Rock

Foto de Allan Sobral

My nome is Brasil!

Cansei, cansei de me dizerem não ser ninguém,
Cansei, de ser o que pensei ser alguém.

Me disseram que vim de Portugal,
Com alguns bandidos e prostitutas,
Já pensei ser indígena, pois nasci em berço florestal,
Ou ser um negro comprado na África por vãs lutas,
Acorrentado e jogado no porão do navio que cheirava mal.

Cansei, cansei de me dizerem não ser autêntico,
Cansei, Hoje darei meu nome,
E juro que jamais viram algo idêntico.

Sou um guerreiro lutador e Sem mãe,
Sou capoeira, samba e acoxé,
Sou o Brasil, dos crentes, frades e candomblé.
Sou o Brasil, do rock, forró e axé,
Sou o Brasil, sou sua mãe e seu pai,
Berço Israelita, budista e judeu,
Sou orado pelo crente, e bendito pelo ateu
Sou o Brasil do sertão nordestino, e do frio gaucho,
Sou o Brasil paulista, sou o cangaceiro da faca no buxo,

Sobrevivente da cruel chibatada,
Das enchentes e das secas,
Sobrevivente dos mal tratos e das porradas,
Das facções e dos mela-cueca.

Sou Brasil, sou guerreiro,
Sou o que quiser ser,
Sou forte e ei de viver

Pois ainda que haja mals-brasileiros, sempre haverá aqueles que hão de lutar pelo nome que conquistei em troca do meu suor.

Sou o que quiser ser,
Sou forte e ei de viver,
Sou guerreiro, Sou Brasil.

Allan Sobral

Foto de Edigar Da Cruz

Anjo Meu

Anjo Meu

Em poema de Mensagens te escrevo,..
Com mensagens lindas de luz e brilho e muito amor,..
Anjo meu!!Meu Anjo de Amor!!!
Com você sei ser feliz!,,
Essa pessoa tem meu coração junto,..ao seu
Onde leva junto todo meu amor junto ao seu ,..
Anjo lindo Meu
Nosso amor era para ser eterno!
Nosso amor era para ser sempre!!!
Nosso era puro romance!!..
Pena que esse amor todo morreu..
Onde tudo começou por brincadeira boba..
Você,mexeu comigo!,..
Eu mexe com você! E nunca mais te esqueci.
Balançou-me descobri um diamante de amor,..
Quando descobri com você como é bom amar..
Como era maravilhoso ser amado!!
Anjo meu preciso de seu colo..
Sou eterno grato por tudo que me ensinou,..
Obrigado pelo seu amor lindamente ofertado,..
Sei que agora este ai olha e lendo que descrevo aqui...
E sabe que tudo e verdade,...
Se tudo que eu aprendi graças a você
Pois fiz um estrago IRREPARAVEL EM VOCÊ!
Onde não tem perdão..
Foi um sonho lindo bom!...
Foi uma canção linda de amor,..
Compomos nosso som...movida muito Rock In Roll
Queria que continuasse a ser a minha,..paixão
Sei que nem tenho direito disso estrela minha maior,.
Porque esse ANJO MEU BATEU ASAS E VOOU
PARA NUNCA MAIS VOLTAR..
ANJO LINDO MEU..
Autor:D.Cruz

Foto de Carmen Lúcia

Paisagem urbana

O sol começa a se espreguiçar.
É a rotina...São dez da matina.
Embaçado, pretende acordar a manhã,
iluminar a estação.Primavera?
Tão linda ela era!

O céu se acinzenta...
Nuvens?Não!Fumaça!
Fusão de azul e petróleo
sobre veículos e pedestres apressados.
Odor de óleo queimado...
Som estridente, alterado.Rock and Roll?
Não!Buzinaço a todo vapor...

