Quentes

Foto de Vlad Silva

AMORES ETERNOS

Amores eternos
são como noites quentes de inverno,
fenecem com o tempo
como as folhas secas ao vento.
O que fica é a amizade,
a lealdade e a cumplicidade.
A paixão, o tesão e a emoção
Dizem não à eternidade;
Fazem parte de um outro mundo,
São espécies de um gênero:
Sentimentos efêmeros

(Vlad Silva)

Foto de Dirceu Marcelino

ROSAS AMARELAS DO AMOR

*
* Homenagem à VANESSA BRANDÃO
* e a minha co-autora da inspiração
* desta singela poesia: "SEMPRE-VIVA"

Amigas são os espinhos das Rosas...
Elas são tão lindas e têm espinhos,
Mas elas são tão meigas e graciosas
Que não espetam sequer passarinhos.

As rosas são flores esplendorosas,
Símbolo do amor e dos quentes ninhos,
Onde se aquecem nas manhãs radiosas,
Os singelos e tenros filhotinhos.

Assim são Mulheres lindas e graciosas,
Destemidas a guardar os pequenininhos.
Corações: Sempre-livres de todas as rosas

“Te imagino”, uma flor, um pedacinho,
Do céu e com outras, num buquê-de-rosas
Formam a áurea do amor amarelinho...

.................................................Do A M O R

NB. Sugiro que ouçam como fundo desta singela poesia a música: 'TE IMAGINO", de ROSANA, que eu ouvia no momento em que a escrevia, logo após recebê-la de minha amiga SEMPRE-VIVA, lá do EUA. e, lógico, também, com a música ROSAS, de "Pixinguinha", mas que peço que minha amiga VANESSA BRANDÃO, em caso de fazer vídeo-poema, utilize a música ROSAS, cantada por minha prima Márcia Mah, que consta do CD "CASA DE MARIMBONDO", CHORO CANÇÃO.

Foto de Lu Lena

TEU CORPO

Teu corpo é um barco
navego em ondas ondulantes
num mar aberto

Contemplo a rigídez do mastro
arde minhas entranhas
lembrando teu túrgido sexo

deixo embalar nos vaivéns
desse barco à deriva
num frenési desvairado

escalo o mastro
sinto minhas pernas mornas
escorregadias macias

mãos trêmulas e quentes
que deslizam nesse desvario
sinto gotas de suor

escorregam pelo meu
corpo como mel
instante esse que toco o céu

Foto de Rosita

B E I J O S

Beijos há de todas as espécies
De amigo, amor ou de irmão
Calorosos, frios ou indiferentes
Saborosos, quentes ou no coração.

Beijo que um dia foi traição
Que deixou um Homem morrer
Sem que Lhe dessem permissão
De mostrar por que veio nascer.

Beijos de uma mãe que sofrendo
Sorri ao ver o filho nascer
E o pega por sobre o peito
Oferecendo o leite que o fará viver.

Beijos roubados que causam calor
Deixando casais embriagados
Que se deixam levar pelo torpor
Por estarem muito enamorados.

Beijos que rapidamente levam à paixão
Causando arrepios e sensações
Despertando o alucinado coração
Para carinhos e muitas intenções.

Rosinha Barroso
14/04/2008

Foto de Rosinéri

TIPOS DE LÁGRIMAS

Lágrimas de alegria
São lágrimas de amor
Lágrimas de agonia
São lágrimas de dor
Lágrimas de piedade
São lágrimas sentidas
Lágrimas de nostalgia
São lágrimas de tristeza
Lágrimas de saudades
São lágrimas queridas
Lágrimas de um amor presente
São lágrimas ardentes
Lágrimas de um amor ausente
São lágrimas quentes
Lágrimas de paixão
Vertem ao coração.

Foto de Lu Lena

TEU CORPO

Teu corpo é um barco
onde navego em ondas ondulantes
num mar aberto
contempo a rigídez do mastro
e arde minhas entranhas
lembrando teu túrgido sexo
deixo-me embalar nos vaivéns
desse barco à deriva
num frenési desvairado
escalo o mastro
sinto minhas pernas mornas
e escorregadias
mãos trêmulas e quentes
que deslizam
e nesse desvario
sinto gotas de suor
que escorregam pelo meu
corpo como mel
instante esse que toco
o céu...

Foto de Bira Melo

CHORANDO AMOR

Ah! Quem me dera...
Agora nessa hora
Beber um copo de vinho
Chorando baixo, bem baixo
Só choro baixinho...
A saudade que sinto do seu amor.
Ah! Quem me dera, chorar assim como um chorinho
Afinado, afinadinho...
Suplicando por teus beijos quentes
Por todo meu corpo, meu corpinho
Por um dia, uma hora,
Um minuto, um minutinho
Trazer prazer ao meu coração...
E eu chorando bem baixinho
Me extasiu simplesmente
Nesse choro de amor-canção.
Só, eu vou chorando o amor
Num chorinho de paixão
Com notas doces e suaves
Que como um diapasão
Apertando e calibrando suave
Fortaleço as frágeis cordas
Do meu lasso coração.

S. CaraMelo - dieritos autorais reservado, criado em 22/03/2008.

Foto de DAVI CARTES ALVES

GARIMPAGEM DE DIAMANTES NAS SEARAS DA LITERATURA 3

" Ortodoxia de G.K Chesterton publicado em 1909, é a melhor síntese de seu pensamento sobre a religião. Chesterton exulta com a alegria que dizia encontrar na fé – e, com irreverência, critica adversários do cristianismo, como o conterrâneo H.G Wells

( “ Muitos romancistas representaram a terra como sendo perversa. Mas o sr. Wells e sua escola tornaram perversos os céus” ) e o filósofo alemão Friedrich Nietzsche ( “ Ele sabia escarnecer, embora não soubesse rir” ) .

