Querer

Foto de caxinha

PAZ

Palavra tão pequena
tão linda e singela
que todos nós
lutamos por ela
Como podemos
querer a paz
se por muitas vezes
começamos as guerras
em nos mesmos.
Só conquistaremos essa
paz o dia que formos capaz
de sentir essa paz
dentro de nos mesmos.
Conquistaremos essa Paz
quando deixarmos de viver
e sentir como pássaros
presos em gaiolas...
somos seres livres
pra voar, temos
que voar como
a beleza e o encanto
de um pássaro que tanto
voa mas sempre retorna
em seu ninho
Só sentiremos essa paz
quando nos libertarmos de
nos mesmos e nos deixarmos
voar com a liberdade
batendo nossas asas
rumo a nossa felicidade..
Paz...

Foto de elcio josé de moraes

FINGIDO

A mulher é um mistério,

Que não posso desvendar.

É um caso muito sério,

No que tange ao amar.

Quando eu penso ser amado

E alimento esta ilusão,

De repente estou enganado,

E quem sofre é o coração.

Mas se eu penso que ela finge,

Que não gosta e nem me ama,

Lá vem ela que reclama.

Que eu insisto em não querer

E nem dou minha atenção,

Vai entender seu coração!!!

Escrito por ELCIO J.MORAES

Foto de Jorgejb

Crónicas de Monoamor.

Por uma última vez, não volto a perguntar se me queres. Ponto final e não ponto de interrogação.
Arre, que um homem tem uma dignidade, tem uma espinha. Parece que quando te sinto, é mais fácil mentir. É na solidão que me desatino, é na tua ausência que passo ao contra ataque a mim próprio. Porra, os sentimentos são tão parvos, tão ao contrário do que quero. Parece que há gente que nunca tem destes problemas. Afinal, quem vive melhor?
Sinto a forma como desvias o olhar, nem sei o que queres dizer. Pareces fugir, ao mesmo tempo como se te desgostasses de não quereres exactamente o querias querer.
Chatice das palavras. E se falássemos por telepatia? - e se nos entendêssemos sem ser preciso falar?
Que tal inventar uma comunicação mental. Bem, isso não era bom, não podia guardar segredos, seríamos nus a todo o instante.
É de tanto te querer que me calo, que emudeço e paro. Uma vez perguntaste se desisti. Nunca, porque não posso, não porque não queira. Que pode fazer alguém se ama? Não se inventou ainda um chá de desamor, que me tire deste todo, dum corpo pegado a um olhar, dum desejo sereno, às vezes louco. É como uma dor que não sai, mesmo que me queira distrair.
É de tanto querer que me dói o teu não? – Não, não é. É mais, de não encostar o teu não na beira da estrada e seguir. É de me embrulhar nesse teu corpo, lindo, desejado, desse teu rosto, desses teus olhos. Nem me lembro se é lindo, porque não existe onde me apoiar, onde comparar.
Sais de mim, com uma simples frase, o teu movimento é um não movimento, as tuas mãos fecham-se escondidas no meio dos teus braços, encostadas nesse teu peito que queria alcançar e sentir.
Tens as mãos nuas, envergonhadas – olho-me no vazio, na estranha sensação do ridículo, nessa tua expressão vazia de quem nada tem para me oferecer.
Olho o teu rosto – não quero o teu beijo prolongado, não quero estar aí, quando te despedires na lembrança de um adeus, cruel.
A minha esperança são os poemas, o acreditares que vou ter sempre essa pequena luz se quiseres regressar – ao menos terei sempre a esperança que voltes, e tu porque a luz brilhará, mesmo fosca, o convite para te deitares, cansada, gasta de procurar quem te ame mais, ao lado desta pobre paixão inacabada.
Há um ar fresco de fim de Verão que se recalca no final das tardes. O Sol esgueira-se, tu permaneces, cercada da soma dos olhares onde nunca mais dançarás a roda, eu por aqui fico falando ao destino destas histórias. O destino aborrecido, diz que sim, pois é, pois é, complacente, cheio – afinal não há nada de novo nesta história..

Foto de Carmen Lúcia

Tua sombra

Colei-me em ti,fui tua sombra noite e dia
Cegou-me teu luzir,a tua luz sorvi...
Banhei-me de tua aura,de teu carisma me servi,
Andei teus passos,tua distância percorri...
Sonhei teus sonhos,me deserdei de mim...
Soprei tuas lágrimas,teu pranto dissolvi
Sorri tua alegria,o teu sorriso absorvi,
Te busquei na noite,te dei amor sem fim,
Quis teu querer,ser teu querer,fiz-me querer
A ti roguei...e implorei...e te amei...
Dei-te meus braços pra me envolver os teus abraços
E minha boca, quente e louca por teus beijos
Fui teu descanso,teu remanso,teu abrigo
Fui o teu cais,onde ancorar o teu navio
Perdido ao léu,entregue a mares tão bravios...
Voei teus vôos,transcendi os teus limites
E ao pousar,perdi o chão,onde pisar...
Não percebi que ao viver a tua vida,
Eu me esqueci...e me perdi...e te perdi...

