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Foto de Izaura N. Soares

Turbulencias de emoções

Turbulências de emoções
Izaura N. Soares

O sol ardente, a luz que brilha
é a mais bela luz do sol nascente
que aos poucos passa sobre o tarde jacente
em trilhos de nuvens enfurecidas, escuras,
mas sem forças para continuar com
seu efeito de chuvas.
Foi assim como tudo começou.
Como a luz abrilhantou o meu viver
e a minha vida clareou.
Parecia um vendaval, um vendaval de
sentimentos que se apossou do meu coração
enquanto eu tentava me desvencilhar
da turbulência de emoções que você
jogou contra mim sem saber se eu queria...
Porém, fez do meu coração o que você quis
apaixonei-me e do seu lado eu sempre quis estar.

Foto de Darsham

Tenho medo

Tenho medo
Quando os sentimentos
São confusos
Quando as palavras
Me fogem
Quando a tinta da caneta
Não escorrega,
No papel
Ao sabor da liberdade.
Tenho medo
de me perder
Tenho medo
de não me saber encontrar
Tenho medo
de fugir de mim própria
De não saber quem sou
Tenho medo que a vida
Me transforme
Que perca a capacidade
De sonhar
Tenho medo
dos dias de tempestade
Do som da trovoada
A bater à minha porta
Tenho medo
dos dias
E das noites
sem rumo
Tenho medo
que os sonhos
Se transformem em fumo
Tenho medo
de amanhã acordar
E não ser mais eu…

Vânia Santos

Foto de Darsham

Escrever Poesia

Já que aqui estou, vou partilhar convosco alguns poemas, que tinha escrito para um concurso e não cheguei a publicar aqui. Este foi um dos primeiros que escrevi. Espero que gostem. Beijinho.

Escrever Poesia

Escrever poesia é mais que construir versos…
É sentir a arritmia,
Penetrar a alquimia
Ouvir sons desconexos…

Escrever poesia…
Não é apenas juntar palavras,
Ou fazer rimas…
É entrar num mundo desconhecido
Sentir coisas nunca sentidas
Inventar sons e emoções
Despertar o perecido
Embalar os corações…
É ir onde ninguém foi…
Viver o que nunca foi vivido
É encontrar num recanto esquecido…
Memórias de uma vida presente!

Escrever poesia…
É falar muitas línguas…
Viajar para muitos lugares
Tocar uma nuvem,
Afagar uma estrela…
Conhecer olhares,
Falar com eles…
É beijar o infinito…

Escrever poesia…
É solidão, é fuga, é corrosão…
É ser balão,
Cada vez mais cheio,
Cada vez mais alto,
Cada vez mais solto…

Escrever poesia…
É soltar as amarras…
Encarnar a garra…
Esquecer o tempo…
É ser invadido, possuído…
Despersonalizado…

Escrever poesia é morrer nascendo…
É peito que enche e grita…
É não saber quem se é…
É ser parte de tudo
É viver à margem…
É Liberdade …

Vânia Santos

Foto de Fernando Vieira

Anjos e arcanjos

Anjos e arcanjos
(Fernando Vieira)

Sopro de imaginação, intuição
Cordas do meu violão, uma canção
Palavras de momentos são inspiração
Que vem de dentro do meu pobre coração

A escuridão não vou temer, pois posso olhar
Com o clarão do teu poder posso enxergar
Mestre Jesus cadê você? Vem me guiar
Manda teus anjos e arcanjos pra me ajudar

Saber sorrir, saber viver
Poder sonhar...
Saber sentir, poder dizer
Sempre te amar!

