Rimas

Foto de SANDRA FUENTES

DESENCONTRADOS

Escrevo em tuas costas
Meus versos molhados

De

Palavras inconfessáveis
Tatuando em tuas pernas
As cores da minha boca

Nos teus olhos prossigo
Relendo os textos
E, devoro em segundos
tuas rimas desencontradas

(decoro)

E repito de forma incansável
Inconsciente
O deleite da tua doçura perversa

Escreve em mim

Tu
Agora
Teus desejos desesperados

Frente e verso

Até que eu chore
Olhando de frente
Pra tua poesia

Sandra Fuentes

Foto de Zoom onyx sthakklowsky kachelovsky kacetovisk

Metade.

Cavaleiro errante sou, Quixote sem Sancho, Napoleão com estratégias de paz. Ônibus espacial com paradas estrelares e terminal na lua. Mundo deserto e florescido, ser noturno outrora habitado. Pedaços colados, sobrevivente do holocausto da paixão. Porém lutando na certeza que tudo que importa à um guerreiro é manter-se vivo. Mas ao mesmo tempo crente que o amor é o oxigênio de um poeta, mesmo que de versos roucos e nem sempre com rimas, porque nem todo tempo a luz do dia rima com alegria. Se metade de mim parte, a outra metade procura se recompor com as células tronco da esperança. Se a metade que parte for mais do que a metade e sim o todo, o nada que fica em mim renasce, assim como o Universo nasceu do nada.

Foto de betimartins

Apenas um soneto!

Apenas um soneto!

Não criei a ilusão nas palavras, ainda amargas
Muito menos eu me deixei sonhar, apenas sonhar
Apenas quis fazer-te um simples poema de amor
Um simples poema, onde descrevo o meu amor por ti...

Quis ir ao céu rabiscar só para mim e para ti
Criar a mais bela flor de lótus, no lago adormecido
Trazer em minhas mãos a esperança e temperança
E a mais bela estrela só para poder iluminar-te...

Dos meus lábios, apenas, só eu te beijo,
Da minha escrita, apenas só eu, imortalizo-te
Do meu desejo apenas deixo escrito o meu soneto...

Mas pobre de mim que eu te quis fazer um poema
Entre breves rimas e a minha grande e total saudade
Deixei escrito, aqui o meu amor por ti, imortalizado...

Foto de Arnault L. D.

Esse amor, meu amor... ( Fim da poesia )

Esse amor, meu amor,
foi assim perdido.
Boiando, num mar de lágrima
até o horizonte, onde ido.
Até o além do sentido,
até o romper da “ânima”...

Foi-se indo, de mansinho,
lentamente, a mim sumir...
Seguindo noutro caminho
distanciando o meu seguir.
Nada, além é a paisagem,
do não ter prosseguir

Mas, quando, aonde, esteja.
onde a mão se cansa;
onde eu não mais veja;
no morrer da esperança.
Na inanição do que almeja;
no esforço do que não alcança.

Por quando, onde, haja,
o não saber que se eterniza.
Nas rimas de uma poesia,
no coração, que o paralisa.
Num oculto de fantasia,
que ao sonhar, me ameniza.

O amor meu, que não é meu,
nos olhos, verdes, brilhante.
O sorrir, calmo e feliz,
que para mim já se deu...
mas, o mesmo obstante,
por mim, nada mais diz.

As palavras que me disse,
usadas foram de novo.
Já não mais para mim.
Agora e como se novo,
como se o eco repetisse
o amor que não sabe o fim.

Ah... tristeza que me mata,
que em ecos reflete-se,
que transpassa e refrata,
tanta que entorpece.
E o querer se esquece,
de querer-se e fenece,,
mas, se outro eu tivesse
não trocaria o meu mal.
Esse amor... meu amor,
terminou... Sem final...

Foto de Jessik Vlinder

Se a Vida Fosse um Poema

Ah como a vida seria mais gostosa se fosse feita de poesia. Os sentimentos seriam realmente sentidos, as emoções tocariam de fato a alma e os olhares não mentiriam. Até as dores seriam bonitas e fáceis de perceber. A melodia das rimas compensaria o peso das angústias e a suavidade da predisposição dos versos confortaria o peso da dor. Seria mais gostoso viver, talvez até mais intenso e valeria mais a pena. Por que o que é a vida senão sentir? Somos compostos de sentimentos e são estes que nos movem mesmo quanto parados, que nos mantêm vivos. E, infelizmente, as pessoas não conseguem sentir como se lessem um poema, porque se conseguissem desfrutariam do verdadeiro calor dos sentidos e talvez fossem mais felizes...

