Repente

Foto de Felipe Ricardo

Um Café

Desculpe minha amada se para ti não mais enviei noticias minha, pois para voce não mentirei... Estava em duvida pelo que sentia por voce menina, pois em outra boca encontrei o gosto que não tive na tua e neste meio tempo outra vida vivi, mas certo dia caminhado por esta antiga cidade parei em uma cafeteria e de repente...
... Me veio a antiga lembrança da velha torre de cafe onde sempre passava quando ia te busca em seu antigo trabalho, acho que já não se lembra mais, mas ele foi uma das razões de te conhecer.
Ah que lembrança boa aquela que me veio. Não te nego foi o sulficiente para reviver a antigo amor primordia que sinto por voce, mas sei que como aqui fiz voce tambem buscou em outro o que não teve comigo.
Não lhe condeno, pois isso seria errado, mas lhe peço que me deixe lutar por aquilo que perdi, apenas isso.

Foto de Diario de uma bruxa

Noite de Amor


Noite escura sem luar.
Da um frio na barriga
Ao te ver se aproximar.

No escuro, sem sombra
Posso te ver, por causa
Das luzes das janelas abertas.

Você caminhando tão leve
Em minha direção
Perco a respiração, cada vês que se aproxima

Você...
Um deslumbre na imensidão
Fecho os olhos pra sentir sua respiração

Cada vês mais próximo
Agora posso escutar
A batida do seu coração

Que bate por mim
Somente por mim

Nessa noite ninguém irá impedir
Nosso amor fluir
Seremos um só

Até a lua virá aplaudir
Será nossa guia e companheira
A noite inteira.

O amor é uma semente
Plantada no coração
Cresce tão de repente

Que quando percebemos
O amor já tomou conta
E não tem reparação.

É o amor em meu coração.

POEMA AS BRUXAS

Foto de Juhh Ribeiro

TRISTEZA

Assim de repente
Sinto uma melancolia
Me sinto mais vulnerável
As incertezas e frustrações

Fico em meu quarto
Pensando, tentando achar
Uma saída
Para isso tudo acabar

Os amigos tentam me alegrar
Mas por mais que eles tentem
Parece que isso
Não vai adiantar

Essa tristeza toda me consome
Eu fico sem saber o que fazer
Tento não chorar
Mas é impossível uma lágrima não derramar

Tento disfarçar com um sorriso
Mas não consigo
Pois quem me conhece de verdade
Sabe o que se passar por trás do meu sorriso