Foto de Anderson Maciel

ENTRE OS MUROS DA SOLIDÃO

Nunca esperava poder estar em teus sentimentos mais uma vez e como uma luz que ofusca toda a casa poder ser o sentimento mais puro que você ja demonstrou, sinto-me alegre mas ao mesmo tempo me bate uma tristeza na min'alma por saber que tudo não passa de mera imaginação minha que meus sonhos estão ligados a tantos desejos sempre me comovendo a entrar em pranto profundo pensando neste tão singelo amor. Que diria eu pois você em meus versos e poesias tem sempre sido a única a me dar tantas palavras para escrever, como se não bastasse minha vida atribulada; praticamente perdida pelos sonhos muitos não realizados. Eu sinto falta dos momentos em que você estava aqui mas não era sonho e sim a mais pura realidade quando todas as vezes você me jurava este amor tão eterno, é aonde está tanto amor! -eu não o vejo mais em lugar algum... Os dias se passam e cada vez meus sonhos estão se dissipando sobre a areia do mar, quem dera eu poder reviver estes momentos de grande prazer contigo ó amada minha. Bom tu tens me deixado neste estado deprimente a sofrer dia a pos dia tragado por dores que sondam o meu ofuscante coração pois tuas palavras eram belas, tão lindas que me faziam até viver melhor e hoje não mais às tenho e vivo entre os muros da solidão. Andeson Poeta

Foto de Felipe Ricardo

Conto Sobre Um Dia Perfeito

Logo no inicio da noite, términos de suas aulas, Renato, um jovem estudante de direito de uma universidade local, se dirigia ao trabalho de alguém que para ele era muito especial que se encontrava em seu trabalho, cerca de 20 minutos de onde ele estava.
- 17:30 ela sai, então tenho que me apressar – Dizia ele sempre apreensivo por ter medo de chegar e não vê-la.
Com pouco mais de 5 minutos de adiantamento lá ele chega e logo seu olhar se completava em preocupação e alegria, pois na porta de seu trabalho lá ela estava sentada com certo ar de cansaço e dor.
- Bianca o que você tem? – Perguntava a ela com um tom de preocupação
- Não estou bem, sinto muita dor de cabeça, acho que estou passando mal e ainda tenho que espera a Julia – Dizia ela com uma voz que fraquejava em cada palavra dita e com um olhar abatido.
Bianca trabalhava em um órgão publico de seu estado ligado à medicina, mas ela cuidava da área administrativa e ela sempre tinha o costume de ir com esta amiga que morava perto de sua casa, uma velha amiga de escola
- Sente-se e descanse que eu fico a espera Julia – Falou Renato olhando-a com uma ternura sublime, como alguém que faria tudo para que a outra ficasse bem.
- Sim, esta bem, vou me sentar aqui nos degraus da porta – O respondeu e logo se sentou.
- Não! Entre e fique lá pelo vidro estarei lhe vendo e lhe chamarei se ela estiver a vir – Disse serio, com certo ar de ordem, mas visando o bem esta dela.
E em um olha ele a leva para dentro de seu trabalho e no lado de fora ele divide suas atenções para a chegada da amiga e os cuidados da amada
Sim para ele Bianca era um das razões dele sempre ir ao trabalho dela, sempre desejando sua presença para fazer o dia dele melhor como ele sempre dizia.
- Onde a Bianca esta? – Perguntou Julia meio preocupada por não vê-la
- Esta lá dentro – Disse apontando para a porta.
- Por que ela esta lá dentro? – Perguntou com preocupação.
- Não esta se sentindo bem, por que você não entra e fica lá com Lea? Não “se preocupe eu fico aqui esperando o ônibus – A responde com uma seriedade de quem se preocupava.
Então ela entra e após 10 minutos ambas voltam e com um semblante ainda pálido o abraça de maneira terna e tranqüila. Para Renato o mundo não importava mais, ele apenas queria protegê-la, vê-la melhor com a velha expressão jovial que tanto o fez se apaixonar inúmeras vezes, mas sua timidez o tirava a escassas oportunidades de fala a ela o seu verdadeiro sentimentos e em sua cabeça ele ficava há imagina o dia que em tais abraços nasceriam os mais sublimes carinho e os mais sinceros beijos, mas ele sempre dizia:
- “Ninguém tem o direito de invadir o mundo de alguém e fazê-lo dele
O que quiser, só porque simplesmente se apaixonou por esse alguém”.

...