Foto de Allan Dayvidson

ACHO QUE GOSTO DE VOCÊ

Eu esbarrei em você.
Você esbarrou em mim.
Não pareceu ser errado,
mas não achei apropriado chamar de "primeiro encontro".
Dizem que se sabe de antemão quando algo é feito para não durar...

... Tem razão.

Você não escreveria poemas sobre mim,
escreveria?
Bobagem minha procurar rimas onde elas jamais caberiam.

Não será como num livro romântico e vívido,
porque, quando pensa em mim (se pensa em mim),
não sente o frescor límpido de frases que até então não faziam sentido.

Um dia desses você disse (assim só por dizer):
"Acho que gosto de você" e acredito, não sei por quê.
Dizem que a gente ouve o que quer.
Queria dizer tudo que sempre quis ouvir,
mas você não tem tempo para mim, não é?

Porque seu tempo não pára,
seu coração não dispara
e a razão de sua existência não fica mais clara,
não estou certo?
Estou à prova de planos,
sensível a pianos,
e de várias formas te chamo.
Chego até pensar que te a-...
(não me atreveria terminar esta rima).

Não será como num filme.
Quem dera merecesse um.
Eu até me cuido,
mas cuidado algum me protege do fato
de que isso tem de ser um espetáculo
e a platéia é exigente.

Aqui vão meus últimos versos.
Os créditos rolam enfim.
Não sei onde estava com a cabeça para achar
que eu seria tão feito para você quanto você era para mim.

Mas não será como numa fábula,
história antes de dormir simpática e fantástica
com final surpreendente.

É quase como num filme!
Faltam holofotes sobre mim.
Falta um discurso envolvente improvisado na sua frente...

Não sei onde estava com a cabeça,
mas sei onde estava meu coração...
e para onde ele vai agora.

Foto de Carmen Vervloet

SONHO

O sonho que sonhamos
é qual ventre que agasalha o feto
abrigando-o, alimentando-o
e o deixando tomar forma lentamente.
Uma gestação sem tempo determinado,
onde se semeia sem normas,
sem rimas, sem receios,
mas com esperança.
Onde a emoção revela seus anseios
através das brechas do coração.
O querer entra em sintonia
com o universo
que conspira a nosso favor
e no encontro de suas energias
realiza-se a concretização.
O sonho floresce
e a alma verseja perfumada.

Foto de Allan Sobral

Lagrimas por um Poeta

Minha alma chora,
Minha Tristeza é bem comum,
Pois Deus foi quem me ungiu poeta e me fez assim,
Já no principio, sorriu do meu fim

Minha inspiração é a facada da dor dos homens ,
Minhas palavras são respingos do sangue de meu louco coração,
Minhas rimas brancas, as cordas sozinhas do meu violão,
"no compasso da desilusão"

Sorria, pois sua ideologia, foi a lagrima de um poeta,
Sorria, pois sua lagrima, foi desilusão quem não poetisou
Sorria, pois seu sorriso, é o escudo que te protege da ilusão do mundo.
Sua poesia, é a inveja de quem sorriu,
Sorria como o nobre vagabundo.

Poesia por poesias,
Não há poesias não pagas por lagrima,
Lagrima foram feitas para poesias,
Lagrimas foram deitas por um poeta.

ALLAN SOBRAL

Foto de Deni Píàia

Tudo pode o poeta

Tudo é possível ao poeta
Escreve para respirar
Esconde-se nas palavras
Encontra-se nas rimas
Despede-se nos encontros
Espera em todas as esquinas

Tudo é permitido ao poeta
Calcula poetizando
Explica o que nunca soube
Respira em sílabas métricas
Inventa uma nova emoção
Desnuda sílabas poéticas

Tudo pode o poeta

Foto de BRUCE ALEX

A Deusa dos Poemas

Como posso representar
Em versos tal beleza
Seria menosprezar, transformar em pequeno
Uma grandeza!

Como poderia escrever algo para simplesmente ser lido
Enquanto mesmo usando todos os sentidos
Somos humanos,
Incapazes de interpretar uma deusa em letras.

Como poderia encontrar nas linhas
Nas palavras ou rimas
Aquela que me inspira
A deusa dos poemas!

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