Saber

Foto de solidão

Deixe o tempo passar

Deixe o tempo passar
Que o meu coração vai saber
Deixe o tempo passar
Eu aprendo a viver sem você

Eu me enganei
Eu pensei que você fosse diferente
Eu me enganei
Não vou mais ser o que sou daqui pra frente
Eu me enganei
Eu queria a vida inteira pra nós dois
Você não merece o amor que eu te dei
Não devia te querer
Agora eu sei
Mas quem sabe a vida vai te ensinar
Que vai ser tarde pra você me procurar

Deixe o tempo passar
Que o meu coração vai saber
Deixe o tempo passar
Eu aprendo a viver sem você

Eu me enganei
Mas no fundo até que eu te agradeço
Eu me enganei
E se alguém falar de ti, não te conheço
Eu me enganei
Boa sorte pra você e muito mais
Nunca mais eu vou me dar como eu me dei
Nunca mais eu vou sonhar como eu sonhei
Mas a vida põe as coisas no lugar
E outra pessoa um dia chega pra ficar
Mas eu quero apenas você

Foto de solidão

Choro

Eu choro
Sem ele saber...

Tem uma hora que bate
Uma tristeza tão grande
Que eu não sei o que fazer
E nem pra onde ir
Há tanta coisa
Que eu queria dizer
Mas não tem ninguém pra ouvir

Então choro
Sem ninguém ver
Eu choro...choro

Faço o possível
Pra segurar a cabeça
Mas a emoção não quer
Que eu me desfaça
Ou então que eu esqueça
Do amor daquela homem

Então choro
Sem ele saber
Eu choro...choro

Choro por tudo
Que a gente não teve
Por tudo
Que a gente não realizou
Choro porque eu sei
Que ainda te amo
E você me amou
E ama
Choro por tudo
Se assim for preciso
Choro porque eu sei
Que ainda te quero
Choro por tudo
E por tudo lhe digo
Te espero
Te quero,te amo

Te espero, te quero
Te espero, te quero
Te amo

Foto de solidão

Perguntas

Será esse meu pressentimento?
Será que as minhas supertições?
Será que um grande amor pode acabar assim?
Será que é vingança essa destino?
Será que eu já fiz alguém chorar também?
Será que eu encontro meu caminho?
Estou perdido sem saber aonde vou
Estou num caminho que não vai nem vem
Estou travaliando a falta desse amor
Amor é bom demais mas dói demais quando se perde alguém
Será que eu nunca amei?
Será que eu não sei,diferenciar um grande amor...
Estou desesperado nessa dor sem fim
Até quem por mim chorou tá com pena de mim
Estou pagando caro quero teu perdão
Será que eu nunca amei,será que eu não sei,diferenciar um grande amor de uma paixão?

Foto de solidão

Eu te odeio...

...por ter me abandonado
...por ter me iludido
...por ter me feito acreditar em belas palavras
...por ter me cativado
...por ter entrado em minha vida e não ter ficado
...por silenciar enquanto deveria falar
...por não mais desejar bom dia, boa noite
...por não mais me aquecer com suas mensagens
...por ter ido embora e ter ficado em meu coração
...por ter me feito sorrir e agora chorar
...por me decepcionar
...por ter sido o meu melhor namorado
...por me ensinar a não acreditar em mais ninguém
...por saber que já se foi e ainda esperar
...por não mais me ligar, abraçar, beijar
...por ter me enganado com falsas palavras
...por ter me feito feliz se não queria me amar
...por me fazer sonhar e não realizar esses sonhos
Eu te odeio por me fazer te odiar
Eu te odeio por tanto te amar.

Foto de sarah.lopes

Quem é?

