Salvação

Foto de Raiblue

Românticos...

Metades...

Que buscam ser inteiras
num amor total
nessa vida corrriqueira...
Lançam-se na eternidade
na busca de afinidades...

Metades...

Quando não se encontram
são eternamente meios
existem numa solidão fatal...
Doídas e ansiosas
pelo encontro final...

Metades...

Que se precisam
porque uma é salvação
a outra, abismo...
Românticos
buscando o paraíso...

Metades...

Uma é o grito
a outra, o silêncio
dia e noite
abraço completo
gerando o infinito...

Metades...

Disfarces
numa vida feita
de contrários
cruzando
os mesmos caminhos...

Metades...

Que se complementam
no círculo vicioso
da busca do sentimento
mais majestoso...

Metades...

Que se enlaçam
desfazendo a solidão
construindo um ninho...
preenchendo o vazio...

Metades...

Ilhas avançando no oceano
para tornar-se continentes...
Hemisférios que se unem
formando o maior planeta
do universo...

Amor...

Verso inteiro...completo...

(Raiblue)

Foto de Sonia Delsin

O MISTÉRIO DAQUELA SALA

O MISTÉRIO DAQUELA SALA

Surgia uma luz na escuridão.
Algo para clarear as suas idéias, para comover seu coração.
Algo acontecia enquanto ela escrevia.
Uma depuração.
Um encontro com o ser em construção.

Se naquela sala um mistério existia?
Claro que existia. O tempo lhe diria.

Magia? Fantasia?
Pura utopia?

O tempo lhe diria...
Ele mostraria.

E mostrou.
Foi um sonho.
Acabou.

Mas a sala na lembrança ficou...
Como algo que lhe marcou.

Aquela sala lhe trouxe a compreensão do passado.
A compreensão do seu verdadeiro estado.

De graça.
E de absolvição.
De renovação.

Não era a sala da ilusão.
Era a sala da salvação.

Foto de carlosmustang

" A INSUPORTAVEL LEVEZA DO SER"

Ser louco, então apenas ser
Insuportavel razão de não poder...
Ser louco! Peso vivido;
De chegar onde queria.
Sem justiça, doente. "fudido!!!

Mente insana, jovem já era...
A alma nova abandou
Sem as chamas da "nova era"
Preso na esféra.

O coração de dor, _Corta lâmina enferrujada!
Outróra dilacerante, com esperteza
Finda longa, nova navalha;
Caminha suturando minhas vêias...
Salvação do infinito, que no espaço lampreia-se.

Tudo é longo e bonito
Na estrutura semêia-se
Desatola meus ansêios!
Massa cinzenta falída.

De-me "rodas" de alegria!!!

Foto de Paulo Marcelo Braga

O DUELO DE JESUS CONTRA OS HIPÓCRITAS

"Tudo o que aqui ele deixou
não passou e vai sempre existir...".
(Roberto Carlos).

Havia, no tempo em que Jesus existiu,
estorvos contra os quais ele duelou.
Os fariseus eram donos do templo vil,
que às criaturas humildes escravizou.
Com as suas aparências enganosas,
de “bons samaritanos”,
eles tinham maledicências perigosas,
adotavam uns planos
cheios de hipocrisias
e sempre ofereciam esmolas à população,
durante certos dias,
em que conduziam cerimoniais de religião.

