Romantismo

Foto de Graciele Gessner

Razão e Emoção. (Graciele_Gessner)

Cada poema é uma arte única. Cada verso escrito é um novo dia de sua existência. Sem a sua graciosidade não teríamos motivos para alegria, o romantismo perderia o seu encanto. A sua intimidade com este sentimento nos faria falta entre a razão de ser. A emoção de amar se tornaria obscura.

23.03.2008

Escrito por Graciele Gessner.

* Se copiar, favor divulgar a autoria. Obrigada!

Foto de Rose Felliciano

POR QUE LER POESIAS DO SÉCULO XIX?

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Tenho recebido vários recados solicitando ajuda para um trabalho referente à pergunta: Por que ler Poesias do século XIX? Diante de tantos e-mails, preferi responder coletivamente.

É apenas uma pequena contribuição do que foi o movimento literário no século XIX. Aconselho que leiam mais as obras dos autores citados nesse artigo para que entendam mais a respeito da importância que teve esse século para a Literatura Brasileira.

Ressalto que é importante ler Poesias, independente do século ou momento, mas como a pergunta é sobre o século XIX, vamos lá...

Peço desculpas se esqueci de mencionar algum autor ou escritor que você considere importante ou algum fato relevante também.

Toda a colaboração a esse artigo é válida e será bem vinda e gratificante para os leitores.

Importante aos interessados, que não copiem esse artigo em sua íntegra e sim, que esse sirva apenas de uma pequena fonte para o restante de sua pesquisa.

A referência utilizada está no final deste e isso é muito importante. O livro que me baseei para as informações aqui descritas é de uma riqueza enorme para a literatura e foi utilizado aqui apenas um pequeno resumo.

Com carinho,

Rose Felliciano.

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É importante ler as poesias do século XIX, pois marca o período do verdadeiro nascimento da nossa literatura. Nele, enriqueceu-se admiravelmente a poesia, criaram-se o romance e o teatro nacionais e formou-se o circuito autor-obra-público, tão necessário ao estímulo da vida literária.

Com a vinda da família Real portuguesa para o Brasil, em 1808, dos atos de D. João VI que tiveram ressonâncias culturais significativas destacam-se: a abertura dos portos às nações amigas; a criação de bibliotecas e escolas superiores; a permissão para o funcionamento de tipografias (de onde surgiu o jornalismo, importante agente cultural do século XIX). Os Poemas do século XIX são vistos como "um ato de brasilidade" pois abandonaram aos poucos o tom lusitano em favor da fala brasileira, ressaltando o nacionalismo.

Contemporânea ao movimento da Independência de 1822, a literatura nesse período expressa sua ligação com a política e com o Romantismo, os sentimentos começam a tomar o lugar da razão como instrumento de análise do mundo, e a vida passa a ser encarada de um ângulo bem pessoal, em que sobressai um intenso desejo de liberdade. Essa ânsia de libertação que nasce no interior do poeta, em determinado momento alcança também o nível social, com o artista romântico colocando-se como porta-voz dos oprimidos e usando seu talento para protestar contra as tiranias e injustiças sociais, ao mesmo tempo que valoriza a pátria e os elementos que a representam. É o ardente nacionalismo e no Brasil gera o Indianismo, uma forma de exaltação do indígena, encarado como representante heróico da terra brasileira.

É um momento também Social onde a poesia deixa de ser apenas um lamento sentimental murmurado em voz baixa para ser também um grito de protesto político ou reivindicação social. A campanha pela libertação dos escravos ganha as ruas, e o poeta, mais do que nunca, procura ser o porta-voz de seu povo, e o seu canto, a luz da liberdade e o protesto contra as injustiças, como declara enfaticamente Castro Alves, um dos autores mais importante desse período.

