Sábios

Penso em você , amiga
E busco uma definição
Para a amizade só posso dar um nome: O seu
Você me escuta em silencio,mesmo distante
Você me apóia com suas palavras de alento

Você segura minhas mãos e me dá conselhos sábios
Amiga, é maravilhoso que você exista!!
Através desse poema quero dizer
Estou aqui, sou sua amiga
Não sabia de sua existência
Você chegou com um córrego em minha vida.
Aqui estou... dizer-te quanto valor tenho por você.
Quero ver seu rosto se estreitar num sorriso
Suas mãos dar-me um abraço
Espero que hoje seja um presente para minha vida toda
Mesmo que passe os anos não te esquecerei
Porque gravou em minha alma a sua presença.

A ultima noite.

O ultimo sussurro ao ouvido.

O ultimo olhar, como livrar me desta saliva maldita?

O ultimo lençol.

As ultimas frases eróticas.

O ultimo riso irônico, que deuses atendem aos escravos sentimentalistas?

A ultima mordida.

O ultimo orgasmo verbal.

O ultimo abraço maldoso, como esquecer o gosto amargo do suor contaminado?

A ultima gota de sangue.

A ultima lágrima derramada.

A ultima fragrância sentida, que sábios julgam o amor como pecado?

Que vida presa que tanto tempo vivido porem tão pouco amor “absorvido“.

O que era pra ser eterno tem seu fim e nada mas faz “sentido”.

JK INSANO.

suadas chamas aqueceram-lhe
as manápulas,
o proletário estendia-se
à memória,
ao frio que derrete,...

o relógio solta-se,
desmistifica choros,
bate nos recantos
de ampulhetas,
e amacia os olhos
da prole,...

e o operário em bica,
que dos medos de bocas
esfomeadas faz veias que
pendem da íris purgante
do menino menos sonhador,....

aguenta enfim o que lesiona
a lembrança agitada,
sobressaltos findos,
com a chama a estalar,
o ar de prole cheira a atavio,
com uma névoa de hortelã-
pimenta a ribombar,...

por sábios sim nos tomam,
quem ladainhando desfaz medos,
mas se dizem mistérios de tudo isto,
talvez a vida não sejam ranhos
em barda ao anoitecer,....

o proletário pensa nestas ladainhas,
e com acenos, mãos,
mas mãos são mantas,
para acatar o fogo do inevitável,
e rasgar chamas,
brincar com o mole do tacto,
para lá e para cá,
morrendo

*
*
*
*

Meu pensamento adivinhou
Minha boca explorou, beijou, sugou
Teu desejo estampou meu corpo
com tuas garras de homem no cio
Entre amarras, corpos uniram
Despiu-me com sofreguidão
apertou, mordeu...
Minhas reações percebidas:
arrepios, liquidos, cheiros
Veio apagar a chama
que queima, arde...
tomou meus corpo,nele enroscou
Meus seios, com maestria sugou
Não morre, mas renasce no prazer
no desejo de romper, entrar, invadir
e me fazer sentir
o maior prazer desse mundo.
**Rozeli Mesquita**

Romper tuas defesas e invadir
Os mais sublimes cômodos da casa.
Num frêmito fogoso que ao sentir
No teu doce rocio já se abrasa.

Tocando esta umidade com meus lábios,
Roçando a tua pele, seios, pernas.
Os dedos em carinhos fartos, sábios,
As horas vão passando, loucas, ternas...

O furioso vento dos prazeres
Encharca a nossa cama e nos lençóis
Suores que se exalam de dois seres
Rebrilham muito além de vários sóis.

Numa explosão conjunta, o Paraíso
Chegando de repente, sem aviso...
**Marcos Loures**