E com isso tudo
Eu fico feliz
Em saber que tem alguém
Que me conhece de verdade

Foto de Marsoalex

ESTORINHA BESTA

ESTORINHA BESTA

Há muito tempo, num reino bem distante, havia uma menina muito só, mas muito feliz.Ela sabia que era muito diferente da maioria dos habitantes do reino, e até achava engraçado, embora estranho, alguns de seus costumes. Um deles era o uso de máscaras. A menina compreendia que a visão que ela tinha do reino, não era alcançada pela maioria de seus habitantes, porque as máscaras impediam que eles enxergassem o reino tal qual era: um paraíso. Por mais que a menina tentasse mostrar-lhes essa verdade, eles não entendiam, não acreditavam, e se ela insistia era chamada de louca por todos.
O reino, como todo reino, tinha suas lendas, seus deuses, seus mitos. Havia, no entanto, um deus e um demônio muito cultuados e temidos mais do que todos os outros:o deus "Dinheiro" e o demônio "Sexo".
A menina não compreendia porque ninguém percebia que um não era um deus nem o outro era um demônio, tudo era apenas uma visão distorcida pela máscara, pensava. Ela, como não usava máscara, podia vê-los tal qual eram, anjos bons, necessário à vida de todos, sem que fosse preciso cultuá-los, temê-los, amá-los ou odiá-los, bastando apenas conviver com eles de uma forma simples e natural.
Não era difícil para a menina aceitar e conviver com os habitantes do reino, mesmo não os compreendendo, sabia que eles não eram maus, apenas estavam tão acostumados ao uso da máscara, que mesmo tendo condição de tirá-la na hora que quisessem, eles não sabiam como fazê-lo. Isto tirava-lhes o direito de trilhar a estrada coração, uma das mais bonitas e importantes que havia no reino. Esta estrada era a única que dava total liberdade, levando qualquer um que a trilhasse a outros mundos, outras dimensões infinitas. Poucos habitantes tinham acesso a essa estrada, por isso, a menina sentia-se muito só. Mas ela sabia que um dia encontraria alguém que teria a visão tão ampliada quanto a sua, a quem ela se aliaria e seguiria a estrada coração acompanhada por seu eleito.
Um dia, ela encontrou um menino muito só e muito triste. Apesar de toda tristeza que ela viu em seus olhos, ele não usava máscara, portanto, podia, com ela, trilhar a estrada coração, indo além dos limites do reino, em direção à liberdade de mundos infinitos.E eles se deram as mãos e caminharam como se levitassem. Sabiam que o que estava lhes acontecendo não era simplesmente um encontro entre duas pessoas. Era como se um fosse a parte do outro que estava faltando. E, apesar das diferenças, eles se completavam, pois, falavam a mesma linguagem.
Ele foi contagiado pela alegria que dela emanava, que adormeceu a tristeza que havia em sua alma, e juntos, através da estrada coração, atingiram o mundo mais distante do reino. Um mundo mágico que tinha a palavra "amor" como senha. Aquele que conseguia adentrar nesse mundo, era contagiado pelo sentimento imprimido na palavra da senha, permanecendo puro, livre e criança enquanto vivesse.Eles foram contagiados pelo sentimento e viveram juntos o tempo curto, mais longo de suas vidas.
Não se sabe porque o destino resolveu interferir na estória separando aqueles dois que, pareciam ter nascido um para o outro.Ninguém no reino conhecia as leis do destino, e por mais que a menina perguntasse "por que?", sua pergunta ecoava no vazio dela mesmo.
A menina mais só do que antes, e muito triste, resolveu colocar a máscara e tentar esquecer como tirá-la, para não saber como trilhar a estrada coração, pois, sem a companhia do menino, outros mundos, reinos e dimensões, tinham perdido toda a importância para ela. Com o uso da máscara, ela ficou igual a maioria dos habitantes do reino, aparentemente feliz.
Assim, ela limitou-se e dividiu sua vida com outro habitante do reino, que nunca havia tirado a máscara, por isso, não sabia nada sobre outros mundos nem tampouco sobre o menino.
O tempo passou e na rotina dos dias que se transformaram em anos, a menina se habituara à vida limitada do reino, mas era extremamente infeliz. Sabia que o uso da máscara lhe vetara o acesso a estrada coração, e ela tinha muito medo do desejo que gritava dentro dela. Desejo de tirar a máscara, pois vidas estavam em sua depedência. Se ela tirasse a máscara e enveredasse à estrada coração, iria em busca do menino esquecendo deveres e obrigações que a nova condição trouxera para sua vida.Continuou infeliz, mas consciente da responsabilidade assumida seguiu o seu destino resignada, sem revolta.
Mas, como o destino tem suas ciladas, suas artimanhas, de repente, um dia, ela se viu diante do menino. A emoção que ela tentou conter, irrompeu através da máscara, tomando conta de seus olhos, de suas mãos, de sua voz...
