Questão

Foto de luzimar xavier

COISAS DO CORAÇÃO.

Dar tempo ao tempo
É o que sempre procurei fazer em
Benefício próprio quando o assunto é amor. Procurar viver, esquecer
O passado ou, pelo menos, tentar. Sempre, na
Retrospectiva de fatos da minha vida,
Às vezes me questiono:

Como conseguir fazê-lo se, quando a questão são
As coisas do coração, as do MEU CORAÇÃO, aquelas que
Realmente ficam “encroadas” não só no meu pensamento, mas que
Raízes também criaram no meu coração? Como tentar
Apagar de minha memória fatos e atos
Realmente marcantes de minha vida? É
Aí que está o meu grande dilema:

Fazer-me-á bem estender a mão e
Recomeçar, ou fazer-me-á mal
Esquecer a quem um dia (considerado tão
Importante para mim) procurei amar? Na
Realidade, coisas do coração, quando unidas à
Emoção, nos deixam sem opção pra tomar decisão.

Elixis - 04/09/07

Foto de P.H.Rodrigues

Endoquigocognita

Por que não me deixas viver?!
Por que tirastes de mim
a coisa que mais me orgulhava em ter?!
Por que não aceitastes o que dei a você?!

Por que não me deixas viver?
Onde se encontra essa parte de mim que quero ter?
O que me falta?! Sinto que falta!!
Mas não acho! Não encontro!

Vivo nessa agonia
De uma mascara que expressa alegria
De uma mascara que me faz pensar
Sim! Quero me encontrar!

Por que não me deias viver?!
Por que entre dois eu, tenho que escolher?!
Como faço pra apenas eu ser?

A pergunta em questão não é " onde está você?"
Mas sim, "onde estou eu? Quem sou eu?
Como sou? O que fui? No que me transformarei..."

Foto de Delusa

Razão

Anda o vento a soluçar
Quando em mim há tristeza
Até a própria natureza
Não gosta de me ver penar

Embora eu tenha razão
Não a quero aceitar
Estou de pé e andar
Mesmo caída no chão

Se esta situação não muda
É porque a razão é surda
Só para me torturar

Por isso não quero a razão
Porque sem qualquer questão
A razão faz-me chorar.

Delusa

Foto de João Victor Tavares Sampaio

Muito Além da Rede Globo – Capítulo 16

Domingo. Tempo ensolarado. Dia de jogo na cidade grande. O time local enfrentava uma equipe de menor expressão, promessa de goleada garantida. As famílias se aprumavam sem receio de vestir a camisa de seu clube de preferência. Não havia risco de confusão. Nada sairia do planejado naquele dia. Nenhuma briga tomaria as manchetes de jornal da segunda-feira.
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“Lá vem Armando com a bola, vem na boa, passou pra Lima, voltou, no meio de campo, domina Barbosa, abriu na direita para Patrício, ele avança, tabela com Lima na ponta, segura o lance, caiu, na linha de fundo, cruzou! Pra Luís Maurício de cabeça...! A bola vai entrando...!”

“(GOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOL...!)”
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- E aí vêm saindo os times... Ô, Joel, vem aqui dar uma palavinha pra gente...

O jogador do time pequeno atende a solicitação do repórter.

- Só uma perguntinha, Joel. – o repórter fita com certa maldade velada seu entrevistado derrotado – Como é que você, sendo um profissional do futebol, agüenta todas essas derrotas e humilhações, jogando em uma equipe sem grande tradição, que não conta com os patrocinadores de um grande time, com um plantel limitado tanto no plano técnico como no financeiro, e uma estrutura para o trabalho bastante aquém do aceitável?

O jogador dá um suspiro pelo ofegante do jogo e da questão.

- Olha... Amor e sentimentos não são coisas que se dizem apenas com essas palavras... Por trás de todos esses esforços existe o empenho de muitas pessoas que acreditam no trabalho honesto e na simplicidade da vida... Se os resultados não são tão bons ou nossas possibilidades não são tão grandes, o que importa mesmo é ter dignidade para apostar numa vitória que mesmo sendo improvável pode vir se não dermos um passo maior que a perna... Eu não estou nem aí de perder pelo resto dos meus dias, contanto que eu honre essa verdade... Dando certo ou não, é válido... No final da minha vida eu vou morrer mesmo... Então se eu vou morrer quero morrer sendo feliz, ou tentando...

O repórter desliga o microfone e a transmissão continua normalmente.

Foto de João Victor Tavares Sampaio

Minha Elis – Parte 2

Passaram-se quase três meses desde que escrevi a primeira parte dessa homenagem à Elis Regina. Não mudou muita coisa na minha vida. Continuo o mesmo. Para os americanos, a expressão “loser” serviria para designar o atual momento pelo que passo. O equivalente ao termo em português brasileiro seria “trouxa” ou “vacilão”. Pois bem, eu que me lasque. Quero falar da minha cantora favorita, que nunca terei a oportunidade de encontrar, mas que eleva minha condição e compreensão além das possibilidades naturais. Elis morreu em 82. Não ligo para o tempo. Sua expressão se faz influente e positiva, como artista brasileira, que soube mostrar nossa identidade em uma obra curta, mas consistente.