Quem é este que me encanta tanto?
Quem é este que me faz suspirar, ter frio na barriga
e sorrir sem saber o porquê?
Quem é este que me diz palavras doces, que aparece sem avisar
e quando não vem me rouba os pensamentos.
Quem é este que surgiu do nada e já parece fazer da minha vida.
Quem é este que me faz sorrir, rir, gargalhar e ficar tão feliz.
Quem é este que faz meu coração bater
e meus pensamentos pararem em seus olhos.
Quem é este que meus olhos o procuram
e quando o acha faz minhas mãos soarem.
Quem é este que conseguiu a chave do meu coração?
Quem é este?

Foto de Don Juan sp

Sinto Saudades

Sinto sua falta, não sei bem o porque, só sei que sinto e não há nada que tire esse sentimento de dentro do meu sofrido coração.
Quando me deito adormeço pensando em você e ao acorda você é meu primeiro pensamento.
Gostaria de poder voltar no tempo, tempo esse que eu era feliz, minha vida fazia sentido.
E hoje depois do ocorrido, passa um filme na minha mente, eu a amava, eu me prendia a você e talvez por eu me prender com tanto amor e carinho não reparei que você não estava em sintonia com os meus sentimentos, não posso nem dizer que você me enganou, pois eu entrei nessa relação de corpo e alma, você nunca me prometeu nada.
Mesmo assim, ainda hoje sofro cada vez que me pego pensando naquela tarde que você foi e consigo levou minha essência, meu brilho no olhar, meu porto seguro, pois, era assim que lhe via.
Fiquei ali tentando entender o porque, vi meu mundo se desfazer de um jeito friu e desumano e assim você se foi.
Más, mesmo assim sinto saudades do ontem que lhe tinha, do ontem que vivi os melhores dias da minha vida, do ontem que bastava um sorriso seu para encher meu coração a ponto de não caber dentro do peito e hoje ainda sinto saudades más, sem magoas, sem ressentimentos e feliz, pois ainda hoje me basta saber que você esta feliz para que eu me sinta feliz.

ASSIM SENDO!!!!!!

Foto de paulobocaslobito

Perdido no eu

Nesta névoa me debruço
Para saber quem sou
Mas no luar mágico
Do que não sou
Embalo-me na tarde
Do meu ser
Em espectros
No rugente vento sereno
Onde anda a noite misteriosa
De vozes sombrias
Sendo o que sou
Do que não sou
Na procura de alguma sorte
De ser quem no fundo sou...

Paulo Martins

Foto de paulobocaslobito

O grito da aflição

... Nem é má...
Nem é...
Esta ideia surgiu...
E abandonou-me.

Parou de chover...
Abriram-se os caminhos das cheias
Chegou a vitória
E as gentes cruzadas.

Perguntei-lhes nas barricadas
Se nas férreas-vias
Crescera erva daninha
Vicios e maldicência?

Ah
Mas todos partiram
Sem de mim ligarem
Se calhar
Tiveram medo
Medo!

E...
Assim me quedei
Morto nas horas do sul
Os meus restos falam
E os meus sonhos calam.

Sou a angustia
Que dói de ver
Sou soldado
Ao abandono.

Ninguem me ergue o olhar
De si
Nesta paisagem...
Todos fogem
De mim...

Choro
Ó choro
Choro por que me afliges
Porque partes a minha alma
Porque quebras a minha luz.

Porque me afliges assim?

Sou a angustia
Que dói de ver
E não mais te assim verei
Nas brisas fortuitas
Nem nas brisas prostituas
Dos meus sonhos.

Não...
Nem nas minhas ânsias
Proque me aflijo
Se partes?

Veio o sol
E o teu silencio
Embala-me.

A tua voz
É em mim
Uma ideia fingida
E faz-me navegar
Como um Apolo
Numa imensa lira de soar.

A tua voz
É a imensidão das sombras
Tristonhas
Que choram
Entre os prados
Murchos de cansar
Onde secou o teu olhar
E morreu o meu olhar.

Ah esta ideia aflitiva
De ver portos vazios
E sem navios...
Priva-me da razão
Que se acha finda.

Eis finda!
A calma ergue-se de novo
Sobre a saudade
E no abismo
Do alheamento
Os teus gestos
Não se apagam.