Barulhos de trens do metrô...
Agitos do vai e vem...
Luta do dia a dia
pela sobrevivência...pela conveniência.
Alguém ainda dorme no banco da praça.
Cachaça?Acordar?Não tem graça.
Algo surge no céu, sem escarcéu.
Não é nave espacial...
É a lua prestigiando um luau.
(saudade dos velhos saraus)

Pontinhos cintilam fraquinhos...
Vaga-lumes?Não!Estrelinhas.
(nas entrelinhas)
Querem dar o ar da graça.
Coitadas!Tão sem graça!

E o corre-corre continua.
Agora a paisagem é crua e nua.
Luzes incendeiam bordéis...
E os sonhos?Vendidos aos tonéis.
Casas noturnas, peças teatrais.
Encenam vidas reais...
Travestis e prostitutas disputam locais,
esquinas se enchem de marginais.

O êxtase excita, alucina,
domina atitudes tribais, canibais.
Poetas observam...perdem-se nas rimas.
Um barzinho, um cantinho e um violão...
Um estampido, um grito, sirene e furgão.

Numa igreja, louvores e cânticos,
nos cantos, clamores do sexo,
e toda a fé perde o nexo...
De repente, um seqüestro-relâmpago...
Nas casas, noticiários na televisão,
em volta, grades de prisão.

Uma coruja espreita, assustada...
Espera surgir o dia
pra dormir...sossegada(?)

(Carmen Lúcia)

Foto de Zoom onyx sthakklowsky kachelovsky kacetovisk

Algumas dores...

Se o abismo se forma à minha frente,
eu vôo. E enquanto estou voando,
vou costurando palavras aos sonhos.
Relatando amores ácidos, ásperos,doces!
Herdei sim algumas dores da paixão,
mas nada que o tempo não consuma
junto com as flores.
Ainda conto com o auxílio luxuoso do luar.
À noite, todo lugar me abriga.
Posso ser de ninar uma cantiga
ou "hard rock" à moda antiga!

Foto de Deni Píàia

Estou ficando velho

Sou mais velho que minha rua
Mais jovem que a velha lua
Tenho a idade da razão
Do faminto rock’n roll
Da descarada televisão
Sou do tempo da ditadura
Do velho estado novo
Da dentadura
Respirei os ares da mudança
Aspirei os perfumes da esperança
Cresci
Hoje sou mais velho que meus amigos
Trago histórias para contar
Poucos vão acreditar
Mas não importa
Vivi os anos que mudaram o mundo
Mas não o homem
Que foi à lua
Que saiu à rua
Que deixou nua
A mulher que lhe deu a mão
Assisti “O direito de nascer”
Mas não consegui ver
Os direitos iguais para todos os homens
Vi mais do que precisava
Menos do que queria
Penso que poucos verão
Tanto quanto vi num só dia
Acho que estou ficando velho

Foto de ushihaxandre

CHUVA DE NOVEMBRO!!!

Quando eu olho nos seus olhos
Eu posso ver um amor reprimido
Mas, querida, quando te abraço
Você não sabe que eu sinto o mesmo?
Pois nada dura para sempre
E ambos sabemos que corações podem mudar
Nós estivemos nisso por um longo tempo
Só tentando matar a dor
Pois amantes sempre vêm, e amantes sempre vão
E ninguém realmente tem certeza de quem está se deixando ir hoje
Indo embora
Se nós pudéssemos ganhar o tempo para deixar tudo na linha
Eu poderia descansar minha cabeça
Apenas sabendo que você é minha, toda minha
Portanto, se você quer me amar
Então, querida, não reprima-se
Ou eu acabarei caminhando na fria chuva de novembro
Você precisa de um tempo... pra você?
Você precisou de um tempo... sozinha?
Todos precisam de um tempo... para si
Eu sei que é difícil manter aberto o coração
Quando, até mesmo os amigos parecem te prejudicar
Mas se você pudesse curar um coração partido
Não haveria tempo para te encantar
Às vezes eu preciso de um tempo... pra mim
Às vezes eu preciso de um tempo... sozinho
Quando seus medos baixarem
E as sombras ainda permanecerem
Eu sei que você pode me amar
Quando não houver ninguém para culpar
Então, deixa pra lá a escuridão
Nós ainda podemos achar um caminho
Pois nada dura para sempre
Nem mesmo a fria chuva de novembro
Todos precisam de alguém
Você não é a única!

