Querer

Foto de poetisando

Não sei

Não sei já o que quero da vida
O que irá ser de mim
Ando sem rota nem rumo
Navegando numa rota sem fim
Já cai e já me levantei tanta vez
Mudei algumas rotas
E até tentei mudar de rumo
Mas o tempo passa tão lento
Já não sei o que quero
Mas sei bem que é complicado
Que a distância nos separa
E sei bem que por ti sou amado
Tanta vez me sinto triste
Sinto a morte a me chamar
O meu coração enlouquece
De te querer tanto amar
Não sei o que vai ser da minha vida
Navego sem rumo e sem fim
O que o destino me traçou
Pobre coração pobre de mim

De: António Candeias

Foto de poetisando

Queria voltar ao passado

Queria voltar ao passado
Queria poder mexer no tempo
Fazer que voltasse ao passado
Começar de novo a viver e sorrir
Mas queria era ser amado
Continuar com meu amor proibido
Queria de novo voltar a sonhar
Voltar a ter os sonhos passados
Queria o tempo puder mudar
Como sou um sonhador
Continuo sempre a te amar
A querer mudar este tempo
Ao passado queria voltar
Queria amar-te na vida real
Seres minha eternamente
Queria mexer no tempo
Estares na minha vida presente
Pudesse eu mexer no tempo
Leva-lo de novo ao passado
Voltar a sorrir e viver
Amar e a ser também amado

De: António Candeias

Foto de Arnault L. D.

Fica comigo...

Meu coração, displicente, tem amor por ti.
Sem querer saber que senti, ou se eu me feri,
não consigo ocultar, não menti, e não cabe em si
incondicionalmente... te amo desde que vi...

Eu sei que amo, indiferente eu querer conter,
por todas as horas, que somente, se rendem ao correr,
como as águas de um rio... Tente, com as mãos manter...
Junte os lábios, sente... Bebe-me a boca o dizer.

Amo-te inteiramente, além do prazer e cama,
tu, e a todo que sentis, teu riso, silêncios, ou drama...
Creias simplesmente, se minh'alma tocas te acendas chama,
pois, é fogueira ardente, a luz e o calor de quem ama...

Agridoce, doce e quente, meu corpo ser tua acolhida
e se acordar num repente, zelar se és adormecida
E bendirei a Deus o presente de tê-la em minha vida
És meu amor... Vertente do amor, que me engravida.

És meu amor. Fecundas o amor que me engravida...

Foto de vânia frança flores

Sinto sua falta.

Hoje é um dia que eu gostaria de estar com você..
Olhar em seus olhos.
Abraçar você,sentir seu cheiro.
Sentir seus carinhos.
Sabe hoje é um dia que só você me faria sorrir.
Só você poderia me tirar dessa solidão.
Estou sofrendo com essa distancia entre nós.
Tenho trabalhado tanto corrido tanto me cansado tanto.
Mas estou aqui tentando ser firme longe de você.
Preciso agora aprender a enfrentar as novas dificuldades e buscar um novo dia.
Sempre fui forte,valente,mas eu tinha um braço alguém que me socorria um ombro
Agora estou só.
Não conto com ninguém com ajuda de ninguém..
Hoje me falta braços pernas,hoje me falta você.
Mas eu vou ficar triste, hoje eu vou ficar aqui, sozinha, amanhã é um novo dia, tudo novo, quem sabe um novo amor!
Uma nova paixão,ou eu serei uma nova mulher amanha.
Não estou esperando hoje outra pessoa.
Apenas queria estar bem.
Mesmo sozinha mas bem.mas não estou
Estou lutando contra minhas vontades.
Meu orgulho é muito maior que minha dor .
Posso sentir sua falta posso querer você aqui..
Mas não vou atras e não te quero mais.
Porque grande foi a ferida que se fez em meu peito.
Ela até vai se curar.mas a cicatriz sempre estará ali.
E sempre que eu ver você,vou lembrar, e sentir a dor no peito.
Do mal que você me fez.mas ainda sinto sua falta...

