Pudor

Foto de raziasantos

Quero te Esquecer!

Quero te esquecer!
Vou jogar fora todo amor que sinto por você.
Esta paixão que me alucina.
Vou esquecer os teus beijos.
Teu olhar cheio de desejo.
Tuas mãos salientes...
Tua boca quente deslizando em meu corpo...
Este seu jeito safado que deixa meu corpo todo arrepiado.
Esquecer as tardes de verão que juntos rolamos pelo chão:
Você me pagando cheio de má intenção.
Deixando-me cheia de excitação...
Meu corpo esmorecido de amor desejo...
Você é o retrato da sedução.
Consome-me deixa me loca, em delírios.
Quando nossos corpos se encontram meu coração, acelera:
Junto de você encontro o arco-íris.
Atravesso o inexistente, viajo nas asas dos rios!
Você me enlouquece, me faz viajar além da paixão.
Deixa-me molhada, sem inocências,...
Inconsciente, sem pudor, sem medo da paixão...
Mas quando partes minha paz deixando do me ruborizada!
Por me dar por inteira de forma tão safada...
Ah! Eu quero-te esquecerrrrrrr!
Mas como se não sei viver sem você!

Foto de Carmen Lúcia

Outono

Tempos dourados outorgam novo ciclo,
Outonam caminhos, regam a esperança,
douram folhas, desnudam paisagens
que nuas perambulam, a contento,
bailando sem pudor entre o calor e o frio
e de mansinho desaparecem com o vento.

Acordam a nostalgia com acordes de magia
a tecer um tapete de ouro pelo chão
por onde passará com nobreza e distinção
a doce trilogia: beleza, poesia e emoção,
fazendo o tempo deslizar bem devagar, sem precisão.

Da terra brotam sulcos, alcovas das sementes
e silenciosa, a germinação procede vagamente,
acalentando o sono das flores adormecidas,
enquanto o frio do inverno cumprir sua missão.

Mas hoje é outono, tempo de espera,
as folhas jazem mortas... até a primavera,
que cobrirá de cores o cenário amarelado,
de flores e de vida o momento esperado.

_Carmen Lúcia_

Foto de Lucianeapv

ESPECTRO

ESPECTRO
(Luciane A. Vieira – 04/01/2001)

Eu queria tanto saber
De onde vem o canto
Que embala essa voz,
Embriaga o meu tom
E encara esta canção...
Tem um som tão diferente
Não ouso apenas sentir
Enrosco o meu cantar...
Em meu sabor...
Em meu pulsar...
Em meu pudor...
Queria tanto descobrir
Onde ficou o meu perdão
A emplacar meus dias
De solidão, e,
No véu do passado
Lembra uma ilusão...
Doce paixão: pegou forte
Em meu coração...

Eu quero sentir o som
O ar... A voz... O tom...
Que ficou pra trás
E vem, de novo, acender,
No presente, o segredo
Um novo velho amor
Perdido na solidão de um beijo, e
Presente na ilusão do azul do céu,
Sem uma vaga esperança...
Sem uma nova canção eu fui,
Um difuso espectro,
Sem ser ou ver o que sou...

Foto de Alexandre Montalvan

Amor Doentio

Doentio é este amor,

Que transforma o meu corpo em desejo.
E quase que preciso ter comigo
Brancos tapetes de flores
Para que graves em tua carne a volúpia
Incandescente da urgência de meus beijos

Porque eu amo-te com tamanho encanto
Que esta luxuria me domina, eu me espanto
É um morrer no paraíso
Em meio, a pecados e risos
Estridentes, sem sentido
Quanto arrependimento tenho tido.

Doentio é este amor
Que me mata pouco a pouco
Que me enlouquece
E transforma-me em louco sonhador

Como droga e sem aviso me afoga
E me deixa sem sentido
Colorido, como LSD, como um gozo infinito
Um mergulho no abismo
Sem retorno, sem um pingo de pudor,

Doentio é este amor. . .

Alexandre montalvan

Foto de Carmen Vervloet

Já é Natal...

Quando a cidade se veste colorida,

quando o clima favorece a reflexão,

quando os pisca-piscas instigam o espírito,

quando o “Jingle Bells” emociona o coração!

Quando a cozinha exala aquele cheiro gostoso de rabanada

e as crianças rogam para que as horas sejam abreviadas,

com o sapatinho sob árvore de natal na sala toda arrumada,

na esperança de que seus sonhos

caibam no tamanho da sua ilusão!

Quando o Menino-Deus sorri trazendo bênçãos e paz

e o mais duro coração é capaz

de doar afeto, carinho, delicadezas, afeição

e sem nenhuma outra razão envolver-se

totalmente no manto resplandecente do amor

oferecendo as mãos sem nenhum pudor!

Então já é Natal, Jesus nasceu no coração.

Foto de vânia frança flores

Homem menino.