... O ônibus chega, coisa estranha para aquele horário, um ônibus vago, ate se sentaram algo raro em suas viagens de vinda, mas parecia que os “Deuses lá de cima” teciam cada segundo deste momento que assim acontecia. Ele como um verdadeiro guardião, disposto a proteger sua amada, velava os caminhos dela como se nada mais importasse.
Elas conversavam, brincavam e ele sempre sereno “quebrando suas regras”.
No fim eles chegam e como por milagre ou brincadeira de algum anjo ela torna a ser a beleza jovial que tanto incandescia as velhas poesias mortas, de um jovem “poeta falido”, que vivia a procura palavras e inspirações em outras vidas e pessoas.
- Renato obrigado por hoje, você é muito especial para mim – Disse ela com um olha cheio de ternura e amor.
Tal agradecimento inflou seu coração de tal maneira que ele sentiu que era à hora de contar o que tanto sentia.
- Não há de que menina, você também é especial para mim, de uma fora maior... – disse ele com um olhar fixo nos olhos dela.
- Como assim? – O perguntou de forma espantada por tal complemento.
- È... Seu ônibus vem!
Ele a puxa pelo braço, não quer que ela se atrase e pelo bem dela ele sacrifica mais uma oportunidade de dizer a ela o que tanto lacerava seu peito de uma forma tão amórfica que nem ele mesmo sabia quanto tempo ele poderia espera para ter ela finalmente em seus braços e fazer dela a criatura mais sublime e primordial, mas não era hora e nem momento e num abraço ele diz em seu ouvido:
- “Jamais esquecerei daquilo que faço imortal, jovem Ondina!” – Disse ele da maneira mais terna que alguém poderia sussurra para alguém.
- “Ondina”, o que é isso Renato? – O pergunta meio sem saber o que significa tal palavra.
- Leia o que tem nesse “envelope laranja”, você saberá, mas agora tchau Bianca e Julia - Fala isso segurando sua mão de maneira bem carinhosa.
- Tchau Renato – Fala Julia.
- Tchau, depois conversamos – Disse Bianca já no ônibus.
- Tá certo meninas – Fala isso com um sorriso no rosto e uma expressão jovial em sua face.
Depois que Bianca se perdeu de seu olha ele para e diz bem baixinho de uma forma onde só ele e ela pudessem escutar:

- “Amo-te, Bianca!” –

E ele parte para sua morada feliz por saber que ela esta bem e que seu dia foi perfeito ao lado dela.

-Fim-

Foto de robson oliveira

soneto I

Eu não sei porque isto acontece comigo
Eu tento te esquecer, mas juro não consigo.
As lembranças sua ainda estão recentes em minha cabeça
Eu juro que eu faço de tudo para que te esqueça

Peço perdão se estou ferindo seus sentimentos
Mas e os meus... Você pensou algum momento
Eu sei que você já chamou meu nome no meio da noite em vão
E tudo o que escutou foi o seu coração

Gritando em silencio uma voz que só você pode escutar
Fazendo eco dizendo que eu só sei te amar
Mas que pena que você não quer entender

Diga-me, me explica o que eu faço para compreender.
Às vezes eu preferia morrer
Do que saber que eu acabei de te perder.

Foto de robson oliveira

AMOR BANDIDO

Este amor bandido e que tanto tem me ferido
Que já tomou conta de mim, sem ao menos que eu dissesse sim.
Fui vencido, domado e dominado.
Mas me pergunto então por que não estas ao meu lado?

Tinha esquecido... Este amor é bandido
E só faz com que eu fique por aí perdido
Sem saber o que fazer como um doido varrido
E por todos os amigos esquecido

Amor bandido!
Que meu coração machucou deixou partido
Parece até brincadeira, mas machucou de verdade.
E até hoje eu ainda choro de saudade

Eu ainda tenho a esperança que um dia esse amor vai voltar
Ou talvez se eu tenha sorte ele vá me matar
Pois você foi e sempre será
A pessoa que por toda a minha vida eu vou amar!

Foto de robson oliveira

desejo

Desejo
Como é gostoso sentir o calor do teu corpo
Parece que ao tocar teu corpo no meu
Meu corpo arde em chamas
Como é gostoso sentir o sabor dos teus beijos
Quando você me beija
Meus pés não tocam mais o chão
É como se eu fosse ao céu
Como é bom ouvir que você me ama
Da vontade de gritar para todos ouvir
Como é bom ter você ao meu lado
Depois de ter sonhado com você varias vezes
Assim com é grande o medo de te perder ou te ferir
A cada dia que passa o amor que sinto por você aumenta
A cada beijo, a cada abraço, a cada palavras sua.
Às vezes eu penso que estou sonhado
Mas eu sei que você existe que você é real
E isso me faz mais feliz ainda
Saber que você existe e principalmente que você me ama.

