Ruas

Foto de Edson Milton Ribeiro Paes

"MENTE ABERTA"

MENTE ABERTA

Houve um dia que acordei achando tudo muito novo
E isso muito me agradou,
A casa, as ruas, as pessoas se tornaram mais bonitas.
E isso também me agradou.

Quando a noite chegou percebi que havia algo de novo
E isso aguçou minha curiosidade
Parei, e escutei o som do silencio.
E ele me trouxe uma novidade.

Olhando para o infinito, senti que saia do chão.
O céu vinha a meu encontro
Milhões de imagens, e num imenso clarão.
Vi-me nascer de novo.

Turbilhões de sensações
Arrepios de alegria
Lagrimas de emoções
Reencontro com a família.

Foi ai que descobri o meu ponto de origem
Fiquei feliz com a descoberta
Visitei cada lugar nesta viajem
E regressei com a mente muito mais aberta.

Foto de HELDER-DUARTE

As pombas

Amor, fervor e espiritual calor,
Este deve ser o poema e o tema,
De escritos nossos! Para terem valor.
Vá! vamos! Vamos! Não haja teatro e irreal cena.

Acabemos com a hipocrisia humana, que nos engana.
Recebamos, a verdade, p´ela fé, que nossa alma,
Não deixa nua. Então, vamos vestidos de flores brancas,
À rua plantar, um poema, alvo e puro, nas ruas.

De modo, que os que o ouvem, saibam qu´a eles, ninguém engana.
Mas eis que sentirão, que flores, são as que à sua alma, não desama.
Então haverá um cordão, de milhares de pombas brancas,
Voando, voando, e cantando, cantigas lindas e do princípio e antigas.

É um cântico, com músicas que vêm de um rio, de águas sem fim.
Cujas mesmas, delas, eternos sons, das águas emana.
Esta música às estrelas e ao céu, a paz proclama.
E não se dirá, mais: «...Um meteorito, ontem caiu...»; Pois não! Agora é assim!

Foto de carlosmustang

A PROCURA DO MEU AMOR...

Estou tentando encontrar você
Por toda essa cidade, essas ruas de saudade
Que infelicidade não te encontrar
A dor fica mais forte nesse lugar...

Ainda não aprendi viver sem você
A paixão é incompleta
Avassaladora ilusão
Para o meu pobre coração!

Eu queria então poder
Não sentir
Essa complêxidade, dentro de mim!

Vem então me dar o prazer
De me amar loucâmente
E reencontrarmos novamente...

Foto de Carmen Vervloet

Rssquícios de Poesia

Resquícios de Poesia

Sozinhando, por ruas desertas,
Busco resquícios de poesia
Para acalmar meu eu andarilho.
Vago por alamedas iluminadas
Por prateado luar.
Sinto o cheiro das murtas
Que dormem silenciosas
Indiferentes a minha triste solidão.
Dói o meu coração
Massacrado pela vida.
Insisto... Persisto... Resisto...
Caminho nas trilhas da noite
Ouvindo o silêncio da madrugada.
Nada acontece...
Apenas continuo procurando
Nos descaminhos do alvorecer
Que me levam as primeiras luzes da aurora.
Finalmente encontro um riacho
E lavo a poeira que pousou
Em meu coração
Que agora está mais leve.
E só então consigo poetizar
Bons momentos da vida
Agora inserida
Nos versos escritos no ar
Com o vapor de minhas quentes
Lágrimas de amor!

Carmen Vervloet

Aos meus amigos,
Estou muito feliz e quero compartilhar esta felicidade com vocês. O meu poema Resquícios de Poesia participou do concurso do Site Antologia Delicatta e foi um dos escolhidos para compor o Primeiro E-Book Delicatta. As poesias escolhidas são belíssimas e vale a pena conferir.
Beijos a todos
Carmen

Foto de carlosmustang

BEM VINDO 2008...

Mais um ano chegando...
Esse ano que vinda
Será bom, será emocionante?

Essas questões que tenho
Desse tempo novo que chega...
Que são tão intrigantes!

Mas do que está indo embora
Hoje tenho, as respostas
Neste ano passante...

Muitas realizações
Algumas coisas foram boas
Com muitas coisas interessantes!

