Riso

Foto de Hanilto josé Da Silva

AGONIA

Agonizando no perfume
no teu cheiro,vertendo
brilho de amor verdadeiro.

Eu vi o riso da tua
coxa zombeteira,passeando
nos meus olhos com voz toda
trigueira.

A voz do sentido pronunciou
um susurrar, nesse susurro
um gemido a levitar.

A tua pele da minha pele
despregar, na tua face um
clarão fogo a foguear.

Leve prosa dos teus
lábios,aguça em desafio
doce tormenta na ternura
de um cio.

Hanilto 20 09 2011

Foto de vânia frança flores

arianos ..

Nunca finja ser quem você não é. Você só vai viver uma mentira e fazer com que eu tenha pena de você.Tenho nojo de falta de personalidade.
Eu amo falar. E realmente, eu me empolgo, mas odeio ser interrompida, entendeu?
Tenho ataque de riso, sim. E se não gosta da minha risada alta então não me faça rir, ora.
Se você errar comigo, mas se eu te der outra chance, é bom saber aproveitá-la, porque será a última.
Mexeu com amigo meu, mexeu comigo. Então, se liga!
Nunca tente me obrigar a fazer o que eu não quero. Você pode se arrepender.
Odeio pessoas contraditórias, por isso, se você é daquele tipo de gente que muda de idéia toda hora, é melhor cair fora.
Eu posso ser a pessoa mais legal do mundo, mas se você me fizer algum mal, eu me transformo. Sei ser mal educada/curta e grossa. Se você acha que me conhece bem tá muito enganado. Sou capaz de coisas que você nem pode imaginar.
Se quer me falar alguma coisa, não fique enrolando e dando indiretas. É melhor falar logo, acredite.
Você tem o direito de ser sincero se eu pedir sua opinião, mas se não, guarde-a pra você.
Não me interessa o que você pensa de mim.
Nunca tente me fazer mudar de opinião. Quando eu digo não, é não. Eu bato o pé, faço cara feia, mas luto pelo que eu quero. Se você quiser fazer minha cabeça, lhe garanto que vai ser em vão. estará perdendo seu tempo.
Não tente me dizer o que eu devo ou não fazer. Eu sei muito bem o que é melhor pra mim. Eu sei que você se preocupa comigo, mas da minha vida cuido eu, obrigada.
Às vezes eu tomo atitudes meio drásticas, mas não se preocupe. Eu estou sempre preparada para arcar com as consequências, sejam elas quais forem. Não sou de ficar fugindo não.
Se pedir minha opinião, prepare-se. Sou sincera. Digo a verdade doa a quem doer.
Sou orgulhosa, mas sei pedir desculpas. Mas nunca peço desculpas se eu estiver com a razão. Nesse caso, cabe a você essa responsabilidade.
Tenho milhares de apelidos, mas nem pense em usá-los comigo sem a minha permissão.
Se por acaso acontece alguma coisa ruim, você vem me perguntar o que houve e eu não quiser falar, não insista.
Se você não gosta de mim tudo bem. mas não me provoque. Não sabe com quem estará se metendo.
Se eu não gostar de você, nem tente fazer com que eu goste.
Você já deve ter ouvido falar em efeito contrário. Tenha cuidado com o modo com que você fala comigo. Não lhe dou o direito de elevar a voz.
Vê se não me deixa no vácuo. Não há coisa pior do que sentir que estou sobrando/ falando sozinha.
Nunca me chame de estressada. Aí sim você vai ver o que é o estresse em pessoa.
Se quiser rir comigo, tudo bem. Mas não venha rir de mim sem meu conssentimento.
Não reclame se eu falar palavrão. Aí é que eu falo mesmo só pra te irritar.
Quando eu amo, eu amo. Quando eu odeio, eu odeio.
Se eu não estiver a fim de falar com você, não insista. Você só vai diminuir a minha vontade.
Odeio quando me deixam esperando, assim como odeio fazer os outros esperarem.
Eu sei que às vezes eu me visto feito uma louca, mas o que você tem a ver com isso?
Odeio quando alguém me faz uma pergunta e esse mesmo alguém a responde.
Se vier com sarcasmo pra cima de mim, prepare-se para ser bombardeado.
Nunca esfregue meu passado na minha cara. E daí que eu tenho um passado? Todo mundo tem um...
Se você estiver com raiva de mim e simplesmente passar a me ignorar, eu vou rir de você. Afinal, como eu poderia advinhar que você estava com raiva e o porque, se você não me falou?
Se valorize. se você não se der valor não sou eu que vou te dar.
Não suporto cobranças e trocas de favores, ok? Então, me poupe!