Foto de eduardohenriques

Ao meu PORTUGAL

Triste o destino de um País.
Que não tem filhos e perdeu os pais.
E que ao jugo de negros destinos.
Já não canta seus hinos.
Ao seguir os gritos de igualdade.
Que somente fecundaram deslealdade.
E um fosso abissal, entre a Nação e os políticos.
Que sem quaisquer preceitos éticos.
Criaram em Portugal abismal fosso de desigualdade.
Num viver sem política nacionalidade.
Maldito Politizar.
Sem a Nação ajuizar.
Nem o País respeitar.
Mundo controverso e politicamente manhoso.
Aberto ao inferno do tinhoso.
Num todo de maldade.
E política instabilidade.
Portugal! Caíste um danoso reviralho.
Numa revolução que não te dará agasalho.
Mas encher-te-á de fome e de desempregados.
Em triste mundo de retornados.
Peitos secos e esfomeados.
De tantos escamoteados.
Em traiçoeiro correr a político aproveitar.
Num inferno de governos sem nacional projecto.
Nem Pátrio afecto.
Portugal! Como te deixaste levar?
Por este gritante traiçoeiro enlevar.
Por esta gritante política maternidade.
A fecundar precariedade.
Malfadado político egoísmo.
A afundar Portugal em negro abismo.
Dias de morte em cantada falsa liberdade.
Politizados ao assassínio da Portugalidade..
Neste cruel cair na desonra e mentira.
É um ver quem mais do erário tira.
Num pandemónio de partidarismos.
Feitos de nulos patriotismos.
Que vão desonrando a Lusa bandeira.
E negando a Pátria fronteira.
Mas enriquecendo economicamente a política sociedade.
Que sem moralidade nem equidade.
Se auto financia nas leis que em seu favor vão instituindo.
E na forma como as populações vão espremendo e punindo.
De crise em crise, como se a culpa, fosse das populações.
E não das fraudulentas especulações.
Que as políticas vão autorizando
E até mesmo legalizando.
Na fornalha dos paraísos fiscais.
Criados ao proteccionismo da finança e seus chacais.
Portugal! Desonras o erigido.
Neste politizar fingido.
Matando assim duas vezes os heróis da Portuguesa Nação.
O Conquistador da fundação.
O verdadeiro Libertador.
O Real conquistador.
Que, com a sua espada e diplomacia inteligente.
Deu a Portugalidade à Lusa Gente.
Ao fazer de um condado, uma Nação independente.
Um País por todos reconhecido.
Que ao mundo, mostrou ser merecido.
Quando no saber do Infante o Navegador.
De Guimarães, dobrou o bojador.
E sempre com a Cruz de Cristo nas Alvas velas.
Seguiu mar fora em suas caravelas.
E não tarda! É o tenebroso vencido!
Entra Portugal no Indico! Até então desconhecido.
O cabo das tormentas foi dobrado!
Passa a ser o cabo da boa esperança.
Ao mundo Portuguesa herança!
Assim o mundo, dá novo brado!
Daí à Índia, é um pouco mais de vento.
E a continuidade do Luso alento.
Portugal! Quanta honraria.
Meu Deus! Virgem Maria.
Por todo o planeta a Pedra de Portugal ergue o seu Padrão.
Como Divino Clarão.
A anunciar à planetária comunhão e aproximação.
Na égide de uma nova planetária relação.
Portugal! Depois de tanto conseguido.
E por todo o planeta tanto valor erguido.
Como te deixaste cair nesta abrilada?
Nesta nefasta cilada.
Para passares de campeão.
A um miserável peão.
Ao jugo de uma Europa politicamente enfraquecida.
E sem projecto político que a dê enriquecida.
De uma Europa, a viver de postais ilustrados.
E dos ecos dos passados brados.
De uma Europa desmilitarizada.
E socialmente politicamente martirizada.
Devido a uma política socialmente desenraizada.
Das verdadeiras necessidades.
De quem vive as actuais instituídas dificuldades.
Mas em contra partida!
Porque as políticas lhes dão guarida.
Vêem-se os políticos com rápidas e milionárias reformas.