"November Rain"é uma canção pelo americano de hard rock da banda Guns N 'Roses, escrita pelo vocalista Axl Rose e lançada como single em junho de 1992

Foto de robson oliveira

Notas de um Diário

Hoje sem querer encontrei a morena dos meus sonhos
Dos meus sonhos não, por que ela existe.
Ela é bela e formosa
Sua boca me encanta e me fascina
Eu fico meu tempo a imaginar um beijo dela
Como não dever doce e gostoso
Beijar aqueles lábios tão morenos e carnudos
Ela esta na minha frente agora
Ela lê...
Eu escrevo...
Ela não sabe que é pra ela
Mas eu olho pra ela
E ela não olha pra mim
Eu tento me concentrar para escrever,
Ela nem pisca lendo.
Eu fico abismado ao olhar pra ela
Ela ta nem ai pra mim
E ela é realmente bela
É a segunda vez que nos vimos
De novo na biblioteca
Eu de novo a escrever
Ela de novo a ler
Ela já me contou a sua historia
Já sabe da minha
Da primeira vez que nos vimos
Eu disse que ela ia pensar em mim
Hoje ela disse que pensou mesmo.
Hoje ela não sabe o que eu estou sentindo por ela
Mas e eu saberei?
Sei o que sinto por ela, ou o que ela sente por mim.
Seus olhos não saem do livro
Ela diz ser bom
Eu não achei tanto
Ela achou o livro que eu estava lendo ruim
Acho não combinamos então
Além do mais ela é morena;
Morena da minha cor.
Não gosto de morena
Não combina
Gosto de brancas,
Aquelas que fica marca até de pressionar o dedo na pele
Mas e daí...
esquece
Gostei dela mesmo morena
Mas ela escuta rock...
Ta agora eu apelei,
Por que procurar defeitos
Se ela tem tantas qualidades
Além do mais aquela boca...
Voltei-me a ela
Pensei comigo,
E se ela só esta a ler o livro porque não falo algo interessante
Mas o que seria interessante pra ela?
Iterai.
Vou me concentrar.
Não tem como.
É impossível
Seu olhar faz com que eu me perca
E tenho a impressão que ela quer que eu me perca mesmo
Sua boca faz-me viajar em fantasias e desejos
Falo pra ela...?
Deixo assim?
E se ela aceitar?
E se ela não aceitar?
As perguntas aumentam em minha cabeça
Mas porque não perguntar?
De repente...
Fui salvo.
Hora de ir embora
Fui salvo.
Ela foi com a duvida o que eu tanto escrevia
Mas ela saberá que é pra ela
Por que amanha ela estará na biblioteca de novo
E se ela pensou em mim da outra vez
Pensara de novo em mim.
Daí terei minha resposta amanha
E se ela não pensar agi certo
Se ela pensou falarei amanha
Ta, mas estava esquecendo ela é morena.
Ta e daí? Algo contra?