São só algumas advertências...não esquece tá! ;)
E não é que os arianos sejam difíceis..é que a gente só não tem muita paciência pra mentira e coisa chata que não leva a nada!

Foto de Marilene Anacleto

Fonte Inspiradora da Poesia

Eu sou a suave prece que preenche muitos templos
Eu sou o riso alegre, depois de pesados lamentos

Eu sou o sereno canto do vento que segue em fuga
Eu sou a frágil pétala que deixa a flor desnuda

Eu sou a fugaz nuvem que está em eterna mudança
Eu sou a pequena semente que, no tempo se faz criança

Eu sou o profundo suspiro que toda tristeza traz
Eu sou a grande alegria que o medo e a culpa desfaz

Eu sou o intocado sonho dos olhos de esperança
Eu sou a mãe natureza até onde a vista alcança
Eu sou a límpida água do córrego mais ameno
Eu sou o grande encontro daquele dia mais sereno

Eu sou o instante de paz do dia das grandes cidades
Eu sou o abraço de amor do encontro a permear nas idades
Eu sou as vigorosas asas que se fazem vagar no espaço
Eu sou a imensa luz que surge no sol e seus raios

Eu sou a busca da alma, ao encontro do paraíso
Eu sou o encantado canto que vive a cantar contigo

Eu sou, enfim, a lâmpada que este mundo ilumina
Eu sou as mais perfumadas flores que tua mente imagina

Eu sou o som inaudível que não descansa em noite ou dia
Eu sou o vazio do universo, o amor, fonte inspiradora da poesia

Foto de João Victor Tavares Sampaio

Setembro – Capítulo 2

Somos divididos em dois tipos de seres humanos, na nossa realidade. Os de sangue quente e os de sangue frio. Os possuidores de sangue frio, por apresentarem poucos escrúpulos, com o tempo se tornaram dominadores da sociedade em que vivemos. Sua palavra é lei, seu gesto é dinástico. Trocam de pele a cada três meses e detestam variações de temperatura.
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Meus patrões estão fazendo planos para o final desse mês de abril. Foi-se o frio do inverno junto com as reclamações dos meus mestres, suas peles hoje são rosadas e alvas, as crianças pedem menos colos e mimos, o trabalho se torna de novo vital e urgente. Embora ainda se demonstre certa lentidão na retomada dos afazeres, os ditos, por serem necessários, logo são realizados para a satisfação geral dos anseios.

- Vai boi, pasta!

O generoso e bom Luís Maurício é o melhor do que se pode esperar de um superior.
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Um dia li um livro. Ou melhor, engoli. Não que eu tenho sido obrigado à comê-lo, por mais que acreditem ser essa minha obrigação, pelo que lhes disse até agora, não sei bem, o que conto, nem para quem. Não sei se estou num passado ou num presente. Bem, não importa. Como citei li um livro de relance, por uns três milésimos, o suficiente para obter a seguinte frase de seu interior:

“Não é por ser engraçado que seja comédia.”

Não entendi muito a frase, mas a guardei na memória. Eu nunca havia lido um livro antes. Sequer sabia se sabia saber ler. Pois então, o livro estava nas mãos da dona Clarisse. Dona Clarisse é uma atriz. Finge que ri, finge que ouve, finge que pensa e que tem opinião. Admiro seu jeito, nas minhas modestas faculdades. Antes que achem que sou apaixonado por ela, soa tão doce a minha maneira de tratar desta e tratá-la, logo que a vejo, provarei que nunca a amarei do fundo do meu coração contando o episódio cômico e engraçadíssimo que vivemos.

- Venha idiota, preciso de um tapete! – Dona Clarisse é sempre um doce de mulher.

- Não.

- Disse alguma coisa?

- Não.

- Quem bom. Deixe-me que eu te pise, e não grite.