Na segunda metade do século XIX surgem três tendências literárias: o Realismo, na prosa, e o Parnasianismo e o Simbolismo, na Poesia. O Realismo, que teve início na França, surge no Brasil principalmente em virtude da agitação cultural na década de 1870 sobretudo nas academias de Recife, São Paulo, Bahia e Rio de Janeiro, que constituíam centros de pensamentos e de ação por seus contatos freqüentes com as grandes cidades européias. Com o desenvolvimento dessas cidades brasileiras surge uma significativa população urbana, marcada por desigualdades econômicas que provocam o aparecimento de uma pequena massa proletária.

O Realismo, em oposição ao idealismo romântico, propõe uma representação mais objetiva e fiel da vida humana. Enquanto o Romantismo exalta os valores burgueses, o Realismo os analisa com impiedosa visão crítica, denunciando a hipocrisia e a corrupção da classe burguesa.

O Simbolismo vem a recuperar a musicalidade da expressão poética, uma vez que o Parnasianismo destaca a valorização excessiva do cuidado formal, o Simbolismo procura não ignorar as formas, mas apresentá-las “musical e doce”, “emocional e ardente”, como se o próprio coração fosse diluído nas estrofes.

Machado de Assis é considerado o melhor escritor brasileiro do século XIX e um dos mais importantes de nossa literatura. Foi também o primeiro presidente da Academia Brasileira de Letras, a qual ajudara a fundar em 1897. A análise do comportamento humano foi a preocupação constante de Machado de Assis, que procurava ir além das aparências, revelando ao leitor os motivos secretos das ações humana.

Todo esse ambiente sociocultural do século XIX, influencia de maneira decisiva e muito importante para o florescimento da arte dramática, e, nesse sentindo, não se pode falar de teatro brasileiro antes do século XIX.

Movimentos literários do Século XIX

ROMANTISMO

REALISMO

PARNASIANISMO

SIMBOLISMO

Principais Poetas do ROMANTISMO: Castro Alves, Gonçalves Dias, José de Alencar, Álvares de Azevedo, Bernardo Guimarães, Casimiro de Abreu, Fagundes Varela, Franklin Távora, Joaquim Manoel de Macedo, Junqueira Freire, Martins Pena, Sousândre, Taunay.

Principais Poetas do REALISMO: Machado de Assis, Adolfo Caminha, Aloísio Azevedo, Domingos Olímpio, França Júnior, Manoel de Oliveira Paiva, Raul Pompéia.

Principais Poetas do PARNASIANISMO: Alberto de Oliveira, Olavo Bilac, Raimundo Correia, Vicente de Carvalho.

Principais Poetas do SIMBOLISMO: Alphonsus de Guimarães, Augusto dos Anjos, Cruz e Souza.

Fonte de Pesquisa: Estudos da Literatura Brasileira – Douglas Tufano- 4ª Edição.

Foto de Sergio-StarFox

A EXPLICAÇÃO DO AMOR

AMOR, UMA PALAVRA FORTE, PARA UM SENTIMENTO DE IGUAL FORÇA.
TEM QUATRO LETRAS DO ALFABETO.
A DE ALMA À PROCURA,
M DE MARAVILHOSAMENTE GOSTOSO,
O DE ONDA INQUIETANTE DO NOSSO SER,
R DE ROMANTISMO INFINITO.
ENFIM, COM ESSAS LINHAS TENTO EXPLICAR ALGO INEXPLICAVEL, GOSTOSO E FORTE.

Foto de Sonia Delsin

AMOR ROMÂNTICO

AMOR ROMÂNTICO

É todo um enredo?
Se tenho medo?
De me apaixonar?
Não sei sinceramente até onde pode o amor romântico me amedrontar.
Não vou mudar.
Só sei viver amando.
Me apaixonando.
Deixo o coração menino aberto.
Sei que isto não é certo.
Mas coração de poeta é assim meio tolo.
Somos como anjos tortos.
Temos este sorriso doce que encanta a face, que encanta almas.
E vamos... deixando o cupido nos acertar.
Só somos felizes quando estamos a amar.
O romantismo nunca vai nos abandonar.

Foto de Graciele Gessner

Leilão do Coração. (Graciele_Gessner)

Você me quer apenas como uma companhia,
Não demonstra mais seu amor por mim,
Sou apenas mais uma simples amiga.