Ele estava ali, diante dela, sem máscara. E ela pode ver ver nos olhos dele a mesma emoção que estava sentindo e a mesma pureza do sentimento que eles haviam trazido do mundo mágico, único, capaz de remover a máscara que ela estava usando. A chama que irradiava dos olhos de ambos, deu-lhes a certeza que nada havia mudado. O amor brilhava com a mesma intensidade, com a mesma força e a mesma pureza. Nem o tempo nem a distãncia conseguira desmanchar a magia do sentimento que existia entre eles.
A menina estava presa a uma situação muito comum, mas muito respeitada por ser parte dos costumes do reino. Além desta situação, muitas vidas estavam envolvidas com a sua vida. Vidas que não compreenderiam nada, que não sabiam sequer da existência de outros mundos, e ela precisava ensinar aos pequenos, como evitar o uso da máscara, para que pudessem ter acesso a tudo que a visão ampliada podia lhes oferecer, e isto, exigia tempo, muito tempo...
O menino era livre, não estava preso a nenhuma situação nem tinha vidas em sua depedência. E como ele nunca tinha usado máscara, teve como mostrar a menina que, se a chama continuasse acesa, ela seria livre sempre. Falou, ainda, que ela poderia trilhar a estrada coração quando quisesse estar com ele, mesmo ele não estando junto, estaria com ela, pois nada nem ninguém poderia separá-los, já que eram parte um do outro. E a menina voltou a ser feliz, abulindo definitivamente o uso da máscara de sua vida.
Foram muitas idas e vindas do menino.E quando ele voltava, na chama de amor que havia em seus olhos, a menina encontrava razão de viver e força para continuar presa a situação do reino, mas livre através do que sentia, e que, a cada dia aumentava mais e mais. Quando ele estava perto, bastava se olharem e tinham um mundo só deles, mesmo que não pronunciassem uma única palavra, diziam tudo e se compreendiam mutuamente.
Enquanto isso, as coisas no reino haviam mudado.O demônio "Sexo", se transformara em um deus e estava em pé de igualdade com o deus "Dinheiro". Os dois eram cultuados por quase todos os habitantes do reino de uma forma obsessiva.Com as mudanças no reino, mudaram algumas regras e padrões, costumes e valores. Quanto mais as coisas mudavam, mais os habitantes ficavam desnorteados, confusos, porque continuavam a usar a máscara e as mudanças não se ajustavam a ela. Isso gerava uma confusão tão grande no reino, que ninguém sabia mais o que era certo nem o que era errado. Dinheiro e Sexo eram os únicos objetivos dos habitantes. A menina ficava triste por ver anjos tãop bons transformados em deuses sanguinários. Acompanhava as mudanças sem aderir a nenhuma delas, já que, crescera dentro do reino, mas sempre vivera além dele, e qualquer mudança que houvesse, ela estava adiante, dada a sua visão privilegiada pelo não uso da máscara.
O reino era dividido em muitas cidades, e o menino estava muito distante em algum lugar que a menina não conhecia. Mas através da estrada coração, ele sempre esteve perto e ela se acostumou a tê-lo junto de si, mesmo que quiloômetros e quilômetros os separasse.
Ela sabia que o menino se ligara a uma habitante do reino, numa situação um pouco diferente da sua, mas era algo que ela sabia que mais cedo ou mais tarde, aconteceria. E quando, as vezes, vinha o temor de perdê-lo, lembrava do que ele havia lhe dito: que eles seriam um do outro para sempre, e o temor se dissipava.
Outros anos se passaram para que eles se vissem novamente. E quando aconteceu, foi para viverem um dos momentos mais bonitos de suas vidas.Foram momentos mágicos, quando o amor deixou que o anjo sexo, os envolvesse em suas asas, levando-os, através da estrada fantasia, para o mundo dos sonhos, onde o amor falou a sua linguagem mais bonita: a linguagem do corpo, que vibra de emoção na entrega sublime dos que amam. E o amor se fez corpo, alma e sentidos. Parou o tempo para ser eternidade em apenas um momento...
E a vida seguiu seu curso. Eles foram distanciados novamente, cada um levando suas lembranças...
E mais uma vez, muitos e muitos anos se passaram. O reino estava cada vez mais mudado e seus habitantes cada vez mais confusos. A menina continuava livre, presa dentro da situação que assumira perante o reino. Os pequenos já estavam crescidos, e ela já os ensinara a não usar a máscara. Ensinara também ao parceiro com quem se unira,para que todos que convivessem com ela, desfrutasem de uma visão ampliada, tendo acesso a outros mundos, através da estrada coração. Ela, com toda sinceridade e pureza, que o não uso da máscara lhe proporcionava, deu de si o de melhor, para aqueles que as leis do reino havia colocado sob a sua responsabilidade. Mesmo não levando o seu parceiro ao mundo mágico, levou-o a outros mundos onde conseguiu subsídios que tornou a vida de ambos boa, válida de ser vivida. Levou-o ao mundo da amizade, ao reino da lealdade, a dimensão do companheirismo, enfim, a todos os lugares de onde trouxessem substâncias para uma vida harmoniosa. O mundo mágico pertencia a ela e ao menino, somente com ele, ela se permetia adentrá-lo. O sentimento que acionava a senha para abrir a porta do mundo mágico, fora entregue ao menino, que, mesmo distante, era presente, diário, permanente, e ninguém mais podia substituí-lo em mundo nenhum. Mas isso não impedia qua a menina tivesse uma vida normal, tranquila e em paz. Pois o sentimento era tanto, que preenchia a sua vida de uma forma completa, total.