Quadro – Veja recomenda. Revista Veja

“ ... luzes quentes me iluminavam, como se eu fosse um anjo de fogo; minhas roupas histéricas foram recobertas por pedaços de vidro: eu suava luz ... Assim que meus pés tocaram o palco, uma vaga de palmas me afogou numa explosão de vida humana”

Rascunho – Periódico de Literatura

“ A definição de “qualidade ” em qualquer área da cultura é sinônimo de polêmica. A polêmica existe porque são variadas as formações, as trajetórias, as necessidades espirituais e culturais de cada pessoa. E a Constituição Federal garante a todos a livre manifestação de suas idéias, crenças e pensamentos .

... A Lei Rouanet simplesmente privatiza o incentivo a cultura; seus mecanismos de avaliação são imperfeitos, por genéricos e pela falta de pessoal para avaliar até mesmo a execução financeira dos projetos; não se constitui em sistema, é um simples repasse de recursos públicos, não exige contrapartidas na maioria dos casos.

“ ... a partir dessa demanda – a das bibliotecas de bairro e comunitárias – os livros de pequenas editoras - e os publicados pelos autores – teriam espaço na compras. Se não for assim, podem ter certeza de que na medida em que comissões de “ sábios ” escolham os acervos, não vai haver espaços para esse tipo de livro - salvo as proverbiais exceções.

Felipe Jose Lindoso para o Rascunho – periódico de literatura.

“ Sua cegueira hereditária, que lhe foi tirando a visão aos poucos : “ a cegueira gradual é como um lento entardecer de verão ” gostava de afirmar ”

... Era um leitor de contos, não de romances. Era , primeiramente e sobretudo leitor, depois um poeta, depois o resto...

É preciso através de Borges, compreender toda a literatura como uma elaboração artificial que possui suas próprias regras e não tem compromisso algum de responder a parâmetros cotidianos. É preciso compreender a literatura como literatura “

“ O romance francês do século 19, de uma ponta a outra, não poderia arrancar de Borges mais que bocejos e alguma prostração moral proporcionada pela leitura “ densa ”. toda a literatura “ intimista ” ou de gosto psicologizante lhe incomodava, a considerando um pastiche irresponsável, caótico.

... O quase menino que, ao morrer aos 21 anos, devia a justiça 21 mortes ”

Ronald Robson – Sobre Jorge Luis Borges – para o periódico Rascunho

poesiasegirassois.blogspot.com

Foto de Child.of.the.Night

Os teus olhos

Olho os teus olhos
brilhantes como a água
quentes como o fogo
se soubesses como me deixam louca
olho-os
sem medo de ser invadida
e acabo por cair na tua teia
onde me encurralas
e fazes de mim a tua ceia
consomes-me
como um predador
consome a sua presa
não me deixando escapar
Tudo isto,
numa fracção de segundos
em que olho o teu olhar.

Por: Child of the Night

Foto de Gideon

Um Amor Prá Ser Lembrado

Sentirei falta
Do sorriso escondido
Dos pezinhos ligeiros
Da cinturinha fina
Da vozinha débil e sussurrada.

Sentirei falta
Do abraço acolhedor
Do beicinho birrento
Da mãozinha acomodada à minha
Do sorriso treinado, mas sincero...

Sentirei falta
De sair do trabalho e ir correndo
Encontrar-te arrumadinha
Esperando-me para o café.

De apressar os passos,
Atravessar na frente dos carros
Prá não perder um minuto sequer
E encontrar logo aqueles lábios úmidos,
Sedentos de amor.

A menina sapeca
que sabia pecar sem parecer pecadora.
Que sabia amar sem parecer apaixonada
Que queria carinho sem parecer carente.

Sinto falta de a meia-noite chegar
E eu ter de ir correndo embora
Antes que a madrugada nos traísse
Entregando-nos ao amanhecer descuidado.

Os beijos ardentes e quentes
Que pareciam nos tragar,
Aprisionando o nosso amor dentro de nós,
Pra nunca mais escapar.

Ah, são tantas coisas que não dá prá contar
Mas dá prá lembrar e sentir saudades deste amor
Acelerado e quente que nos envolvia ardentemente.

Essa droga de tempo,
Que não tem manivela prá deixar voltar
Que segue incólume sua marcha em frente
Como que debochando da gente.

Quando a conheci não imaginava amá-la.
Não procurei o seu olhar nem a sua atenção,
Mas fomos logo tragados pelo abraço do acaso
Disfarçado de circunstância qualquer.

A diferença de idade logo ressaltou o especial
O deslumbre nos impulsionava
Contra as horas marcadas do tempo.
Queríamos estar juntos sempre, o tempo inteiro.

Ela, esperta e viva, mas avexada e arredia
Foi entregando-se na velocidade dos beijos.
Que libertaram o amor que estava preso em nós.

Logo vieram os planos e atitudes.
O sonho da felicidade possível
Pousou em uma árvore ao lado de nós
Plantada em uma praça especial
Aonde costumávamos devanear,
E ficávamos nos deliciando com as possibilidades.

Dia, após dia, foram-se passando
E o nosso amor descobrindo novos sabores.

Sinto falta do bolo de fubá com café
Que se derramava em meu estômago
Forrado de amor e carinho despendido por ela.

Não é assim! Não basta desligar o sentimento
Que a nossa mente esquece, desacostuma-se!
Leva tempo, e muito tempo, às vezes...

Que droga de tempo...

Beijos proibidos agora...

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