Ela me quebrou duas costelas ao me usar em ser inútil.
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Depois de tal chalaça, e quase que digo que era anedota, outra situação com alegres conseqüências me turvou o rosto em lágrimas de riso, de escárnio, de champanhe em sal gelado escorrendo pelas pálpebras. Em outro dia, ou mesmo hoje, ou mesmo agora, a patroa observa fixamente todos os seus bens acumulados pelo marido e sua mobília nobiliária, milionária, da qual sou tão íntimo em jamais encostar.

- O Luís Maurício é tão bom...

Finjo que observo em silêncio.

- Amo o Luís Maurício, ele é o homem da minha vida...

Não uivo por dentro, nego o que esperam que eu sinta.

- O Luís Maurício me dá tudo o que quero...

Por um instante imagino que a patroa está tentando convencer a si mesma de que ama seu marido, que está infeliz com os caminhos que tomou e que preferia a liberdade ao invés do conforto. Besteira, ela não seria assim tão ingênua

- O Luís Maurício é minha alma gêmea...

Enfim, vocês não enxergam que nunca vou amar minha patroa, que ela não é o ar que respiro todos os minutos e que não quebraria essa horrenda jaula imunda e sufocadora que limita os sonhos e aspirações que eu teria se eu fosse livre?

- O Luís Maurício... É um maldito...

Droga. Pensei alto. Tão alto que a patroa disse exatamente aquilo que eu estava pensando.
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- Clarisse, você...

- Eu mudei de idéia. Não quero trocar o engolidor.

- Mas eu nem disse o que eu queria...

- O que importa? Qual o problema? Eu não quero mais trocar o engolidor e posso te dizer isso antes que me pergunte.

O patrão fingiu que me olhou com um generoso e bom ódio.

- Luís, eu sei que se preocupa comigo. Mas você não precisa se preocupar tanto. Eu estou bem, juro. Nosso casamento está firme, nosso amor é como uma rosa que desabrocha na mais pura beleza em flor que anuncia a primavera.

Por um momento achei que a patroa me olhou fixamente nos olhos e quis dizer que somente comigo seria feliz de verdade nesse mundo sujo e cruel ao qual temos que nos sujeitar.

- Eu te amo, Luís, não desconfie.

Eu não admito que amo aquela mulher.

- Ou você acha que eu iria te trocar por um simples... Dimas...

Foto de João Victor Tavares Sampaio

Setembro – Capítulo 1

Engolir. Esse é meu trabalho. Engolir. Essa é minha função no mundo e no sistema desgastado em que estou. Engolir. Minha garganta já não dá conta de receber mais do que pode. Engolir. Minhas entranhas estão a ponto de explodir e espalhar o que devo esconder dentro de mim. Engolir. Um engraçadinho me sugere que eu visite o banheiro. Engolir. Até que aceitaria numa boa, se não doesse. Engolir. Só me permitiram tanto e dizem ser essa minha vocação. Engolir. Dizem que é um bom destino obedecer, fazer o que os outros querem e ser servil, não objetar o que parece abjeto.

Mas eu não me conformo!

Eu devia me calar toda vez que aquele Luís Maurício me diz:

- Vai boi, pasta...

Sei lá, quero ficar quieto. Mas algo não me encaixa, um segredo que não descobri e não me deixa ser pacato, não me deixa me deixar ao léu, ao cargo de sumir ao primeiro sopro do tempo.
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A patroa finge que não existo. Finge que não me olha, isso mesmo, finge que não escuto e que não falo, finge que sou uma coisa inanimada, um objeto que se muito atrapalha a visão de uma prateleira mais importante. A patroa, e ela é um pouco bonita, quero dizer, é uma boa mulher ao patrão, se finge que não existo o faz visando o melhor, seja lá que melhor seja esse, um melhor mais calmo e mais confortável. Eu não ousaria questionar sua visão, quem sou eu pra isso.

- Vai boi, ou te castro de novo, vai, pasta...

E assim dona Clarisse me manda fazer o que quero de verdade, pelo que ela me disse.
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Assim foram os últimos anos, desde abril. Sim, pois abril para meu patrão se estende até setembro. E setembro até dezembro. Deve ser por causa das estações do ano. Ele me chama de boi, mas não sou boi. Sou homem. Um dia a patroa me chamou de capacho. Outro de escravo. Não me importo. Sou homem e assim acredito.

