Riso

Foto de João Freitas

PALHAÇO

Eu sou um palhaço!
Nas palhaçadas do mundo,
Minha vida é um circo.
Meu público, você que me cerca.
Sorrio o sorriso da não alegria,
Um reflexo da pintura da minha boca.
Já meu olhar desnuda os sentimentos.
A máscara escorrega do meu rosto,
A luz clara me expõe ao mundo.
No ofício do fazer rir, meu riso chorado.
Na luta para nutrir a sobrevivência,
O instinto me ensinou a mascarar.
Perdi a originalidade dos inocentes,
Fingi numa falsidade tolerante
Um costume cada vez mais usual,
Que nos faz a todos palhaços,
Com ou sem entrada,
Dentro ou fora do circo.

Registrado na Biblioteca Nacional.

Foto de Arnault L. D.

Erica

I Ela

Ela e sempre, sempre, ela
Riso largo, coração de criança
Imagem a guardar à tela
Colorida por toda nuança
Amada não só por ser bela

É e será minha musa
Rosa única em meu jardim
Inteira desejável e confusa
Cintilantes olhos em mim
Ao seu toque minh'alma acusa

Em tudo que foi verdade
Retive em meu coração
Intacta para a eternidade
Cada detalhe e cada ilusão
Amo-a até a saudade

II Eu

Estou para sempre ferido
Réu confesso em não esquecer
Infinita pena a do sentido
Cada vez mais em vão querer
Até um dia ter me ido

Exilado assim estou
Resignado a não voltar
Ignorado, esquecido vou
Calado, mas não no amar
A distancia nada mudou

Embora muito maior que eu
Resisto ao nada conseguir
Imergi-la num frio ateu
Creio assim, até ressurgir
Aurora, e a noite perdeu

III Fantasia

Enleio abraça-la em retorno
Respondendo ao tocar da mão
Impune, despida de adorno
Corpos juntos e coração
A esquecer ao todo entorno

Entre beijos alucinados
Respirar seu ar, de menta...
Infinitamente apaixonados
Com seu corpo me orienta
As alturas, enlevados

Em seus verdes olhos verei
Reluzir o brilho que dizia
Intensamente o que eu já sei
Claro como a luz do dia
Amor, eu sempre te amei

Foto de Carlos Henrique Costa

Soneto da morena

Morena, morena, teu olhar me seduz!
E me faz viajar em sonhos azuis,
Tua pele é uma arma que destrói,
A dor de um desamor que me dói.

Morena, morena, sem tu não há luz,
A clarear os caminhos que me conduz!
O amor, à vida me ensina e constrói...
A sempre te amar como um super herói.

Sem ti tudo parece o mesmo gosto,
A caminhar na trilha de um desgosto,
E me sufocar no fundo da perdição.

Mas ao ver teu riso em formoso rosto!
A inquietação cessa no meu coração,
E bate um gosto da saudade na razão.

Foto de Dennel

Eu bem sei, bem sei, terminou

Eu bem sei, bem sei
Que não mais verei seu rosto lindo
Teu sorriso, tua face iluminando
Fazendo-te semelhante a anjo

Eu bem sei, bem sei
Que o tempo não regressa
Que não disponho do perdão
Que tanto almejo, desejo

Eu bem sei, bem sei, acabou
Que nossas horas de riso, de amor
De intimidade, de tanto querer
Coisas do passado, presente me faz sofrer

Eu bem sei, bem sei
O quanto lhe quis, amei, me entreguei
Mas também sei as desventuras que passei
Do quanto inseguro me sentia

E assim, dia-a-dia te perdia
De ciúmes me consumia
A razão desvanecia, não te compreendia

Tuas palavras não aceitava
Ciúmes, insegurança, de tudo desconfiava
Nosso amor perdia-se, acabava

Bem sei, que depois de tanto tempo vivido
Boas lembranças guardo comigo
O Passado não volta, sou passaro ferido

Foto de Metrílica

Fragmentos da "Loucura"

#
(inspirado no livro "Elogios da Loucura" de Erasmo de Rotterdam_1509*);

De quem se trata este ser?!!!
Que ganhou vida, personalidade e alma,
Que ganhou destaque em terceira pessoa!
Que o diga “Erasmo de Rotterdam"!!!
A "Loucura"! viva, presente e necessária "Loucura"!