Vou fazer um leilão do meu coração,
Tentar encontrar um amor que me ame.
Amando talvez te esqueça para sempre!

Estou ofertando um coração afetivo
E já sofrido pelas decepções, mas otimista para amar.
Procuro um coração amadurecido e romântico.

Tenho um coração a leilão, dedico...
Para quem conseguir conquistar este teimoso!
Meu coração é um tanto resistente, mas é carinhoso.

Coração esperando o seu primeiro lance de romantismo.
Ficarei no aguardo dos acontecimentos.
Não seja tímido, me conquiste!

13.01.2007

Escrito por Graciele Gessner.

* Se copiar, favor divulgar a autoria. Obrigada!

Foto de ana beatriz formignani

Amor Romântico

Amor Romântico

Se você não tem mesmo certeza se é amor o que está sentindo, não se preocupe. A melhor coisa sobre o amor é sua constante incerteza. Um dia você está seguro, sabe exatamente o que está se passando com você, então numa semana inteira de angústia, sua certeza desaparece e você não tem mais certeza de nada.

Um dos grandes mitos que nos engana muito, é como saber quando o amor verdadeiro chega; outro é, se não sentimos aquela descarga elétrica que nos tira a respiração, então não é amor; e um terceiro é a existência da "Pessoa Certa".

E nada disso é verdade...

Namorar é muito divertido e romântico, mas eu descobri que para muitos casais o namoro é uma fonte de angústia, por causa do medo da rejeição e da solidão.

O mito do "Amor Romântico" é o que causa mais sofrimento, pois hoje em dia ninguém demonstra o romantismo que tem dentro de si, para não se tornar uma pessoa "careta", e é essa expectativa do amor romântico que deixa as pessoas solitárias e inseguras. E o mais interessante é que somos nós mesmos os responsáveis pela manutenção desse mito, somos nós que damos a expectativa que o mesmo terá.

E ninguém tinha me dito que eu passaria o tempo avaliando as diferenças que me separavam da pessoa que talvez eu estivesse amando. Ficamos todo o tempo tentando descobrir qual é a natureza do amor verdadeiro, isto machuca as pessoas e aumenta as dúvidas a respeito dos sentimentos dedicados a ela. Muita gente pensa: ... se tivesse encontrado a pessoa realmente certa, não estaria em conflito com ela o tempo todo...

Foto de Enise

Cafunés...

E viva o romantismo...

Foto de pétala rosa

QUERIA AMAR UM POETA

QUERIA AMAR UM POETA

Vestida de luar te espero meu Poeta!!

Tambem de paixão me vesti para te amar, Poeta!!

Vem !!!!

Abraça o romantismo duma pétala abrindo e beija-me

nos cotornos do meu olhar.

Quero-te num caminho atapetado de mil desejos

E numa ilha de damascos

Pintar aguarelas desta paixão.

Vem !!!

Quero ouvir de ti gemidos de eternamente

E nos olhares da tua fantasia

Embriagares-me em chamas de desejo.

No cetim dos lençóis dançar a valsa da vida

E

Pintar um espaço branco em arabescos dourados,

na noite

onde te beijo, depois de te amar.

Ah! Meu Poeta Amante como posso esperar

Mais um outono para te amar, se os meus

olhos

Se perdem nas margens da minha cálida nudez, como?

Não quero segredos nem solidão, não quero escutar o vasio

das paredes, não quero o medo no perfume duma rosa.

Ai, saberás o que é o amor, um gesto, uma caricia,

Uma luz que cintila nas fronteiras do tempo.

Vem!!!

Lentamente...caminha no silêncio desta noite, onde a ternura

Se vestiu de madrugada, dentro de mim...