Nas solenidades vazias,
distribuíam, com ostentação,
oferendas nas liturgias,
onde produziam uma ação
divulgadora de fantasias,
abusavam das afetações
e, com suas faces constritas,
clamavam suas orações,
diante das classes proscritas.
As normas dos hipócritas chefiavam
o estorvo do “partido democrático”
e, de formas despóticas, apedrejavam
o povo tão sofrido quanto estático.
Outro partido, o “sacerdotal”,
era composto pelos conservadores saduceus,
que faziam um fingido cerimonial
e assumiam os postos de “seguidores de Deus”.
Eles eram seres de durezas
secas, comodistas, de crenças
nos seus “poderes” e certezas
tradicionalistas muito intensas.
Esses partidos opositores
tinham uma moral interesseira,
além de fingidos oradores,
promovendo uma total asneira.
Acima deles, só o poderoso
César e seu nimbo encarnado.
Todo esse clima calamitoso
Jesus lutou para ver modificado.
Por isso, o mestre não atacou
as criaturas, mas as doutrinas.
Sem ser omisso, ele duelou
contra as imposturas malinas.
O grande duelo se iniciou nas sinagogas
da Galiléia e teve continuidade
pelo templo de Jerusalém, sob as togas
de uma platéia sem autoridade.
Jesus não atacou seus adversários:
esperou receber ataques irados
e com sua luz, retrucou mandatários
isentos de destaques e respaldos...
Jesus usou como tática
inicial a base de uma mansidão
que produz, na prática
espiritual, a catarse da salvação.
Os adversários não captaram
a mensagem verídica
e, como corsários, zombaram
da imagem pacífica.
Jesus, então, mudou de tática:
Ele passou a atacar
toda aquela hipocrisia enfática
que ousou lhe criticar...
Derrotados, os algozes
de Jesus usaram um deletério plano
e soltaram suas vozes,
acusando-o frente ao império Romano.
As acusações não tinham fundamento.
Mesmo assim, Jesus se viu perseguido,
evadiu-se e só se entregou no momento
em que cumpriu sua missão e foi traído...
A sua jornada fugitiva,
pela Síria e locais pantanosos do Jordão,
foi demorada, educativa,
e trouxe paz aos vitoriosos sem omissão.
Conduz a bela história final
de Jesus à vitória real, sem engodos.
Da cruz, na memória atual,
reluz sua oratória triunfal sobre todos.
É essa a moral duma história imperecível,
impressa, afinal, na memória inesquecível:
Jesus ousou desafiar todo poder fugaz
e nos ensinou a lutar para obter a paz...

Paulo Marcelo Braga
Belém, 20/10/2007
(02 horas e 07 minutos).
Foto de Wing0Angel

ANGELUS ( Anjo )

Eu te desejo de volta
Amor perdido
Lágrimas partem o seu
Coração ferido

Não deixe que a fraqueza te traga dor
Aja com decisão e valor

Seu olhar perdido
Vagando no céu
Não pense que seu passado
Será esquecido

Sua única salvação é aquele resplendor
Que se encontra em seu interior

Ao me olhar no espelho
Lembro dessa promessa
E de você, doce presença
Junto a mim

Descobri que tenho asas
E que eu posso voar!

Sei que mudarei o mundo, também o fará
Persiga seus sonhos com força e amor
Todo o tipo de miragens você verá
Seu espírito de luta descobrirá

Que a força do seu coração
Quer um grande futuro, anjo guardião...

Eu te desejo de volta
Lindo sorriso
Que se encontra perdido
No paraíso

Não perca mais tempo, nem um segundo
Vá em frente e tente mudar o mundo

Você pode sonhar
E o mundo mudar
Não pense que sua sorte
Te salvará da morte

Sua única salvação é o anjo guardião
Que protege e guarda o seu coração

Ao me olhar no espelho
Tive uma visão
De mim e de você
Docê paixão

Sei que se eu nunca desistir
Sempre uma saída vou descobrir!

Sei que mudarei o mundo, também o fará
Persiga seus sonhos com força e amor
Todo o tipo de miragens você verá
Seu espírito de luta descobrirá

Que a força do seu coração
Guiarda um grande futuro, anjo guardião

Procure pelo seu lindo sorriso
Que foi perdido, está no paraíso...

Foto de Daemon Moanir

Para quem escreve!

Escrever. Nada me gratifica mais que escrever um poema. Quando vejo o fim a aproximar-se mal posso esperar por ler aqueles versos, parecem tão perfeitos, não o são é claro, mas cada poema tem um valor indescritível para quem o cria. Parece então perfeito não por o ser mas pelo que lhe transmite, porque aqueles versos são para ele a sua história, talvez sonhos ou paixões ou desamores até. Independentemente do que seja há sempre algo do escritor na sua obra, tivesse ele vivido ou não o sonho ou a paixão ou o desamor.
Para alguns escrever é como um vício e, talvez por isso, um fardo, pra outros é a sua salvação do dia-a-dia, o seu refúgio. Há também os escritores loucos, os alegres, os que escrevem mais com a cabeça ou mais com o coração. Sejam racionais ou não, sejam verdadeiros ou não no que escrevem, seja o vício que o faz escrever ou a busca de uma paixão; somos todos iguais, todos escrevemos, somos todos poetas.