Foto de joaocarlos@sapo.pt

miserable life...escaping silence

my days are over...for these are not anymore
the plaiser,the life their gone
and everything broke the ropes of my heart
oh tired and sad eyes that so many evil you have seen
cry with such a big change
and you fake hope!leave me!
for you are gone of all my memory.
in the silence of earth where to be?
being declining shaddow of a tree?
habit inside great water sun rock?
i breed without knowing,i wish i could breed earth
of long and soft burning...
without sleeping i drown...deep,quiet,flower or leaf upon leaf
breading me,flecting me in opened interior...should i begin?
a face falls,a deep taste from water or earth
and unic fire consumed in air
...i leave...equal to the shoulder
where nothing is spoken
and in quiet...reach mouth in to space

Foto de dianacardoso

um novo amigo

Quinta-feira, 18 de Fevereiro

Querido diário:
São 4 da manha, embora deve-se estar a dormir, não, estou acordada.
Desde as 11 da noite que tento adormecer, mas nem com a musica que me faz relaxar, depois de um dia muito agravado me ajudou. Ouvi todo o tipo de músicas, desde as mais foleiras, às mais irritantes e barulhentas, nem baladas, nem pop, nem rock me acalmaram.
Desde essa hora, fiquei a pensar como poderia desabafar se não tinha ninguém de confiança comigo naquele preciso momento.
Pensei em ir ao MSN mas á meia-noite já estavam todos a chegar ao segundo sono, então pensei em telefonar a alguma amiga, mas, acabei por desistir dessa ideia já era tarde e acho que ninguém está com disposição para ouvir os meus problemas. Passei assim 1 hora, a olhar para as paredes, a contar e observar as fotografias penduradas nas paredes do meu quarto, pensei ir comer alguma coisa podia ser apenas fome, bebi um leite e comi duas bolachas, ouvi a minha mãe a berrar do quarto a dizer para me ir deitar que não eram horas para estar acordada.
Fui às gavetas da minha cama e vi lá um livro que me tinham oferecido mas nunca me interessei a ler até porque nunca consegui ler um livro até ao fim, vi a capa do livro e não me dava vontade nenhuma de ler aquilo por isso esfolheei as paginas e passei logo para o fim da história, mais valia não ter lido, fiquei a perceber o mesmo ao ler o titulo do livro, por isso li a contra capa.
Falava de amores e eu já estava farta dessas confusões.
Foi então que disse: “-Chega! Estou farta disto!”
Foi então que tive uma grande ideia, peguei num caderno e cá estou eu a desabafar neste pequeno caderno em que em diante se vai formar um mundo, o meu mundo, os segredos, as lembranças, os desejos, os sonhos, e os pesadelos, um mundo cheio de fantasia, brincadeira, desilusões, amizades, responsabilidades, criatividade, um mundo em que só eu e os meus sonhos reais e irreais podem entrar.
Agora vou dormir, amanhã é um novo dia!

Foto de jessebarbosadeoliveira27

LIRA PARA ALVORECER A ALVORADA

Escuto o silêncio
Dizer á madrugada
Que se prolongue nos invernos:

Ah,
Enquanto esta ordem-conselho
Se processa na mente do tempo,

Cavalga por todo o meu cérebro
O viscoso e insólito pensamento
De que seja o basáltico céu empalidecido
A perfeita comunhão entre a elação da beleza
E os sortilégios dum mar capcioso e sombrio.

Escuto o silêncio
Dizer á madrugada
Que se prolongue nos invernos:

Esta miscível atmosfera eclética
De anestesia, Prosa, Poesia,
Onirismo, miasmas, niilismo, corvo, frescura,
Espreita, peçonha, perfídia e coruja

Casamata um reino de desovas, volúpias,
Espermas, esperas, espirais de psicodelia,
Enseada para fugas ou a Política daninha,
Teatro, Baco, vinhas, sangue a cada esquina;
Heróis, concertos de Rock e Operas que reverenciam
A Jazzística Cinética Ventania!

Escuto o silêncio
Dizer á madrugada
Que se prolongue nos invernos:

Capturo as essências da urina,
Da friagem, do orvalho, da orquídea em remanso,
Da groselha e da azaleia de ébano,
Aspergindo-as na página em branco
Do meu corpulento caderno
De Vermelhos Versos Saltimbancos!

JESSÉ BARBOSA DE OLIVEIRA
• http://twitter.com/jessebarbosa27

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