- Vai boi, pasta... – diz-me o Luís Maurício.

Um dia, estavam a patroa e o patrão. Fazendo o quê não sei, mas estavam. Mas aí o patrão me chamou.

- Dimas, venha. – Desta vez me chamou pelo nome. – Qual é...?

- Eu quem pergunto.

O patrão estranha minha liberdade.

- Dimas, eu vou te dizer uma vez só. Se encostar-se à minha mulher eu te mato. Se ousar passar perto, eu te mato. Se parar em frente a minha mulher eu vou te matar e se olhar para ela eu te busco no inferno e te mato de novo. Você entendeu? Devo ser mais claro?

Não entendi. Mas acatei.
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Outro dia o patrão saiu para a cidade e me deixou com a patroa. Ou melhor, me deixou preso para ficar de pajem da patroa. A patroa, em determinado momento decidiu observar sua mobília, o que não me incluía. Ela foi andando, foi andando... Parou de frente a minha jaula. Ou melhor, a sua esquerda. Ela baixou os olhos e me olhou, por sete milésimos de segundo. Parou, olhando para a esquerda da minha jaula à esquerda. Eu era um zero neste lado. Não pensou em mim naquele momento, afinal eu não existia. Eu era um mero engolidor, ou melhor, sou.

- Está fora de lugar... – A patroa era uma excelente dona de casa.

Então quase que eu olhei para ela. Lógico que quando estava de costas para não lhe incomodar. Ela pareceu perceber. Mas fingiu que não. Afinal, eu era um mero engolidor. Ou melhor, ainda sou e com muito orgulho. Ela decidiu sentar-se. Acostou a cadeira que se opunha ao seu corpo, ajeitou o móvel, me olhou por dois milésimos de segundo e sentou. E caiu!

- Dimas... – Silabou.

Fingi que não ouvi e que não queria incomodar. Fingi que não queria rir. Eu queria rir, rir muito, um riso descontrolado! Mas eu sou um simplório engolidor. E os engolidores devem apenas engolir. Mas eu queria mesmo rir daqueles olhos de abóbora, daquelas sardas puras e encantadoras e sua pele branca tão estranha de tão clara, daquela linda frieza que me faria até capturar a luz do sol e lhe dar, se eu fosse o patrão, enfim, eu não sou completamente apaixonado pela patroa, mas posso imaginar o que eu faria se assim estivesse sendo. Eu nunca me apaixonaria pela patroa, nunca a amaria, amor de homem e mulher, se estão bem me entendendo. Será que eu fui preciso...?

- Eu devia trocar esse engolidor, já deve estar velho...

De cima para baixo meu coração ficou partido.
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- Amor, você está bem, que alguma coisa?

- Não querido, é só que esse engolidor está velho e acho melhor trocar...

- Muito bem... Pois então eu troco.

Ela me olhou bem no fundo dos olhos e desta vez não parecia ter nojo, como se espera ao fitar um engolidor. E assim a patroa me deu cinco milésimos de ternura e felicidade. E assim determinou minha sina de vida e morte como ser inexistente.

Foto de Carmen Vervloet

Chuva de Lembranças

Como é bom ter olhos para ver o mundo!
O céu nublado, olhado de um jeito profundo,
escoando chuva miúda, límpida, fina...
Regando meu amado jardim, com água tão cristalina!
O verde relaxante das folhagens que vem e vão
contrastando com flores coloridas que gratuitamente se dão...
Flores e folhagens unidas num perfeito casamento,
embalando sonhos lindos, trazendo a tona latente sentimento.

Volto ao tempo de infância
e a chuva, as flores, o cheiro de terra molhada,
me trazem a saudade, o perfume, a fragrância
dos tempos felizes de criança, vividos na casa caiada.

Vejo-me a caçar borboletas...
O riso fácil, os pés descalços pisando a lama macia!
Ouço a voz de mamãe: “Menina sem juízo, vais ficar doente”!
E a voz de papai, que para ouvir novamente tudo daria:
“Velha, deixe a menina, isto faz bem, ela está contente”!

E nas noites bordadas de chuva,
papai, velhas histórias de família, a contar...
E eu agachada a seus pés, excitada,
com os olhos quais raios de sol a brilhar,
queria saber de tudo, queria eternizar o momento,
para sentir da sua voz o calor...
Que no frio da minha terra me aquecia com amor.