O meu menino, homem maduro, corre pra mim
Atirando-se aos meus braços, carente, sem pudor,
Onde sempre encontrará o carinho que o fará assim:
Meu menino, meu querido, meu anjo, meu amor.
Assim é você pra mim.
meu menino faceiro. alegre encantador.seja meu hoje por favor.
Com meiguice e conforto vou
Te aninhar em meu peito.
Meu homem
Meu menino meu amor..
você é meu sonho lindo meu prazer
Você é a o meu caminho a minha fonte o meu destino
Você é meu homem menino!
faça-me sentir muito querida.
Preciso de um homem
que o seja de verdade.
Que quando me abraçar
o faça com sinceridade.
Que faça de mim o seu tudo,
como um homem faz.
da mulher que ele quer mais.é por essas que Existem
coisas que precisamo lembrar Quando te conheci, houve um lugar, um tempo e um sentimento. O tempo ficou marcado. O lugar será sempre lembrado. E o sentimento, jamais terá terminado!s lembrar para não esquecer, mas tem coisas impossíveis de esquecer: você!
Uma grande pessoa é aquela que faz nascer dentro da gente um grande sentimento.e você é essa grande pessoa
meu menino..
Obrigado por acreditar em mim quando eu achei difícil acreditar em mim mesmo. Obrigado por dizer, algumas vezes, o que eu realmente precisava ouvir, em vez do que eu queria que você dissesse, e por ter me mostrado um outro lado a considerar.
Agradeço sua amizade que, gentilmente, você me permitiu desfrutar. Agradeço sua energia que, positivamente, muitas batalhas você me ajudou a ganhar. Agradeço sua força que, bravamente, você conseguiu me emprestar. Agradeço ao seu coração todo carinho que pôde me dar e la dentro me guardar.
Você me faz acreditar que nada exite sem amor, que você veio para mostrar o meu caminho. Você traz uma paixão que eu nunca pude descobrir. Mostrou que um coração não vive sem carinho.você tem me levado e mostrado coisas lugares que nunca pensei em estar..

Foto de Rosamares da Maia

DECÁLOGO DE UM AMOR NO DESERTO

DECÁLOGO DE UM AMOR NO DESERTO
Um amor que sobreviveu as diferenças e contradições.

I

Vivemos como o vento errante do deserto
Construindo, revolvendo e desfazendo as dunas.
O ar é quente, sufocante, irrequieto e apaixonante.
Desperta a minha emoção, tomando os meus sentidos.
Tocando-me por inteiro, arrebatou-me a alma,
Virou-me do avesso e colocou-me em sua palma.
Mas, era vento e partiu. Invadiu-me a solidão.
Eu, deserta e plena de ti, embora antítese do teu ser,
Das incertezas do desejo e medo de amar.
Pacifiquei meu ser, pois meu amor amava ao vento.

II

Um perfume vem do deserto, está por todo o ar,
Nas dunas escaldantes por onde andas e transpiras,
Está o teu cheiro - o cheiro do meu homem.
No sussurrar do vento posso ouvir a tua voz.
Lembro o encontro da minha boca com a tua, de sonhar,
E a vida real? Somente promessas em território hostil.
Negando evidências, vivemos o que desejamos sentir.
Ignorando a verdade, tornamos surreal nossa vida.
Lembro a dor e da saudade, de sussurrar em oração.
Preces, solidão e areia quente - preces da tua boca ausente.

III

O vento trás de volta meu ar – o meu Califa.
O vento que em sua companhia fora guerrear,
Agora trás meu homem, mais moreno e magoado...
Vem curar suas feridas, recuperar o brilho do olhar.
Sonho e creio que finalmente voltou, agora é meu.
Amamos na areia quente, também em sua tenda,
Entre as almofadas, luxuria em panos de seda.
Inebriados pelo ópio, essências de mirra e benjoim,
Entre pétalas de rosas, tesouros em jóias pilhadas.
Serei eu somente mais uma entre suas as prendas?

IV

Soçobrou outra vez o vento do deserto – ele se foi.
No meio da noite, d’entre almofadas e sedas, roubou-me.
Dos meus braços partiu – Não podia! Era meu, só meu.
Amaldiçoei suas batalhas sem compreender as razões.
Neguei meu desejo, maldizendo a vida. Fiquei deserta.
Minh’alma não é mais minha, também parte, se esvai,
Galopa no dorso do seu árabe a minha vida - ao vento.
Deixo-a para morrer com ele, se tombar em batalha.
Não mais me pertence. Submeto à sua barbárie milenar
Meu frágil e multifacetado mundo ocidental, desmoronado.

V

Tudo que vivemos foge ao meu entendimento.
Seus cuidados, suas ordens, mesmo os seus carinhos,
De certo me quer cativa dentre os seus tesouros.
Como se cativa espontânea não fosse. Amo-o sem pudor.
Novamente ouço o vento que traz o odor das batalhas.
No espelho, vejo seus olhos negros, a mão brandindo a espada,
O semblante altivo de comando o torna cruel.
Seu mundo não é o meu, tudo nos confronta e agride.
Sinto frio e dor. Meu corpo tem o sangue das suas mãos.
Agasalhada em sua tenda, sufoco entre lagrimas e incensos.