Neste amaranhado de vidas, um dia, a menina teve oportunidade de conhecer aquela com quem o menino se unira. Viu, sem nenhuma surpresa, que ela usava máscara. Mas, confiando na visão ampliada do menino, deixou que o destino se encarregasse de reaproximá-los quando fosse tempo.
Algum tempo depois, a menina soube que, como ela, o menino tinha responsabilidade com outra vida, mas continuou confiando na ampliada visão dele e no que sentiam um pelo outro. E foi levando a vida sem drama, sem sofrimento, sem infelicidade, com naturalidade, características peculiares daqueles que têm o privilégio de uma visão sem máscara.
Décadas e décadas tinham se passado quando o destino resolveu que era hora de reuní-los mais uma vez. Quando eles se viram, toda emoção irrompeu novamente através da chama que brilhava nos olhos de cada um, acionando a senha, abrindo a passagem para estrada coração, que os levou ao mundo mágico mais uma vez.
Passado o impácto do primeiro momento, a menina começou a sentir que algo havia mudado no menino, mas ela não conseguia identificar o que era.Ela o olhava e o via do mesmo jeito. Quando o ouvia falar, as palavras eram iguais as que ela estava acostumada a ouvir, mas havia nesta igualdade uma diferença que ela captava mas não sabia definir. Ele sempre se mostrara complexo, ambivalente, paradoxal, contraditório, mas o quê, em suas palavras tão iguais, tinham uma conotação diferente? O quê, naqueles olhos tão transparentes, embassavam o brilho? Por que ele era o mesmo e não era o mesmo?
E um dia a resposta veio deixando a menina atordoada: ele estava usando máscara! Se tornara igual a maioria dos habitantes do reino. A máscara o havia cotaminado, estava tão aderida a ele, que distorcia toda a sua visão. Ele se tornara limitado, padronizado, regulado pelas leis que regiam o reino e deixara de ser livre.Com o uso da máscara, se identificara com a parceira que´há uito tempo estava em sua vida, vivendo num mundo bem menor do que os limites do reino lhe permitia.Não sendo livre, não compreendia a liberdade da menina, que mesmo presa, era tão livre, que podia voar e chegar até à porta de seu pequeno mundo. Ele esquecera totalmente que a ensinara a ter essa liberdade, quando através do amor, mostrou-lhe que o uso da máscara era uma eterna prisão.
O menino tinha aprendido a cultuar o deus Dinheiro, acreitando apenas na força e no poder que esse deus podia proporcionar.Ele deixara de acreditar no sentimento imprimido na senha que um dia lhe abrira as portas do mundo mágico, e ainda debochava da menina, por ela acreditar e viver a força e a beleza de um sentimento, que para ele, não fazia o menor sentido, não tinha a mínima importância e nenhum interesse. Tudo o que eles haviam vivido juntos, era rotulado de "passado", e, as vezes, até vulgarizado por ele, tirando toda pureza, toda beleza, toda magia que envolviam os momentos vividos com tanta intensidade e simplicidade, que seriam eternos para qualquer um que não estivesse contaminado pelo uso da máscara.
E de nada adiantou todas as tentativas que a menina fez para que o menino removesse a máscara e voltasse a ser livre.
Ele não era feliz, ela sabia, mas nada podia fazer. A não ser, ter esperança de que, um dia ele abrisse as portas da própria prisão e voltasse a voar. Mesmo que não fosse em direção a ela, ela ficaria feliz por vê-lo livre outra vez. Era horrível vê-lo tão comum, tão parecido com os outros habitantes do reino. Ela sempre o viu diferente. Se ele fosse realmente diferente como ela o via, bastaria tirar a máscara para que sua visão voltasse a se ampliar, e través dela, ele tiraria de dentro de si, o menino adormecido, para ser livre, puro e criança enquanto vivesse.
A estória não tem final. A menina segue o seu caminho, tentando entender as leis do destino, sem saber porque a sua vida continua entrelaçada a vida do menino, já que hoje há uma enorme distância entre eles, sem nenhuma possibilidade de um dia trilharem novamente a estrada coração. A menina não sabe se esses laços serão cortados um dia, pois, a única coisa que ela sabe, é que o sentimento imprimido na senha que um dia abriu a porta do mundo mágico, continua a existir nela, e através deste sentimento, ela será livre, pura e criança enquanto viver...