Amália Lopes

Numa noite de luar, março 2008

Foto de Henrique Fernandes

RAINHA POR DIREITO PRÓPRIO

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Amor, não deixes que termine este meu reinado
De sonhos que me inspiram mais sonhos
E do meu não esquecer de coisas lindas
Que recordarei de bom paladar na alma
Seduziste o meu mundo com a tua chuva sedutora
Alagando todos os meus momentos de bem-estar
No meu peito és embaixadora de encantos
Que me fazem rodopiar vezes sem conta
Em volta da galáxia de sorrisos que me dissolvem
Num melhor homem e amante da tua sensualidade
És testemunho de beldade e inteligência no meu ser
Reajo a ti com delícias que alimentam os sentidos
Apurados de sabedoria e dedicação ás maravilhas
Que me fazes sentir ao segurar na tua mão
E sentir o macio gostoso que recebo no corpo
Desfazendo-me em arrepios de satisfação
Purificando o meu luxo de viver na elegância
Num rebuliço de sentimentos verdadeiros
Arrojados na nossa sintonia de romantismo
Dos nossos momentos de cumplicidade
Atraídos pelo calor da nossa sinceridade
Todos os teus movimentos são ingredientes
De liberdade que invade exoticamente os toques
Partilhados na textura de um amor-perfeito
Rainha por direito próprio ocupas o destaque
Das emoções de cores vibrantes no meu olhar
Em tonalidades com o condão de iluminar
O simples fantástico do meu amar-te

Foto de housy

De La Habana ... para ti !

Desta vez não te falei que ia. Só na volta te enviei uma mensagem a dizer que já tinha chegado. Talvez por essa razão tenhas estado tão presente nas ruas por onde passei em Havana.
Quis escrever-te logo ali mas não pude. Quis colocar-te dúvidas e perguntar-te se sabias porque é que tudo aquilo me estava a impressionar tanto. No meio de todas as ruas degradadas da cidade, de casas que caem destruídas por falta de reconstrução, de um militar a cada esquina, existe um povo que sorri e canta sem razão aparente.... um povo que me faz lembrar que os meus problemas são só meus e sem valor ou peso. Impressionaram-me os murais escritos nas paredes, os "hasta la vitória siempre" que li. Impressionaram-me os hotéis de 50, as mesas e cadeiras de verga, as bandas nos bares de daiquiris, as margueritas em cima das mesas, os Chevrolets que povoam a cidade e estacionam em ruas onde quase não cabem e lhes conferem um ar que, por muito que tente encontrar outra explicação, só consigo achar que se existe um local onde um carro assim faz sentido é ali, estacionado naquela rua que já teve vida e época e onde agora existe alma, música, run e o sorriso de uma ou outra criança, de um ou outro velho que te olha sentado no poial de uma porta aberta que não esconde um olhar para dentro, que eles permitem. Dentro da casa, dentro dessas vidas.

Impressionou-me a vontade que tive de te ter ali, de te perguntar se sabias se em 50 se vestiam fatos de linho branco, se as tardes eram passadas em bares e hotéis de cadeiras de verga, a olhar o fumo de charutos a subir, a beber run, daiquiris ou mojitos ao som de música que só em países assim se consegue produzir.
Quis perguntar-te porque é que eu acho que são poucos, muito poucos os beneficiados de um regime, seja ele qual for, cujo maior interesse nunca é o das pessoas. Achei revolucionário e inconformista da minha parte mas não consegui evitar o pensamento. Talvez a minha democracia, no final, também não seja tão justa assim. Só me dá mais dinheiro... não me dá o sorriso.
Antes de sair daqui, li tudo o que pude sobre Cuba mas nada me preparou para as sensações que tive. Uma Havana destruída mas cheia de charme que a todo o custo eu queria que partilhassem comigo e da qual queria ficar ali sentada a ouvir... para que me contassem histórias. Dessa e doutras cidades, contadas por alguém que soubesse muito mais que eu. Por alguém que tivesse uma sensibilidade maior que a minha.

Estas e muitas outras foram as minhas percepções de uma viagem que terminou hoje ao fim de 22 horas entre esperas e aviões. Algumas são coisas que não te direi por receio de ouvir o que não goste e destrua o estúpido romantismo que ainda tenho quando vejo alguma coisa que mexe as minhas emoções....

Talvez tenha ido para férias frágil demais ...

Um beijo
Sempre!

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