Revolta

Foto de Fernanda Queiroz

Sonho de Poeta

Pensando em você
Acordada ou sonhando
Entrego-me as imagens
Que jamais se perderam
Posso ver você chegando
Abraçando-me, beijando-me.
E me deixando.....
Meus pensamentos se voltam
E meu coração sem revolta
Revive a mesma paixão
Embalando na emoção
Que mesmo sem entender
Ou sem poder prometer
Um futuro no amanhã
Deixa a mente vagar
E para poder te encontra
Voltar a sonhar
E acreditar
Que esta chegando...
Fazendo-me sentir
Que posso te tocar
Que posso te sentir
Ouvindo-te pedir
Para contigo ficar
Que não é um sonho
Que vamos recomeçar
Vivendo outra vez
Com a mesma paixão
Percorrendo caminhos
Com os pés no chão
E vamos nos amar
Muito mais do que antes
E você vai ficar
Pelo menos uma vez
Em mais que sonhos
Mais que imagens
Mais que solidão
Ou imaginação.

Fernanda Queiroz
Direitos Autorais Reservados

Foto de shades

O que sou eu?

O que sou eu quando riu, quando salto e quando brinco? O que sou eu quando canto, grito e sou feliz? O que sou eu quando faço tudo isto mas todo o meu interior chora a cada gesto de alegria?

O que sou eu quando oro? O que sou eu quando peço? O que sou eu quando digo que sou infeliz? O que sou eu quando faço tudo isto não percebendo quantas pessoas são miseravelmente felizes?

O que sou eu quando reclamo? O que sou eu quando protesto? O que sou eu quando exijo? O que sou eu quando faço tudo isto sem pensar quantas pessoas têm realmente motivos para a revolta?

O que sou eu quando digo não? O que sou eu quando me atrevo a dizer não? O que sou eu? O QUE SOU EU??????

SOU EU? SOU TU? ÈS TU? NÃO! NEM TU ÉS ASSIM!

Então…porque ages como tal?

Pedro Peixoto
08/09/06

Foto de sonhos1803

Amigo diferente

Meu querido amigo,
É meio esquisito,
Descrever, testar,
Uma forma certa de te ver,
Por vezes te admiro,
Prendendo um sorriso,
A observar,
Tua forma reservada de pensar,
Conversas com calma,
Outras me faz perder a alma,
Em meio as tuas palavras e enredos,
Criticas,
Conversas,
Coisas sem reservas,
Sinto-me forte e às vezes fraca,
Sob a tua voz,
Em meu ser meio que cala,
Um pássaro selvagem,
Que esquenta meu sangue,
Em uma revolta,
De por tudo sempre a prova,
Procurando defeitos,
Até quanto?
Perco a noção do tempo,
A discordar,
A recortar da tua boca,
Da minha,
Uma implicância,
Fruto da arrogância,
Mas só assim,
Me sinto meio alegre,
Com teu jeito moleque,
A curtir, palavras, que rolam, se enrolam aos nossos pés,
Trocamos as vezes de papeis,
Não és mau,
Apenas representas,
Um desafio,
A espantar o frio da rotina,
Em nossas brigas,
A encobrir,
A falta quando o dia escoa,
Em um rio calmo,
Sem te ter em meu encalço,
Escoando,
Estorvando.

Foto de Antônio Antunes Almeida

O sonho

Sonhei, um dia com um homem,
Daquelas bandas que eu não sei contar!
Era um homem magro, de semblante triste,
Que chama o filho pra conversar.

Pediu que o menino se assentasse,
Bem pertinho pra escutar,
A história mais triste e cruel
Quem alguém possa imaginar.

Começou a conversar com o filho
E se pôs a tremular,
Pediu paciência ao garoto,
Pois era difícil até começar:

“Eu compreendo a sua revolta.
E sinto, também, que há muito tempo o perdi.
De nada, hoje, adiantará minha volta,
Pois o abandonei, quando mais precisava de mim.”

E o garoto amofinado,
Nem sabia o que falar!
Olhava firme no rosto,
Daquele que, há muito, deixou o lar.

E o pai, cabisbaixo e doente,
Sentindo dificuldade até pra falar,
Conta ao menino toda sua vivência e o que sente,
Vendo a vida a se exaurir e a morte a chegar.

“Eu era jovem, ainda,
Moço forte e sadio.
Procurei, então, batalhar,
Para ser alguém um dia."

Procurei vários empregos,
De mascate a cozinheiro.
Para mim nada servia:
Eu queria mesmo era ser fuzileiro.

Então, me engajei no exército,
Com toda convicção.
Queria ter no peito divisas,
Também muita condecoração.

Mas, com o passar do tempo,
As coisas vieram a se modificar.
Comecei a mandar nos outros;
Passei, então, a comandar.