Fragmentos da “Loucura”

A “Loucura” nasceu,
Cresceu, tornou-se criança levada,
Conheceu a luz, a terra, a chuva, a água
Conheceu a vida, o calor do dia, o mornar da tarde,
Conheceu o mistério da noite e o frio da madrugada,

Quando criança,
Só pensava nas cirandas...cantigas de roda,
Não conhecia o que é o medo, a moral, não conhecia a hipocrisia,
Inocência, Liberdade, bem estar, leveza,
Doçura, encanto, descobertas e alegria,
Faziam parte do seu dia a dia,

“Loucura”! inocente, doce e levada “Loucura”,

A "Loucura" se desenvolveu, descobriu o mundo,
Tornou-se jovem, adolescente, homem, mulher,
Descobriu na luz do dia, o riso, a alegria, o brio, o orgulho, a poesia,
Descobriu na escuridão noturna, o perfume, o carnal!
Descobriu a luxuria, a libido, a liberdade dos sentidos!

Quando jovem, adolescente,
A “Loucura” se rebelou!
Satisfez todas as suas vontades, matou todas as suas curiosidades,
Riu, chorou de alegrias, chorou de tristeza! Mas viveu plenamente!
Livre!
Liberta, expressou-se das mais variadas formas,
Satisfez-se para que não lhe sobrasse uma emoção sequer que não tivesse sentido,
Amou, Amou, Matou e Enlouqueceu!!!

“Loucura”, jovem, apaixonada, extasiada, louca “Loucura”

A "Loucura" envelheceu,
encontrou sua essência,
Tornou-se idosa, velha, obsoleta, caduca!
Tornou-se “Louca”,
Concluiu que dessa vida nada se leva!
Concluiu que “o que mais vale é viver plenamente”,
Mesmo que isso seja contrário ao que se prega como: “bons costumes”!
Concluiu, que "o que vale são suas idéias, seus ideais e nada mais!”

A louca e insana “Loucura”!

Tornou-se um ser vivente,
Louca mas coerente,
Nasceu, viveu, envelheceu,
Invadiu as mentes dos poetas,
Induziu as vontades dos Deuses, dos Loucos procrastinados!
Povoando suas mentes, regendo com maestria suas vontades!
Dando-lhes vida e personalidade!
Embriagando-os de idéias, das mais belas às mais toscas, cruéis e “loucas”!

A “Loucura”!

Insana, insensata, amada,
Livre, sem escrúpulos, preguiçosa, corrupta!
Destemperada, sem reservas, sem pudor algum!
Alegre, pura, limpa, branca, branda,
Poética,
Linda, leve e doce,

Aquela, que alimentou o sonho de inocentes crianças,
Aquela, que invadiu pensamentos de mulheres rechaçadas,
Aquela, que embriagou de desejo e sentimentos os homens, os poetas,
Aquela, que fez ferver nas veias o sangue dos idealistas,
Aquela, que regeu a vontade de homens poderosos e corruptos,
Aquela, que levou consigo muitos por ela infectados!
Aquela, que abraçou docemente a velhice, que abraçou e a morte!
Aquela...Eclética, Prazerosa, Incansável, Extasiante, Excitante,
Contraditória mas Necessária,

A “LOUCURA”!

By Metrílica ;-* _dezembro de 2009.

(inspirado no livro "Elogios da Loucura" de Erasmo de Rotterdam_1509*);

* http://es.wikipedia.org/wiki/Erasmo_de_Rotterdam

Foto de AndreiaCris

Meu Pequeno Grande Amor

Quando estou contigo
… os meus olhos brilham com a beleza do teu olhar
… o meu riso abre-se com a tua alegria
… o meu coração explode com o teu jeito de ser

Encho-me de alegria
… quando dizes as poucas palavras que sabes como só tu o sabes dizer
… quando te ris às gargalhadas a olhar para mim
… quando me pedes colo e te encostas a mim “pedindo-me” carinho

És das poucas pessoas que consegue transformar a minha tristeza em alegria…fazer com que os meus olhos brilhem e o meu coração salte de tanta felicidade