Foto de Lede Poeta Paulista

MATEMÁTICA

Hoje vou dividir,
Um pouco da minha dor,
Dor de quando estou sorrindo,
Momento que estou fingindo,
Dividindo a saudade.
Quando na verdade...
Queria somar a felicidade,
Com o amor e a vontade...
Vontade de ser somado,
Entre seus seres amados,
Mas eu fui subtraído,
Tirado, deixado de lado... Caído...
Fui feito como sinal de menos,
Meu resultado foi pequeno...
Errei a soma do amor,
Não consegui subtrair,
A diferença do existir,
Deveria ter aprendido multiplicar...
Em vez de dividir, somar e subtrair,
Eu teria multiplicado nosso amor,
Nossa felicidade, nosso desejo,
Multiplicaria os beijos,
O querer, o falar,
A vontade de estar, ser e ficar...
Ficar ao teu lado...
Corpos calados, suados,
Multiplicaria os momentos de prazer,
Prazer em saber fazer...
Fazer de nossa prática
A verdadeira matemática

Ledemir Bertagnoli

Foto de JGMOREIRA

ECOS

ECOS

p/CB
Ecoam nas saudades tuas palavras:
incognoscível infortúnio a idade
que tive de senhor do mundo
quando se perde as rédeas
bridão, restando apenas as crinas
para manter-se sobre esse alazão.

Tuas notícias chegam pelo ar
empolgadas pelo comercial
da Ana Paulo Arósio.
Passeio dentro de mim
em leves sorrisos
lembrando de ti
lembrando o que o tempo permite
o que a distância não desfez.

Como é feliz
o tempo que consegue
transformar saudade em bem-querer
nesses tempos de cruzadas anglo-americanas
nessas épocas sem segredo
de Lua já pisada
de Marte à vista.

Talvez eu nunca mais decifre nada
que existem satélites à espreita
arapongas nas escutas
e esses certeiros Scuds
Mas, mesmo nessa miscelânea
consigo sorrir como quem levita
ao ouvir tuas palavras na Panasonic
até me esquecendo do diário Rivotril.

Nada direi que possa ferir esse carinho
esse afago que sua voz me causa
nos males d'alma
Nada direi que as palavras
são reles instrumentos
para lapidar sentimentos
terminando por confundir
fundo e forma, lobo e cordeiro

Às vezes não tenho coragem
de responder teus recados
que nem tudo vale a pena
para quem tem alma pequena
nesses dias de grandes mercados
luminosos shoppings
sombras fugindo das pessoas

Silencio na São Sebastião:
um homem sorri sozinho
como soe aos loucos, aos tolos
aos que se cobrem com afagos
dormem sossegados
sabendo que além dos olhos
além da distância
além do tempo
fica a felicidade de saber
que nunca ricochetearão n'algum
sofrimento as tuas falas

Foto de Sirlei Passolongo

Irresístivel

Irresistível

Esse desejo que consome
Enfeitiça
Aflora

Esse querer do teu gosto
Devorar
E me embriagar

Irresistível

Esse desejo do teu corpo
grudado
e que meu corpo
explora

(Sirlei L. Passolongo)

Direitos Reservados a Autora

Foto de Oraculo

VAZIO

Aqui estou,
Tonto e embriagado de tristeza
Minha vista tão turva...
Não consigo enxergar com clareza.

Minha mente tão confusa
Me engana com facilidade.
Já não consigo distinguir os sonhos,
Desta minha cruel realidade!

Ao sonhar acordado...
Sentir-se triste, por,
Algo que não aconteceu realmente
Querer acordar, da inevitável dor!

Ao passar todos esses dias,
Esperando ficar inconsciente...
Nos sonhos, foi o que me restou
Ser guiado a uma ilusão permanente!

Isso foi tudo o que me restou...
Ficar sozinho, é tudo tão frio.
Aqui preso comigo mesmo,
Passando meus dias cheios de vazio!

Foto de yosoy13msn

Amor

Playa Blanca 10/03/07

Amor

Hablar de Amor, como se puede hablar de amor si no lo sientes, amor hay que sentirlo para poder explicar lo que se siente, es algo casi inexplicable, por no existieren palabras para describirlo, un sentimiento único, una explicación inexplicable, amor sentimiento profundo, amor, algo divino y tan fuerte, algo que dicen que se puede tornar en odio.

Amor puede curar, amor puede vencer, amor nunca se pierde, sentimiento divino, algo extraño, energía vital.

No nunca se torna en odio, cuando llegamos a odiar eso no es amor mas si el egoísmo humano de no querer soportar la perdida de alguien querido.

Si, como no lo entendemos creemos que se puede transformar en odio mas amor nunca se transforma, amor se siente, y el que realmente a sentido amor, este nunca odia, puede doler el perder la persona amada, puede sufrir por no conformarse y puede creer odiar, mas con el tiempo empieza a entender la perdida, a conformarse, mas el amor este no se acaba, lo guardamos profundamente en algún rinconcito de nuestro corazón, a veces lo escondemos tanto que no olvidamos de el, mas cuando algún día pensamos en aquellos sentimientos y aquellos momentos, nos llenamos de felicidad, mismo que sea por un momento, y esto se puede decir que es mágica, es divino, es amor…

Carlos Campaña

http://yosoy13msn.blogspot.com
http://yosoy13.spaces.live.com

Foto de Marta Peres

Meus Fantasmas

Fecho os olhos e avanço
continuando minha caminhada.
Começa então o poema
onde meus fantasmas são personagens.
A cada verso avanço mais
e mais, cada vez mais no pensamento.
Minha regra é caminhar,
seguir meu rumo numa perseguição vertiginosa.
Em certo ponto deparo-me numa encruzilhada
então, o que fazer,
que rumo tomar,
que caminho seguir.
Meus fantasmas perseguindo
parecendo querer brincar
de cabra-cega.
Parecia um jogo,
mas não quero isto
meu destino não é jogar.
Tateio no vazio
no meu vazio
da expressão,
sigo, vou seguindo
sem mesmo olhar para traz.
Marta Peres

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