Respiração

Foto de Senhora Morrison

E quando você chegar...

E quando você chegar...

A noite trouxe seu cheiro
A saudade vaga em meu leito
Sinto-me queimar
É uma euforia, uma dependência.
Eu luto pra adormecer
Mas sua presença é forte
E aguça meus pensamentos
Então cansada de lutar, penso.
Penso em você
Meu homem
Meu filho
Meu rei
Meu escravo
Você chega me devorando com os olhos
Deseja-me e me tem
Entrego-me sem medo
Como se não houvesse amanhã
O amor sem pudores
Sem limites
Pertencemos-nos sem culpa
Sem cobranças
Palavras não são necessárias...
Liberte-me com seus toques
Faz-me mulher a cada beijo
Sentir-me desejada por você
É um presente
Amo teu cheiro
Tua respiração
Teu calor
Amo a vida que exala de ti
A necessidade de ti aumenta
Mas já é tarde pra voltar
Então continuo a sonhar
Suplicando que entre por esta porta
Tomando-me em seus braços
Conduzindo-me ao êxtase...

Senhora Morrison
17/07/2002

Foto de Sirlei Passolongo

Namorados

Corpos trêmulos
Envolvidos no mesmo
Desejo!
Enlouquecidos por um
Beijo
Caminhando de mãos
Dadas
Feito almas entrelaçadas
Sentindo o doce aconchego
Duas almas apaixonadas!

Nada se ouve
Apenas murmúrios
Sentindo a respiração
Acelerada
Corpos enamorados
Embalados por lindas
Canções
Corpos que dançam
Transpirando emoções
Bocas que calam
Delirantes sensações

Olhos que brilham
Corpos que falam
Envolvidos por calafrios
Em meio a beijos e deslizes
Sentindo deliciosos arrepios
E na ânsia de simplesmente
Amar...
São duas almas felizes
Desejando que o tempo pare
Para eternamente namorar!
(Sirlei L. Passolongo)

Foto de TrabisDeMentia

Amor é...

Nunca ninguém me ensinou a viver. Apenas me deram um corpo e me ordenaram: vive. Nunca ninguém me ensinou a amar. Apenas me deram uma alma e ordenaram: ama. Assim prossegui pelo caminho da vivência desfolhando significados. Mas nada! Nenhum livro, poema ou mandamento me fez crer em sua existência. Ele existia porém, os sábios assim contavam e sobre ele cantavam os enamorados. Mas nem em músicas eu achei o seu valor. Nem nos lábios em que o procurei eu achei o seu calor. E quando julgava ele pousando em minha mão logo vinha um pássaro maior e o levava. Foi com essa mão cheia de nada que eu cumprimentei a ilusão, que me dei a conhecer á saudade, que tomei em meus braços a dor (abraço forte, amargo afago). Com essa mesma mão escrevi sobre o amor como um cego que conta as estrelas. Escrevi como um surdo compondo a mais bela das sinfonias. Passei a correr atrás de borboletas, a perseguir pirilampos. Corri do mundo todos os cantos, vales e valetas. Desbravei á faca todas as matas. Mas nada, nada sobrou senão momentos! E sobre esse nada me debruçava e com todas as letras o descrevia. Das montanhas geladas que escalei e dos desertos em que me joguei só recolhi ecos e desesperos. E com esses restos o rescrevia. Descrevi céus e oceanos, grãos de areia e universos. Desenhei esboços complexos de todas as frentes, de todos os versos, de todos os objectos e sentimentos, mas do amor... Do amor nem o mais fino dos traços, nem o “era uma vez”, nem um ponto final. Foi então que larguei os vestigios dos pedaços dos porquês. Depois de tanto tempo decorrido me encontrava onde tinha partido. Tudo finda quando o frio aperta, a sede mata e a caneta se farta de tanta agonia. E para que não findasse, como que num ato de auto defesa, fechei os olhos para o que me rodeava (para nunca mais os abrir). E num ato de auto estima me fechei que nem ostra para a vida (para nunca mais me abrir). Mas ao me fechar e ao fechar dos olhos encontrei uma coisa linda! Enquanto o coração desacelarava e a respiração ainda ofegante acalmava, veio uma paz! Uma paz tão intensa que me fez chorar..Decidi abrir os olhos e me abrir para um nunca mais fechar. É que o amor não se encontra em vãos de escada ou escorrendo pelos passeios. Não está debaixo de nenhuma pedra de calçada nem escondido na cor do que quer que for, do que quer que seja. Amor não sobeja de uma fonte nem se esconde por detrás de um monte. Não há ponte que a eles nos leve. Amor não se almeja nem se descreve. Não se grita aos sete ventos. Amor não é momentos. Amor não é sentimentos. Amor é...