Não se apagam
Na minha alma ainda quente
Sou a angustia
Que dói de ver.

Ah o teu silencio
No meus seios oprimidos
E sem sentido.

Ah o teu silencio
No sonho de sermos
E não nos sermos mais.

Oh repiques de sinetas
De mim em delírios
Oh sinos
De mim aos desatinos.

O teu silencio é cego
É o sonho de te saber
... Tenho medo.

É medonho o teu silencio
De dito pelo fito
Do norte
Do sul
Da chuva
Do frio
Do destino
E da sorte...
Tenho medo.

És o meu desespero
Que não ignoro
Para não perde-lo
Porque no mundo
Assim aos sobressaltos
Me alevanto e caminho
Eu
Soldado ao abandono.

O teu silencio
É a minha cegueira
O meu sonho inerte
... Que aberto
Seria o mais belo
... Tão belo
Tão belo.

Não reparei nas horas
Que ainda cá estou
Nem o tempo que cá fiquei...
Calaram-se as tuas mãos
Sobre o meu peito
Murcharam os silencios de nós eleitos
E os meus sonhos
Não têm fim.

No ar os sorrisos gozam
O teu tédio
De me seres loucamente infinita
Ó soubessem
Soubessem nesse teu pueril horizonte
Quantas virtudes guardas
Ó soubessem!

Soubessem eles
No alheamento
E à força
Que em ti se erguem
Gementes
Crisântemos perfumados...
Soubessem!

Como me confunde o teu silencio
Como me desalegra
E ao mesmo tempo
Não existem no mesmo mundo
Sorrisos como os teus.

Ó é tarde
E a noite espreita
Arriscando-se a entrar.

Já não chove
E o céu
É imperfeito.

O céu bordado de nuvens
Anuncia mais um vendaval...

Estou triste!
A minha consciência está triste
Que raios é a minha consciência?
Que raios é
Se de ti não oiço preces
De amor
E és uma flor murcha
No meu pensamento
No meu peito
Que raios é a consciência?

Ah se fossemos um só...
Que tortura...
Sou medonho
Funesto nesta dor
Nesta unica dor
Que me dói!

Sou o cansaço
O meu ódio
Sem forças
Para te chorar.

O meu ódio corrompe a alma
De sentimentalismos
Como se uma nau desgovernada
Não achasse um bom porto
Para se acalmar
Para gritar
Berrar
Uma glória
Numa só bandeira
Duma só bandeira...
Vitória!

Ah mas eu sou a própria alma
Para além dos sonhos
Num porto
Sem navios.
E não sei se sou do norte
Ou do sul...

O teu silencio faz-me chorar
E gozam as virgens o meu tédio
Ó soubessem elas!

Soubessem elas a tua morte
..... Sim.......
..... Salva-me meu amor...
Da furia da minha ira.

Salva-me
Dos homens
Da dor
Da fome e da guerra
Leva-me contigo
Não sei viver sem ti
Minha amada.
Mostra-me o caminho
Que farei sozinho
... Salva-me.

Não me abandones nesse teu silencio
Que na hora da morte
... É morto
E eu já não sou quem era
Salva-me.

Soubessem elas
Não
Não, não
Não...................................
........................................
........................................
Porquê?
Que estranha é a alma.

Esse teu silencio
Deposto em meu peito
De sonhos aflitivo
E é morto
No infinito
E é sombrio
E é o sonho
Que se ergue
Como um muro
Na calma
Por dentro da alma
Que no fundo
Arde
Na vida que passa
E não sei quem eu sonho
Mas a vida passa.

E entra em mim
E passa
E ilumina-se
Em cada vela acesa
Purissima como o fogo
Que bate e aquece a vidraça
Para logo ouvir a chuva
Da chuva em vida
E no seu esplendor.

Que pena não poder
Através da janela
Olhar a chuva que cai sobre o meu altar
Num canto de coro latino
Que se sente chorar
Se não houver choros.