Foto de Raiblue

Onírico sol...

Em círculos andamos
Não sabemos quando terminamos
Nem onde começamos
Apenas vamos...
Nos sonhos voamos
E penetramos
As mais profundas camadas do ser
Lá onde habitam
Nossa sombra e nossa luz
Céu e caos
Salvação e precipício
Não há como deter o perigo
De se lançar nesse vício
Sonhar é preciso...
Paisagens repletas de saudades
De um tempo esquecido...
Pela realidade dissolvido
Transformado em pó...
Impregnado na alma...
Moderno paraíso, artificial
Seres digitais
Contatos descontínuos
Somente o sonho possui
Luz natural
E nos acompanha
A todo momento...
Onírico sol...
Que nasce dentro da gente
Diariamente...
Eterna alvorada...

(Raiblue)

Foto de Wing0Angel

BROKEN INSIDE ( Quebrado Por Dentro )

Tenho vontade de morrer
Quero desaparecer
Ninguém pode me entender
Não agüento mais sofrer

Você não vê meus esforços, só resultados
Mais tristeza, mais machucados
Essa é a rotina de dor
De um poeta sofredor

Não importa se aparento estar bem
Felicidade no meu coração, não tem
Aos poucos, sou destruído de dentro pra fora
Silenciosamente, minha alma chora

"Não posso fazer mais nada
Minha esperança foi roubada"
Confissão de um poeta desiludido
Que teve o coração ferido
E o sonho destruído

Se olhar de perto, verá meu coração partido
Não há salvação, estou perdido
Arrepender-se-á de me ter punido
Mas será tarde, estarei já falecido
A tormenta que sentirás, não me deixará ser esquecido

I'M STILL ALIVE
BUT BROKEN INSIDE...

( Eu ainda estou vivo
Mas quebrado por dentro... )

Foto de Sirlei Passolongo

Lá vem Papai Noel

Lá vem o velhinho gorducho
Roupas vermelhas fascinantes
Longas botas, barbas brancas
Vem na noite mais brilhante
Nos lábios, sorriso meigo.

Vem cantando,
Vem ligeiro
Vem alegrar as crianças
Trazer alegria ao mundo
Inteiro.

Lá vem a salvação renascer
No nascer do Menino Jesus
Vem o amado bom velhinho
Avisar: Natal é dia de luz

Vem cantando,
Vem ligeiro
Vem anunciar a festa da
Mais abençoada Criança
Trazer a certeza aos homens
De que o Natal é o dia
Em que nasceu a Esperança.

Lá vem o velhinho mais amado
Lá vem do céu estrelado
Em seu trenó encantado

Vem anunciando a mais linda
De todas as mensagens
É dia do nascimento
Do nosso Bem Aventurado.

Vem cantando,
Vem ligeiro
Com suas mágicas renas
Brilhando por todo o céu
Às crianças, ele acena
Vem cantando,
Vem ligeiro,
Alegre-se!
Natal é dia de amor...
Chegou o Papai Noel!

(Sirlei L. Passolongo)

Direitos Reservados a Autora

Foto de Daemon Moanir

O Mundo não é perfeito

O mundo não é o que desejamos.
O mundo não é sonhos nem esperanças.
O mundo somos nós,
Promessas de melhoras e vaidades passageiras.
Somos pedras em penhascos destinadas a cair.

Quantos de nós choram por um mundo melhor?
Quantos de nós fazem algo para a realidade não doer?
Sejamos sinceros...
Quantos de nós se ralam com a dor alheia?
Quantos de nós trocam a cidade pela aldeia?
Quantos de nós amam e deixam amar?
Quantos de nós reflectem e juram não pecar?

Oh! Deus meu, tanta é a chuva!
Que se abate sobre nossas enfezadas almas.

Ao deixar-se corromper pela apatia e mal
Poucos são os fortes e fartos de coração,
Para Eles um pedido de salvação!
Lutem pelo mundo!
Mesmo não sendo ele um lugar
De paz e amor profundo.

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