Foto de Claudia de Guimaraess

Mais um toque

Lembranças perdidas do dia que se finda..
Lembranças dos beijos tão esperados,
do toque da pele sensível que estará guardada na lembrança como alimento da alma.

A respiração ofegante, o gemido que teimou em sair do peito deixando transparecer em palavras ocultas a explosão do parezer sentido.

O dia si foi... a lembrança permanece e com ela a esperança de um novo encontro... O encontro de almas que se anseiam, que se amam antes mesmo de se tocarem... que se desejam... que necessitam ardentemente de mais um toque.

Foto de Senhora Morrison

Minha Entrega

Vejo-te
Meu corpo se toma em calafrios
Sinto sua aproximação
Seus passos em minha direção
Anseiam-me, desesperam-me...
Ouço o silêncio... O meu coração bater...
Seus braços me envolvem num quente abraço
Sinto seu cheiro exalar o amor que me tens
Puro feromonio
Prendo-te em meus braços
Não quero mais deixar-te
Olhas-me com olhos ternos
Sua boca já entre aberta entrega o teu desejo...
Sacia-se
Mate sua sede
Beije-me como sempre
Como nunca...
Sinto um beijo em meu rosto
Demonstrando o carinho que me tens
Num gesto conduz meus lábios aos seus...
E na sua respiração percebo
O acelerar do meu coração
É tão igual ao do teu...
Seu beijo...
Ah! Seu beijo faz-me arrepiar...
Não controlamos a euforia
De estarmos juntos...
E que enfim vamos nos pertencer...
Suas mãos acariciam minha pele...
Áspera pelos seus beijos
Quero-te mais que qualquer coisa
Olho nos seus olhos
E nessa cumplicidade
Fico nua... Para ti
Só para ti...
Seu olhar...
Devoras-me
A cada peça deixada ao chão
Fazes o mesmo
Maravilhamos-nos com o que o amor nos proporciona
Deita-me
Beija-me com sagacidade
Como se não fossemos ter outro momento
Que se compare a esse.
Até nisso nos entendemos
Sem que se precise das palavras
Explora-me buscando o grande prêmio
Arranca-me gemidos aguçados em pura paixão
Olha-me com expressão de prazer
Não nego que quero ser sua
Sinto seu peso sobre mim
Seus quadris se encaixam
Entre minhas coxas...
Sinto...
Sua totalidade
Sinto...
Você...
Ah! Possua-me assim,
Descubra-me
Desbrave este corpo
Que tanto te espera
Banhamos-nos em suor
Num ritmo afoito
Acelerado...
Isso!... Faça-me pedinte...
Faça-me dependente...
Faça-me mulher...
Tua em grau e gênero
Ah! Quero mais...
Sempre...
Meu corpo treme...
Meus músculos contraem...
Por um segundo o mundo para...
A morte vem nos visitar
E quando retornamos
Ainda estamos ali a nos amar
Mais, mais, mais...
Sentindo com a mesma intensidade
É inexplicável
Faça-me amar-te todos os dias
Faça-me tua todos os dias.
E morrerei com você...
Por você todos os dias...

Senhora Morrison
04/05/2006

Foto de Senhora Morrison

A Dança

Na escuridão observo-te dançar
Movimentos que me chegam anestesiados
Estou hipnotizada, imersa.
É como se o mundo tivesse parado
Estando sós, eu e você.
Juntos
Dançando
Sentindo um frio em minh’alma
Aproximei-me
Ah! Estranho o que tens de tão enigmático?
Suas mãos descobrem meu corpo, embaladas pela música.
Como a desejar...
Ah! Estranho me leve para seu mundo...
Faça o que tiveres vontade
Esta noite te pertenço...
Esta noite...
Sua respiração em meu ouvido
Seus braços me enlaçam a teu corpo
O sinto num vil arrepio
Estará certo?
Ah! Estranho me faça esquecer as indagações...
Sugere pensamentos sórdidos a minha mente
O que se passa?
Sei o que queres...
Assumo também querer...
Fascínio instantâneo, pecaminoso.
Sinto-me uma fêmea no cio
Quero me entregar com apenas uma dança...
Ah! Estranho me peça o que quiser...
Serei tua esta noite...
Esta noite...
O momento se intensifica
Já não posso dizer-te não
Não quero dizer-te não
Despeço-me da moral
Não faço nenhum mal
Ah! Estranho me tire esta vergonha...
Força-me
Faz-me
Faz-me tua esta noite...
Esta noite...