E passa o teu nome como um padre
Esta missa serena
Onde encontrar-te
É perder-me nos teus braços.

Apagaram-se as luzes
É o fim
E de repente
Escureceu!

O tempo é um abismo
Em hoje ser um dia triste
E nele te escrevo versos
Com esta pena
Que em todo o meu ser se esmaga
Numa infinita tortura
Ao som da tinta e do tinteiro
Onde o rejubilar do papel
É feliz.

E
Por onde escrevo
Os nossos olhares
Se cruzam.

E
Surge imensa a alegria
Difusa de mim...
Penso...
Tudo para...
Surges-me
Ao longe
Sobre os meus olhos fechados
Dentro de mim.

... Alguém sacode esta hora
Invadindo-nos de prazer
E sob os meus dedos
As minhas mãos
São vazias
E tristes na música que corre
Estamos em todos os lugares
Sorrio...
Pois esqueço-me das horas
E eu sou a própria alma
Para além dos sonhos.

Paulo Martins

Foto de paulobocaslobito

Sem resposta

Na solidão do meu recanto sinto a inércia das horas vagas, que navegam-me pela mente inconsciente, do nada poder fazer, dizer nem saber.
Queimam-se-me as entranhas vomitadas de insolência, e quero chorar.
Passou tanto tempo neste estado vegetativo, que me esqueci dos dias felizes, para se tornarem em negrumosas e calamitosas tempestades do meu ser enervadamente raivoso, no qual navego p'lás memórias e me finjo não existir...

Tenho medo do que me está a acontecer, tenho medo de me perder... Mas não será já esse o meu estado?

Passou-se tanto tempo, que já não sei se existi realmente. Passaram-se tantos minutos... muitos, que já não sei se as horas estão certas.
Não tenho consciencia dos meus limites intemporais; estou gelado!

A dor é uma coisa misera que sentimos por insatisfação, e vogamos nela embalados por obte-la.
Navegamos nesse marasmo de protuberância, onde as chagas aplainam a alma e nos dilaceram as imagens, toldando-nos a visão, "irracionalizando-nos", os sentidos.

Sei, que hoje não existo, que estou perdido e que nada disto faz sentido...
Sei que tenho que continuar, para não apodrecer, para não minguar.
Tenho que continuar porque devo... Inconscientemente devo.
Mas, se me perguntarem: - Para onde?
Claro que não tenho resposta!!!

Paulo Martins

Foto de Fernanda Queiroz

Caminhando

Quero caminhar por outros horizontes
Onde a palavra não venha ser um conjunto de vogais como uma adaga a ferir, para doer bastas saudades....
Quero caminhar mesmo que sem rumo e sem saber por onde ir
Onde o crer é fato tão simples como a existência, sem ter que provar a cada instante minha diferença, para provar já basta às leis.
Quero caminhar pela praça correr cansar e sonhar ao adormecer, para pesadelos já basta a realidade da incredibilidade.
Quero levantar disposta e meu caminho seguir
Onde os carma se tornaram amarguras de momentos por onde a infância passou e não levou, para isto existe o exílio, onde minha dor não se extinguira..
Quero ser adulta, sem deixar de ser criança
Onde a beleza não lança preferências, em pensamentos ou esperanças que não poderão ser vividas, para isto bastam minhas lembranças.
Quero ajudar, integrar sem ser prepotente
Onde habitar é uma forma de ser gente, de levar um pouco de mim onde aceitação se faz presente, para isto basta poder tocar junto aos pássaros a cantar.
Quero chorar de tristeza de voltar a meu mundo imaginário, florido colorido onde tudo é entendido, para isto basta meu habitat
Quero unicamente ser, sem dor ou poder, para isto basta que eu me vá, pois estando aqui, ninguém me encontrará.
E de tudo que quero, sei o que não quero, ser um todo, um globo ou um podium, por isto quis ser grande, mas grande em momentos e não em ornamentos, para isto ramifiquei e postei por todos por onde passei.

Fernanda Queiroz
(Direitos autorais reservados)

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