Foto de poetisando

Importante

Não importa o que pensas de ti
O que importa são os teus sonhos
Não importa o que tu és
O que importa é o que queres ser
Não importa onde tu estás
Importante é para onde queres ir
Não importa o porque queres ir
Importante é o querer
Não importam as mágoas
O importante é as tuas alegrias
Não importa o que já se passou
O passado é mesmo isso é passado
O passado já não tem volta
Guarda as lembranças boas
Acredita naquilo que queres
Não te adianta sonhar
Se desistires de lutar
Pelo que queres ser e ter
Não te olhes ao espelho
A veres só a tua imagem
Só quando acreditares no futuro
Irás viver com alegria e paz
Só assim tu alcanças os teus sonhos
O que é mesmo importante
E acreditares em ti
Tens mesmo que acreditar em ti
E que vais alcançar a felicidade

De: António Candeias

Foto de poetisando

A minha Ilusão

A minha Ilusão é tu seres minha
Tu nem sequer pensaste
Que o meu olhar fosse de amor
Meu coração dispara quando te vê
Não consigo entender o meu coração
Como sou feliz por te amar
Não sei como te vou poder ter
Irei morrer sem nunca
Te poder vir a ter
Sonho com o teu lindo olhar
Como te amo já nem eu sei
Só sei que não tenho paz
E era tudo o que eu queria
Era poder continuar a amar-te
Amo-te tanto e sem querer
Sabendo que não te posso ter
O meu coração é só teu
Mas o teu coração é de outro
Que não te ama como eu
Esse alguém diz que te ama
Mas só o diz por falar
Que dor eu tenho de te imaginar
Com o outro que te anda a enganar
Que dor não te poder mostrar
O quanto te amo de amar
De: António Candeias

Foto de Fernanda Queiroz

Antes que o Ano Termine

Falta um dia para que o ano termine. Um dia intenso que pode mudar toda minha existência. Só preciso ter coragem e ir até onde você está... Antes, 450 km, agora 50 km. Por que veio para cá? Queria me confundir ainda mais? Estaria esperando que a proximidade me fizesse ser mais mulher... mais corajosa? Sabe que meu destino está traçado. Não me deixaram editá-lo. Sabe que não posso voltar, então porque não vem... Rouba-me, Toma-me, Leva-me para nosso mundo de sonhos; onde tua ausência presente foi marco de nossa história.

O sol está se pondo, o alaranjado de céu é o contraste perfeito com a relva que se estende verde e úmida pelas chuvas de dezembro. Tanta calmaria vem de contraste a minha alma conturbada e sofrida. Posso sentir meu coração batendo forte, tão forte quando o podia ver por aquela janelinha mágica do computador, cenário de nossa história, testemunha de nosso amor, cúmplice de nossos segredos, arquivo de momentos que perpetuarão dentro de mim. A brisa suave sopra. Parece querer brincar com meus cabelos, alheia a tempestade que envolve meu coração. Deixo a mente explorar o passado... Tão presente... Teus olhos, tua mania constante e única de apoiar teu rosto nas mãos. O sorriso espontâneo, a cara emburrada, os olhos se fechando de sono, e a vontade de ficar um tempo mais...e mais ...até o galo cantar...a madrugada... o sol nos encontrar ...felizes ou tristes...juntos.

