

Bem, aqui fica uma breve justificativa, quase um pedido de desculpas.
As idéias que estarei a postar a partir deste ponto, não são tão novas ('não são tão' quanto ão ^^), já não é o pãozinho francês quentinho que trazems da padaria toda manhã, mas sim, aquele pão seco há muito guardado no armario e que agora só serve pra fazer torrada (pronto, ja estou viajando oO).

Estarei a expor agora toda aquela velharia, que estou certo, todos nós guardamos. São de uma época que eu lia de muito e vivia de pouco, na grande maioria ja não compartilho das mesmas idéias, mas os guardo com muito carinho.

Estarei a posta-los do mais antigo para os mais recentes, nem todos têm data mas estão em ordem.

Nos comentarios colocarei algumas justificavas e explicações sobre o que exatamente estava pensando. Pois quando escrevemos algo, damos a isto, nosso próprio ritmo, tom de voz e pausas e, muitas vezes, quem lê o interpreta de outra forma.

Foto de diana sad

sorriso interior

Vou ironizar meu próprio cansaço
Rir de todos os abusos cometidos
ás leís do mundo
O antigo mundo
Que existia essas mesmas feridas
A diferença era como se doía
Vou deitar e sentir o cheiro sinistro dessas velas
Para o mundo novo
A consagração de tudo o que é lixo
Nossa receita esperar a poeira baixar
Como se nada agredisse a mística da nossa "doce" rotina

Meu sorriso interior
Quardo no meu peito sofredor
Escondo de mim mesma minhas armas
Meu sorriso interior
Que morreu de tanta dor
Meu sorriso interior
Que canta metáforas imbecís
Para esquecer de tudo que é tristeza
e lembrar que é feliz...

Entrar na querra e vencer
Inimigo declarado pode estar do seu lado
Bate o martelo
O júri é rigoroso e sério
Muitas vezes você nem sabe como se defender
E o teu sangue na primeira página
Você se resumi a nada
Mais um para estatística
Não sei mais doque vale nossa vida!

p.s: inspirado no poema de cruz e souza, "sorriso interior"

Foto de diana sad

sorriso interior

Vou ironizar meu próprio cansaço
Rir de todos os abusos cometidos
ás leís do mundo
O antigo mundo
Que existia essas mesmas feridas
A diferença era como se doía
Vou deitar e sentir o cheiro sinistro dessas velas
Para o mundo novo
A consagração de tudo o que é lixo
Nossa receita esperar a poeira baixar
Como se nada agredisse a mística da nossa "doce" rotina

Meu sorriso interior
Quardo no meu peito sofredor
Escondo de mim mesma minhas armas
Meu sorriso interior
Que morreu de tanta dor
Meu sorriso interior
Que canta metáforas imbecís
Para esquecer de tudo que é tristeza
e lembrar que é feliz...

Entrar na querra e vencer
Inimigo declarado pode estar do seu lado
Bate o martelo
O júri é rigoroso e sério
Muitas vezes você nem sabe como se defender
E o teu sangue na primeira página
Você se resumi a nada
Mais um para estatística
Não sei mais doque vale nossa vida!

p.s: inspirado no poema de cruz e souza, "sorriso interior"

Foto de Edson Milton Ribeiro Paes

"O OBSERVADOR"