Pra mostrar superioridade,
Comecei a espezinhar.
Ordenei, aos amigos de antes,
Que fossem os cavalos limpar.

Deixei a bondade um dia,
Para transformar-me em cruel.
Abandonei a Bíblia, o Rosário e a Cruz:
Eu era, então, um coronel.

Comecei a ver meu nome
Nos jornais, em todo lugar.
Senti ser mais do que rei,
Mandava nas armas, do ar, da terra e do mar.

Ordenei, assim, que se fizessem,
Genocídios, prisões e massacres.
Mandei prender jornalistas,
Gente pobre, advogados, freiras e padres.

Recordo, também, no momento,
Que mandei construir aviões.
Gastei uma fortuna, que não entendo,
Somente pra carregar munições.

Mandei fabricar navios de guerra,
Foguetes, torpedos, bombas e canhões;
Tive submarinos e tanques blindados em terra.
Eu era o homem que mandava nas nações!

Construíram, a meu pedido colúmbias,
Bomba “H”, de Neutrons, que maravilha!
Em “TNT”, a maior reserva do mundo,
Testes nucleares, em quase todas as ilhas.

Assinei convênio para fabricar reatores,
Experimentei a chuva amarela, nos viventes da serra.
Gastamos bilhões, em canhões de laser,
Enganei esse povo honesto, em nome da paz na Terra...

Lembro do desfilar de tanques e armamentos,
Esquadrilha da fumaça em todas as comemorações.
Pra que você tenha idéia, meu filho,
Esse dinheiro gasto, acabaria com a fome das nações!

Recordo dos relatórios que rubriquei,
Negando provimento para hospitais.
Hoje vejo, o monstro em que me transformei:
A dor e a fome são seqüelas,do que hoje não posso fazer mais.

Matar em nome da lei é fácil...
Somente sinto ter sido um assassino legalizado.
Com todas as prerrogativas que tive,
Matei, torturei, roubei e não fui incriminado...

E, hoje, aqui sentado,
Nada mais posso fazer.
Penso no ouro do cofre,
Que me deu tanto prazer.

Vejo, ainda, no canto do armário,
A velha bota encerada,
E penso, nas crianças que massacrei,
E nos órfãos das guerrilhas, que eu comandava...

E, agora, meu filho querido,
Só tenho a fazer-lhe um pedido:
Que perdoe com o coração,
Este seu velho inimigo.”

“Eu queria, nesta hora papai,
Abraçá-lo e amenizar suas dores,
Mas você me abandonou no berço, e viveu pra matar.
Então,o devolvo entre lágrimas,às suas metralhadoras.”

“Mas, de qualquer forma, lhe peço,
Antes deste câncer me eliminar,
Olhe bem pra estas divisas,
Que eu trouxe pra lhe mostrar.

Cada uma significa tristeza.
Quando penso, até começo a chorar...
Quantos homens inocentes morreram,
Pra que eu as conseguisse ganhar.

Por isso, mais uma vez,
Peço, de todo o coração:
Não seja como eu fui na vida.
Ame mais a seus irmãos.

Este Rosário e esta Cruz,
Que eu guardei, pra não lembrar,
Tem a imagem do único Homem, com poder realmente,
Mas que, preferiu morrer que usar.

E pra finalizar esta história,
Antes deste meu adeus,
Saiba meu filho, que esta lágrima que rola,
É o arrependimento de não ter amado a Deus...”

Direitos reservados e registrados

Foto de Carolina Soares

a chuva a cair

Ver a chuva a cair
É um grande espectáculo
A ouvir o Rui Veloso
Nesta tempestade horrorosa

Estar junto contigo
Debaixo das gotas de chuva,
A beijar-te amor
Eu ia até á lua

A chuva é tão linda
À medida que cai
Os dias chuvosos
São demais para mim

Ver os relâmpagos cair
Mas que emoção
Ao estar contigo ali
Eu ia morrer de amor por ti

O Barulho da Trovoada
É o céu que se zanga
Com os humanos
E a sua vida mundana

O Som da Trovoada
Expressa o seu descontentamento
Assim como eu choro
Por não te ter por perto

Grito, qual revolta a minha
De estar aqui seca
Não estar lá fora
Ao teu lado molhadinha

Os carros que passam na rua
Atravessam as gotas de chuva
Assim está o meu coração
Que atravessa a sua amargura.

A chuva faz bem a todos
A chuva traz a vida
A chuva limpa a maldade
A chuva limpa a minha vista

Pingo a pingo
A chuva vai caindo
Lágrima a lágrima
Eu vou ter contigo

A beleza de um dia chuvoso
É enorme não imaginam
Ao ver a chuva cair
Cair simplesmente
Aí pelas esquinas

Mas no meio de tanta beleza
Eis que chega a certeza
De que o sol voltará
Para tudo iluminar.