A noite traz a transparência de minha alma, negra, sem luzes, sem amanhecer. Preciso me movimentar, sair deste marasmo de recordações. Thobias, meu companheiro de peripécias, que um dia correu tanto quanto no dia em que estouramos uma colméia; está selado, entende o que me vai à alma, conhece meu estado de espírito, sabe quando é preciso deixar as paisagens para trás, mais rápido, mais rápido, até se tornarem uma massa cinzenta, sem cor, ou forma retratando o mais profundo que existe em mim. Agora, no embalo do cavalgar, meus sonhos se afloram. Estou indo ao teu encontro, nossas mãos se tocarão, nossos corpos se unirão, nossos corações baterão em um só ritmo. A brisa tornou-se um vento tão gélido quantos minhas mãos que seguram as rédeas de um futuro-presente. Gotas de chuva descem sobre minha face, misturam-se as minhas lágrimas. Tenho a sensação de não estar chorando e sim caminhando para você. Na volta para casa nem o aconchego da lareira, o crepitar constante elevando as chamas transmite liberdade, as sombras sobrepõe à realidade que trará o amanhecer, elevo ás mãos solitárias tentando voltar ao tempo de criança onde elas davam vidas retratadas na parede imagens de bichinhos animados, mas não se movimentam, parecem presas ao aro de ouro reluzente que por poucas horas trocarão de mão fecundando o abismo que se posta diante de nós. O cansaço e as emoções imperam. Entre sombras e sonhos, meu pensamento repousa em você, na ilusão, nos sonhos, na saudade pulsante de momentos mágicos vividos, onde nossas almas se encontravam, onde nossos corpos não podiam estar. De desejos loucos e incontidos de poder realizar, antes que o ano se finde, antes que as horas levem tudo que posso te dar.

O amanhecer desponta, caminho a esmo, no escritório, ao lado direito da janela que desponta para colina verdejante (cenário de nossa história). O computador me atrai.. Você está off, está há apenas 50 km, mas em meus arquivos de vídeo teu rosto se faz presente, tua boca elabora a mímica de três palavras mágicas “EU TE AMO”.A musica no fundo é a mesma que partilhamos tantas vezes juntos COM TI RAMIRO, gravada em meu studio amador ao som de flauta. As notas enchem o ar, a melancolia prevalece, meu coração se enternece, “POR FAVOR, VENHA ME BUSCAR”, não vou conseguir sozinha, você sabe disso, é exigir demais de quem só soube amar, sem nunca saber lutar, sem nunca poder gritar, com um destino a cumprir, um dever de tempos idos e protocolados nos princípios de toda uma existência. O dia se arrasta imortalizando o passado. Estou diante do espelho, o rosto moreno não consegue esconder a palidez, o vestido branco de seda cai placidamente sobre meu corpo inerte. Vestido que outrora minha mãe usara com os olhos brilhantes de felicidade. Os meus não têm brilho, este fora reservado às perolas que adornam meus cabelos negros, sempre me achei parecida com ela, mas a imagem reflete somente uma semelhança física onde a mortalidade de meu semblante contradiz a vida de tempos passados.

Pedi que me deixassem ir só, queria ficar com meus pensamentos, onde você é soberano. Que bom que ninguém pode me tirar isto: tua imagem, teu sorriso, tua forma única de existir para mim, mesmo que em sonhos, mesmo que em lembranças, mesmo que em minha morte para a vida que se inicia. A escada imperial e central se desponta com teu corrimão de prata por onde desci tantas vezes lustrando-o com minhas vestes. Minhas mãos se apóiam nele, trêmulas, frias, para que eu não quede diante da realidade... Apenas trinta degraus? Deveria ser trezentos, três mil, ou trinta milhões? Eu os percorreria com gosto, antes de pisar na relva verde coberta por um tapete de pétalas de rosas que conduziam à capela. Porque desfolhá-las? Porque enfeitar a vida com a morte? Rosas brancas, pálidas como minha alma, desfolhadas e mortas como minha vida. Ao lado o lago que outrora me fazia sorrir, brincar e acreditar....queria parar...descalçar o pequeno sapatinho branco e sentir a frescura das águas elemento mais forte e presente da natureza em minha vida...mas agora não posso parar a poucos metros está minha rendição, meu destino onde o oculto será sempre meu presente, onde o passado será minha lembrança futura, onde você viverá eternamente, onde ninguém poderá jamais alcançar. A capela parecia lotada, não guardei rostos, somente sombras. No altar uma face, feliz, despreocupada, livre, sentado em uma cadeira de rodas estava papai, tuas pernas não mais suportavam me conduzir, teus braços que muito me embalaram, já não mais me apoiavam...segui em frente. Pensei em me voltar ..olhar para trás, mas não iria te encontrar. Palavras ditas e não ouvidas... trocas de alianças...abraços de felicitações....buquê lançado ao ar, festividades...todo ar de felicidade.