O OBSERVADOR

Senhor, o que tenho para relatar não será de seu agrado, O que, ouvi e senti nesta viagem a que fui por vós incumbido, não é digno de ti. Vaguei por todas moradas que me mandastes, percorri vales e aldeias, visitei cada coração existente na terra, perdoe-me Senhor, mas poucos serão salvos. Ainda que fosse dotado de tua capacidade de amar e perdoar, ainda assim não me agradaria com tudo que vi e que agora a ti relatarei.
Era inverno no continente Africano, quando aportei para esta missão de observação, cheguei a um vilarejo onde havia muita movimentação, as pessoas corriam de um lado para outro sem se entenderem, tudo acontecia nos arredores de um pequeno hospital. Aonde as pessoas chegavam as centenas, das mais variadas maneiras, no lombo de animais, na carroceria de caminhões, em ônibus, a pé, em fim, todas enfermas, estavam contaminadas por uma virose que em poucos dias ceifaria a vida de milhares de africanos.
Ali vi a precariedade das instalações, o pouco material de primeiros socorros, e, sobretudo o despreparo e a falta de amor dos profissionais envolvidos, Senhor, mesmo sabendo bastaria um gesto e muitas vidas seriam salvas ,nada pude fazer, pois a função a que me foi outorgada não me dava direito à interferência.
Era noite e a lua já ia alta quando cheguei ao continente americano, às portas de uma grande cidade dos Estados Unidos da América, minha condição era de um cidadão invisível, via e ouvia a todos, inclusive o que se passava em suas mentes, mas não era visto e nem ouvido por ninguém A minha função era de observar tudo e relatar ao meu Senhor, criador de todas as coisas.
Perambulei pelas ruas, vi roubos, assaltos, crimes, prostituição, vícios e muita pouca solidariedade, muito pouco amor, nem parecendo à terra de meu Deus. Visitei alguns lares a que fui incumbido e parti sem demora para outras localidades. Estive em todo o continente Europeu, Ásia, América do Sul, Oriente, em fim, visitei cada cidade de cada País de todos continentes, visitei também cada coração existente na terra, e o que vi Senhor, muito te entristecerá, vi irmão matando irmãos, vi incesto, presenciei catástrofes promovidas por lideres por pura vaidade, estive ao lado de pessoas que tombavam de fome em frente de armazéns lotados de comida se estragando.
Senhor, mesmo dotado por ti de sabedoria, muitas foram às vezes que tombei em prantos por saber que não foi isto que desejastes para teu povo.
Meu Senhor, vi também aquele menino se consumir em prantos pela perda de seu animalzinho de estimação, vi uma mãe com andar tropeço de fome levando as mãos o pouco alimento que conseguira para sua prole, vi também Senhor poucos homens comprometidos com grandes causas, vi mulheres com os rostos inchados preparando remédio para curar a bebedeira de seus algozes, Senhor de tudo que vi, poucas são as coisas que são dignas de ti.
Clemência meu Pai, é o que precisa o traficante, aquele que aniquila a família pela fome do dinheiro fácil, Clemência Senhor é o que precisa o político que trai a confiança de seu eleitor, clemência Senhor, é o que precisa o ladrão quando rouba a dignidade do seu semelhante.
Conheci homens ricos que varias gerações não seria suficiente para gastar toda sua fortuna, mas mesmo assim continuava a se aproveitar dos menos favorecidos.
Meu Pai, se é que posso opinar, se faz necessária uma interferência, que a majestosa benevolencia que emana de seu cérebro criador, varra toda extensão da terra para acudir aquele povo sedento de amor, compreensão, honestidade, mansidão e inteligência, que a justiça que teu nome é sinônimo seja uma constante na vida daquele povo, que se divide entre injustos e injustiçados.
Meu Pai, Senhor dos tempos, Criador de todas as coisas, Senhor absoluto de todo Universo, dono incontestável do passado, presente e futuro, perdoe-os, ensine-os e proteja-os de suas próprias falhas e ignorâncias.
Em certo lugar Senhor, via uma mãe se prostituindo para levar o alimento para seu filho, seu olhar era de satisfação, mas seu coração gritava de dor.
Conheci pessoas encarregadas de passar a tua palavra meu Pai, mas na verdade mentiam em proveito próprio.
O teu nome meu Pai, ainda é o mais falado em toda vasta extensão da terra, mas nem todas pessoas sabem do quão grande és tu.
Faz-se necessária, Senhor uma visita, para que os terráqueos relembrem a sua devida Divindade, muitos são os que chamam por ti, o resto precisa urgentemente de teus ensinamentos.
Meu Pai, tudo que vi e ouvi sempre terás acesso ao meu intelecto e ao meu coração, mas Senhor, se é que posso te farei um único pedido, continue abençoando o povo Brasileiro.

Edson Paes

Foto de Dirceu Marcelino

ALVOS CERTEIROS - Dueto

Ajudar-te-ei a encontrar o amor perdido,
Aquele que mora dentro da gente,
Em seu próprio aconchego escolhido
Que é teu próprio coração carente!

“_Sim, trazes isso para mim querido”,
“A emoção e o carinho em ti caliente,”
“Enche-me com esse amor pressentido
“E dá-me em mil beijos de presente”.