Voltemos ao ano de 2008. Lá, o bicho pegou um pouco para o meu lado. Eu tinha dois trabalhos, estudava, cuidava da minha irmã e ainda escrevia. Vínhamos de um despejo e da recente morte de um parente próximo. Nada parecia promissor, o que não se difere muito da situação atual, mas quem me dava força era Elis. As pessoas que se lembram da novela “Ciranda de Pedra”, versão de uma novela da Rede Globo de 81, sabem que a nova abertura era a música “Redescobrir”, composição de Gonzaguinha. Tanto ele como Milton Nascimento e Ivan Lins tornaram-se parte do meu gosto musical por influência da saudosa gaúcha. O que escrevo foi orientado de maneira decisiva pelas construções desses artistas. Algo que não tem preço, que tem valor inesgotável e inestimável.

Mas Elis morreu cedo, em demasia. Aos trinta e seis anos. Vítima do abuso de drogas. Da mesma causa faleceu Amy Winehouse, nascida em 83. Era muito talentosa também, a inglesa Amy. Então me pergunto: como seria Elis se estivesse viva? Ou melhor: como seria o Brasil se Elis estivesse viva? Elis, que vendia menos discos que uma Gretchen ou um Sidney Magal, na ocasião de sua partida, provocou uma comoção muito forte, recordada não apenas por seus fãs. Elis provavelmente teria participado dos movimentos de abertura política, dos quais já era simpatizante. Mas será que manteria a condição de mito? Se uma Elza Soares, cantora de nível parecido tem o reconhecimento internacional significante, seguiria Elis o mesmo caminho? Ou iria ao caminho dos tropicalistas, que se envolveram ainda que timidamente com o governo e hoje recebem algumas críticas severas por seu comportamento? De qualquer forma, ficam os vazios da carreira interrompida e do exemplo questionável. A obra de Elis é indelével, seu talento indiscutível, mas seu final foi trágico. Logo essa interrogação se torna mais delicada, tal como a da artista inglesa, o que transforma o paralelo em questão atual, em como o tempo passou, mas a situação da alteração de consciência não foi sequer tocada, frente ao que se

decorre disso. Dói saber que a morte de Elis podia ter sido evitada. Dói saber que isso influencia que outras pessoas também se deixem levar pelos vícios e excessos. O mesmo vale para Amy, e para tantos outros.

Elis Regina, na sua arte, passava uma postura ao mesmo tempo melancólica e otimista, emocionada e realista. Copio, por assim dizer, esse estilo. O subtexto encaixado nas metáforas características da produção da década de 70 é bastante parecido com o que tento apresentar hoje nas minhas linhas. Já Allan Sobral, meu amigo abençoado e crente, que sempre cito pela espécie de rivalidade camarada que nutrimos, vai por uma trajetória totalmente divergente, embora também muito digna e mais interessante. Allan Sobral é um tórrido romântico, tão apaixonado que quase já o admite. Seu estilo de escrever vai diretamente de encontro à proposta do site Poemas de Amor. É um fã confesso de Casimiro de Abreu, e adora o samba mais clássico, de Noel, Cartola e Paulinho. Outro dia, diz ele, sonhou com o João Nogueira. E no sonho recebeu o que todos esperam ter de um grande ídolo: Allan foi agraciado com um dessas bênçãos que só quem merece muito recebe. Ele abraçou o João Nogueira, falou com o João Nogueira. Desnecessário dizer que isso me deu uma inveja daquelas. Ainda assim, fiquei feliz: meu amigo ganhou um presente que nunca podia imaginar. E se ele pode, porque eu não? Tudo bem, o Allão é um grandíssimo poeta, sabe o que faz e vocês o conhecem. Mas, sei lá, a sorte também pode vir para o meu lado, se bem que a Elis deve estar muito ocupada, cantando para Deus enquanto Ele escolhe se teremos seu perdão ou não...

Bom, o que eu quero dizer mesmo é que sempre devemos lembrar-nos de Elis e seu canto. Basta ter a sensibilidade de ouvir sua mensagem, tão brilhante em vida. Se Elis se foi pelo mal, isso não anula o bem que ele nos deixou. Tenho certeza que é isso que ela me diria, se me encontrasse.

(Continua...)

Foto de Edigar Da Cruz

Virtudes

Virtudes

E sim, é importante vivermos sabendo que talvez amanhã possamos não encontrar o mesmo sorriso de ontem, viver cada instante como único, viver cada paixão avassaladora e viver mais ainda a dor de um amor perdido..pois é vivenciando que escrevemos nossa trajetória e curvas perigosas da vida. Pois a vida foi feita para sentirmos cada instante, até mesmo a hora de nossa morte do nasce e viver e mais que uma questão de vida ou morte e sim de honra.