Instituídas e estabelecidas por políticas normas.
Meu Deus! Que vergonha! Nojento proteccionismo.
Desta política de infame sectarismo.
Que em político favoritismo.
Cria infernal desordem social e populacional descontentamento.
Entre as gentes, que descriminadas, vão gritando o seu lamento.
Europa! Teus castelos vão ruir.
Pois já não sabes construir.
Vives na grandeza.
E na extrema pobreza.
Numa Europa a duas velocidades.
Ao sabor das partidárias políticas veleidades.
Que cegas não vêem as Europeias realidades.
Em fim, numa Europa sem política nem justiça.
A instituir-se de forma bizarra e castiça.
Enquanto vai instituindo catastrófico.
E não menos maléfico.
Fosso social entre as populações.
E até mesmo entre as Nações.
Portugal! Toma mão no teu seguir.
Mas olha! Com esta gente, não vais conseguir.
Olha para o que tinhas! E vê o que tens!
E será? Que o pouco que te resta manténs?
Ou serás? Com mais impostos sacrificado?
E ao jugo desta ruinosa política crucificado.
Para que os políticos, sem qualquer valimento.
Mantenham o seu político sustento.
Enquanto tu, trabalhador! Vives sempre em social agravo.
A trabalhar que nem um escravo.
Miserável serventia.
Sem sopro de valentia.
Político mundo de falaciosos prometimentos.
Sem concretos valimentos.
A boiar num parlamento de ditos controversos.
Que pelas bancadas vão saltando dispersos.
Entre políticos que no parlamento, nunca deram uma palavra.
Que autentica-se a sua política lavra.
Mas neste mundo viciado.
Eles batem palmas e gritam apoiado.
Como obedientes neófitos ao partido filiados.
Mas em dois mandatos de aplausos políticos.
Porque para estes afilhados, os políticos não são semíticos.
Conseguem a reforma por inteiro.
Em autentico saque ao público mealheiro.
Abril aonde enterraste a liberdade?
Uma liberdade de direito sem marginalidade.
Aonde deixaste a igualdade?
De social dignidade.
Diz-me? Aonde ficou a solidariedade?
O respeito por quem trabalha.
E infelizmente, nesta nova política nada amealha.
Tudo vai para a crise e seus mentores
Para estes políticos, sem quaisquer nacionais valores.
Neste País incendiado.
E politicamente extraviado.
Com uma justiça incoerente e manhosa.
E uma saúde tardia e vergonhosa.
Num ensino sem educação.
Mas com muita bélica armação.
Tristeza progresso.
Facultai-me a porta do regresso.
Ao passado que foi mais justo.
Sem tanto político fausto.
Portugal! O teu Império saquearam!
Com traiçoeiras armas que armaram
Mas o Luso falar! Esse não anularam!
Porque as armas eram viciadas.
E criminosamente municiadas.
Por quem não lutava para o bem das populações.
Mas sim! Para obter os bens das suas possessões.
Portugal! Sempre foste um País de serviços.
Hoje, infelizmente, restas um país de políticos vícios.
Com a politicagem a viver e a comer imperialmente
Anafada e contente.
Como se tivesse-mos um império milionário.
O todo planetário.
Mas o trabalhador! Esse coitado, verga-se desgraçado.
Ao imposto do político império forçado.
Vegeta pelo político kafequiano império escravizado.
E na justiça do político império, deambula martirizado.
Portugal! Não te deixes amesquinhar!
O Luso Padrão! Ainda é pedra a brilhar!
E o Luso falar! Ainda é planetário cantar!
Por todo o planetário altar.
Portugal! Os Americanos tiveram coragem!
E fizeram a sua lunar viagem.
Também passaram os seus tormentos!
Sentados em sofisticados instrumentos.
Mas tu, Portugal! Foste ao mundo!
Pelo mar profundo.
Em tosca caravela.
Com a Cruz de Cristo na tua Lusa alva vela.
E com um Portugal valente
Ao abraço de mais planetária gente!
Eduardo Dinis Henriques

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