Marsoalex

Foto de CARLA VELOSO

ILUSÃO

É como um foco de luz
Como nuvem vagando em vão
Como atalho de caminho sem volta

É como um coração que dispara
Cada vez que se alcança um olhar
Que atordoa, amortece e seduz

É como uma lembrança infantil
Que gruda no pensamento
E há muito o acompanha

Como inconsciência sutil
Que vai surgindo entre um segundo e outro
E de repente: ausência!

É hora passando volátil
Sem se importar com mais nada
Então me deixo levar por esse mistério

Vejo surgir entre uma lembrança e outra
Entre um susto e uma descoberta
Sua imagem.
Que me deixa comovida
E nesses sonhos,
Milhões de realizações
Sentimentos guardados há tanto tempo
Que vão dando novo sentido a vida...

Foto de Carmen Lúcia

Um simples gesto

Tudo nasce de um sonho,
de uma atitude arrojada
e o que era escuro resplandece,
o que tendia a desabar, fortalece.

Basta um simples gesto
e a vida fica mais bonita...
Renasce a esperança, tempo de acreditar,
o sorriso retesado se abre
num riso escancarado,
a contagiar...

Nos olhos, um brilho exagerado...
“Acenderam o farol do mundo!”
Cores vivas se expandem...e acrescem...
Retocam os vazios desbotados,
combatem a apatia indolente
que, de repente,
se apodera da gente.

Uma nova visão, um novo agir,
postura irreverente,
um mundo diferente...
E o coração pulsa novamente.

A vida se cobre de flores,
exala amores, revê valores,
despreza padrões, ignora tradições,
derruba fronteiras, tremula bandeiras...
Um toque de clarim se ouve:
“ O mundo recomeça!”

Carmen Lúcia

Foto de MAR DA IBÉRIA

A PROPÓSITO DA MORTE DE ALGUÉM

HAVIA UM DIA DE SOL TÃO ARDENTE
QUE, DE REPENTE, SE SENTIU NO AR
A TROVOADA PRONTA A DESABAR...
E UMA NÚVEM NEGRA FOI PRESENTE!