Como a oportunidade de públicar meus trabalhos
Nesse maravilhoso SITE!
Foi muito gratificante!

Mas também teve mutos revertérios
Muitas "tranca ruas"
E coisas decepcionantes!

Mas ainda estou aqui
E para novas emoções sentir
O que já é muito importante!

Esse ano novo que prômete
Novos conceitos tecnológicos
Emoções insessantes!

Que chegue 2008...
Cheio de alegrias, realizações
Um futuro... avante...

FELIZ 2008 A TODOS........

Foto de Fernanda Queiroz

É Natal

Dia de Natal

Ruas movimentadas, pessoas sorridentes, crianças soltas no parque em uma algazarra diferente.
É Natal
Parentes fazem contatos, visitas chegam de impacto, alegra criando magia, magia fazendo união.
É Natal
Muitas vezes ouvimos, que hoje é tão diferente, que hoje não é a semente, que um dia comemorou.
Que hoje parece utopia, que não é verdadeira alegria, que esqueceram a sabedoria, que é mais mercadoria, que o homem inventou.
Que Jesus homenageado, aparece em um fundo nublado, do comercio que foi plantado, e o presépio sepultou.
Mas quem disse que Jesus, queria você postado, um eterno mudo calado, respirando ao teu lado, para assim ficar gravado em todos os anos lembrado?
Mas quem disse que Jesus, queria criança quieta, sem participar da festa, sem barulhos, sem brinquedos, sem sorrisos e com medo, sem esperança e sem crença, sem amor e sem a presença, do bom velhinho a habitar?
Como é que seria, sem visitas, sem abraços, sem a data para marcar, sem os momentos para encontrar,ou o sino pequenino, seria suficiente, para substituir a gente?
Que seja pai ou seja filho, é o mesmo jeito de amar, e este garoto aniversariante é aquele mesmo que tolerante, deu a vida para nos salvar.
Para que vivamos com alegria, para que saldamos com energia, para que glorificamos este dia, juntos á todos encontrar, com presentes a trocar.
E neste ar de festa, que soa melhor que seresta , ou sino a repicar, fazer viver a esperança, transformá-la em mais que lembrança, e destes encontros presentes, fazer germinar a semente, de quem nasceu para amar.
Este é o melhor presente, que podemos Lhe dar, pois sou capaz de apostar, que foi pensando nestes encontros, nesta troca de presentes, nestes momentos de união que ele escolheu um dia, para ao mundo chegar.
Com esta sabedoria infinita, ele veio para nos salvar, mesmo que tenha voltado, ao teu reino habitar, deixou marca e patente, para alegrar a gente, e fazer comemorar, com abraços e presentes, com saudades a matar, o que o tempo distante,muitas vezes faz brotar.
Afinal dia de festejo, é quando um pai sem medo, vê teu filho abraçar e com carinho mostrar, que aprendeu a amar.

Fernanda Queiroz
Direitos Autorais Reservados

Foto de Teresa Cordioli

Na estrada da vida...

Na estrada da vida
(Teresa Cordioli)

Corri por entre ruas e alamedas
Cruzei esquinas, fugindo do teu olhar perturbador...
Viajei pelas veredas das emoções,
Ao deixar para traz:
Teus carinhos, teus abraços,
Tuas palavras.

E, na corrida da estrada da vida,
Não ouvi meus passos e não vi meus rastros,
Atravessei pontes,
Cruzei fronteiras, pulei precipícios.
Fechei os olhos diante do perigo,
Estava eu tão só, que chorei e que sorri.

A chuva de minhas lagrimas,
Molhavam meus cabelos que dançavam com o vento...
Minhas únicas companhias eram os pássaros,
Que em seus vôos perdiam suas penas ao vento.
E cantavam enquanto eu chorava.

Fiquei parada pensando:
Por que estava eu ali... Ali, tão só....

Neste momento lembrei-me do teu olhar....
Ah, o teu olhar! Este desnudava meu corpo!
Teus beijos, teu cheiro, tudo ficou lá..
Ficaram lá na esquina.
Pedi socorro,
Mas meu grito se perdia num grande eco,
Onde ninguém me ouvia...