És o meu menino…uma das minhas razões de viver…um dos meus pilares…enfim és tudo para mim … MEU PEQUENO GRANDE AMOR

Foto de AndreiaCris

Meu Pequeno Grande Amor

Quando estou contigo
… os meus olhos brilham com a beleza do teu olhar
… o meu riso abre-se com a tua alegria
… o meu coração explode com o teu jeito de ser

Encho-me de alegria
… quando dizes as poucas palavras que sabes como só tu o sabes dizer
… quando te ris às gargalhadas a olhar para mim
… quando me pedes colo e te encostas a mim “pedindo-me” carinho

És das poucas pessoas que consegue transformar a minha tristeza em alegria…fazer com que os meus olhos brilhem e o meu coração salte de tanta felicidade

És o meu menino…uma das minhas razões de viver…um dos meus pilares…enfim és tudo para mim … MEU PEQUENO GRANDE AMOR

Foto de Carmen Lúcia

Um simples gesto

Tudo nasce de um sonho,
de uma atitude arrojada
e o que era escuro resplandece,
o que tendia a desabar, fortalece.

Basta um simples gesto
e a vida fica mais bonita...
Renasce a esperança, tempo de acreditar,
o sorriso retesado se abre
num riso escancarado,
a contagiar...

Nos olhos, um brilho exagerado...
“Acenderam o farol do mundo!”
Cores vivas se expandem...e acrescem...
Retocam os vazios desbotados,
combatem a apatia indolente
que, de repente,
se apodera da gente.

Uma nova visão, um novo agir,
postura irreverente,
um mundo diferente...
E o coração pulsa novamente.

A vida se cobre de flores,
exala amores, revê valores,
despreza padrões, ignora tradições,
derruba fronteiras, tremula bandeiras...
Um toque de clarim se ouve:
“ O mundo recomeça!”

Carmen Lúcia

Foto de Marsoalex

Tenho você

Tenho você
Que me dá colo
Quando meus olhos
Querem chorar.

Tenho você
Que me consola
Se, por acaso,
Rouba meu riso.

Tenho você
Que muito sabe
Quanto te quero
Quanto te amo
Quanto na vida
Eu te preciso...

Marsoalex

Foto de Mary Butterfly

Sou poema

✿ ✿
Sou Poema
fui escrita e guardada em um diário escondido
✿ ✿
Sou Poema
Fui composta toda em rimas

Rimas pobres...
Rimas ricas...
✿ ✿
Rimas de dias negros como a noite
Rimas dos sonhos de outrora
✿ ✿
Sonhos...
Eles estão desfalecendo
Da mesma forma que desfalece este meu coração
✿ ✿
Meu coração tem mil segredos
Os segredos do diário da menina que agora é mulher
✿ ✿
E se o diário falasse?
Se o diário falasse desvendaria os o poema e seus segredos
✿ ✿
Que então desvendariam as rimas dos versos do poema?
✿ ✿
Elas desvendariam

Rimas pobres...
Rimas ricas...
✿ ✿
Versos que rimam dor e amor
✿ ✿
Que diriam minhas rimas de dor?
Acho que enfim desvendariam o segredo da lágrima que cai (de repente do riso fez-se o pranto)
✿ ✿
Que diriam minhas rimas de amor?
Minhas rimas de amor...
Minhas rimas de amor...
Minhas rimas de amor, meu Deus!
Bem, acho que essas não rimam
✿ ✿
Não rimam porque somos LUA e SATURNO
Os opostos no zodíaco do amor
✿ ✿
Eu sou EMOÇÃO e você é RAZÃO
Veja só, Emoção e Razão
Até nas palavras que rimam
Nós não rimamos
✿ ✿
Para falar a verdade nem verso de rima você é
Pois você é verso livre
E verso livre não rima
✿ ✿
Meus versos querem rimar
Mas seus versos não rimam
Pois você é verso livre
E verso livre não rima
✿ ✿
E eu, apesar da lágrima que cai
Continuo aqui, sempre a mesma
Descomposta por essa paixão
Descomposta, mas, ainda assim, composta
✿ ✿
Composta toda em rimas

Rimas Pobres...
Rimas Ricas...

(Entre poemas, versos de rimas e versos livres/ Rascunhos de um diário)

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