E A NÚVEM NEGRA TEM FORMA DE GENTE
E A NÚVEM NEGRA TAPA O VERBO AMAR
E A NÚVEM NEGRA PÕE-NOS A CHORAR
QUE, NÃO SE VENDO O SOL, `INDA SE SENTE!

O CORAÇÃO HUMANO ESTALA AGORA
E A NOITE CAI EM NÓS, ABRUPTAMENTE!
TUDO É SILÊNCIO E DOR NA ESCURIDÃO...

MAS VEM NASCENDO O DIA QUE EM NÓS MORA
E À LUZ DO SOL, A MORTE É SIMPLESMENTE
DOS DIAS PELAS NOITES SUCESSÃO...

Foto de Marsoalex

Tudo passa

Tudo termina quando tem que terminar
Tudo tem sua hora, seu momento
Um dia, vivemos um grande amor
Tão grande que parece infinito.

Ele absorve os nossos pensamentos
Nossos sentimentos e emoções
Deixamos de ser um para ser dois
Às vezes, parecemos ser mil...

E de repente, tudo termina
É uma página virada
Que nem sempre sabemos virar
Um capítulo encerrado
Que não sabemos como terminar
Ficamos só, e é difícil desaprender
O que aprendemos a dois...

Vem o vazio, o sofrimento
A morte dos sonhos
E a saudade em seu sadismo
Mostra a toda hora a beleza
Da felicidade perdida

Tentamos esquecer, sofremos mais ainda
Tudo faz recordar, tudo é pretexto para chorar
E o vazio se exterioriza dando a impressão
Que o mundo inteiro está de luto.

O tempo passa lento, mas passa e, com ele
A dor que parecia ser eterna transforma-se
Numa saudade doída que vai se suavizando
Aos poucos se tornando uma lembrança gostosa
Para ser enfim uma recordação distante
E um dia, nada mais restará de um amor
Que parecia que seria eterno...

Foto de Marsoalex

Poemapela metade

E de repente
Bateu um medo danado
De ficar outra vez sem você.
Me perco num amaranhado
De contradições e incertezas
E mesmo abrindo o l
Leque das explicações
As idéias são sem nitidez...

Mais uma vez aportei no amor
Que sempre quis eterno
E tenho medo de ficar sem esse porto
E voltar a ser um barco à deriva
A procura do ausente.

Mergulho minhas certezas
Numa escuridão onde nada vislumbro
E descubro que a firmeza que pensei
Possuir é tão instável quanto uma idéia...

Sinto-me um prenúncio
De poema pela metade
Que faltam palavras para concluir...
E na métrica disrorcida da poesia
As palavras se misturas as rimas
Que muito dizem, mas nada explicam...

E por mais que a razão me mostre
O caminho que devo seguir
Eu tropeço na surdez dos meus sentimentos
E escorrego no medo de ficar sem você...

E o poma se perde...

Foto de Rosinéri

RENUNCIA

Eu te peço perdão por te amar de repente
Embora meu amor seja uma velha canção aos seus ouvidos
Me lembro das horas que passei conversando ao seu lado
Bebendo como agua o perfume de seu sorriso
Me lembro das noites mal dormidas
Lembrando de suas palavras que me davam esperanças
Aceito com sinceridade e renuncio a voce
Posso até dizer que o afeto que te deixo
Não traz o gosto amargo das lágrimas
è um sossego, e te peço
Me deixe ser exatamente o que quero
Me deixe te amar em silencio

Páginas

Subscrever Repente

anadolu yakası escort

bursa escort görükle escort bayan

bursa escort görükle escort

güvenilir bahis siteleri canlı bahis siteleri kaçak iddaa siteleri kaçak iddaa kaçak bahis siteleri perabet

görükle escort bursa eskort bayanlar bursa eskort bursa vip escort bursa elit escort escort vip escort alanya escort bayan antalya escort bayan bodrum escort

alanya transfer
alanya transfer
bursa kanalizasyon açma