Adormeci, deitada em folhas secas
E nos meus sonhos derramei, a minha saudade...
Foi uma espera de muita dor
Porque se eu voltasse, saberia que não estaria,
A me esperar.

Pássaro, cante, cante, cante para eu te ouvir.
Quero ouvir teu canto,
Nesta espera do nada..
Pássaro, voe, voe bem alto e diga a ele:
“ela ainda te ama”

Foto de Dirceu Marcelino

VÓZ DE ANJO

Hei! A voz de um Anjo tu já ouviste?
Como poderia! Sou um imperfeito.
Procuro-a! E minha vontade persiste.
Tentar ouvi-la e antes já me deleito,

Com minha própria vontade que insiste
Em sentir nos cantos das ruas que espreito,
O som que ouço, sem que meu olho aviste.
Mas já me torno muito satisfeito.

Sei que é resplandecente e existe,
Algo com que não estamos muito afeito,
Por ser uma vibração que preexiste,

Gera dúvidas, receio e preconceito.
Certamente, imperceptível, ao descrente,
De coração impregnado de despeito.

Foto de Carmen Vervloet

EU AINDANÃO ENCONTREI O QUE PREGUEI

EU AINDA NÃO ENCONTREI O QUE PREGUEI

Eu caminhei de um lado a outro...
Atravessei continentes...
Procurei nas aldeias distantes...
E também no centro das metrópoles...

Mas ainda não encontrei o que preguei...
Procurei no sorriso da criança...
Ou na consciência do adulto...
Em cada vulto... Um indulto...
Uma esperança...

Mas ainda não encontrei o que preguei...

Viajei... Naveguei...
E novamente solucei...
Pelo que não encontrei...
Uma paz em uníssono...

E ainda não encontrei o que preguei...

Voltei em silêncio...
Vi tantas guerras... Tanto calafrio...
Tanta morte anunciada em vida...
Vestida de Midas...

E ainda não encontrei o que preguei...

Vasculhei as cidades...
Vi tanta desigualdade...
Mesas cheias, frutas importadas...
Árvores coloridas, tão iluminadas...
Enquanto em tantas casas falta
O pão de cada dia...
Morrendo de fome tantos Josés e Marias...

E ainda não encontrei o que preguei...

Percorri todos os distritos...
Vi crianças pedindo esmolas...
Crianças sem escolas...
Rostos contritos... Pais aflitos...

E ainda não encontrei o que preguei...

Procurei por todas as ruas...
Vi tantas almas nuas...
Adolescentes drogados, abandonados...
Idosos nas calçadas jogados...

E ainda não encontrei o que preguei...

Fotografei cada coração...
No lugar da alegria e do perdão
Só enxerguei mágoa e tristeza...
Vi muita dureza e aspereza...

E ainda não encontrei o que preguei...

Ainda não encontrei o que procurei...
Um eco constante a cada ano...
Que ressoa aos meus ouvidos...
Vem-me o desânimo...

Os ideais de fraternidade...
Irmãos dêem-se as mãos...
Não fiquem na contramão do amor...
Semeando angústia e dor...

Porque o que preguei...

Foi à festa da libertação...
A igualdade entre os homens
Sem discriminação...
O direito à vida...

Toda gente por mim foi redimida!

Porque o que preguei...

Foi o direito a conscientização...
A luta para extinguir o mal...
E o desejo de um mundo ideal...

Porque o que preguei...

Foi o grito de protesto a opressão...
O dia a dia lutando com ardor...
Para a morte da miséria...
Para a ressurreição do amor...

Eu preguei a paz... O respeito... O amor...

E como nada disso
Entre os homens encontrei...
Continuo procurando o que preguei...

Carmen Cecília & Carmen Vervloet

Foto de Jamaveira

Inverno

Inverno

É lindo o amanhecer nublado
As copas das árvores envergadas
O asfalto molhado derrapado
Vidraças embaçadas orvalhadas
A quietude nos olhares
O sossego das ruas descalça
A paz do espírito no ar
A saudade em todo lugar
O sol louco pra brilhar
A palidez da tez
O dia cinza apagado
O enlaço dos enamorados
A preguiça do despertar
O amor aconchegar
O tempo assim passar...

Jamaveira

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