E em cada gota de chuva, que cai no meu jardim,
lembranças de momentos vividos
brancos, imaculados como o jasmim.
Momentos de ternura que voaram ligeiros
como os pássaros que agora da chuva querem se abrigar...
Momentos de aconchego
que só o calor de uma família feliz pôde dar!

Momentos que no tempo passaram...
Mas em mim eternamente ficaram...
Momentos do passado, mas que em mim estão presentes...
Momentos que me questionam,
quando num futuro ameaçador penso estar ausente.
Tantos momentos felizes,
incontáveis como as gotas de chuva
que agora o céu escoa...
Momentos cristalizados no coração da menina
que continua correndo atrás da borboleta esperança que voa...

Foto de Hanilto josé Da Silva

FRAGMENTOS

Nas cortinas da solidão
eu vejo seu riso,rasgando
a melancolia,vestida de
tristeza em meu coração.

Como em pândegas noites
de euforia,
noturnas casas da boemia,
em que a juventude aflorava
explodia.

Aconchego de ternura
em beijar tua boca,
rodopiando que nem
um redemoinho,louca
de carinho.

Fragmentos de tortura
espalhando no meu corpo,
em abraço sem espaço
eu colo teu rosto.

Voraz serpente de
veneno delicado,doce
aroma de flor,pelo
chão espalhado.

Carícias do coração
no olho naufragado,
latentes afagos dessa mulher,
sonhando sonhos do
coração,
perdida com as flores,
seguindo a canção.

Hanilto 25 08 2011

Foto de Hanilto josé Da Silva

ALMA DA MULHER

Alvorada do amanhecer
gotas de pérolas,no riso
dos olhos escorrer.
Poemas poemas na alma
da mulher a nascer,
que ninguém sabe entender.

Palavras cálidas que
a voz da mão toca,
um choque que sufoca
e abrasa clarão,de
visão que tateia,rastros
n'areia.

É áurea de risos que se
encontram,sonhos
querendo sonhar,poema
da alma querendo abrigar.

A garganta arranhando
o beijo fluindo,o desejo
na face,o sol da vida
no colo se abrindo.

A alma da mulher
é novelo novelando
o coração,entre pontas
agudas,em notas rimadas
de uma eterna canção.

É desabrochar,desabrochar
de rosas,como crianças a
brincar fogosas,divino prazer
que ningém sabe responder.

Hanilto 19 08 2011

Foto de dani.l

Aprenda a viver

Aprecio a simplicidade das coisas.
O otimismo me atrai.
A felicidade existe para quem acredita.
A alegria pode transbordar pelos seus olhos.
Gritar com o seu riso
E harmonizar-se com o seu corpo.
Não há um motivo impar para ser feliz.
A vida por si só basta.
Viver é um sonho estonteante.
Pois bem,
Sonhe!

Foto de Rute Mesquita

Halloween

Hoje a noite é mais longa que o dia,
é mais que doce ou travessura,
são as almas na sua pior rebeldia,
e é de temer a sua doçura.

Há abóboras por toda a parte,
na verdade são somente elas que iluminam esta devastada
escuridão,
com pequenas velas no seu interior.
Elas riem-se para mim, num riso sarcástico,
estarei eu alucinada?
Não entendo esta distorção….

Elas rodopiam e rodopiam
fechando-me num circulo
com a sua velocidade,
não sei bem se é uma só ou um conjunto
Já estou tonta…
caí num chão negro e os risos assobiam
será um acumulo?
Tanta coisa em adjunto…
Um puzzle infinito que não se monta.

Finalmente o distúrbio parou…
Era apenas uma grande abóbora,
acompanhada de espíritos.
O que quer de mim?
Com uma espécie de calda me agarrou,
os espíritos puxam a minha alma,
e eu só grito ‘isto não fica assim, isto não fica assim’!

Agora pertenço àquela domadora de almas,
despeço-me do meu corpo mole, pálido desarticulado
caído no chão.
E aqui vou eu, manter o Halloween amaldiçoado,
quem sabe não vá à tua porta bater tal danação.

MUAHAHAHAHAHAH
BUU!!!

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