VI

Pela manhã fujo, vago errante entre as dunas,
Quero sucumbir nas areias da tempestade anunciada
O sol é escaldante. Quem sabe uma serpente? – Deliro.
E delirando sinto o vento. É sua voz – quente.
Sinto a sua boca que me beija e chama – agonizo,
Na febre ultrapassei o portal de Alah - quero morrer.
Vejo-te em vestes ocidentais – como uma luva.
Olhando por uma janela, de horizonte perdido.
Não há delírio, não é morte – Desperto no Ocidente.
Reconheço-me neste ambiente – a mão para a luva.

VII

Aqui o vento é frio, sem motivos é inconseqüente.
À areia banha-se por mar fértil, de sol brando e casual.
Não brota a tâmara nos oásis, para colher a altura da mão.
Será fácil esquecer a claridade das dunas quentes?
Mirra e benjoim exalando, almofadas e panos de seda?
Não fazemos amor nas tendas, no sussurro do vento quente.
No Ocidente fazemos sexo em camas formais, monogâmicas.
Homens possuem concubinas ilícitas e, não é bom amar a todas.
Sempre há cheiro de sangue no ar, sem batalhas declaradas.
Não nos orientamos pelo sol ou estrelas – estamos perdidos.

VIII

Eis meu mundo que corre de encontro ao teu,
Desdenha das diferenças, da antítese de nossas culturas.
De Oriente e Ocidente, da brisa do mar e do vento do deserto
Teu amor violentou as tradições para devolver-me a vida.
Aqui também estas ao sol, mas tua pele morena é contradição.
Há perfumes sofisticados, frutas, panos e almofadas de seda.
Não há o trotar do teu árabe, vigoroso, mas a ti cativo,
A mirra e o beijoim não cheiram como em tua tenda.
As tâmaras são secas e raras. Não está a altura da mão nos oásis
Meu amor violentou tuas tradições – em ti, a vida se esvai.

IX

Teus olhos vivem em busca de um horizonte distante,
Perdem o brilho do guerreiro que fazia amor nas areias.
Ama-me com um amor ocidental, sem paixão, comedido e frio,
Não há paladar da fruta madura em tua boca, ou o frescor da seda,
Tua alma quer o vento quente do deserto, escaramuças e batalhas.
Muitas esposas entre almofadas e sedas - o mercado das caravanas.
Aqui existem muitos desertos de concreto, janelas inexpugnáveis,
Batalhas invisíveis e diárias, nem sempre com armas nas mãos.
Mas a língua dá golpes certeiros, tiros de preconceitos mortais.
Meu amor em ti morre, sucumbe ao vento frio da tua solidão.

X

Teu amor ensinou-me a ser livre. Como negar o vento do deserto?
Aprendi a ter a companhia das dunas, sempre mudando de lugar,
O deserto deu-me um homem para amar nas tendas nômades,
Mostrou-me a lógica das batalhas e como perguntar por e ele ao vento.
Ensinou-me a sorrir com o brilho dos seus olhos simples e negros,
Meu corpo está acostumado com o toque quente da sua pele morena.
Novamente fugi - do meu deserto. Temi tempestades e serpentes,
Supliquei a Alah, para que em sua misericórdia houvesse vida,
No ar, um doce perfume de benjoim, na pele, o delicado toque da seda,
Meu Califa ama-me com o gosto das tâmaras maduras – e vai guerrear.

Rosamares da Maia
2005/ JAN/2006

Foto de Carmen Vervloet

Porto Felicidade

Teu corpo está nu...
Mas tua alma
veste-se em armaduras...
Insanas torturas
que machucam
e não te deixam ser feliz..
Insólito aprendiz
da vida!...
Busque no entendimento
o teu tempo!...
Já é hora
de desnudar a alma!...
Sem pudor,
com calma,
sem medo...
E a paisagem
que tanto em mim
te fascina,
será tua marina
onde atracarás
o teu amor!

Foto de Rosamares da Maia

Quero te Namorar

Quero te Namorar

Amor, ...amor, amar
Não me cansa te pronunciar
Dizer sem receios, desavergonhadamente,
Quero te namorar.
Pedir como quem tem fome de pão.
Quero te namorar.
E se fico exposta, assim, meio descomposta,
Como a mão que do avesso trás o coração,
Pouco importa esta exposição,
Quero te namorar.
Este amor de cabelos desgrenhados
De amassos profusos, públicos.
De beijos profundos, sem pudor.
Quero mais, quero te namorar.
Este amor é taça cheia de prazer.
Cheia do amor que transborda vida,
De amor generoso que não se esgota.
Por isto, vamos, vamos namorar.

Rosamares da Maia

Foto de Lucas Pereira de Mesquita

Amar sem pudor

Me disseram uma coisa sobre o amor:
Que dele muitas vezes é sem pudor
Pois pudor pra quê, se amar sem pudor
É a coisa mais bela q se faz
Pois o Pudor faz do amor um prisão
E isso não satisfaz !!!

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