Serei mais! Como a flecha de cupido,
Atingirei teu alvo certo e ardente.
O desejo d’um arqueiro destemido.

“_Sim! Será bom e muito emocionante,
“Como botão que lhe foi prometido,
“Abrirás uma rosa florescente”.

Foto de Carmen Vervloet

Ano Novo Peregrino

Ano Novo Peregrino

Sinto-me eterno peregrino
Caminhando pelo tempo
Sou meu próprio destino
Vou e volto
Num estalo do pensamento...
Morro a cada
Trezentos e sessenta e cinco dias
E renasço entre sonhos e euforia...

Morro levando comigo
As tristezas, os desencantos...
As dores, os prantos...
Porque enquanto vivi
Muitas oportunidades, perdi...

O relógio bate doze vezes...
Anuncia à meia noite...
É hora do meu enterro.
Sepulto junto comigo...
Angústia e desespero...

Mas a minha sabedoria
Ditada pela minha idade
Sopra-me sempre a verdade...
Uma nova realidade...
E renasço para fazer acontecer
O que deixei de dizer
Ou quem sabe antever...

Renasço e volto em barca
De nuvens brancas...
Leves... Soltas...
Puras... Pleno de autoconfiança...
Trago a paz e a bonança...
Junto com a esperança...

Entrego um a um o meu presente...
Com o qual, cada qual,
Desenhará o seu futuro...
Optando entre ser infeliz ou feliz...
Entre a mágoa ou o perdão...
Entre estar sozinho ou dar a mão...
Entre o partilhar ou a ambição...
Escolhendo entre a rua escura
Ou o sol que se insinua...
Em raios de ternura...

E cada um seguirá o seu caminho...
Transformando-o em belo jardim...
Arrancando as pedras... Os espinhos...
Perseguindo seus sonhos... Assim!...
Enquanto a noite descansa
Nas franjas da lua
E aguarda o alvissareiro despertar
Do seu coração...
É dentro dele que cochila
A sua felicidade!...

Carmen Vervloet

Foto de YUSTAV

O Maior Presente

Vídeo-Poético:" O Maior Presente" by Gustavo Adonias

O MAIOR PRESENTE

"Levantar âncora
Abrir as velas
Romper as represas
Quebrar as correntes
Trilhar o seu próprio destino
Jogar fora os medos
Retomar sonhos e desejos
Retornar à estrada um dia abandonada
Conhecer novas pessoas
Outros lugares
Sabores e sensações
Perceber que o poder de mudar está em nós
Renascer diariamente
Permitir-se o maior dos presentes
Ser feliz..."

(Gustavo Adonias)

Foto de Carmen Vervloet

Ano Novo Peregrino

Ano Novo Peregrino

Sinto-me eterno peregrino
Caminhando pelo tempo
Sou meu próprio destino
Vou e volto
Num estalo do pensamento...
Morro a cada
Trezentos e sessenta e cinco dias
E renasço entre sonhos e euforia...

Morro levando comigo
As tristezas, os desencantos...
As dores, os prantos...
Porque enquanto vivi
Muitas oportunidades, perdi...

O relógio bate doze vezes...
Anuncia à meia noite...
É hora do meu enterro.
Sepulto junto comigo...
Angústia e desespero...

Mas a minha sabedoria
Ditada pela minha idade
Sopra-me sempre a verdade...
Uma nova realidade...
E renasço para fazer acontecer
O que deixei de dizer
Ou quem sabe antever...

Renasço e volto em barca
De nuvens brancas...
Leves... Soltas...
Puras... Pleno de autoconfiança...
Trago a paz e a bonança...
Junto com a esperança...

Entrego um a um o meu presente...
Com o qual, cada qual,
Desenhará o seu futuro...
Optando entre ser infeliz ou feliz...
Entre a mágoa ou o perdão...
Entre estar sozinho ou dar a mão...
Entre o partilhar ou a ambição...
Escolhendo entre a rua escura
Ou o sol que se insinua...
Em raios de ternura...

E cada um seguirá o seu caminho...
Transformando-o em belo jardim...
Arrancando as pedras... Os espinhos...
Perseguindo seus sonhos... Assim!...
Enquanto a noite descansa
Nas franjas da lua
E aguarda o alvissareiro despertar
Do seu coração...
É dentro dele que cochila
A sua felicidade!...

Carmen Vervloet

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