E toda esta ilusão
Vai ter que terminar
O sol voltará então
Para as coisas transformar

14 de Junho de 2006

Foto de Mitchell Pinheiro

Ficar

Beijo? Que beijo?
Mera troca de saliva
Sentimento? Onde, cadê?!
Aliás, qual seu nome mesmo?
Maria, Manuela, Marcela... quem se importa, deixa pra lá
Vamos fazer aquilo
Aquilo que a carne quer
Amanhã não lembraremos um do outro mesmo
Que trágica situação
Entrega-se o corpo
Esquece-se o coração
Mas o que verdadeiramente importa onde está?
Sentimento onde foi se refugiar?
No meio desta coisa animal,
Onde posso te encontrar?
Mas no dia seguinte o sentimento se mostra
Em forma de decepção e revolta
São os frutos de um relacionamento frio
Sustentado por um coração vazio
Ficar?
Terminar antes de começar
O que fica?
Sem amor, nada além da dor
A dor e nada mais
O coração fica sujo
A vida fica pra trás.

Foto de eterno apaixonado

Utopia do amor

Do que adianta prometer se controlar, não mais se deixar levar se no final quando passa a revolta você se acalma e volta a se entregar pra viver tudo outra vez.Alguns momentos felizes talvez, emoções, sonhos, ilusões que comoas chuvas de verão caem, molham e inundam o coração sem a gente esperar e quando o solta volta a brilhar com seu calor, ao se pôr vem me mostrar que tudo não passou de um sonho. (´;´)zzzzz

Foto de eterno apaixonado

De quem.

Você partiu e nem me disse o porque.
Você se foi sem pensar no meu coração, e mesmo assim eu fui atrás...
Mas você nem ligou, brincou comigo,fez sofrer um coração apaixonado por você.
Agora sei, você nunca mereceu o meu amor.
Agora não tem mais volta, o amor se foi só restou a revolta.A revolta de quem se entregou sem pensar, de quem só queria te amar, de quem desistiu sem ao menos tentar, de quem viveu mais uma ilusão, de quem sofreu na sua mão, de quem hoje só lamenta a sua ingratidão.

Foto de Ricardo felipe

Muros.

Ergui nos arredores de minha vida.
Muros negros de silêncio e calma.
Calei a revolta do mundo, calei o choro da alma.
Partindo sem deixar caminho ou despedida.

E enclausurando-me em virgem mundo,
d’argamassa úmida de que o sonho é erguido.
Não me encontrará nunca, o mal de ter sofrido,
em minha cidadela triste de negrura ao fundo.

Selei a porta da crença, perdi a chave da esperança.
Meu pai é mundo amargo, minha mãe, triste lembrança.
Não sobrou-me nada, nada a que eu tenha apego.
De meu passear contente só fiz, eu, desassossego.

Mas não desejo prece, choro, benção, volta, vida.
De que me serviria esta? Para outra despedida?
Antes estar morto vivo, do que vivo perder sua vida.

Foto de TrabisDeMentia

Vontade?

Vontade? Hoje me parece inquietação! Um pouco de revolta, talvez! Frustração? Fazes de pugilista com mãos de brincar! Fazes cócegas aqui, beliscas ali. E entre risos e ais onde está a vontade? Sim, onde está a pessoa séria, engravatada que esperas de mim? Onde está a minha vontade contagiada? Onde está a tua vontade? Porquê me inquietas? Me abraças e me jogas na parede?! Por simplesmente não poderes estar parada?! Corres, corres e corres! Suas de desespero! Qual a razão? Onde está a vontade de sair desse lugar? Parece um pesadelo! Tens medo que alguém te pegue, corres e não consegues, e quando sentes a mão... acordas inquieta! Estendes os braços ao mundo mas és tu quem giras. E ao girar impedes que se cheguem perto! Tens tudo! Tens demais! Tens de
largar! Tens de te livrar! Tens que mostrar a tua frustração! Mas onde está a vontade? A que não belisca? A que tem um projecto? A que segue em consciência o caminho certo? Diz-me, preto no branco, para que serve a cor que emanas? Essa pretenção? Amuas que nem criança, mas negas afecto que nem pedra, que nem diamante! Te mostras em bruto, por lapidar! Não queres que te toquem, não! Não queres que retoquem a tua máscara de porcelana! Que de tão longe parece linda, mas, olha aqui, ali, acolá! Parece que está partida! É essa a razão da tua revolta? Me diz apenas onde está a vontade! Diz-me apenas, sem empurrar, sem luvas de borracha, sem inquietação. Tens tudo, até o tempo! Respira fundo. Pensa, me responde, eu espero. Me convence que vontade não é agir duas vezes antes de pensar. Me convence da tua vontade, não da tua ansiedade.

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