Autorias>kARINE AMIGA DE Ed.Cruz

Foto de odias pereira

" VOCÊ É O MEU TROFÉU "...

Não sei mais o que faço,
Pra ter você aqui comigo.
Já reservei no coração um espaço,
Você esta dificil, mais tenho fé que consigo.
Quando se tem um sonho, de fazer uma conquista,
Vou a luta, e batalho pra conseguir.
Nada me fará, para que eu desista,
A minha fé é tão forte, que esse sonho vai fluir.
Vou a luta por você,
Eu vou tentar te ganhar.
E essa luta eu não posso perder,
Eu vou ganhar pra merecer, você me amar...
Quando eu ganhar,
O meu troféu vai ser você.
E esse troféu faço questão de mostrar,
O premio lindo, que ganhei por merecer...
Vou conseguir ganhar você.

São José dos Campos SP
Autor Odias Pereira
21/07/2011

Foto de carlosmustang

AURORA BOREAL

Eu vi, posso testemunhar
Um rosto, para me encantar
Não era meu espelho, nem poucos cabelos
Uma questão de viver melhor

Era questão de saber a questão
Resposta é pra qualquer um
Que a gente gosta
Amor cego vê aurora boreal

Quem existe, devia achar bom!
E sonhar com a conquista
Mesmo que amor exista!

É tão bom, é sonhar
Acabar em seus braços
Me fazer te encantar.

Foto de odias pereira

" VOCÊ É O MEU TROFÉU "...

Não sei mais o que faço,
Pra ter você aqui comigo.
Já reservei no coração um espaço,
Você esta dificil, mais tenho fé que consigo.
Quando se tem um sonho, de fazer uma conquista,
Vou a luta, e batalho pra conseguir.
Nada me fará, para que eu desista,
A minha fé é tão forte, que esse sonho vai fluir.
Vou a luta por você,
Eu vou tentar te ganhar.
E essa luta eu não posso perder,
Eu vou ganhar pra merecer, você me amar...
Quando eu ganhar,
O meu troféu vai ser você.
E esse troféu faço questão de mostrar,
O premio lindo, que ganhei por merecer...
Vou conseguir ganhar você.

São José dos Campos SP
Autor Odias Pereira
21/07/2011

Foto de Rute Mesquita

'O sonho comanda a vida'

O sonho é como uma onda, na qual tanto é ventre como é crista. Uma onda que banha toda a costa, não escolhendo tamanhos, etnias, religião, locais nem tão pouco horas. O sonho é aquela onda contagiante, aquela paz ou turbulência por segundos. O sonho é a inquietação, o querer sempre à frente de qualquer poder. O sonho é algo que trazemos connosco, é algo que nasce para nunca mais morrer, é algo que vem para nunca mais partir e embora nos deixemos derrotar pelo desânimo, pela angústia, pela nossa errância, ele permanece connosco e irá sempre alguém trilhar o nosso caminho para lhe dar voz.
O sonho tanto pode estar somente em nós como ser completado com um outro sonho, de um outro alguém. O sonho é como um puzzle em que o número de peças depende da nossa vontade, do tamanho dos nossos passos!! O sonho é algo que nos leva à nossa mais profunda ingenuidade, ematuridade mas, é por nos levar até lá que nos faz tropeçar, levantar e percorrer novos caminho!
O sonho, será sempre um sonho por mais que o tente descrever.
Não devemos dizer que quem sonha são as crianças, ou podemos se aceitarmos que dentro de nós existirá uma. Um sonho é incansável, porque também não o somos para com ele? O sonho é algo que à primeira vista é perfeito mas, porquê que na verdade se releva tão ‘humano’? O sonho está tão alto, é tão difícil de ser alcançado, como conseguimos nos alcança-lo?
Para todas as questões a resposta baseia-se nos seguintes argumentos:
O sonho é algo de ambicioso que criamos, algo grandioso, talvez a primeira coisa que nos ocorre, que nos esquecemos que há uma ponte que liga o que gostaríamos de fazer e o que tem de ser feito e nessa ponte, temos que levar sim, todas as experiencias no bolso mas, nenhum outro sentimento se não a coragem! E assim partimos para a nossa busca, a qual exige um tempo indeterminado, a qual nem está ao mesmo ritmo… a qual depende somente de nós mesmos! Já perto do fim da ponte e quase a pisar a Terra dos sonhos realizados, deparamo-nos com uma questão:
-‘Então, mas afinal o sonho está e sempre esteve dentro de mim?’ E desiludimo-nos, mas porquê? Porque nos envergonha tal coisa? Talvez por não nos reconhecermos como humanos, como um ser imperfeito e por isso não aceitarmos uma coisa tão óbvia.
O sonho é como uma pomba que tem de ser solta!
Posso dizer que, neste momento é o sonho que maneja esta caneta.

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