Faltavam dez minutos para findar o ano...minha existência já tinha terminado, o celular em cima do piano da sala...8 minutos...mãos tremulam ao aperta a tecla da re-discagem...minutos eternos...do outro lado a apenas 50 km, tua voz ...doce...amada...terna, parecia querer ouvir o que eu queria falar e não podia...engolindo as lágrimas. Apenas um pedido: seja feliz, seja feliz por nós dois...uma resposta que mais parecia um lamento, que por mais suave, parecia um grito...Seja feliz também.....um tum tum era o sinal de desligado....zero hora. Fogos explodindo no ar...

Fernanda Queiroz

Direitos Reservados

Foto de poetisando

Como me fazes feliz

Como me fazes feliz
Nada me poderia fazer mais feliz
Do que estar sempre contigo
A teclar nesta tela e imaginar-te
O que me vai na alma te digo

Ate pode parecer uma loucura
Meu amor que és virtual
Quando aqui estou contigo
És para mim muito real

Aqui te abraço e beijo
Sempre em imaginação
Aperto-te com todas as forças
Contra o meu coração

Nesta tela te estou a imaginar
Cada palavra por tecla é batida
Com toda a alma e Coração
É assim que te amo minha vida

Cada palavra que te teclo
Com um clic te estou a enviar
Vai acompanhada de beijos
Abraços te estou a enviar

Mas que grande alegria
Que sinto dentro de mim
Amar como te amo virtual
Só podia acontecer a mim

Quando tu estás aqui
Sinto-me a renascer
Como me fazes feliz
Que mais eu podia querer

De: António Candeias

Foto de Arnault L. D.

Estrada do paraíso

Quando a vi... Sorri... E sem saber,
meu coração me armou cilada.
E mais nada, apenas num sorriso,
aos poucos, um crescente em querer
e crer na sorte e em contos de fada.
Passos a mais rumo ao paraíso...

Fluiu feito rio, a alma a voar...
Não havia mais longe, ou difícil,
e o mundo foi novo, novamente.
O sentir de um jovem, vi voltar
e me olhei, com olhos do inicio...
Lindo... posto-me à frente.

Um herói, doido e apaixonado,
vidente, cantor, capa e espada...
que chora com filmes de amor demais,
sem lembrar do frio, ninguém ao lado,
do correr e perder estrada e estrada
até não poder mais, vagar sem cais...

Porém, apenas em um sorriso.
Do em torno, muralha desabou,
novo o rio, estrada para a vida.
E eu cri no amor... É o que preciso...
Mas, errei e o destino chegou;
era o nada... rua sem saída.

Quando a vi... Sorri... E sem saber,
meu coração fechou cilada.
E mais nada... Apenas um sorriso
e um caminho para eu perder...
Perdi você... Perdi... e a estrada,
que levava... rumo ao paraíso.

Foto de poetisando

Pedaços de mim

Pedaços de mim
Pedaços de solidão calada
Pedaços com vontade de gritar
Pedaços de mim de vida amargurada
Pedaços de solidão e de ternura
Pedaços de ingratidão e de tanta falsidade
Pedaços que tento manter com esperança
Pedaços de mim desde tenra idade
Pedaços como ainda sendo criança
Pedaços de sonhadora solidão e de solidão
Pedaços que podem fazer de mim um vencedor
Pedaços de amor e paixão
Pedaços da minha vida
Pedaços de mim para não perderem a ilusão
Pedaços de um coração em ferida
Pedaços de desilusão
Pedaços de sangue do meu coração
Pedaços de mim do meu ser
Pedaços de mim que não consigo dizer
Pedaços restam-me só o eu querer morrer
Pedaços meus cansados de tanto sofrer

De: António Candeias

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