Foto de sonhos1803

Sonhos

Que sonhos são esses,
Que me aquecem,
Inquietam,
No desejo,
De não ser apenas um espelho,
A refletir,
A dor,
Que despejaste em mim,
Ardo,
Na incerteza,
De esquecer,
O que me enlouquece,
De não ter, não ser,
Quem te ver adormecer,
Não ter tua respiração no meu rosto,
Meu coração exposto,
Ao desejo,
Adormeço,
Inflamo,
Chamo-te,
Perco-me,
Entre o frio dos lençóis,
Acordo,
Para uma realidade,
Morna.

Foto de anjoley

Nada sou*

Nada sou nesse mundo...
Nada possuo...
Nada tenho...
Nada quero...

Minhas lagrimas servem-me de mantimento...
Minha respiração de nada mais tem sentido...
Meu céu se enegreceu...
A luz apagou...
As trevas tomaram conta de mim...

E eu não consegui me segurar e caí...
E a morte me levou...
Levou o meu abatido coração...
Que teimava em pulsar pelo amor...
Que insistia em querer-te...

Não posso mais senti-lo dentro de mim...
Não quero sofrer...
Mais nesse momento um enorme vazio toma conta de mim...
E uma angustia interminável me domina...

Não sei mais onde recorrer...
Meu castelo se desmoronou...
Meu ponto forte se abalou...
Meu fim chegou...

Olho para trás e vejo somente ruínas...
As ruínas de um atormentado coração...
Que apenas queria amar...
Que apenas queria viver...

Oh amor...
Porque me fizeste tanto mal?
Será que nasci para sofrer em suas mãos?
Não sei...
Só sei que meu coração se dilacera...
E se quebranta de tanto sofrimento...

Meu coração perdeu suas forças...
As batidas começam a ficarem lentas...
O sangue já não mais jorra nas veias...
Meu olhar vai se escurecendo...
Meu ser vai se desvaíndo...

Minha mente já não mais raciocina...
Porque esse sofrimento tem se tornado enorme...
E minas forças já não mais me ajudam...
Até meu próprio coração me abandonou...

Até quando ficarei entregue a essa gélida e fria dor?
Até que a morte me leve.

anjoley@hotmail.com

Foto de Wendell

Que culpa tenho???

Sei que você me ama,só pelo seu jeito de olhar,não disfarça que quer me ver,nem finge que quer me encontrar.

Liga para mim só para ouvir minha voz,não fala nada,sei que é você,pois conheço a respiração de uma mulher apaixonada.

Manda-me cartas e poemas a todo istante,palavras certas e sinceras,que para você, não e o bastante.

Um dia terá coragem de dizer que quer me namorar,a vida segue em frente,e é no futuro que ao teu lado quero estar.

Foto de Carlos Magno

Lembranças

Lembro-te em sonhos, em versões incoerentes de meu delírio, sinto-te tão inocente, tão louca e envolvente,
tão erótica e ingenuamente pecadora...
Meu nirvana, eras tu; meu inferno, eras teu gozo...
Vivemos uma utopia, uma doce loucura.
O sal da tua pele na minha, o suor de teu desejo no meu, o gemido escandaloso que me fazia gozar...
Te amei!
Te amei em cada instante, em cada suspiro, em cada respiração ofegante,
em cada abraço que me contornava e me trazia teu perfume...
Te amei como se fosse para sempre, como se não passasse de um mero piscar de olhos.
Te amei intensamente, dando tudo de mim, me doando ao teu ser como suicida se doa a queda do vigésimo andar...
Mas acabou... chegou o meu fim, meu adeus, meu até mais...
Não merecia ter te conhecido, não merecia ter provado teu amor... saio da tua vida como um raio em dia chuvoso: rápido, de repente, doloroso...

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